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SILÊNCIO SOBRE O ABORTO LEGAL - Voto pela Vida

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1999 sobre os procedimentos de abortos em casos de estupro, que alavancou a rede de serviços de<br />

abortos legais no Brasil. Hoje existem no Brasil mais de meia centena de hospitais que praticam o<br />

aborto legal, distribuídos em quase todos os Estados da Federação. Pelo que se pode depreender do<br />

texto deste relatório e mais um grande número de denúncias privadas reportando casos similares<br />

recebidas pelos grupos que trabalham em favor da vida, é comum que os hospitais de aborto legal<br />

coajam as pessoas que procuram tais serviços e não têm certeza se desejam abortar, ou mesmo que os<br />

procuram apenas para realizar outros tipos de exames relativos à violência, a decidirem-se pelo aborto.<br />

Isto parece ser particularmente grave no caso das menores.<br />

Hoje, enquanto as pesquisas de opinião pública revelam que a rejeição ao aborto aumenta todos<br />

os anos no Brasil e dados recentemente divulgados pelo Ministério da Saúde sugerem que a prática do<br />

aborto clandestino tenha diminuído 12% por ano durante os últimos três anos,<br />

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2301200921.htm<br />

o número de abortos em casos de estupro, segundo o Ministério da Saúde, simplesmente disparou. A<br />

quantidade destes procedimentos cresceu 43% no Sistema Único de Saúde, passando de 2.130 em<br />

2007 para 3.053 até novembro de 2008.<br />

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2301200919.htm<br />

Em todo o País, o grupo que mais cresceu entre as pacientes que realizaram abortos autorizados<br />

em caso de estupro é o das meninas de 10 a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, o aumento de<br />

casos nessa faixa etária foi de 122% entre 2007 e 2008.<br />

http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=38&id=168704<br />

Em vez de manifestar preocupação por este aumento e de anunciar medidas para diminuir estes<br />

números, o Ministério da Saúde declara-se satisfeito com eles e afirma que o próprio governo é o<br />

responsável pelo seu aumento, que seria, segundo o Ministério da Saúde,<br />

"o resultado de campanhas e polêmicas recentes e uma melhor qualificação dos serviços<br />

de saúde".<br />

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2301200919.htm<br />

De acordo com os manuais de organizações estrangeiras que financiam e orientam o trabalho das<br />

entidades que se apresentam com uma fachada supostamente brasileira, levar a prestação dos serviços<br />

de aborto legal até o máximo permitido <strong>pela</strong> lei existente é o caminho para alcançar o acesso mais<br />

amplo ao aborto e os momentos críticos desta luta devem ser corretamente aproveitados para alavancar<br />

o debate público, esclarecer argumentos a favor da total descriminalização do aborto e possibilitar que<br />

a imprensa publique artigos e editoriais favoráveis. Não pode haver maior hipocrisia. Está-se<br />

manipulando o sofrimento alheio para promover uma agenda internacional que pretende elevar o crime<br />

do aborto, praticado em quaisquer condições, justamente considerado <strong>pela</strong> esmagadora maioria dos<br />

brasileiros como o assassinato de um ser humano indefeso, à condição de um direito humano.<br />

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