Resumos045EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIAEFEITOS CARDIOVASCULARES AO TRATAMENTO CRÔNICO COM ÁCIDOASCÓRBICO NA HIPERTENSÃO RENOVASCULARÉrika Emy Nishi, Elizabeth Barbosa <strong>de</strong> Oliveira-Sales, Cássia M. Bergamaschi,Ruy Ribeiro <strong>de</strong> Campos JuniorUNIFESP, São Paulo, SPFUNDAMENTO: O estresse oxidativo tem sido apontado como um dos mecanismos envolvidosno <strong>de</strong>senvolvimento e manutenção da hipertensão renovascular.OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo investigar se a administração crônica <strong>de</strong> ácidoascórbico (Vit C) em ratos hipertensos renovasculares 2 rins-1 clipe (2R-1C) modifica parâmetroscardiovasculares como pressão arterial média (PAM), freqüência cardíaca (FC) e controlebarorreflexo da FC.DELINEAMENTO: O estudo experimental foi realizado em animais Controles tratados com VitC (CTL Vit C = 8) e não tratados (CTL = 5) e Hipertensos tratados com Vit C (2R-1C Vit C = 7)e não tratados (2R-1C = 5).PACIENTE OU MATERIAL: Foram utilizados ratos Wistar (250 a 300g), 6 semanas após acirurgia <strong>para</strong> indução da hipertensão 2R-1C.MÉTODOS: O tratamento com Vit C (250 mg/kg/dia) foi realizado uma vez ao dia durante setedias, por gavagem. Um dia antes dos experimentos, os animais tiveram a artéria e veia femoralcanuladas <strong>para</strong> registro direto da PAM e FC, e injeção <strong>de</strong> drogas, respectivamente. Após o registrobasal da PAM e FC, foi realizado o teste do barorreflexo cardíaco nos animais acordados, utilizando-setrês doses pressoras <strong>de</strong> fenilefrina (3, 5 e 10 µg/kg) e nitroprussiato <strong>de</strong> sódio (5, 15 e 20µg/kg). A partir das variações <strong>de</strong> FC e PAM provocadas por essas drogas vasoativas, o ganhobarorreflexo <strong>para</strong> o controle da FC foi <strong>de</strong>terminado e expresso em bat/mmHg.RESULTADOS: Não houve mudanças nos níveis basais da PAM e FC em ambos os grupos tratadoscronicamente com Vit C, quando com<strong>para</strong>dos aos seus grupos não tratados correspon<strong>de</strong>ntes.Entretanto, em ambos os grupos tratados com Vit C, houve aumento do ganho barorreflexo cardíacoapós a administração das três doses <strong>de</strong> fenilefrina, caracterizando o componente vagal docontrole <strong>de</strong> FC. A menor dose <strong>de</strong> fenilefrina (3 µg/kg) mostrou um maior ganho no grupo 2R-1CVit C (-2,15 ± 0,43 bat/mmHg) em relação ao grupo 2R-1C (-0,99 ± 0,24 bat/mmHg P < 0,03).Quanto ao ganho barorreflexo cardíaco <strong>para</strong> o nitroprussiato <strong>de</strong> sódio, nas três doses administradas,a Vit C foi capaz <strong>de</strong> reduzir as respostas taquicárdicas em ambos os grupos. A maior dose <strong>de</strong>nitroprussiato (20 µg/kg) mostrou no grupo 2R-1C um ganho <strong>de</strong> -4,14 ± 0,60 bat/mmHg e no grupo2R-1C Vit C -1,51 ± 0,30 bat/mmHg (P < 0,05).CONCLUSÕES: Em conjunto, os resultados sugerem uma participação do estresse oxidativo nocontrole reflexo da FC.046EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIAA HIPERTENSÃO ARTERIAL RENOVASCULAR NÃO AGRAVA A PERIODON-TITE EXPERIMENTAL EM RATOSSilva LMR, Pereira RB, Veloso TRG, Meyrelles SSLaboratório <strong>de</strong> Transgenes e Controle Cardiovascular, Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em CiênciasFisiológicas, Centro <strong>de</strong> Ciências da Saú<strong>de</strong>, UFESFUNDAMENTOS: A doença periodontal é uma doença inflamatória crônica que po<strong>de</strong> levar aperda do <strong>de</strong>nte. Embora estudos relatem a influência <strong>de</strong> doenças sistêmicas, tais como diabetese AIDS sobre a