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SILÊNCIO SOBRE O ABORTO LEGAL - Voto pela Vida

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No dia 8 de março de 2005, Dia Internacional da Mulher, estreava em Manágua o filme 'A História de<br />

Rosa', dirigido por Florence Jaugey, da produtora francesa Camile Films, financiado pelo Fundo das<br />

Nações Unidas para Atividades Populacionais e pelo IPAS, uma organização sediada na Carolina do<br />

Norte que é hoje a principal agência internacional para a promoção do aborto clandestino. O IPAS<br />

ministra no Brasil, com a conivência do governo federal e nas principais maternidades públicas do<br />

país, cursos de técnicas de aborto provocado para aproximadamente mil novos médicos por ano. O<br />

documentário de Jaugey 'A História de Rosita' foi posteriormente exibido em 15 festivais de cinema e<br />

ganhou vários prêmios internacionais. O importante na História de Rosa, afirmava Florence Jaugey,<br />

"é que hoje a menina vive feliz junto aos seus pais,<br />

em algum lugar da Nicarágua".<br />

28<br />

http://www.laprensa.com.ni/archivo/2005/marzo/04/revista/<br />

Finalmente, e não menos importante do que tudo isso, as feministas resolveram revelar, em uma<br />

entrevista a uma publicação especializada nos Estados Unidos, o que na verdade haviam pretendido<br />

com tudo aquilo. Afirma Marta María Blandon, representante da Rede de Mulheres contra a Violência,<br />

em uma entrevista em inglês ao Women's Health Journal, que<br />

"o movimento havia imediatamente percebido que aquela era a ocasião certa para<br />

promover uma interpretação legal mais ampla do aborto terapêutico".<br />

afirma Marta Blandón ao Women´s Health Journal.<br />

"Desafiamos com êxito a dois Estados",<br />

"Desde o princípio foi desenvolvida uma estratégia pelos membros do grupo de apoio,<br />

criado e liderado <strong>pela</strong> Rede de Mulheres contra a Violência e muitas outras<br />

organizações com muita experiência nestes assuntos. A coalisão do movimento de<br />

mulheres percebeu que aquele era o momento certo para promover uma legislação mais<br />

adequada para o aborto terapêutico e exigir que o Estado assumisse a responsabilidade<br />

do caso Rosita".<br />

http://www.laprensa.com.ni/archivo/2007/septiembre/26/noticias/opinion/<br />

Finalmente, em agosto de 2007 Rosita e seus pais apareceram, mas não através da Rede de Mulheres<br />

contra a Violência. A companheira do padrasto de Rosita, movida pelo ciúme, denunciou às<br />

autoridades policiais que a filha, já com 14 anos de idade, havia engravidado novamente e que o bebê<br />

já tinha um ano e meio. O pai do bebê era seu próprio companheiro. O fato chamou a atenção dos<br />

repórteres do jornal El Nuevo Diário, que saíram à procura do homem e chegaram a encontrá-lo vários<br />

dias antes que as autoridades policiais tivessem conseguido fazê-lo. A primeira coisa que os repórteres<br />

perguntaram ao Sr. Francisco era se a Rede de Mulheres já sabia do caso. Francisco respondeu<br />

enigmaticamente:<br />

"Há muitas coisas que elas sabem. Pergunte a elas mesmas. Há muitas perguntas que<br />

elas devem responder".

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