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Resumos137BÁSICAFATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR: CARACTERÍSTICAS DE CLIENTESATENDIDOS EM UMA REDE DE SUPERMERCADOSMônica Alice Santos da Silva, Betty Wilma da Costa Rocha, Lucieno <strong>de</strong> MouraSantos, Windira Marhale<strong>Socieda<strong>de</strong></strong> Pernambucana <strong>de</strong> Cardiologia; Recife, PEFUNDAMENTO: A elevação da pressão arterial representa um fator <strong>de</strong> risco in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte,linear e contínuo <strong>para</strong> doença cardiovascular. Esta patologia também apresenta custos médicose socioeconômicos elevados, <strong>de</strong>correntes principalmente das suas complicações, tais como: doençacerebrovascular, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônicae doença vascular <strong>de</strong> extremida<strong>de</strong>s (V Diretriz <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> Hipertensão Arterial, 2006).OBJETIVO: Averiguar a prevalência dos fatores <strong>de</strong> risco cardiovascular (sobrepeso, obesida<strong>de</strong>,níveis tensoriais, prática <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> física, tabagismo) em clientes atendidos em um supermercadoda zona urbana do Recife.DELINEAMENTO: Estudo com abordagem epi<strong>de</strong>miológica <strong>de</strong> corte transversal, utilizando umaamostra aleatória.PACIENTE OU MATERIAL: Foram entrevistados 144 clientes em atendimento em um supermercadoda zona urbana <strong>de</strong> Recife.MÉTODOS: Os dados foram coletados a partir <strong>de</strong> um questionário semi-estruturado além damedida <strong>de</strong> níveis tensoriais e coleta <strong>de</strong> dados antropométricos.RESULTADOS: Dos 144 pacientes entrevistados no supermercado em questão, 51,3% dos clientesera do sexo feminino e se <strong>de</strong>clararam <strong>de</strong> cor branca (50,7%) e na faixa etária entre 20 e 70anos. Quanto à prática <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> física 56,9% da amostra eram inativos fisicamente e comíndice <strong>de</strong> massa corporal nos níveis <strong>de</strong> sobrepeso com 34% dos mesmos na faixa <strong>de</strong> 25 a 29,9 kg/m²; 41,7% da amostra já tiveram casos <strong>de</strong> infarto na família. 75% dos entrevistados não conheciamos níveis <strong>de</strong> glicose no sangue como também não tinham conhecimento sobre os níveis tensoriais(17,3%), e <strong>de</strong> colesterol sanguíneo (43,7%). Os níveis tensoriais também se encontraram elevadosem boa parte da população.CONCLUSÕES: Po<strong>de</strong>-se observar que na amostra estudada prevaleceram as inativida<strong>de</strong>s físicas,risco <strong>de</strong> sobrepeso/obesida<strong>de</strong> e níveis tensoriais alterados. Medidas <strong>de</strong> re-educação <strong>de</strong>vem serinstituídas junto à população a fim <strong>de</strong> evitar a instalação <strong>de</strong> doenças crônicas, assim como medidas<strong>de</strong> controle eficazes que visem a redução da prevalência <strong>de</strong> doenças cardiovasculares <strong>de</strong> umamaneira geral.138EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIAEFEITO DO AVENTAL BRANCO: SOMENTE COM MÉDICOS, ENFERMAGEMOU AMBOS?Eduardo Costa Duarte Barbosa, Danilo Potengy Bueno, Fernando Pivatto JúniorLiga <strong>de</strong> Combate à Hipertensão do Centro Clínico Mãe <strong>de</strong> Deus, Porto Alegre, RSFUNDAMENTO: Há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> extrema cautela antes <strong>de</strong> rotular algum paciente comosendo hipertenso não controlado, tanto pelo risco <strong>de</strong> falso-positivo como pela repercussão naprópria saú<strong>de</strong> do