doença periodontal, a literatura se apresenta escassa no que diz respeito à relaçãoentre periodontite e hipertensão arterial.OBJETIVO: Avaliar o efeito da hipertensão arterial renovascular sobre a periodontite em ratos.MÉTODOS E RESULTADOS: Foram utilizados 11 ratos Wistar, com 5 semanas <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e compeso corporal variando <strong>de</strong> 150 a 170g. Os animais foram randomicamente divididos em 2 grupos:Hipertensão Arterial Renovascular (HA) e SHAM. No dia 0 todos os animais foram anestesiadoscom hidrato <strong>de</strong> cloral (0,4 g/Kg, i.p.) <strong>para</strong> a realização <strong>de</strong> laparotomia e afastamento das alçasintestinais. Apenas o grupo HA foi submetido a clipagem da artéria renal. A ferida cirúrgica foisuturada e os animais permaneceram em observação até a recuperação da anestesia. No décimoquarto dia os animais foram novamente anestesiados <strong>para</strong> a indução da periodontite experimentalpor ligadura do primeiro molar inferior esquerdo. O molar contralateral não foi ligado <strong>para</strong> servir<strong>de</strong> controle da periodontite. No vigésimo sétimo dia, sob anestesia, foi realizada a canulação daartéria femoral esquerda dos animais. Decorridas vinte e quatro horas, com o animal acordadoforam obtidos registros hemodinâmicos <strong>para</strong> comprovar a HA. Em seguida os animais foramsacrificados por overdose anestésica e a mandíbula removida <strong>para</strong> processamento histológico. Oparâmetro clínico utilizado <strong>para</strong> o diagnóstico <strong>de</strong> periodontite foi a perda óssea, <strong>de</strong>terminada pelamedida da distância entre a junção cemento esmalte e a crista óssea, na região interproximal distalao primeiro molar. Também foi realizada a contagem relativa <strong>de</strong> células polimorfonucleares(PMN). Como esperado, a pressão arterial média foi maior nos animais HA (178 ± 4,6, N = 6 vsSHAM: 107,8 ± 1,4 mmHg, N = 5; P < 0,05) sem alterações <strong>de</strong> freqüência cardíaca. Não houvediferença quanto a perda óssea entre os grupos HA com periodontite (0,815 ± 0,11 µm, N = 6) eSHAM com periodontite (0,774 ± 0,06 µm, N = 5; P > 0,05). A contagem <strong>de</strong> PMN também não foiinfluenciada pela HA (HA com periodontite: 40,3 ± 3,5 %, N = 6; SHAM com periodontite: 34,7± 3,1%, N = 5; P > 0.05).CONCLUSÃO: A hipertensão arterial renovascular não foi capaz <strong>de</strong> agravar a doença periodontal,quanto aos parâmetros avaliados.APOIO FINANCEIRO: CNPq, Capes e Facitec.047 EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA 048EFEITOS CARDIOVASCULARES À ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DE ANTIOXI-DANTE NA HIPERTENSÃO SECUNDÁRIAElizabeth Barbosa <strong>de</strong> Oliveira-Sales, Bruno <strong>de</strong> Arruda Carillo, Érika Nishi,Mirian Aparecida Boim, Cássia M. Bergamaschi, Ruy Ribeiro <strong>de</strong> Campos JuniorUNIFESP, São Paulo, SPFUNDAMENTO: O estresse oxidativo caracteriza-se como um dos mecanismos envolvidos no<strong>de</strong>senvolvimento e manutenção da hipertensão renovascular (2R-1C). Além disso, neste mo<strong>de</strong>lo,a região rostroventrolateral do bulbo (RVL) é o principal pré-motor do simpático responsável peloaumento da ativida<strong>de</strong> simpática e manutenção da hipertensão.OBJETIVO: Uma das hipóteses é que um excesso na ativida<strong>de</strong> NAD(P)H oxidase-enzima produtora<strong>de</strong> ROS e uma redução na CuZnSOD-enzima antioxidante endógena, na região RVL po<strong>de</strong>contribuir <strong>para</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento da hipertensão 2R-1C. Por isso, o