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Faunística - Sociedade Brasileira de Ornitologia

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63. NOVOS REGISTROS DE AVES NO PARQUE ESTADUALMARINHO DA LAJE DE SANTOS, SANTOS-SPFausto Rosa <strong>de</strong> Campos 1 , Danilo do Carmo da Silva 1 , Fausto Pires <strong>de</strong>Campos 2,3 e Patrícia <strong>de</strong> Jesus Faria 41 Parque Estadual Marinho da Laje <strong>de</strong> Santos, Instituto Florestal-SMA, AvenidaBartolomeu <strong>de</strong> Gusmão 194, CEP 11030-500, Santos-SP2 InstitutoFlorestal/SMA, São Paulo-SP 3 <strong>Socieda<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> Defesa do Litoral Brasileiro, SãoPaulo-SP 4 Depto <strong>de</strong> Genética e Evolução, UFSCar, São Carlos, SP E-mail:faustinhotrinda<strong>de</strong>@uol.com.brO Parque Estadual Marinho da Laje <strong>de</strong> Santos (PEMLS) foi criado em 27/09/93e compreen<strong>de</strong> a Ilha Laje <strong>de</strong> Santos, <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas 24º19'S e 46º 10'W,situada num quadrilátero <strong>de</strong> 5.000 ha distante 36 km da costa paulista. É umaUnida<strong>de</strong> <strong>de</strong> águas claras e propícia ao mergulho. Segundo dados publicadospara o PEMLS, até 1999 haviam sido registradas 17 espécies <strong>de</strong> aves, sendo12 marinhas e cinco não-marinhas. Dentre as marinhas, apenas cinco espéciesse reproduzem nesta ilha costeira, sendo elas o gaivotão Larus dominicanus,três espécies <strong>de</strong> trinta-réis Sterna hirundinacea, S. eurygnatha e S. maxima,que formam colônias no inverno, e o atobá-marrom Sula leucogaster queprocria durante o ano todo. Trata-se da única ilha no Brasil que constitui sítioreprodutivo freqüente <strong>de</strong>stas três espécies <strong>de</strong> trinta-réis. As <strong>de</strong>mais espéciessão apenas visitantes: Thalassarche melanophris, Thalassarchechlororhynchos, Puffinus gravi, Oceanites oceanicus, Fregata magnificens,Spheniscus magellanicus, Catharacta sp, Egretta thula, Porphyrula martinica,Coragyps atratus, Crothophaga ani e Thraupis sayaca. Neste estudo foipossível constatar a presença das espécies anteriormente <strong>de</strong>scritas e registrara ocorrência <strong>de</strong> outras <strong>de</strong>z espécies, sendo cinco marinhas: o par<strong>de</strong>lão-giganteMacronectes giganteus, o petrel-do-cabo Daption capensis, o bobo pequenoPuffinus puffinus, o trinta-réis-comum Sterna hirundo e o atobá-gran<strong>de</strong> Suladactylatra. No meio terrestre foram documentados o falcão-peregrino Falcoperegrinus, o caracará Polyborus plancus, o bentevi Pitangus sulphuratus, atesoura Tyrannus savana e o caminheiro-<strong>de</strong>-espora Anthus corren<strong>de</strong>ra. Foipossível constatar que a Laje <strong>de</strong> Santos, ao invés <strong>de</strong> ser um rochedo nu, comoé geralmente conhecida, apresenta-se rica em diversida<strong>de</strong> e abundância <strong>de</strong>aves marinhas. Ocorreram avistagens <strong>de</strong> outras 3 espécies <strong>de</strong> aves do meioterrestre cuja i<strong>de</strong>ntificação não foi possível. Esses dados mostram anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se aumentar o número <strong>de</strong> estudos e a freqüência <strong>de</strong>observações no PEMLS, em especial após as chuvas <strong>de</strong> final <strong>de</strong> ano, quandomanchas esparsas e ver<strong>de</strong>jantes <strong>de</strong> gramíneas surgem entre as <strong>de</strong>pressões dosolo.Palavras chave: Laje <strong>de</strong> Santos, aves marinhas e novos registrosÓrgão Financiador: Instituto Florestal/SMA-SP e Projeto Alcatrazes/SDLB-SP.71

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