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<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 29 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 2013 3Usar pele <strong>de</strong> raposa é a mesmacoisa que comer um bifeFátima Lopes, estilista, iFui marginalizado por não ser <strong>de</strong>esquerda. Que raio <strong>de</strong><strong>de</strong>mocracia é esta?Pedro Granger, actor, TabuSe andasse sempre nos fadoscortava os pulsos assim nahorizontal, num instante, ao fimda primeira semanaGisela João, fadista, SábadoMas eu não tenho nada a ver com este Governo,este Governo tem-me roubado. Não estou comeles, estou num projectoMoita Flores, candidato do PSD à Câmara <strong>de</strong> Oeiras,PúblicoFórumdasemanaOs enfermeiros estão preparados para fazera triagem nas urgências dos hospitais?A Or<strong>de</strong>m dos Médicos <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que a triagem dosdoentes nas urgências dos hospitais <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> serefectuada por enfermeiros passando a ser realizada pormédicos. Des<strong>de</strong> 2000, que a chamada “triagem <strong>de</strong>Manchester” é assegurada por enfermeiros, queatribuem ao utente uma pulseira cuja cor se relacionacom o grau <strong>de</strong> urgência da doença. A Or<strong>de</strong>m dosMédicos alega que "são cada vez mais recorrentes osLuís GuerraMarques,Comissão <strong>de</strong>Utentes SAP/24HMarinha Gran<strong>de</strong>AntónioArnaut,“pai” do ServiçoNacional <strong>de</strong>Saú<strong>de</strong>AmáliaPereira,médicaNão tenho sentido no Serviço <strong>de</strong>Atendimento Permanente daMarinha Gran<strong>de</strong> que haja queixassobre a triagem. Não tenhoconhecimentos médicos que mepermitam afirmar que a triagem<strong>de</strong>va ser feita por médicos ou porenfermeiros, embora admita queos médicos possam ter maisconhecimentos.Estou <strong>de</strong> acordo com o Bastonárioda Or<strong>de</strong>m dos Médicos quandotambém diz que é preferível umaboa triagem feita por umenfermeiro com experiência do quepor um jovem médico inexperiente.Ou seja o que conta é mesmo aexperiência.Mais importante que saber se é ummédico ou um enfermeiro que faz atriagem dos doentes, é fazer amonotorização regular para saberse ela está a ser bem feita, <strong>de</strong> acordocom os critérios <strong>de</strong>finidos. Porquefazer a triagem é fácil <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que apessoa que a faz receba formaçãonesse sentido. O importantemesmo é fazer a avaliação regular<strong>de</strong>ssa formação.Quecomentárioslhe mereceeste assunto?CristinaFernan<strong>de</strong>s,enfermeiraDinaMendonça,Sindicato dosEnfermeirosPortugueses,<strong>Leiria</strong>Clarisse Louro,Clarisse Lourorelatos <strong>de</strong> mortes <strong>de</strong> doentes triados com a pulseiraver<strong>de</strong> (consi<strong>de</strong>rada não urgente) nos hospitais". JáGermano Couto, bastonário da Or<strong>de</strong>m dosEnfermeiros, disse, ao Público, que estas são afirmaçõesque "geram <strong>de</strong>sconfiança na população e po<strong>de</strong>mcolocar em causa um sistema com provas dadascientificamente e com elevado grau <strong>de</strong> satisfação porparte dos utentes".Concordo com a posição do bastonário dosEnfermeiros. A maneira como o assunto está a sertratado leva à <strong>de</strong>sconfiança do público. A triagemserve apenas para diagnosticar a priorida<strong>de</strong> doatendimento e não a doença ou seu tratamento. Osenfermeiros têm formação para isso e são cada vezmais qualificados. Os profissionais <strong>de</strong>viamcentralizar esforços para atingir níveis <strong>de</strong> cuidados<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> excelência e não dispersar-se emguerras que não levam a nada.Os enfermeiros já fazem a triagem com sucesso,eventualmente havendo algumas situaçõespontuais, mas que po<strong>de</strong>m ocorrerin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da classe que as executa. Nãovemos qualquer motivo para que a OM tenha feitoagora esta afirmação, até porque esta triagem temtido sucesso e é uma forma <strong>de</strong> rentabiliza recursos.No contexto <strong>de</strong> <strong>de</strong>struição das políticas da saú<strong>de</strong>,parece-nos que estão a fazer o trabalho do Governo edo Ministério da Saú<strong>de</strong>, quando <strong>de</strong>víamos estartodos unidos pela <strong>de</strong>fesa do SNS. A OM <strong>de</strong>via, antes,confrontar o Governo e não abrir guerras enteprofissionais.Enfermeiros que fazem triagem receberamformação especifica para o efeito e quase todos sãoespecialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica e<strong>de</strong> Reabilitação. A triagem rege-se por programainformático e por