primeiro objetivo foi quantificara expressão gênica das subunida<strong>de</strong>s da enzima NAD(P)H oxidase: p47phox e gp91phox e <strong>de</strong>CuZnSOD em animais hipertensos renovasculares. E <strong>para</strong> testar funcionalmente se o estresseoxidativo estava envolvido na manutenção do tônus vasomotor simpático e da pressão arterialneste mo<strong>de</strong>lo, foi administrado o mimético da superóxido dismutase 4-hidroxi-2,2,6,6-tetramethilpiperidina-1-oxil (Tempol) na região RVL.DELINEAMENTO: O estudo experimental foi realizado em animais controles (C = 10) e Hipertensos(2R-1C = 10).PACIENTE OU MATERIAL: Foram utilizados ratos Wistar machos (250 a 300g), 6 semanasapós a cirurgia <strong>para</strong> indução da hipertensão 2R-1C.MÉTODOS: Para quantificar a expressão gênica, a região RVL foi microdissecada com a utilização<strong>de</strong> “micropunch” e utilizada no PCR em Tempo Real. Foram realizadas microinjeçõesbilaterais <strong>de</strong> 1; 5 e 10 nmol <strong>de</strong> Tempol na RVL em um volume <strong>de</strong> 100 nL e a pressão arterial média(PAM), freqüência cardíaca (FC) e a ativida<strong>de</strong> nervosa simpática renal (ANSR) foram monitoradas.RESULTADOS: A expressão gênica das subunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> NAD(P)H oxidase: p47phox e gp91phox foisignificativamente aumentada nos animais hipertensos na RVL em relação aos normotensos (C 1,0 ±0,1 e 2R-1C 21,8 ± 3,6 UA; C 1,0 ± 0,2 e 2R-1C 4,6 ±1,8 UA, respectivamente). Entretanto, a expressão<strong>de</strong> CuZnSOD na RVL nos animais hipertensos apresentou semelhança em relação aos normotensos(2R-1C 0,9 ± 0,01/C 0,85 ± 0,2 UA). A menor concentração <strong>de</strong> Tempol (1 nmol) causou a maiordiminuição da PAM em relação às outras concentrações (15 ± 1%, P < 0,03) seguida <strong>de</strong> uma diminuiçãona ANSR (11 ± 2%). Não ocorreram variações importantes na FC. Tempol 5 nmol reduziusignificativamente PAM (12 ± 4%, P < 0,03) no 2R-1C e a ANSR diminuiu 20 ± 7%, P < 0,0001.Entretanto, Tempol 10 nmol aumentou a PAM em 8 ± 2% e ANSR permaneceu constante. Nos animaisnormotensos, Tempol 1; 5 e 10 nmol produziu um ligeiro aumento não significante <strong>de</strong> PAM. Entretanto,a administração <strong>de</strong> Tempol 1 e 5 nmol causou uma ligeira redução da ANSR (6 ± 2% e 2 ± 2%,respectivamente) e Tempol 10 nmol causou um ligeiro aumento da ANSR (3,6 ± 2%).CONCLUSÕES: Estes resultados sugerem que na hipertensão 2R-1C o aumento da PAM e daANSR po<strong>de</strong>m estar associados com o estado <strong>de</strong> estresse oxidativo na região RVL.EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIARESPOSTAS CARDIOVASCULARES À ADMINISTRAÇÃO AGUDA DE ANTI-OXIDANTE NA HIPERTENSÃO SECUNDÁRIAElizabeth Barbosa <strong>de</strong> Oliveira-Sales, Bruno <strong>de</strong> Arruda Carillo, Érika Nishi,Paulo José Forcina Martins, Vânia D‘Almeida, Cássia M. Bergamaschi, RuyRibeiro <strong>de</strong> Campos JuniorUNIFESP, São Paulo, SPFUNDAMENTO: Os mecanismos fisiopatológicos responsáveis pela manutenção da hipertensãorenovascular (2R-1C) permanecem in<strong>de</strong>finidos. Sabe-se que o estresse oxidativo caracterizadopor um estado <strong>de</strong> <strong>de</strong>sequilíbrio entre as espécies reativas <strong>de</strong> oxigênio e os sistemas antioxidantesendógenos po<strong>de</strong> estar envolvido neste mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> hipertensão.OBJETIVO: Uma das hipóteses é a <strong>de</strong> que o excesso na geração <strong>de</strong> Angiotensina-II possa levara liberação <strong>de</strong> superóxidos e aumentar a vasoconstrição, além <strong>de</strong> gerar