CLIPPING DO IBRAC 2012
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<strong>CLIPPING</strong> <strong>DO</strong> <strong>IBRAC</strong> N.º 17/<strong>2012</strong> 21 a 27 de maio de <strong>2012</strong><br />
demais competidores do mercado de cerveja. "A busca de agente por mais mercado não é infração. A lógica<br />
da defesa da concorrência justamente estimula que concorrentes concorram criando produtos e estratégias<br />
diferenciadas" afirmou ele.<br />
Para o conselheiro, não ficou demonstrado que o ganho de mercado do vasilhame de maior capacidade possa<br />
representar o fim do sistema compartilhado de garrafas de 600 ml. Por isso, o Cade não poderia determinar o<br />
compartilhamento dos "litrões" da Ambev. "Não podemos obrigar empresa a colaborar com seus rivais, o<br />
que seria um golpe contra a concorrência patrocinado pelo órgão que deve defendê-la", completou.<br />
Já o conselheiro Ricardo Ruiz lembrou o histórico de infrações da Ambev em casos de condutas<br />
anticoncorrenciais, mas considerou que, apesar da escala da companhia no mercado nacional, não se pode<br />
impedi-la de lançar novos produtos e nem obrigá-la a compartilhá-los. "Tenho muita preocupação com esse<br />
setor, que merece atenção, mas não podemos bloquear este ato", concluiu.<br />
VALOR ECONÔMICO DE 23 DE MAIO DE <strong>2012</strong><br />
CADE APROVA COMPRA DA RAIA PELA DROGASIL<br />
Por Thiago Resende | Valor<br />
BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira, sem<br />
restrição, a compra da rede de farmácia Raia pela Drogasil. O aval dado à incorporação foi unânime entre os<br />
conselheiros do órgão antitruste.<br />
A Drogasil e a Raia alegaram que as operações das empresas em todo o país “são complementares” e sua<br />
integração, “geradora de importantes sinergias”, segundo os autos do processo.<br />
O entendimento foi que a compra não trará prejuízos à concorrência, já que outras empresas atuam no<br />
mercado de venda de medicamento, perfumaria e higiene pessoal, o que pode “inibir” o exercício de poder<br />
de mercado, como destaca o parecer da Secretária de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da<br />
Fazenda enviado ao Cade.<br />
FOLHA DE SÃO PAULO DE 24 DE MAIO DE <strong>2012</strong><br />
CADE AFROUXA NORMA PARA ANALISAR FUSÕES<br />
Senado aprova novo presidente do conselho, que muda de formato na próxima semana<br />
LORENNA RODRIGUES<br />
DE BRASÍLIA<br />
O governo elevará o valor mínimo de faturamento para que uma empresa tenha de comunicar suas operações<br />
de fusão e aquisição ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).<br />
O anúncio foi feito pelo futuro presidente do Cade, Vinícius Carvalho, em audiência no Senado, que aprovou<br />
sua indicação para o cargo. Advogado e ex-conselheiro do Cade, Carvalho é hoje secretário de Defesa<br />
Econômica do Ministério da Justiça.<br />
Na próxima terça-feira, entra em vigor o novo formato do conselho, apelidado de SuperCade por colocar, sob<br />
o mesmo guarda-chuva, estruturas da área da concorrência hoje espalhadas por diversos ministérios.<br />
Antes mesmo de a nova lei começar a valer, ela deverá ser alterada. Pelo texto aprovado pelo Congresso no<br />
fim do ano passado, somente seriam apresentadas ao conselho operações em que uma empresa de<br />
faturamento de pelo menos R$ 400 milhões comprasse outra com receita de no mínimo R$ 30 milhões.<br />
Portaria ministerial ampliará esses pisos para R$ 750 milhões e R$ 75 milhões.<br />
A mudança é fruto de acordo feito na época da votação da lei. Parte dos deputados e senadores defendia um<br />
piso de R$ 1 bilhão para a empresa maior. Na ocasião, para garantir a aprovação da lei, líderes do governo<br />
prometeram ampliar esse limite.<br />
O Cade vai passar a analisar menos processos. "Isso nos permitirá tirar da frente aquilo que interessa pouco e<br />
colocar o que interessa muito", disse o conselheiro Alessandro Octaviani.<br />
O Senado aprovou também o nome de Carlos Ragazzo, relator do caso Perdigão-Sadia, para o cargo de<br />
superintendente-geral do Cade.<br />
O Planalto chegou a temer pela aprovação dos nomes após identificar articulação do PMDB nesse sentido.<br />
BRF<br />
Ontem, o Cade aprovou a venda de ativos da Brasil Foods para a Marfrig. Conforme a Folha antecipou em<br />
março, o conselho entendeu que o negócio entre as duas empresas cumpriu o que foi determinado no ano<br />
passado.<br />
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