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Faunística - Sociedade Brasileira de Ornitologia

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20. REGISTROS ACÚSTICOS E VISUAIS NA IDENTIFICAÇÃODA AVIFAUNA NA EPDA GALHEIRO - CEMIG, PERDIZES, MG.Elisângela Tufi 1 , Alexandre Gabriel Franchin 2 , Oswaldo Marçal Junior 3 .1 PIBIC/ CNPq, Ciências Biológicas, UFU. E-mail: elisangelatufi@yahoo.com.br. 2 PG em Ecologia e Conservação <strong>de</strong> Recursos Naturais, UFU. E-mail:ursulino@rocketmail.com; 3 Laboratório <strong>de</strong> <strong>Ornitologia</strong> e Bioacústica, Instituto<strong>de</strong> Biologia, UFU. E-mail: marcaljr@ufu.brEm áreas florestais, a vocalização assume gran<strong>de</strong> importância parai<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> aves, já que muitas espécies (cerca <strong>de</strong> 90%) não sãovisualizadas em ambientes fechados. Nos ambientes campestres, registrosvisuais são mais freqüentes, o que não diminui a importância da i<strong>de</strong>ntificaçãosonora. Este trabalho avaliou a freqüência <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> registros acústicos evisuais na i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> aves na Estação <strong>de</strong> Pesquisa e DesenvolvimentoAmbiental (EPDA) Galheiro - CEMIG, Perdizes (MG). A avifauna foiinvestigada, mensalmente, no biênio 2002-2004. Para tanto, foramselecionadas três áreas florestal-fechadas (matas da Zilda, da Aparecida e doAlaor) e outras tantas campestre-abertas (Céu Cavalo, cerrado da Macega eReservatório). Os registros sonoros e visuais foram comparados, quanto aotipo <strong>de</strong> ambiente (florestal x campestre), áreas e estações (chuvoso - outubro aabril e seca - maio a setembro). Foram realizados 5.728 registros acústicos e2.630 visuais. Houve predomínio <strong>de</strong> registros sonoros no ambiente florestal(2.987) e <strong>de</strong> registros visuais no campestre (1.617). O Cerrado da Macegaapresentou as maiores freqüências <strong>de</strong> registros acústicos (1.035) e visuais(636). Consi<strong>de</strong>rando-se apenas os registros exclusivos (visuais ou acústicos),observou-se um maior número <strong>de</strong> registros sonoros na Mata da Aparecida (331registros) e <strong>de</strong> registros visuais no cerrado da Macega (115 registros). Naestação chuvosa foram computados 3.322 registros acústicos e 1.418 visuais.Na estação seca, esses valores foram <strong>de</strong> 2.406 e 1.212, respectivamente. Asmédias <strong>de</strong> registros sonoros na estação chuvosa foram: 583,3 nas áreasfechadas e 524,3 nas áreas abertas. Na estação chuvosa, a média <strong>de</strong> registrosvisuais nas áreas campestres (294,3) foi superior à verificada nas áreasflorestais (175,3). Na estação seca, os registros visuais foram mais freqüentesnas áreas campestres (244,7) do que nas áreas florestais (162,3). Conclui-seque: na estação chuvosa, registros acústicos são mais freqüentementeutilizados na i<strong>de</strong>ntificação específica <strong>de</strong> aves do que registros visuais, tanto emáreas florestais como campestres. Já na estação seca, os registros visuaisganham maior <strong>de</strong>staque.Palavras-chaves: Aves, i<strong>de</strong>ntificação visual e acústica, bioacústica.Órgão Financiador: CNPq (Bolsa <strong>de</strong> IC)28

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