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CAPÍTULO 1 MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA

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Máquinas de Corrente Contínua 25Pf = Uf If = rf If 2 (1.18)Pa = Ua Ia = ra Ia 2 + E Ia (1.19)As expressões 1.18 e 1.19 traduzem o balanço energético na máquina de correntecontínua. Assim, toda a energia fornecida ao circuito de excitação é dissipada nos seusenrolamentos. Neste circuito não há conversão electromecânica de energia. O seuobjectivo é o de criar um campo de indução magnética que possibilita a conversãoelectromecânica de energia noutro circuito, o circuito do induzido. O circuito doindutor pode ser substituído por ímanes permanentes. Hoje em dia, com odesenvolvimento da tecnologia, esta solução é cada vez mais frequente. Tem avantagem de reduzir as perdas na máquina, mas tem o inconveniente de não permitir aregulação do nível do fluxo. Como se verá mais à frente, esta regulação podedesempenhar um papel muito importante no controlo da máquina tanto emfuncionamento motor como em funcionamento gerador.A expressão 1.19 traduz o balanço energético no circuito do induzido. Parte dapotência eléctrica entregue ao induzido (Ua Ia) é dissipada nos seus enrolamentos (raIa 2 ) e a outra parte (E Ia) é transformada em potência mecânica.Da potência transformada em potência mecânica nem toda pode ser utilizada.Além das perdas mecânicas, há que considerar também as perdas no ferro do induzido enas peças polares do estator.As perdas mecânicas são de dois tipos:1. Perdas de atrito que se verificam nos rolamentos e nos contactos escovacolector.2. Perdas de ventilação que são devidas aos sistemas utilizados na remoção docalor do interior da máquina.As perdas no ferro no induzido resultam do campo magnético no rotor servariável no tempo. Assim, existirão perdas de histerese que são proporcionais àvelocidade de rotação e perdas por correntes de Foucault que são proporcionais aoquadrado da mesma velocidade. Uma vez que se produzem no rotor, estas perdastraduzem-se por um binário que se vai opor ao movimento. Estas têm o mesmocomportamento das perdas mecânicas.

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