CLIPPING DO IBRAC 2012
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<strong>CLIPPING</strong> <strong>DO</strong> <strong>IBRAC</strong> N.º 17/<strong>2012</strong> 21 a 27 de maio de <strong>2012</strong><br />
POTENCIAL <strong>DO</strong> BRASIL<br />
O Brasil é atualmente o segundo maior mercado do Casino depois da França e visto como importante motor<br />
de crescimento do grupo em países emergentes, diante da crise na Europa, o que significa que qualquer passo<br />
em falso pode ser prejudicial.<br />
"O maior potencial de crescimento do Casino virá de Brasil, Colômbia ou do sudeste da Ásia. Mas o Brasil é<br />
a menina dos olhos e vai continuar sendo o foco", diz Baron.<br />
De fato, a possibilidade de colocar a varejista brasileira no piloto-automático para crescer em outros locais<br />
não agrada investidores e analistas.<br />
"O Casino terá de continuar buscando crescimento no Brasil, caso contrário perderá a atual liderança de<br />
mercado para Carrefour e Wal-Mart", avalia o analista Carlos Hernandez, da Planet Retail, grupo de pesquisa<br />
de varejo sediado em Londres.<br />
Carrefour e Wal-Mart ocupam a segunda e terceira posições, respectivamente, no setor supermercadista<br />
brasileiro, que em 2011 faturou 224,3 bilhões de reais, segundo dados da Associação Brasileira de<br />
Supermercados (Abras).<br />
O LEGA<strong>DO</strong> DE DINIZ<br />
Para alguns analistas, a saída de Diniz aumentaria o risco de perder o time de executivos que ele formou,<br />
responsável por manter a rentabilidade da companhia.<br />
O Casino, entretanto, tem afirmado estar satisfeito com a atual diretoria do Pão de Açúcar, especialmente<br />
com o presidente-executivo da empresa, Enéas Pestana.<br />
Muitos citam, inclusive, o poder do empresário de transferir suas próprias características ao negócio. "É uma<br />
dessas empresas muito personalistas", destaca o gerente de fundos Flávio Barros, da Grau Gestão de Ativos.<br />
"O que virá depois é nebuloso."<br />
Conforme o atual acordo de acionistas, Diniz tem o direito de permanecer como presidente do Conselho do<br />
Pão de Açúcar, embora seu papel em decisões estratégicas seja limitado e suas manobras corporativas<br />
dependam de aprovação do Casino.<br />
A possibilidade de Diniz conquistar o controle da Via Varejo (ex-Globex), que concentra os ativos de<br />
eletroeletrônicos e comércio online do Grupo Pão de Açúcar, também não é descartada por profissionais que<br />
acompanham o setor.<br />
"Diniz ficar com a Via Varejo é uma possibilidade", diz Baron, da Naxentia. "O foco das operações do<br />
Casino é no segmento alimentar, então essa negociação faria sentido."<br />
Contudo, o fato de a aquisição de Casas Bahia e Ponto Frio -que integram a Via Varejo- ainda não ter sido<br />
aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mais de dois anos após terem sido<br />
realizadas, é visto como outro fator de dúvida. "A indefinição com o Cade é uma incerteza a mais",<br />
acrescenta Baron.<br />
(Reportagem adicional de Dominique Vidalon em Paris)<br />
FOLHA DE SÃO PAULO DE 23 DE MAIO DE <strong>2012</strong><br />
CADE APROVA SEM RESTRIÇÕES FUSÃO QUE CRIA FARMÁCIA RAIA DROGASIL<br />
DA REUTERS, EM BRASÍLIA<br />
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou nesta quarta-feira, sem restrições, a fusão<br />
que deu origem à rede de farmácias Raia Drogasil.<br />
Cade arquiva processo contra litrão da Ambev<br />
A união das redes Droga Raia e Drogasil, anunciada em agosto de 2011, deu origem à líder nacional no<br />
mercado de drogarias no Brasil. Pelos termos da associação, a Raia foi incorporada pela Drogasil.<br />
Segundo dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a Raia Drogasil<br />
assumiu a liderança do setor farmacêutico no Brasil em 2011 tanto em faturamento quanto em número de<br />
lojas, seguida pela Drogaria São Paulo, que adquiriu a rede Drogão e se associou à Pacheco, também no ano<br />
passado.<br />
CADE ARQUIVA PROCESSO CONTRA LITRÃO DA AMBEV<br />
LORENNA RODRIGUES<br />
DE BRASÍLIA<br />
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) arquivou nesta quarta-feira processo movido pela<br />
Kaiser e pela Abrabe (Associação Brasileira de Bebidas) contra o lançamento do chamado litrão, da Ambev.<br />
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