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Faunística - Sociedade Brasileira de Ornitologia

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60. SULA DACTYLATRA LESSON, 1831 (PELECANIFORMES:SULIDAE) NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL:PRIMEIROS REGISTROSIsmael Franz 1,4 , Paulo Henrique Ott 1,2,3 , Rodrigo Machado 2,3 e Ivone da VeigaFausto 31 Laboratório <strong>de</strong> Zoologia, FEEVALE, Novo Hamburgo - RS 2 Grupo <strong>de</strong> Estudos<strong>de</strong> Mamíferos Aquáticos do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, GEMARS, Porto Alegre - RS3 Centro <strong>de</strong> Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos, CECLIMAR/UFRGS,Imbé - RS 4 E-mail: ismaelfranz@sinos.net.Das nove espécies existentes <strong>de</strong> Sulidae, cinco ocorrem regularmente ou jáforam registradas em território brasileiro: Morus capensis, M. serrator, Suladactylatra, S. sula e S. leucogaster. A maior espécie da família - o atobágran<strong>de</strong>S. dactylatra - possui vasta distribuição pelos oceanos tropicais esubtropicais. No Brasil, as maiores colônias reprodutivas da espécie seconcentram nas ilhas <strong>de</strong> Abrolhos, Atol das Rocas e Fernando <strong>de</strong> Noronha,havendo registros também em Pernambuco (Recife), Bahia (Salvador), EspíritoSanto (Ilha da Trinda<strong>de</strong>), Rio <strong>de</strong> Janeiro (Cabo Frio, São Tomé e Macaé) eSanta Catarina (Moleques do Sul). Em 7 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006, um atobágran<strong>de</strong>foi resgatado pela Patrulha Ambiental (PATRAM) na Praia do Barco,Capão da Canoa (29°45'S, 50°00'W), litoral norte do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul.Encontrada imóvel na praia, a ave foi encaminhada ao Centro <strong>de</strong> Reabilitação<strong>de</strong> Fauna Marinha e Silvestre (CERAM), mantido pelo Centro <strong>de</strong> EstudosCosteiros, Limnológicos e Marinhos da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> doSul (CECLIMAR/UFRGS) para tratamento, mas foi a óbito semanas <strong>de</strong>pois. Oespécime, uma fêmea imatura, portava a anilha CEMAVE U17616 e foiincorporado à coleção ornitológica do Museu <strong>de</strong> Ciências Naturais daFundação Zoobotânica do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul (MCN 2.791). Em 28 <strong>de</strong> fevereiro<strong>de</strong> 2006, outro atobá-gran<strong>de</strong>, com plumagem <strong>de</strong> juvenil, foi encaminhado aoCERAM (CECLIMAR/UFRGS). Ele fora encontrado <strong>de</strong>bilitado na praia dapenínsula <strong>de</strong> Mostardas (31°09'S, 50°49'W), litoral médio do Rio Gran<strong>de</strong> doSul. Após a quarentena, foi solto em Tramandaí (29°59'S, 50°07'W), em 3 <strong>de</strong>abril <strong>de</strong> 2006. A ave portava a anilha CEMAVE U18628. Esse registro foidocumentado através <strong>de</strong> fotos. A i<strong>de</strong>ntificação dos dois espécimes baseou-se,especialmente, na presença <strong>de</strong> um colar cervical branco conspícuo separandoa cabeça, <strong>de</strong> cor marrom, do restante do corpo. Essa é uma característicaausente em qualquer plumagem <strong>de</strong> S. leucogaster. O atobá-gran<strong>de</strong> ainda nãohavia sido citado para o Rio Gran<strong>de</strong> do Sul e os registros acima passam a seros mais meridionais da espécie, pois não são conhecidos registros para aArgentina e Uruguai. A<strong>de</strong>mais, trata-se do primeiro registro da espéciedocumentado por espécime na região sul do Brasil.Palavras chave: Sula dactylatra, registros, Rio Gran<strong>de</strong> do Sul.68

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