uma hipertonia simpática.O primeiro objetivo foi examinar se o estresse oxidativo sistêmico no mo<strong>de</strong>lo 2R-1C estava aumentado.E <strong>para</strong> testar funcionalmente a contribuição do estresse oxidativo neste mo<strong>de</strong>lo, administramosum antioxidante agudamente -mimético da superóxido dismutase 4-hidroxi-2,2,6,6-tetramethilpiperidina-1-oxil (Tempol) em animais hipertensos 2R-1C e avaliamos a pressão arterialmédia (PAM), freqüência cardíaca (FC) e a ativida<strong>de</strong> nervosa simpática renal (ANSR).DELINEAMENTO: O estudo experimental foi realizado em animais Controles (C = 13) e Hipertensos(2R-1C = 14).PACIENTE OU MATERIAL: Foram utilizados ratos Wistar machos (250 a 300g), 6 semanasapós a cirurgia <strong>para</strong> indução da hipertensão 2R-1C.MÉTODOS: Para a primeira série <strong>de</strong> experimentos, os animais foram <strong>de</strong>capitados, amostras <strong>de</strong>sangue foram coletadas <strong>para</strong> realização <strong>de</strong> medidas das substâncias reativas <strong>de</strong> ácido tiobarbitúrico(TBARS) no espectrofotômetro. Na segunda série, a artéria e veia femorais foram canuladasvisando o registro da pressão arterial e administração <strong>de</strong> drogas, respectivamente. O Tempol foiadministrado 10 e 30 mg/kg (EV) durante 6 minutos, por meio <strong>de</strong> uma bomba <strong>de</strong> infusão. Os ratosforam anestesiados com uretana (1,4g/kg, IV) e o registro da ANSR foi realizado com eletrodosbipolares. A PAM, FC e a ANSR foram monitoradas durante 30 minutos.RESULTADOS: O TBARS plasmático foi significativamente aumentado nos animais hipertensos(2K-1C: 2,2 ± 0,4 vs C: 1,6 ± 0,3 nmol/ml, p < 0,07). O tratamento agudo com Tempol (10 mg/kg)nos ratos hipertensos diminuiu 7 ± 1% a PAM durante a infusão seguida <strong>de</strong> uma diminuiçãosignificante na ANSR (8 ± 2%, p < 0,02). Não ocorreram variações importantes na FC. Tempol(30 mg/kg) reduziu significativamente PAM (23 ± 4%, p < 0,001) no 2R-1C e a ANSR diminuiu17 ± 7%, p< 0,04. Nos animais normotensos, Tempol 10 mg/kg não modificou a PAM, FC e ANSR.Entretanto, a administração <strong>de</strong> Tempol 30 mg/kg reduziu a PAM (10 ± 2%) sem modificar a ANSRe FC.CONCLUSÕES: Estes resultados sugerem que na hipertensão 2R-1C o aumento da PAM e daANSR po<strong>de</strong>m estar associados com o estado <strong>de</strong> estresse oxidativo sistêmico.2302 - Resumos.pm6 232/8/2007, 15:39
Resumos049BÁSICAEFEITOS DA ADMINISTRAÇÃO DE DUAS DROGAS HIPOGLICEMIANTES SO-BRE A PRESSÃO ARTERIAL E O METABOLISMO GLICÍDICO DE UM MODE-LO EXPERIMENTAL DE SÍNDROME METABÓLICACarolina Baeta Neves Duarte Ferreira, Mário Luis Ribeiro Cesaretti, MiltonGinoza, Osvaldo Kohlmann Jr.Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São Paulo – Escola Paulista <strong>de</strong> Medicina, São Paulo, São PauloFUNDAMENTO: Alterações do metabolismo dos carboidratos e da gordura representadas principale respectivamente pela resistência à ação da insulina e pelo acúmulo <strong>de</strong> gordura visceral sãomecanismos-chave no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> hipertensão arterial, diabetes melitus tipo 2 e dislipi<strong>de</strong>mia.Tais doenças crônicas têm contribuído <strong>para</strong> aumentar a morbi-mortalida<strong>de</strong> associada adoenças cardiovasculares.OBJETIVO: Avaliar os efeitos da administração <strong>de</strong> metformina e pioglitazona sobre a pressãoarterial e o metabolismo glicídico <strong>de</strong> Ratos Espontaneamente Hipertensos (SHR) tornados obesospela injeção neonatal <strong>de</strong> Glutamato Monossódico (MSG).MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados