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Resumos217EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIAPREVALENCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIALSISTEMICA EM ESCOLARES DE10 A 14 ANOS NO MUNICIPIO DE UBERABATatiana Machado Provasi Cunha, Debora Moura Miranda, Danilo CarmoRezen<strong>de</strong>, Danilo Marchesi Marcussi, Rafael Cardoso Barbosa, Thiago Alves <strong>de</strong>Sousa, Marina Nolli Bittencourt, Luciene Mayumi Sato, Marco Antonio Veira daSilva, Luiz Antonio Pertili Rodrigues <strong>de</strong> Resen<strong>de</strong>Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Triângulo Mineiro (UFTM)FUNDAMENTO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) em adulto é uma condição bem <strong>de</strong>finida,com parâmetros <strong>de</strong> normalida<strong>de</strong> estabelecidos. Em pediatria as informações são menos abundantes.A doença na ida<strong>de</strong> adulta é o segundo fator <strong>de</strong> risco <strong>para</strong> as cardiopatias e o primeiro <strong>para</strong>aci<strong>de</strong>nte vascular cerebral, além <strong>de</strong> importante causa <strong>de</strong> insuficiência renal crônica terminal. Existemvários indícios <strong>de</strong> que a HAS essencial do adulto tem sua história natural iniciada na infância.Apesar das evidências, a aferição da pressão arterial nas crianças e adolescentes geralmente éprotelada pelos examinadores, o que impe<strong>de</strong> a <strong>de</strong>tecção precoce do problema e sua subseqüenteabordagem terapêutica.OBJETIVO: Detectar a prevalência da HAS em crianças e estabelecer a relação entre os níveispressóricos e o sexo, a ida<strong>de</strong>, o peso e a estatura.DELINEAMENTO: Estudo prospectivo, transversal.PACIENTE OU MATERIAL: Amostra aleatória <strong>de</strong> 202 escolares <strong>de</strong> 10 a 14 anos, obtida <strong>de</strong> 640alunos <strong>de</strong> Escola Estadual <strong>de</strong> Uberaba.MÉTODOS: Foi estudada a prevalência <strong>de</strong> HAS relacionada ao peso, estatura, raça, ida<strong>de</strong> e sexoatravés <strong>de</strong> avaliação antropométrica e da medida da pressão arterial. Foram consi<strong>de</strong>rados hipertensos,os portadores <strong>de</strong> pressão arterial > ao percentil 95 <strong>para</strong> a ida<strong>de</strong> e sexo.RESULTADOS: A prevalência da HAS foi <strong>de</strong> 9% das crianças estudadas. Com<strong>para</strong>ndo-se a prevalênciada HAS entre os sexos, observam-se 8,16% no sexo masculino e 9,8% no sexo feminino. Emrelação à etnia, a amostra apresentou 65% <strong>de</strong> brancos, 24,5% <strong>de</strong> pardos e 10,5% <strong>de</strong> negros, eproporção semelhante foi observada entre as crianças hipertensas da amostra (66,67% dos hipertensoseram brancos, 22,22% pardos e 11,11 % negros). O peso foi importante na <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong>altos valores da pressão arterial entre crianças sadias, sendo que 45% apresentaram-se abaixo dopeso ( IMC < 19 Kg/ m2), 45 % normal ( IMC > 19 e = 25 Kg/m2), 8 % em sobrepeso (IMC > 25e < 30 Kg/m2) e 2 % em obesida<strong>de</strong> (IMC > 30 Kg/m2), e <strong>de</strong>ntre os hipertensos da amostra, foiobservado 11,11 % abaixo do peso, 50 % normal, 27,78% sobrepeso e 11,11% obesos. Assim,sobrepeso e obesida<strong>de</strong> juntos representam 10% das crianças estudadas e 38,89% daquelas que sãohipertensas.CONCLUSÕES: Além do exame físico, <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados o peso, a ida<strong>de</strong> e a a<strong>de</strong>quação domanguito do esfigmomanômetro ao braço do paciente na avaliação da pressão arterial <strong>de</strong> crianças,<strong>para</strong> prevenir a HAS, a morbi-mortalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>la resultante, e o ônus representado por ela <strong>para</strong> osmantenedores do sistema da saú<strong>de</strong>.218TRATAMENTOO ESCORE DE QUALIDADE DE VIDA É UM MARCADOR DE MELHOR CON-TROLE DA PRESSÃO ARTERIAL EM PACIENTE HIPERTENSOS?Guerra Grazia Maria, Freitas Elizangela Oliveira, Lessa Patricia Silva, GiorgiDante Marcelo Artigas, Krieger Eduardo Moacyr, Lopes Heno FerreiraA hipertensão arterial é um problema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública e a a<strong>de</strong>são do paciente ao tratamento continuasendo um <strong>de</strong>safio. O objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi: correlacionar os valores da pressão arterial (PA)<strong>de</strong> consultório e os valores da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) com o escorre<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida (QL) e avaliar se este índice é um bom marcador <strong>para</strong> o melhor controle daPA em pacientes hipertensos.MÉTODO: O questionário utilizado foi o WHOQOL-BREF, a versão simplificada. A avaliaçãofoi realizada em quatro domínios únicos (físico, psicológico, social e ambiental) e um domínioglobal (valor global). O índice <strong>de</strong> cada um domínio é <strong>de</strong> 0-100. Foram selecionados 60 pacientescom hipertensão arterial (17 homens e 43 mulheres com 60 ± 12 anos e IMC 30,1 ± 21 Kg/m2). Osinstrumentos QL foram aplicados na consulta <strong>de</strong> enfermagem e as medidas da PA foram realizadascom os pacientes na posição supina. Três valores <strong>de</strong> PA registrados pelo método auscultatório,foram utilizados <strong>para</strong> o calculo das médias. A monitorização ambulatorial da pressão arterial foirealizada em 34 pacientes após 30 dias da consulta <strong>de</strong> enfermagem. Na análise estatística foi utilizadoSpearman Rank Or<strong>de</strong>r Correlations Teste <strong>para</strong> correlações entre a medida da PA clínica (consultório),as medidas <strong>de</strong> pressão arterial obtidas pela MAPA e os índices <strong>de</strong> QL nos respectivosdomínios.RESULTADOS: A PA média <strong>de</strong> consultório <strong>para</strong> a pressão arterial sistólica e <strong>para</strong> a pressão arterialdiastólica era respectivamente <strong>de</strong> 155 ± 1/95 ± 1 mmHg e a da MAPA era 127 ± 3/76 ± 2mmHg (vigilia) e 115 ± 5/68,3 mmHg (sono). Em relação à pontuação do questionário WHOQOL-BREF (60 pacientes) o resultado obtido foi: domínio físico 25,1 ± 0,6; domínio psicológico 21,8 ±0,52; domínio social 11,2 ± 0,3; domínio ambiental 25,3 ± 0,6 e a satisfação com a saú<strong>de</strong> foram <strong>de</strong>3,4 ± 0,12. Correlações positiva e significativas foram observadas entre o domínio social e a quedada PA no período do sono na MAPA (r = 0,405 e p = 0,017); o <strong>de</strong>svio padrão da PAS da vigília naMAPA e escorre do domínio social (r = 0,366 e p = 0,0033); <strong>de</strong>svio padrão da PAD na vigília naMAPA e o domínio sociais (r = 0,406 e p = 0,017); correlação negativa e significativa <strong>para</strong> <strong>de</strong>sviopadrão da PAD na vigília na MAPA com o domínio ambiental (r = - 0,350 e p = 0,043). Para as<strong>de</strong>mais variáveis não houve correlações significantesCONCLUSÃO: Os resultados sugerem que os pacientes hipertensos que têm uma melhor adaptaçãosocial têm melhor equilíbrio simpático/vagal.219 BÁSICA 220PERFIL DOS PACIENTES HIPERTENSOS EM DEMANDA REPRIMIDA NO CEN-TRO DE SAÚDE Nº 03 GUARÁ, DFSeabra André, Rezen<strong>de</strong> Ilana, Argenta Jaison, Lima Káritas, Pedreiro Luciano,Vilela