indivíduo e o custo social resultante. Na fase do controle pressórico, chama-sea atenção <strong>para</strong> a presença <strong>de</strong> efeito do avental branco, caracterizado por níveis pressóricos maiselevados na medida <strong>de</strong> consultório em relação a monitorização resi<strong>de</strong>ncial da pressão arterial(MRPA).OBJETIVO: Verificar a significância estatística da variação da pressão arterial (PA) no efeito doavental branco e, também, se ele ocorre somente na aferição da PA realizada pelo médico ou, damesma forma, com outros profissionais da saú<strong>de</strong>, no caso, técnicas <strong>de</strong> enfermagem. Outro objetivofoi verificar se há diferença significativa na aferição da PA quando realizada pelo médico,utilizando aparelho convencional, e pela técnica, utilizando aparelho automático validado.DELINEAMENTO: Estudo transversal.PACIENTE: 106 pacientes, que possuíam hipertensão leve a mo<strong>de</strong>rada, em tratamento regularcom no máximo duas drogas, sendo 55 (51,9%) do sexo feminino e 51 (48,1%) do masculino. Amédia <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> era <strong>de</strong> 53,8 (21-85) anos e a média do IMC <strong>de</strong> 28,11 kg/m² (16,7-42,3).MÉTODOS: Os pacientes tiveram sua pressão aferida no consultório por um médico, utilizandoaparelho convencional, e por uma técnica <strong>de</strong> enfermagem, utilizando aparelho automático validadoantes <strong>de</strong> ingressar na consulta médica. Foram realizadas 3 medidas e consi<strong>de</strong>rada a médiafinal. A fim <strong>de</strong> verificar a ocorrência do efeito do avental branco, os mesmos foram submetidosa monitorização resi<strong>de</strong>ncial da pressão arterial (MRPA), sendo consi<strong>de</strong>rados, também, os valoresobtidos na média final. Foi seguido na MRPA o protocolo <strong>de</strong> 4 dias e 3 medidas na manhã e 3 natar<strong>de</strong>/noite.RESULTADOS: O valor médio <strong>de</strong> PAS encontrado pelos médicos foi <strong>de</strong> 143,05 mmHg, pelastécnicas <strong>de</strong> enfermagem 143,74 mmHg e pela MRPA 135,30 mmHg. O valor médio <strong>de</strong> PAD foi <strong>de</strong>85,37 mmHg na aferição realizada pelos médicos, 86,39 mmHg pelas técnicas e 81,38 mmHg pelaMRPA.CONCLUSÕES: Quando se comparou a aferição realizada pelos médicos e pelas técnicas <strong>de</strong>enfermagem, não houve diferença estatisticamente significativa tanto <strong>para</strong> a PAS (p = 0,52)quanto <strong>para</strong> a PAD (p = 0,44). Quando com<strong>para</strong>das à MRPA, tanto a média do valor encontrado<strong>para</strong> a PAS e PAD pelos médicos e pelas técnicas <strong>de</strong> enfermagem tiveram diferença estatisticamentesignificativa (p < 0,01). A partir disso, conclui-se que o fenômeno do efeito do aventalbranco parece não ocorrer apenas com médicos, mas sim em qualquer aferição <strong>de</strong> pressãoarterial realizada em ambiente <strong>de</strong> consultório.139 BÁSICA 140A SAÚDE DOS MOTORISTAS DE TRANSPORTES COLETIVOS DE UMA ESTA-ÇÃO INTEGRADA EM RECIFE, PELucieno <strong>de</strong> Moura Santos, Betty Wilma da Costa Rocha, Luciana Carla da SilvaFreitas, Marly Javorski, Mônica Alice Santos da SilvaUNIVERSO Campus Recife, PEFUNDAMENTO: A hipertensão arterial, consi<strong>de</strong>rada uma doença crônica, po<strong>de</strong> ser influenciadapelo grau <strong>de</strong> participação do individuo portador <strong>de</strong> tal patologia, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong> fatores comoa aceitação da doença, controle e conhecimento da mesma e aparecimento <strong>de</strong> complicações.Conforme preconiza Pessuto (1998). A <strong>de</strong>tecção precoce das possíveis complicações pela hipertensãoarterial assume postura <strong>de</strong>cisiva no emprego da abordagem <strong>para</strong> o cliente. Acerca dissolemos que: A hipertensão arterial tem sido indicada como o fator <strong>de</strong> risco conhecido <strong>de</strong> maiorimportância <strong>para</strong> a morbida<strong>de</strong> e mortalida<strong>de</strong> precoces causadas por doenças cardiovasculares.