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Faunística - Sociedade Brasileira de Ornitologia

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68. ABUNDANCIA DE AVES DE RAPINA PLANADORAS NOPARQUE ESTADUAL DO RIO DOCE, MINAS GERAIS.Eduardo Pio M. <strong>de</strong> Carvalho Filho, Giancarlo Zorzin e Marcus Canuto.S.O.S. FALCONIFORMES – Centro <strong>de</strong> Pesquisa para a Conservação <strong>de</strong> Aves<strong>de</strong> Rapina Neotropicais. Rua Odilom Braga, 1370, Mangabeiras, BeloHorizonte – MG. E-mail: falconiformes@vsnet.com.br.Muitas das técnicas empregadas em levantamentos avifaunísticos não sãoeficientes para uma avaliação qualitativa mais concisa da comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aves<strong>de</strong> rapina. A baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas espécies, somada a sua gran<strong>de</strong>mobilida<strong>de</strong> e as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> amostragens em área florestais faz com que aspremissas <strong>de</strong> técnicas convencionais não sejam a<strong>de</strong>quadas. Objetivamosestimar a riqueza e a abundância <strong>de</strong> aves <strong>de</strong> rapina diurnas do ParqueEstadual do Rio Doce, este que representa o maior remanescente da MataAtlântica no estado <strong>de</strong> Minas Gerais com 35.000 ha. Para tal realizamos trêscampanhas distribuídas nos meses <strong>de</strong> abril e julho <strong>de</strong> 2005 e uma em janeiro<strong>de</strong> 2006. No total foram realizados 33 pontos <strong>de</strong> observação, localizados emárvores emergentes, colinas e <strong>de</strong> barcos em algumas lagoas, com tempo <strong>de</strong>espera <strong>de</strong> cinco horas, das 7:00 às 12:00 hr. Obtivemos 658 contatos com aves<strong>de</strong> rapina <strong>de</strong> 30 espécies. Este método <strong>de</strong> censo é mais indicado para espécies<strong>de</strong> médio e gran<strong>de</strong> porte, que planam acima da mata, o que po<strong>de</strong> ter resultadona baixa freqüência <strong>de</strong> táxons <strong>de</strong> pequenos porte <strong>de</strong> sub-bosque comoHarpagus diodon, Accipiter erythronemius e Micrastur ruficollis, registrados emapenas dois pontos. A espécie mais comum foi Coragyps atratus, observadaem 100% dos pontos, seguido <strong>de</strong> Rupornis magnirostris notado em 72% doscensos. Outros catharti<strong>de</strong>s também foram muito freqüentes, Sarcoramphuspapa (64%), Cathartes aura (52%) e Cathartes burrovianus (49%). Dasespécies ameaçadas <strong>de</strong> extinção no estado a mais freqüente foi Spizaetusmelanoleucus (33%), seguido <strong>de</strong> Leucopternis lacernulatus (25%), Spizaetusornatus, Spizaetus tyrannus e Leucopternis polionotus foram bem menosfreqüentes, <strong>de</strong>tectadas em 12%, 7% e 3% dos pontos, respectivamente.Apoio: Bir<strong>de</strong>rs' Exchange, Biocev Meio Ambiente Ltda.76

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