ratos da cepa SHR e Wistar. Os primeiros receberamaté o 11º dia <strong>de</strong> vida, por via subcutânea, 2 mg/kg/dia <strong>de</strong> MSG em dias alternados (grupoSHR + MSG). Os Wistar receberam a mesma dose, porém diariamente (grupo Wistar + MSG).Os animais controles receberam o mesmo volume <strong>de</strong> salina (grupos SHR e Wistar). Parte dosanimais dos dois grupos, a partir <strong>de</strong> 12 semanas <strong>de</strong> vida, passou a receber, por gavagem, 500 mg/kg/dia <strong>de</strong> metformina ou 20 mg/kg/dia <strong>de</strong> pioglitazona (grupos SHR + Met, SHR + Pio, Wistar +Met, Wistar + Pio, SHR + MSG + Met, SHR + MSG + Pio, Wistar + MSG + Met e Wistar + MSG+ Pio), por mais 12 semanas. Neste período, foram acompanhados a pressão arterial <strong>de</strong> cauda(PAC, mmHg) e peso corporal (PC, g) e, ao final, foi realizado teste <strong>de</strong> tolerância oral à glicose,on<strong>de</strong> se mediu a área sobre a curva <strong>de</strong> glicose (ASCG) e a área sobre a curva <strong>de</strong> insulina (ASCI).A partir <strong>de</strong>sses dois dados é possível medir o índice <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> à insulina (ISI = 10000/ACSGxASCI). A gordura epididimal, que nos dá parâmetros sobre a gordura visceral dos animais,também foi retirada e pesada.RESULTADOS:SHR SHR + MSG SHR + MSG + Met SHR + MSG + PIOMudança na PAC + 22.8 ± 5.18 + 21.6 ± 6.87* - 2,9 ± 4.33# + 5.79 ± 4.22% Mudança PAC +26.1 ± 3.83 +17,8 ± 2.96 +19,9 ± 5,76 +44.4 ± 8.48#*ASCG 172.8 ± 0.5 199.9 ± 12.2* 163.7 ± 12,0# 196.7 ± 12.9ASCI 4.97 ± 0.18 7.13 ± 0.43* 3.39 ± 0.30# 6.46 ± 0.77ISI 12.12 ± 0.56 7.58 ± 1.99* 15.84 ± 1,40# 9.33 ± 1.57Gord. Epidídimo 1.22 ± 0.07 2.57 ± 0.05* 0.84 ± 0.04# 1.08 ± 0.04#050BÁSICAIDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS DIFICULTADORES NO SEGUIMENTO AOTRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIALCélida Juliana <strong>de</strong> Oliveira, Rita Neuma Dantas Cavalcante <strong>de</strong> Abreu, TherezaMaria Magalhães MoreiraUniversida<strong>de</strong> Estadual do Ceará, Fortaleza, CearáFUNDAMENTO: O tratamento da hipertensão arterial (HA) objetiva a máxima redução dapressão arterial e consiste em tratamento não-farmacológico e o farmacológico. Conhecendo-seo tratamento da HA e os benefícios <strong>de</strong>ste, torna-se indispensável a sua a<strong>de</strong>são pelo portador,porém a literatura apresenta vários fatores que têm contribuído <strong>para</strong> a não-a<strong>de</strong>são.OBJETIVO: O estudo tem por objetivo i<strong>de</strong>ntificar os fatores intervenientes na a<strong>de</strong>são ao tratamentoanti-hipertensivo em periódicos da enfermagem brasileira.DELINEAMENTO: Estudo bibliográfico, retrospectivo, <strong>de</strong> natureza quantitativa.PACIENTE OU MATERIAL: Artigos <strong>de</strong> enfermagem, <strong>de</strong> circulação internacional, presentesna Base <strong>de</strong> Dados Bibliográficos Especializados na Área <strong>de</strong> Enfermagem do Brasil (BDENF).MÉTODOS: Busca sistematizada dos artigos <strong>de</strong> enfermagem que continham como <strong>de</strong>scritor“hipertensão” ou “hipertensão arterial”, publicados no período <strong>de</strong> 1995 a 2005.RESULTADOS: Foram i<strong>de</strong>ntificados 38 artigos, <strong>de</strong>stes 14 apresentavam fatores que interferemna a<strong>de</strong>são ao tratamento. Os fatores relacionados aos pacientes mais citados foram: <strong>de</strong>sconhecimentoda doença, dificulda<strong>de</strong>s financeiras, falta <strong>de</strong> tempo do paciente, conflitos familiares; referenteao tratamento