SILÊNCIO SOBRE O ABORTO LEGAL - Voto pela Vida
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http://www.gazetadosul.com.br/default.php?arquivo=_ultimas.php&intIdUltimaNoticia=73344<br />
Na segunda-feira, dia 9 de março, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que já havia afirmado<br />
que<br />
"a conduta dos médicos havia sido absolutamente correta",<br />
interrompeu a abertura do Seminário Nacional de Saúde da Mulher, desceu do palco em que<br />
discursava e parabenizou o médico Olimpio Moraes, que coordenou a equipe responsável pelo aborto<br />
feito na menina de nove anos estuprada em Alagoinha. O médico foi aplaudido de pé <strong>pela</strong> platéia<br />
quando o ministro disse cumprimentar um dos profissionais que<br />
e que a atuação dos médicos havia sido<br />
O Ministro Temporão ainda afirmou que<br />
"havia salvado a vida de uma criança"<br />
"brilhante".<br />
"O trabalho dessa equipe fortalece a sociedade brasileira no enfrentamento da questão<br />
que é grave. Todo o debate que se deu a partir desse fato foi importante para tirar o véu<br />
que encobre a questão, amadurecendo na sociedade o reconhecimento do aborto como<br />
problema de saúde pública".<br />
http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=9&id_noticia=276852<br />
Mais tarde, Temporão ainda defendeu que centros que trabalham com o abortamento legal funcionem<br />
com<br />
"estrutura de acolhimento".<br />
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1003200919.htm<br />
Como é que um Ministro da Saúde pode ter coragem de falar em “estrutura de acolhimento” diante<br />
dos fatos ocorridos? Ele pretende, de caso pensado, alienar o cidadão da realidade dos fatos e fazer<br />
com que o povo acredite que os serviços de aborto legal foram implantados desinteressadamente<br />
apenas para acolher as vítimas de violência.<br />
Na mesma segunda-feira, em um discurso de improviso durante um seminário denominado<br />
"Mais Mulheres no Poder", promovido <strong>pela</strong> Secretaria de Políticas para as Mulheres em homenagem<br />
ao Dia Internacional da Mulher, no qual estavam presentes ministros, parlamentares e autoridades dos<br />
três Poderes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a interrupção da gravidez no<br />
caso da menina estuprada em Alagoinha. Lula afirmou que, como cristão, é contrário ao aborto, mas,<br />
como chefe de Estado, deve avaliar o assunto como "questão de saúde pública" e que era "necessário<br />
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