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SILÊNCIO SOBRE O ABORTO LEGAL - Voto pela Vida

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Tudo o que é relatado a seguir foi declarado inúmeras vezes diante das câmaras e microfones de<br />

jornais, rádios e emissoras de televisão pelos diversos participantes dos fatos ocorridos nos últimos<br />

dias em Alagoinha e Recife. E, ao que se saiba, estas pessoas continuam a ser entrevistadas e a dizer as<br />

mesmas coisas. Eles não querem esconder nada e querem que o público saiba o que realmente<br />

aconteceu. Deveriam ser fatos públicos, mas não o são. Cabe ao leitor desta mensagem divulgar os<br />

fatos que a imprensa insiste em silenciar, para que as autoridades possam tomar as devidas<br />

providências, proteger os direitos humanos, defender o estado de direito, promover a verdadeira<br />

democracia e fazer com que nunca mais os cidadãos mais simples sejam vergonhosamente usados para<br />

promover uma agenda internacional contrária ao pensamento do povo brasileiro.<br />

Quarta-feira, dia 25 de fevereiro de 2009, na pequena Alagoinha no agreste de Pernambuco,<br />

descobriu-se que uma menina de 9 anos estava com quatro meses de gestação. O pai dos bebês,<br />

supostamente o padrasto que vivia com a mãe da criança, foi imediatamente preso e transferido para a<br />

Penitenciária de Pesqueira. De acordo com o Código Penal Brasileiro, ele poderá pegar mais de 15<br />

anos de prisão em regime fechado. No Brasil não existe pena de morte para semelhantes<br />

monstruosidades, mas para o fruto da gestação, não importa se já esteja perfeitamente formado e que<br />

seja certamente inocente, impõe-se uma morte que a lei não tem coragem de aplicar ao próprio<br />

culpado.<br />

O pai biológico da menina, que havia-se separado da mãe havia três anos, continua a residir na<br />

mesma Alagoinha e acompanhou os fatos durante os primeiros dois ou três dias a alguma distância.<br />

http://www.diariodepernambuco.com.br/2009/02/27/urbana1_0.asp<br />

A imprensa começou imediatamente a falar de aborto, mas em nenhum momento mencionou que tanto<br />

o pai biológico da menina, quanto a própria mãe, eram contrários ao aborto. Aparentemente ninguém<br />

sequer perguntou algo a este respeito para o casal. A imprensa inclusive deu como certo que a criança<br />

corria risco iminente de vida, e listou os motivos pelos quais a criança poderia morrer por causa da<br />

gravidez.<br />

O Diário de Pernambuco afirmou que poderia "haver uma obstrução do parto, causado <strong>pela</strong><br />

desproporção cefalopélvica, que ocorre quando a abertura pélvica da mãe é pequena para permitir<br />

que a cabeça do bebê passe durante o parto".<br />

O Diário não disse que isto somente pode ocorrer quando o parto é normal e que, nestes casos,<br />

a medicina não deve permitir que a gravidez chegue ao parto normal. Em vez disso, realiza-se um<br />

parto cesariano e o problema simplesmente deixa de existir.<br />

O Diário também afirmou que outras complicações poderiam ocorrer, como "a septicemia<br />

(infecção generalizada), o descolamento da placenta por conta da hipertensão arterial, a<br />

hipertensão ocasionada <strong>pela</strong> gravidez, inclusive pré-eclâmpsia e eclâmpsia, as quais, se não forem<br />

tratadas, podem provocar parada cardíaca ou derrame, resultando em morte tanto para a mãe como<br />

para o bebê".<br />

Em nenhum momento o Diário, ou qualquer outro das centenas de jornais que repetiram o<br />

mesmo, explicou que estas complicações não são repentinas. Ninguém vai dormir bem e acorda com<br />

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