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Edição 113 download da revista completa - Logweb

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46 | edição nº<strong>113</strong> | Jul | 2011 |Multimo<strong>da</strong>lPósitron: ênfase no transporte aéreoEspecializa<strong>da</strong> no fornecimento de soluções em telemática,infotainment, conforto e segurança para a indústria automotiva,a Pósitron (Fone: 0800 775.1400) considera, sob a ótica deHudson Dorigan, gerente de Supply Chain <strong>da</strong> empresa, que osetor exige uma logística de transporte rápi<strong>da</strong> e segura. Eledestaca que geralmente se trabalha com produtos de alto valoragregado e de repasse fácil, o que torna os produtoseletroeletrônicos visados para roubo. Sendo assim, esse setor seutiliza muito do transporte aéreo.“Porém, como temos nossa fábrica em Manaus, AM, o maiorproblema que enfrentamos é a falta de oferta de vôos, o queacaba trazendo custos maiores para o transporte e dilata otempo de entrega”, acrescenta.Mas, ele faz questão de destacar que as transportadorasque atendem a Pósitron têm tentado fazer acordos com ascompanhias aéreas para melhorar a disponibili<strong>da</strong>de de espaço,mas como a oferta é escassa para todos, isso não resolve<strong>completa</strong>mente o problema.Por outro lado, Dorigan diz que a nova lei de resíduos só geraimpactos positivos a Pósitron, “porque sempre seguimos alegislação aplica<strong>da</strong> ao tratamento dos resíduos, como controlede remessas, licenciamento ambiental, relatórios ao IBAMA eoutros órgãos governamentais e, portanto, para nós, a PNRS évista como positiva, porque já faz parte dos nossos valoresinternos.”Quanto à logística reversa, ele diz que há dificul<strong>da</strong>de na suaimplantação, pois como a fábrica se encontra em Manaus e amaior parte de fornecedores e clientes se encontra em outrasregiões, isso dificulta a adoção dessa estratégia, pois encarecemuito o transporte de embalagens retornáveis. “Porém, apesardo exposto, seguem alguns exemplos do que utilizamos. No casode fornecedores e/ou clientes locais, usamos caixas plásticasretornáveis para o recebimento de matéria-prima (no caso defornecedores) e para o envio de produto acabado (no caso declientes). Quando estamos recebendo/entregando uma cargadessas, já fazemos a troca de caixas vazias pelas cheias, ouseja, aproveitamos o mesmo caminhão <strong>da</strong> entrega para adevolução de caixas vazias. Para a devolução ao fornecedor decarretéis plásticos utilizados no transporte de fios elétricos até anossa fábrica em Manaus, utilizamos os espaços vaziosexistentes nos contêineres de entregas a clientes e que nãopodem ser preenchidos por limitação de empilhamento máximo.Resumindo, usamos um espaço que seria desperdiçado em umcontêiner e que acaba sendo preenchido com uma carga dedestino totalmente diferente”, <strong>completa</strong>.“Os principais aspectos quecaracterizam a operação logísticade eletroeletrônicos são asegurança reforça<strong>da</strong> nos depósitose nos transportes e a intensademan<strong>da</strong> dos clientes por informaçõespermanentes relativas atodo o processo de entrega”,acrescenta Clovis Travassos,diretor geral <strong>da</strong> TGestiona(Fone: 0800 777.2284).Também na visão de AlessandroPanzan, executivo de logísticado Expresso Jundiaí Logística eTransporte (Fone: 11 2152.6000),a principal diferença <strong>da</strong> logísticaneste segmento aparece nopróprio produto transportado.Ou seja, estamos falando de umtransporte de alto valor agregado,que exige um monitoramentoeficaz desse tipo de carga desdea coleta até a entrega.Cristiano Koga, diretor deven<strong>da</strong>s e engenharia <strong>da</strong> PenskeLogistics (Fone: 11 3738.8200),também destaca o fato de ser umsegmento que deman<strong>da</strong> muitarapidez na distribuição, porqueestamos li<strong>da</strong>ndo com produtosde tecnologia que atendem a ummercado em constante inovação,ou seja, os produtos precisamchegar ao mercado rápido, antesmesmo que sejam ultrapassadospor outra tecnologia.Alexandre Naves, gerentecomercial <strong>da</strong> Libra LogísticaCampinas (Fone: 19 3322.0100),também ressalta que a logísticano setor exige excelente nível deserviço, pois, pelo alto valoragregado, as empresas adquiremnormalmente sob deman<strong>da</strong>.“Deste modo, agili<strong>da</strong>de dooperador, confiabili<strong>da</strong>de/rastreabili<strong>da</strong>de e custo competitivosão característicasfun<strong>da</strong>mentais para que umaempresa seja elegível a trabalharneste setor. Existe um alto valorinvestido de infraestrutura paragarantir a segurança <strong>da</strong>armazenagem e do transportedestes itens.”De fato, segundo HugoZierth, gerente de RI (Relaçãocom Investidores) <strong>da</strong> TegmaGestão Logística (Fone: 114346.2500), pelo fato de se terprodutos de alto valor agregado,o custo do estoque é um pontobastante relevante para o cliente.Desta forma, a cadeia logísticadeve ter um alto grau de eficiência,fazendo com que o planejamentologístico, aliado a processose ferramentas de tecnologia<strong>da</strong> informação, tenha um papelfun<strong>da</strong>mental. As característicasdeste segmento deman<strong>da</strong>mpadrões elevados de armazenagem,manuseio, transporte egestão a um custo competitivo.Ain<strong>da</strong> segundo Zierth, omercado de bens eletrônicos éextremamente dinâmico eapresenta elevado grau decompetição, fazendo com que oOperador Logístico seja capaz degerenciar um grande número deSKU’s.Há, ain<strong>da</strong>, neste setor, algunsdiferenciais não citados, como osapontados por EmersonStabenow, gerente de logística<strong>da</strong> UPS SCS Logística – Brasil(Fone: 11 3218.1000): em algunscasos, as peças necessitam decontrole de temperatura eumi<strong>da</strong>de e o ambiente deve serpreparado para proteger osequipamentos/peças <strong>da</strong>eletrici<strong>da</strong>de estática (mantas,piso, pulseiras, etc.).TendênciasDiante do apresentado pelosrepresentantes <strong>da</strong>s empresas,quais as tendências no setor deeletroeletrônicos?Com uma visão pelo lado <strong>da</strong>deman<strong>da</strong>, e retornando aoscomentários do início destamatéria especial, Passos, <strong>da</strong>Columbia, diz que, em função <strong>da</strong>evolução do poder aquisitivo <strong>da</strong>sclasses C e D no mercado brasileiro,atrelado a uma taxa de dólarfavorável à importação, há umaforte tendência de crescimentoneste setor, exigindo uma capaci<strong>da</strong>decrescente de infraestruturaque apoie tal crescimento.Este é o mesmo raciocíniode Megale, <strong>da</strong> Atlas, para quem,outro fator que contribuirá para aexpansão é o incremento <strong>da</strong>sven<strong>da</strong>s na mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>de B2C.“A tendência é que haja umcrescimento do comércio eletrônico,pelo aquecimento <strong>da</strong> economiabrasileira, pela pratici<strong>da</strong>de<strong>da</strong> compra, pelo crescimento <strong>da</strong>geração Y com decisão de comprae pelo custo final menor emalgumas compras realiza<strong>da</strong>s nas

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