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Faunística - Sociedade Brasileira de Ornitologia

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75. DADOS PRELIMINARES SOBRE A DISTRIBUIÇÃO DECORUJAS EM DIFERENTES AMBIENTES DE MATA ATLÂNTICANO PARQUE ESTADUAL DO RIO DOCE- MG.Karina Felipe Amaral 1 e Sandra Maria Hartz 21,2 LEPEC – Laboratório <strong>de</strong> Ecologia <strong>de</strong> Populações e Comunida<strong>de</strong>s-UFRGSUniversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul-UFRGS. Porto Alegre, RS.hartz@ecologia.ufrgs.br , karinafeam@yahoo.com.brGran<strong>de</strong> parte das pesquisas relacionadas com a biologia da conservaçãoimplica uma etapa <strong>de</strong> compreensão do hábitat e da espécie, especialmente avegetação. Estudos recentes mostraram que ambientes diferentes suportamdiferentes assembléias <strong>de</strong> corujas. O nosso objetivo neste trabalho é verificar adistribuição <strong>de</strong> corujas em diferentes ambientes <strong>de</strong> Mata Atlântica, como:floresta primária, floresta em sucessão e nas bordas florestais. Nossa área <strong>de</strong>estudo é o Parque Estadual do Rio Doce (PERD) - MG (situa-se entre 19o 45’Se 42°38’W e 19º30’S e 48º28’W). Ele representa o mais extenso remanescenteda Floresta Atlântica em Minas Gerais, na qual se distribuem florestas emdiferentes estágios <strong>de</strong> sucessão, com 35.976.43 hectares. Apesar <strong>de</strong> suaimportância no contexto da conservação brasileira e para o estado <strong>de</strong> MinasGerais, estudos ornitológicos no PERD são escassos. Para registrar as corujasforam realizados censos acústicos e visuais ao longo <strong>de</strong> uma transecção <strong>de</strong>1500m. Foram utilizadas seis transecções, sendo duas para cada tipo <strong>de</strong>ambiente (Mata primária, Mata secundária e Borda), para o registro dasespécies <strong>de</strong> corujas. Em cada transecção foram inseridos 5 pontos <strong>de</strong> escuta,distanciados entre si por 300m. Os censos foram realizados a partir <strong>de</strong> 4:00 damanhã e <strong>de</strong> 7:00 da noite, exceto nos dias <strong>de</strong> chuva intensa. A caminhada foipercorrida em cada transecção, lentamente e pausada a cada ponto <strong>de</strong> escutadurante 15 minutos. Até o momento, 45 indivíduos <strong>de</strong> 4 espécies <strong>de</strong> corujas dafamília Stringi<strong>de</strong>a foram registradas, sendo elas: Otus choliba, Glaucidiumminutissimum, Glaucidium brasilianum, Pulsatrix koeniswaldiana. A P.koeniswaldiana é uma espécie endêmica da Mata Atlântica e foi a maisabundante com 37% dos registros. A G. minutissimum que não constava nalista <strong>de</strong> espécies do PERD, teve maior número <strong>de</strong> registros que a G.brasilianum, do mesmo gênero, com 27% e 24% dos registrosrespectivamente. A O.choliba foi a espécies menos abundante com 12% dosregistros.Todas as espécies foram encontradas em todos os ambientes <strong>de</strong>mata atlântica com a exceção da G.minutissimum que não foi encontrada nastransecções <strong>de</strong> bordas do Parque. Esses dados preliminares mostram aimportância <strong>de</strong>sse remanescente florestal, que por sua vez, abriga espéciesnoturnas endêmica e <strong>de</strong> pouquíssimo conhecimento biológico e ecológico,como é o caso da G. minutissimum e da P. koeniswaldiana.Palavra chave: Stringi<strong>de</strong>a e Mata AtlânticaApoio: UFRGS, CNPq83

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