Murilo, Oliveira Pollianna, Buffman Regina, Pinto Thiago, Cunha Vinícius,Lassance PauloEscola Superior <strong>de</strong> Ciências da Saú<strong>de</strong> – ESCS, Fundação <strong>de</strong> Ensino e Pesquisa em Ciências daSaú<strong>de</strong> – FEPECS, Brasília, DFFUNDAMENTO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) tem uma prevalência no Brasil <strong>de</strong> 22,3%a 43,9% da população e está associada a doenças cardiovasculares, que são a principal causa <strong>de</strong>morte no país.OBJETIVO: I<strong>de</strong>ntificar o perfil dos pacientes hipertensos em <strong>de</strong>manda reprimida no Centro <strong>de</strong>Saú<strong>de</strong> n° 03 do Guará – DF (CSGua n° 03).MÉTODOS: Estudo observacional, <strong>de</strong>scritivo, transversal, realizado na área <strong>de</strong> abrangência do“Programa <strong>de</strong> Assistência Comunitária à Saú<strong>de</strong>” (PACS) do CSGua n°03, no período <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong>julho a 28 <strong>de</strong> agosto do ano <strong>de</strong> 2006. A população em estudo foi <strong>de</strong> 218 pacientes, cadastradospelos agentes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e referidos como hipertensos. A amostra foi aleatória, composta por 125indivíduos. Os critérios <strong>de</strong> inclusão e exclusão foram respectivamente: pacientes hipertensos, cadastradospelos agentes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, maiores <strong>de</strong> 18 anos e <strong>de</strong> ambos os sexos; pacientes hipertensos jáparticipantes do programa <strong>de</strong> HAS do CSGua nº03 ou aqueles que se recusaram participar dapesquisa. Aplicaram-se questionários contendo questões socioeconômicas, diagnósticas e fatores<strong>de</strong> risco <strong>para</strong> a HAS. Foi realizado exame físico no qual se mediu o peso, a altura, a circunferênciada cintura e foram realizadas duas aferições da pressão arterial (PA).RESULTADOS: Encontrou-se uma média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 58 anos, sendo a população predominante<strong>de</strong> adultos e idosos. Houve prevalência do sexo feminino (70%), apesar do sexo não ser um fator <strong>de</strong>risco <strong>para</strong> a HAS. Houve predominância do nível <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> até o ensino fundamental incompleto(54%) e da renda familiar <strong>de</strong> 2 a 4 salários mínimos (52%), sendo que 15% recebiam até 2salários mínimos. Usavam medicação 85% dos pacientes, porém 54% apresentaram PA <strong>de</strong>scontrolada,sendo que 25% <strong>de</strong>stes apresentavam HAS estágio 3. O diagnóstico <strong>de</strong> HAS foi recebido entre1 e 10 anos por 58%, há mais <strong>de</strong> 10 anos por 32 % e realizado por um médico em 91%. A maioria(74%) não fazia acompanhamento em instituições da Secretaria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> do DF, evi<strong>de</strong>nciando adificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso à re<strong>de</strong> pública. Gran<strong>de</strong> parte apresentou sobrepeso ou obesida<strong>de</strong> (72%) ecircunferência abdominal aumentada (74% dos homens e 81% das mulheres). O se<strong>de</strong>ntarismo estevepresente em 42%.CONCLUSÕES: População com baixo nível socioeconômico, sem acesso à re<strong>de</strong> pública, comdoença crônica e alto risco <strong>de</strong> morbimortalida<strong>de</strong>, evi<strong>de</strong>nciado pelo estilo <strong>de</strong> vida se<strong>de</strong>ntário, dadosantropométricos ina<strong>de</strong>quados e PA não controlada há longa data.TRATAMENTOAVALIAÇÃO DA FARMACOTERAPIA ANTI-HIPERTENSIVA