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Revista de Extensão - PROEC - Universidade Federal do Paraná

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o repensar da prática, a avaliação e a busca <strong>de</strong> fundamentação teórica, suporteessencial para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> sua prática social significativa. Sabemos quea formação continuada <strong>do</strong> professor visa à competência profissional, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> alhe oferecer instrumentos que possam auxiliar em seu trabalho <strong>de</strong> intervenção nasocieda<strong>de</strong> e na busca <strong>de</strong> soluções aos problemas <strong>do</strong> cotidiano.Na análise das entrevistas realizadas com professores que participam e comos que não participam da formação continuada <strong>do</strong> PAE – UFPA/Belém, para nossadissertação <strong>de</strong> Mestra<strong>do</strong>, e observan<strong>do</strong> a proposta apresentada por Mazzeu(1998), refletimos acerca <strong>de</strong> sua aplicabilida<strong>de</strong> no <strong>de</strong>senvolvimento das açõesarticuladas pela parceria que constitui o Programa. Essa parceria é evi<strong>de</strong>nciada nocompromisso com a formação continuada <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> Arte da regiãometropolitana <strong>de</strong> Belém e numa materialização <strong>de</strong>sta proposta que parte da práticasocial, passa pela problematização, pela instrumentalização, catarse e retorna àprática social.A proposta <strong>de</strong> Mazzeu (1998) é fundamentada na prática pedagógica epossui referenciais que regem a pedagogia histórico-crítica sistematizada porSaviani. Mazzeu afirma que: “Para conseguir que os alunos se apropriem <strong>do</strong> saberescolar <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a se tornarem autônomos e críticos, o professor precisa estar, elepróprio, aproprian<strong>do</strong>-se <strong>de</strong>sse saber e tornan<strong>do</strong>-se cada vez mais autônomo ecrítico” (MAZZEU, 1998, p. 61).Basea<strong>do</strong> em Saviani, a proposta histórico-social <strong>de</strong> Mazzeu, orientameto<strong>do</strong>logicamente uma seqüência <strong>de</strong> trabalho, ten<strong>do</strong> como foco a FormaçãoContinuada <strong>de</strong> Professores. Ele nos diz que a prática social, não <strong>de</strong>ve serconfundida com a experiência <strong>de</strong> cada indivíduo. Partir da prática social naformação <strong>de</strong> professores implica não só o conhecimento <strong>de</strong> seus saberes, <strong>de</strong> suasmemórias, <strong>de</strong> seus saberes práticos, como também a ruptura com a forma <strong>de</strong>pensamento e ação, próprios <strong>do</strong> cotidiano. Daí termos que “são essas relaçõescontraditórias que estão no ponto <strong>de</strong> partida da formação <strong>de</strong> professores, uma vezque essa formação ocorre nessa prática social e não apenas no momento em queo professor recebe algum tipo <strong>de</strong> curso” (MAZZEU, 1998, p.64).A prática social é sempre uma contextualização <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> e um momento<strong>de</strong> conscientização <strong>do</strong> que ocorre na socieda<strong>de</strong> em relação ao tópico a sertrabalha<strong>do</strong>. É o momento <strong>de</strong> retorno, <strong>de</strong> transformação das formas <strong>de</strong> pensar eagir em torno <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s escolares. Sobre a problematização, “segun<strong>do</strong>40

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