olho clínico, humano, que, comotal, po<strong>de</strong> suscitar erros. Mas erros po<strong>de</strong>m acontecercom enfermeiros e médicos. A ser realizada pormédicos, a triagem <strong>de</strong>ve ser feita por especialistasem Medicina Interna. Se não, a situação é a mesmado que com enfermeiros. E quantos exemplos há <strong>de</strong>pessoas que foram observadas por médicos e cujasituação se complicou? Além disso, o SNS não temcondições <strong>de</strong> colocar médicos na triagem.EditorialO que falta ao an<strong>de</strong>bol?Este sábado, dois an<strong>de</strong>bolistas <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> alcançarammais um título nacional <strong>de</strong> an<strong>de</strong>bol. A conquistada Supertaça premiou o esforço e o talento <strong>de</strong>Pedro Portela e <strong>de</strong> João Antunes, atletas que cedolargaram as saias das mães para po<strong>de</strong>r crescer neste meio.São ambos internacionais por Portugal, representam umclube que lhes dá estabilida<strong>de</strong> – o Sporting – e que lhespossibilita encarar a modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> forma profissional. OPedro e o João, <strong>de</strong> resto como os benfiquistas JoãoFerreirinho e Inácio Carmo, vivem apenas do que oan<strong>de</strong>bol lhes dá. Durante esta semana ficou a saber-se quemais dois jogadores do concelho rumaram a Lisboa parajogar num outro clube da 1.ª Divisão, no caso oBelenenses. E se André Gomes tem a vida estabilizada nacapital, Filipe Oliveira muda-se para o Restelo com apromessa <strong>de</strong> um emprego. Com eles vai o treinador PedroViolante. A realida<strong>de</strong> é díspar dos craques <strong>de</strong> que falámosem primeiro lugar, mas foi-lhes reconhecida categoriapara alinhar no principal escalão da modalida<strong>de</strong>.Uma equipa <strong>de</strong> an<strong>de</strong>bol tem sete jogadores. Nestescurtos caracteres já falámos <strong>de</strong> seis, mas po<strong>de</strong>mostambém referir Pedro Soares, João Ervilha e João EduardoMarques, que partilham o balneário do Benfica enquantoestudam em Lisboa, Duarte Carregueiro, emprestado peloFC Porto ao Avanca, equipa também ela da 1.ª Divisãoon<strong>de</strong> também alinha Diogo Taboada. E há mais por aí...Ora, não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser estranho que um concelho tãoapaixonado pelo an<strong>de</strong>bol, que tem uma equipa femininaque chega <strong>de</strong> forma consistente às competições europeias– há outra em Meirinhas que até pelo título luta – nãoconsiga fazer valer todo este talento e chegar <strong>de</strong> uma vezpor todas à 1.ª Divisão masculina. Se jogadores há, se ostreinadores transitam para clubes <strong>de</strong> topo, se atédirigentes são convidados para <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o Benfica, comonoticiámos na semana passada, o que faltará então?Não po<strong>de</strong>m ficar dúvidas <strong>de</strong> que a Associação <strong>de</strong>An<strong>de</strong>bol <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> propicia um ambiente favorável a umtrabalho <strong>de</strong> excelência na formação, que existe <strong>de</strong> factotanto no Atlético Clube da Sismaria quanto na Juventu<strong>de</strong>Desportiva do Lis. A chegada <strong>de</strong> atletas às selecçõesnacionais é frequente, os resultados são animadores, maschega-se aos seniores e parece que falta sempre qualquercaracterística diferenciadora. Na temporada passada, aSismaria não ficou longe da subida à 1.ª Divisão, mas nãochegou lá. E porquê? Há uma conjugação <strong>de</strong> factores.Longe vão os tempos em que a cida<strong>de</strong> tinha um pavilhãoon<strong>de</strong> se aglutinava todo o entusiasmo em torno damodalida<strong>de</strong>. E se a mola humana está fraccionada, se acida<strong>de</strong> se mantém dividida, <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser interessante parao meio empresarial da região apostar num projecto, pormuito credível que seja. Por outro lado, os jogadores,muitos <strong>de</strong>les <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> nível, optam por sair da cida<strong>de</strong> naaltura do ingresso no ensino superior, <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong>representar os clubes locais ou reduzindo <strong>de</strong> forma radicalo volume <strong>de</strong> treino. E assim, os plantéis ficam mais fracos.À autarquia também cabe um papel importante nestascontas. A cida<strong>de</strong> tem tradição em an<strong>de</strong>bol e atletismo,além, claro, do futebol. Não <strong>de</strong>veria a política <strong>de</strong>sportivado município traduzir isso mesmo?Miguel SampaioPUBLICIDADE

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