não-farmacológico tem-se: dificulda<strong>de</strong> em realizar exercício físico, reduzirsal da dieta, diminuir gorduras dos alimentos e controlar estresse/ansieda<strong>de</strong>; quanto ao tratamentofarmacológico, os mais citados foram: efeitos colaterais, custo dos medicamentos, número<strong>de</strong> comprimidos, dose dos medicamentos e, os relacionados ao serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> são: dificulda<strong>de</strong>no acesso ao serviço, falta <strong>de</strong> medicamentos na farmácia, dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação profissional-clientee <strong>de</strong>mora no atendimento.CONCLUSÕES: O conhecimento <strong>de</strong>sses fatores é fundamental <strong>para</strong> que a enfermagem possaplanejamento estratégias que facilitem a a<strong>de</strong>são do cliente portador <strong>de</strong> hipertensão arterial aotratamento.CONCLUSÕES: Neste mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> obesida<strong>de</strong> induzida por glutamato monossódico, houve melhorada sensibilida<strong>de</strong> à insulina nos ratos tratados com metformina, mas não com pioglitazona. Estefato po<strong>de</strong> ser explicado pela diminuição da eficácia do tratamento com as tiazolidinedionas nosratos SHR. Em ambos os grupos tratados houve redução da adiposida<strong>de</strong> visceral.051 EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA 052CONSUMO DE ÁCIDO FÓLICO EM MULHERES JOVENS: UM ESTUDO EM ALU-NAS DA ÁREA DE SAÚDE DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DA CIDADE DORECIFEVanessa Cristina Martins Leal Bezerra 1 , Maíra Pereira Simões 1 , Aline RafaellyApolônio da Silva 1 , Brhenda Sobrinho Bezerra 1 , Poliana Coelho Cabral 2Curso <strong>de</strong> Graduação em Nutrição, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pernambuco (UFPE), Alunos <strong>de</strong>iniciação científica, PIBIC/CNPQ 1 – Professor adjunto, Depto <strong>de</strong> Nutrição (UFPE) 2BÁSICAAN ORALLY-ACTIVE FORMULATION OF ANGIOTENSIN-(1-7) PRODUCESMAS-DEPENDENT ANTITHROMBOTIC EFFECTFraga-Silva RA 1 , Sinisterra RD 2 , Sousa FB 2 , Alenina N 3 , Ba<strong>de</strong>r M 3 , Santos RAS 11Dept. of Physiology, Biological Science Institute, Fe<strong>de</strong>ral University of Minas Gerais, Belo Horizonte,MG, Brazil, 2 Dept. of Chemistry, Exact Science Institute, Fe<strong>de</strong>ral University of MinasGerais, Belo Horizonte, MG, Brazil, 3 Max-Delbrück Center for Molecular Medicine, Berlin,GermanyFUNDAMENTO: A homocisteinemia responsiva ao folato é uma condição associada ao maiorrisco <strong>de</strong> eventos cardiovasculares e é comum entre indivíduos saudáveis, sugerindo que as <strong>de</strong>ficiênciassubclínicas <strong>de</strong> folato po<strong>de</strong>m ser bastante freqüentes.OBJETIVO: Avaliar o consumo <strong>de</strong> ácido fólico em mulheres jovens, alunas da área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> daUniversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pernambuco (UFPE).DELINEAMENTO: Estudo <strong>de</strong> caráter transversal.PACIENTE OU MATERIAL: 154 alunas <strong>de</strong> uma universida<strong>de</strong> pública do Recife.MÉTODOS: Com o objetivo <strong>de</strong> estimar o consumo quantitativo <strong>de</strong> ácido fólico foi empregado uminquérito alimentar tipo recordatório <strong>de</strong> 24 horas. A construção do banco <strong>de</strong> dados e a análiseestatística foram realizadas nos programas Epi-info e SPSS. A com<strong>para</strong>ção entre as médias foramrealizadas pelo teste ‘’t’’ <strong>de</strong> Stu<strong>de</strong>nt e pela Análise <strong>de</strong> Variância, utilizando-se