EM GESTANTESThamara Rodrigues <strong>de</strong> Melo, Jamilly Kelly Oliveira Neves, Aline Mirelly Ferreira<strong>de</strong> Souza, Maria do Socorro Ramos <strong>de</strong> QueirozUniversida<strong>de</strong> Estadual da Paraíba – UEPB e Instituto <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Elpí<strong>de</strong>o <strong>de</strong> Almeida (ISEA) –Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Campina Gran<strong>de</strong>, PBFUNDAMENTO: O período da gravi<strong>de</strong>z é consi<strong>de</strong>rado especial na vida da mulher. Embora nãoseja caracterizado como estado patológico po<strong>de</strong>m ocorrer importante modificações orgânicas ehormonais, tornando a saú<strong>de</strong> da gestante vulnerável a agravos. Um dos problemas apresentados é ahipertensão arterial que correspon<strong>de</strong> ao aumento dos níveis <strong>de</strong> pressão maiores que 140/90 emgestantes e ocorre após 20 semanas <strong>de</strong> gestação e <strong>de</strong>saparece até 6 semanas após o parto. Duasformas principais <strong>de</strong> hipertensão arterial po<strong>de</strong>m complicar a gravi<strong>de</strong>z é a hipertensão crônica e apré-eclâmpsia, que ocorrem individualizada ou associadamente. As diretrizes recomendam o tratamento<strong>de</strong> casos leves a mo<strong>de</strong>rados com medidas não-farmacológicas, mas aconselhavam tratamentomedicamentoso dos casos mo<strong>de</strong>rados a graves. A utilização <strong>de</strong> medicamentos <strong>de</strong>ve ser criteriosa,porque nem todos os fármacos <strong>de</strong>vem ser utilizados porque po<strong>de</strong>m resultar em anormalida<strong>de</strong>s <strong>para</strong>o feto.OBJETIVO: Avaliar a terapia medicamentosa prescrita <strong>para</strong> gestantes <strong>de</strong> alto risco.METODOLOGIA: Tratou-se <strong>de</strong> um estudo transversal, <strong>de</strong>scritivo e quantitativo, realizado duranteo mês <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007, no ambulatório do ISEA que aten<strong>de</strong> gestantes <strong>de</strong> alto risco. Para coletaros dados foi utilizado um questionário e todas as informações colhidas foram tratadas através daestatística percentual.RESULTADOS: Das 29 gestantes acompanhadas, a minoria pertencia a Campina Gran<strong>de</strong>-PB (25%),27% da amostra era hipertensa e apenas 3% apresentavam hipertensão associada ao DiabetesMellitus. A maioria da amostra tinha ida<strong>de</strong> menor que 30 anos (62%), 75% eram multigestas sendoque 50% tiveram partos normais e todas amamentaram. Os motivos das internações foram trabalho<strong>de</strong> parto pré-termo (TTP) (50%), pré-eclâmpsia (26%), diabetes gestacional (12%) e cardiopatiasassociadas a problemas pulmonares (12%). Os sintomas relatados foram dor no baixo ventre (40%),cefaléia (24%) e e<strong>de</strong>ma, dispnéia, perda <strong>de</strong> líquido aminótico com 12% respectivamente. Apenas37% utilizavam a monoterapia e os grupos farmacológicos prescritos foram metildopa , propranolol,nifedipino e insulina NPH.CONCLUSÃO: Verificou-se que o nifedipino era prescrito <strong>para</strong> o tratamento da hipertensão e doTTP e que a terapia utilizada foi a<strong>de</strong>quada uma vez que todas as pacientes conseguiram reduzir osníveis tensionais. Um dos motivos que também contribuiu foi o tratamento não farmacológicorealizado através da dieta hiposódica. Mesmo reduzindo os riscos <strong>de</strong> eclâmpsia e <strong>de</strong> TTP, o monitoramentodas pacientes no ISEA é realizado até a alta hospitalar após o parto.6602 - Resumos.pm6 662/8/2007, 15:39

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