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Revista de Extensão - PROEC - Universidade Federal do Paraná

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proyectos compartien<strong>do</strong> enseñanza, investigación y extensión, tría<strong>de</strong> fundamentalpara que realmente se pueda pensar en construcción, socialización y (re)significación <strong>de</strong> conocimiento.Palabras Clave: Núcleo <strong>de</strong> Investigación; construcción <strong>de</strong>l conocimiento;socialización.IntroduçãoNas últimas décadas uma discussão tem si<strong>do</strong> motivo para reflexões no campoacadêmico: como articular ensino, pesquisa e extensão? Essa não é uma tarefafácil, pois implica em relações <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m administrativa e pedagógica inseridas nasconcepções filosóficas apropriadas pelos seus autores no contexto Institucional.A partir <strong>de</strong>ssa perspectiva, foi cria<strong>do</strong> o Núcleo <strong>de</strong> Pesquisa em Arte naEducação – NUPAE, legitiman<strong>do</strong> o interesse e vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> profissionaisque buscava trocar experiências e aprofundar questões relacionadas à educação, àarte e à arte na educação. Como aborda Thompson (1981, p.15) essas relações“compreen<strong>de</strong>m a resposta mental e emocional, seja <strong>de</strong> um indivíduo ou <strong>de</strong> um gruposocial a muitos acontecimentos inter-relaciona<strong>do</strong>s ou a muitas repetições <strong>do</strong> mesmotipo <strong>de</strong> acontecimento.” Reiteran<strong>do</strong> as palavras <strong>do</strong> autor, o convívio que temos com<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> grupo, embora cada um <strong>do</strong>s membros tenham suas singularida<strong>de</strong>s,possibilita o planejamento <strong>de</strong> metas em comum e, amplia experiências cognitivas esensíveis. Trata-se, segun<strong>do</strong> Dubet (1996, p. 94) “<strong>de</strong> uma maneira <strong>de</strong> sentir, <strong>de</strong> serinvadi<strong>do</strong> por um esta<strong>do</strong> emocional suficientemente forte para que o actor <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong>ser livre, <strong>de</strong>scobrin<strong>do</strong> ao mesmo tempo uma subjetivida<strong>de</strong> pessoal”.Num grupo, ao mesmo tempo em que temos nossas próprias i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s, nosapropriamos das i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> outrem, e nesse momento somos livres eprisioneiros ao mesmo tempo. Essa relação é próxima à idéia <strong>do</strong> <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> ser nooutro e <strong>de</strong> olhar através <strong>do</strong> outro para nos construirmos também a partir <strong>do</strong> outro.Essa também é uma questão que está relacionada à i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>. Nas palavras <strong>de</strong>CostaDe uma concepção uma, centrada, equilibrada, coerente e estável <strong>de</strong>i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, passa-se a fragmentação. Po<strong>de</strong>mos ser um e muitos, aomesmo tempo e em diferentes tempos. A i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> parece que estáa <strong>de</strong>riva no tempo e no espaço, o que a torna permanentementecapturável, ancorável, mas, para<strong>do</strong>xalmente, ao mesmo tempoescorregadia – uma celebração móvel... (COSTA, 2006, p. 94).26

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