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Socieda<strong>de</strong> Ciência e Tecnologia<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 29 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 2013 13NEL colaborou no projecto com trabalhos <strong>de</strong> exploração da grutaVisita virtual ao Algar das Gralhas VII vence dois prémiosMiguel Sampaiomiguel.sampaio@jornal<strong>de</strong>leiria.pt❚ Se as pessoas não po<strong>de</strong>m ir à caverna,a caverna <strong>de</strong>ve ser trazidaàs pessoas. Foi esta a máxima queesteve na base do mais recenteprojecto do Centro <strong>de</strong> Estudos eActivida<strong>de</strong>s Especiais da Liga paraa Protecção da Natureza (CEAE-LPN), o trabalho <strong>de</strong> cartografiaespeleológica <strong>de</strong>nominado Visitavirtual ao Algar das Gralhas VII,uma gruta vertical localizada noParque Natural das Serras <strong>de</strong> Airee Can<strong>de</strong>eiros (PNSAC). Este trabalho,que contou com a colaboraçãodo Núcleo <strong>de</strong> Espeleologia<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (NEL), venceu o prémioglobal do concurso, Best of Show ea categoria Interactive presentationdo 16.º Congresso Internacional <strong>de</strong>Espeleologia, que <strong>de</strong>correu emBrno, na República Checa.Este projecto visa sensibilizar opúblico para a região calcáriaameaçada do PNSAC. A activida<strong>de</strong>Imagem da visita virtual ao Algar das Gralhas VIIextractiva nas proximida<strong>de</strong>s estáa cortar o terreno circundante aalta velocida<strong>de</strong>, perigosamenteperto do Algar das Gralhas VII,uma caverna classificada comoum local <strong>de</strong> interesse geológicopelo Instituto Nacional da Conservaçãoda Natureza e das Florestas(ICNF). Se a comunida<strong>de</strong> espeleológicae a população localnão tomarem medidas, esta área eesta caverna em particular po-DR<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>struídas num futuroprevisível.A entrada do Algar das GralhasVII não permite que outras pessoasalém <strong>de</strong> espeleólogos possam explorara gruta e <strong>de</strong>sfrutar das suasbelezas e do património naturalnela oculto e por isso o CEAE-LPN<strong>de</strong>cidiu avançar com este trabalhoque agora está disponível a todosem www.lpn-espeleo.org/ images/gralhasvii_visita_virtual.Depois,é <strong>de</strong>ixar-se fascinar pelas belezasque po<strong>de</strong>m ser encontradasaqui tão perto.Entre Dezembro <strong>de</strong> 2012 e Junho<strong>de</strong> 2013, activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fotografia,topografia, exploração e geologiaforam realizadas na caverna, tornandopossível trazer à luz o Algardas Gralhas VII. Durante este projectofoi <strong>de</strong>scoberta uma novapassagem e atingiu-se um novoponto mais profundo. Além doCEAE-LPN, colaboraram no eventoo Grupo <strong>de</strong> Espeleologia e Montanhismo,a Associação dos Espe-leólogos <strong>de</strong> Sintra, a Associação <strong>de</strong>Estudos Subterrâneos e Defesado Ambiente e o Núcleo <strong>de</strong> Espeleologia<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (NEL). “Quandouma exploração envolve muitomaterial é normal que outros gruposse associem à exploração. Foio que o NEL fez, que apoiou logisticamenteos trabalhos <strong>de</strong> topografiae fotografia”, salientouJoaquim Galvão, o responsávelpela secção <strong>de</strong> espeleologia doNEL.O Algar das Gralhas VII situa--se nos campos <strong>de</strong> lapiás do Cabeçoda Chainça, Pé da Pedreira,Santarém, no Parque Natural dasSerras <strong>de</strong> Aire e Can<strong>de</strong>eiros(PNSAC). A gruta tem 121 metros<strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> e 958 metros <strong>de</strong>passagens. Embora não seja umagran<strong>de</strong> caverna numa perspectivamundial, é consi<strong>de</strong>rada uma gran<strong>de</strong>caverna do ponto <strong>de</strong> vista nacional;a sua diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espeleotemas,passagens, poços e lagostorna-a única e importante.A uma profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 20 a 23 metrosEncontradas espéciesnos recifes artificiais da NazaréPUBLICIDADE❚ A Câmara da Nazaré anunciou teremsido encontradas “várias comunida<strong>de</strong>spiscícolas” a residir nosrecifes artificiais durante uma sessão<strong>de</strong> monitorização ao sistema recifalda Nazaré, instalado entre a foz do rioAlcoa e a Praia do Salgado, a uma profundida<strong>de</strong>entre os 20 e os 23 metros.A operação efectuada confirmou a“rápida colonização “<strong>de</strong> um sistemaque procura imitar algumas das característicasdos recifes naturais, eque se encontra totalmente submerso,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2009.O aumento da produção biológica,a diversificação das espécies e acriação <strong>de</strong> abrigo para os juvenis sãoos objectivos <strong>de</strong>ste sistema recifal,pioneiro na costa oci<strong>de</strong>ntal portuguesa,resultado <strong>de</strong> um projectoelaborado pela Câmara da Nazaré,no âmbito do Viver o Mar, e protocoladocom os parceiros científicosInstituto <strong>de</strong> Investigação das Pescase do Mar (IPIMAR) e Instituto Politécnico<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.De acordo com a autarquia, a problemáticada diminuição dos recursospesqueiros, resultante dasobre-exploração, a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong>artes <strong>de</strong> pesca e a baixa selectivida<strong>de</strong>muitas vezes associada a esta activida<strong>de</strong>,estiveram na base da adopção<strong>de</strong>ste instrumento <strong>de</strong> gestãointegrada dos ecossistemas marinhose das activida<strong>de</strong>s relacionadascom a exploração dos recursos pesqueirose energéticos.JORGE BARROSOPeixes resi<strong>de</strong>m em recifes artificiais

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