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Faunística - Sociedade Brasileira de Ornitologia

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43. OCORRÊNCIA E ANÁLISE DE PELOTAS DE ASIO STYGIUS(AVES, STRIGIDAE), EM TAUBATÉ, VALE DO PARAÍBA DOSUL, SPMarco Aurélio Crozariol 1 e Maria Cecília Barbosa <strong>de</strong> Toledo 21 Depto. <strong>de</strong> Biologia, UNITAU, Taubaté, SP, E-mail: marcocrozariol@gmail.com2 Depto. <strong>de</strong> Biologia, UNITAU, Taubaté, SP, E-mail: cecília@unitau.br.As corujas são na sua maioria, <strong>de</strong> hábito noturno e comportamento poucoconspícuo, sendo assim <strong>de</strong> difícil estudo no campo, tendo sua presençapercebida normalmente através do canto ou indícios <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s nolocal, como por exemplo, o encontro <strong>de</strong> pelotas. Dentre as corujas brasileiras,Asio stygius tem sua biologia muito pouco estudada, bem como suadistribuição que se encontra hoje muito falha e confusa. Os trabalhos maisrecentes vêm registrando a espécie em meios urbanos como, na regiãometropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte e <strong>de</strong>ntro da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Desta forma,o objetivo <strong>de</strong>sse trabalho é contribuir com os registros <strong>de</strong> distribuição e biologia<strong>de</strong> Asio stygius. A espécie foi registrada na área urbana da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Taubaté,Vale do Paraíba, SP, no Campus Bom Conselho (UNITAU). Durante o período<strong>de</strong> estudo, foram coletadas penas e pelotas sempre que estas eramlocalizadas. Todas as penas encontradas foram etiquetadas com informaçõesdo local, data e coletor. As pelotas (duas no total) também foram etiquetadas eguardadas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> saco plástico. O material regurgitado foi limpo utilizandoNaOH a 10% por quatro horas, sendo posteriormente todo o conteúdo coadonum pano e em seguida analisado e separado <strong>de</strong> acordo com o tipo <strong>de</strong> materialencontrado. Na análise das pelotas foram i<strong>de</strong>ntificados ossos <strong>de</strong> aves (2crânios e 1 mandíbula, 4 esternos, 5 pélvis, 10 metacarpos, 5 coracói<strong>de</strong>s, 3escapulas, 9 ulnas, 5 radios, 8 úmeros, 9 fêmures, 5 pigostilos e 14 tarsos), <strong>de</strong>mamífero (1 mandíbula e 2 ulnas) e <strong>de</strong> anfíbio (1 pé). Também foramencontrados fragmentos <strong>de</strong> insetos. A primeira pena foi encontrada no dia22/XI/2005 e a ultima no dia 06/II/2006. De acordo com as observações eregistros das penas a presença da espécie em Taubaté ocorre entre os meses<strong>de</strong> novembro e fevereiro, o que sugere uma provável migração após esteperíodo. Com a análise do conteúdo das pelotas, po<strong>de</strong>mos inferir que aespécie se alimentou <strong>de</strong> cinco aves, um roedor, um anfíbio e poucos insetos.Para uma maior compreensão sobre a época <strong>de</strong> ocorrência da espécie naregião, propomos uma continuação do trabalho.Palavras chave: Asio stygius, pelota, ocorrência.51

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