o teste <strong>de</strong> Schefféa posteriori, quando necessário. Foi adotado o nível <strong>de</strong> significância <strong>de</strong> 5% <strong>para</strong> rejeição dahipótese <strong>de</strong> nulida<strong>de</strong>. A análise da composição da dieta foi realizada através do software <strong>de</strong> apoioa Nutrição da Escola Paulista <strong>de</strong> Medicina.RESULTADOS: Os dados <strong>de</strong>sse estudo mostram resultados bastante preocupantes, tendo em vistaque, o percentual <strong>de</strong> ina<strong>de</strong>quação do ácido fólico na dieta das estudantes ficou em torno <strong>de</strong> 97%.A mediana <strong>de</strong> ingestão <strong>de</strong> ácido fólico foi <strong>de</strong> 95,6 mg (p25 = 58,1 mg e p75 = 140,3 mg), sendoque a recomendação (EAR) <strong>para</strong> a faixa etária avaliada é <strong>de</strong> 320 mg.CONCLUSÕES: Os resultados acima mostram que a prevalência <strong>de</strong> ina<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> ácido fólicona dieta das estudantes é algo alarmante, em virtu<strong>de</strong> do envolvimento <strong>de</strong>sse nutriente na reduçãodo risco cardiovascular pelo seu papel na diminuição da hiperhomocisteinemia. Desse modo,torna-se necessário a realização <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> intervenção e orientação nutricional <strong>para</strong> essegrupo em particular.The cyclo<strong>de</strong>xtrins (CyDs) are pharmaceutical tools used for <strong>de</strong>sign and evaluation of drugformulation. Inclusion complexes based on CyD can be used for the enhancement of drug stabilityand/or absorption across biological barriers, serving as potent drug carrier in the immediaterelease formulations. Recently we have shown that the antithrombotic effect of Angiotensin-(1-7) [Ang-(1-7)] is <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt of receptor Mas. Here we <strong>de</strong>scribed an orally-active formulationbased on Ang-(1-7) inclusion in CyD [Ang-(1-7)-CyD] as an antithrombotic Mas-<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntagent. To test the antithrombotic effect of Ang-(1-7)-CyD, thrombus formation was induced in theabdominal vena cava of male Mas-knockout (Mas -/- ) and wild type (Mas +/+ ) mice by 30% ferricchlori<strong>de</strong> (FeCl 3) solution. Acute oral administration of Ang-(1-7)-CyD [100 µg/Kg of Ang-(1-7)]was performed two hours before starting the surgical procedures. After 30 minutes of FeCl 3topical application the thrombus formed was carefully removed and dried. The thrombus formationwas measured by thrombus weight. In addition, to evaluate the effect of Ang-(1-7)-CyD in apathological condition, we tested the antithrombotic effect of chronic oral treatment with Ang-(1-7)-CyD in spontaneous hypertensive rats (SHR) [30 µg/ Kg once a day for 8 weeks]. The thrombusformation was induced in the abdominal vena cava by ligature. After two hours, the thrombusformed was removed, dried and weighted. Ang-(1-7)-CyD promoted an antithrombotic effect inMas +/+ mice, strikingly this effect was abolished in Mas -/- (Mas +/+ : 0.77 ± 0.10 vs. 0.37 ± 0.02 mg;Mas -/- : 0.97 ± 0.11 vs. 0.87 ± 0.14 mg). The prolonged treatment with Ang-(1-7)-CyD promotesa potent antithrombotic effect in SHR (Vehicle: 5.29 ± 1.38 mg vs. Ang-(1-7)-CyD: 1.39 ± 0.68mg). These results show that the oral formulation Ang-(1-7)-CyD possess antithrombotic activitywhich is Mas-<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt. Furthermore, these results suggest that formulation of Mas agonist suchas Ang-(1-7)-CyD could be used for treating thrombotic diseases.2402 - Resumos.pm6 242/8/2007, 15:39