(CHOR, 1998).OBJETIVO: Avaliar os níveis pressóricos arteriais, bem como mensuração <strong>de</strong> peso e altura <strong>para</strong>obtenção do Índice <strong>de</strong> massa corpórea dos motoristas <strong>de</strong> uma estação integrada em Recife, PE.DELINEAMENTO: Os dados foram coletados entre os meses <strong>de</strong> Março a Abril <strong>de</strong> 2007. Sendoposteriormente analisados à luz da literatura.PACIENTE OU MATERIAL: Foi empregado um formulário fechado on<strong>de</strong> eram registradas asmedidas antropométricas e o valor da pressão arterial. Os entrevistados pu<strong>de</strong>ram marcar mediantehistórico pessoal e familiar se eram ou se tinha algum parente com Hipertensão; Diabetes ouDoença cardíaca.MÉTODOS: Estudo transversal <strong>de</strong>senvolvido a partir <strong>de</strong> uma amostra representativa <strong>de</strong> 56 motoristas<strong>de</strong> transportes coletivos <strong>de</strong> uma estação integrada em Recife, PE. Sendo 45 do sexomasculino e 11 do sexo feminino. O peso, a altura e a pressão arterial foram medidos e através<strong>de</strong> questionário, obtidas informações acerca do histórico pessoal e familiar. Foi calculado o Índice<strong>de</strong> massa corpórea (IMC), dividindo-se o peso (quilograma) pela altura (metro) elevada ao quadrado.RESULTADOS: Dos motoristas participantes da pesquisa (43,1%) eram normotensos, (56,9%)foram classificados como hipertensos. (18,8%) apresentaram IMC inferior a 25. Em (53,2%) foiconstatado valores <strong>de</strong> 25 a 30. E em (28%) pô<strong>de</strong>-se observar valores acima <strong>de</strong> 30. No históricopessoal (87,6%) informaram não ter patologia <strong>de</strong> base, enquanto (12,4%) referiram ter. Nohistórico familiar (79%) relataram ter algum familiar com Hipertensão, Diabetes ou Doençacardíaca. (21%) não relataram ter.CONCLUSÕES: A alta freqüência <strong>de</strong> níveis pressóricos e fatores <strong>de</strong> risco apontam <strong>para</strong> a necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> mediadas preventivas e terapêuticas <strong>de</strong> doenças cardiovasculares direcionadas aosservidores do transporte público.BÁSICAEFEITO DE EXTRATO DA CASCA DE UVA VITIS VINÍFERA NA HIPERTENSÃOE ALTERAÇÕES METABÓLICAS ASSOCIADAS À PROGRAMAÇÃO DO DE-SENVOLVIMENTO FETALEmiliano da Silva AF, Costa CA, Amaral TAS, Carvalho LCRM, Boaventura GT,Soares <strong>de</strong> Moura R, Resen<strong>de</strong> ACDepartamento <strong>de</strong> Farmacologia, UERJ, Rio <strong>de</strong> Janeiro, RJFUNDAMENTOS: Atualmente, a incidência <strong>de</strong> obesida<strong>de</strong> e morte por doenças cardiovascularesnão é mais característica <strong>de</strong> países do primeiro mundo, fazendo parte também do cotidiano <strong>de</strong>países em <strong>de</strong>senvolvimento como o Brasil. Recentes estudos epi<strong>de</strong>miológicos e experimentais têmsugerido que os fatores <strong>de</strong> riscos cardiovasculares (hipertensão, dislipi<strong>de</strong>mia, obesida<strong>de</strong> ehomeostasia da glicose alteradas) que caracterizam a síndrome metabólica, e que são em parteatribuídos a influências do ambiente em que vive o indivíduo, po<strong>de</strong>m ser adquiridos no útero.Dessa forma, a nutrição materna <strong>de</strong>ve influenciar a evolução da gravi<strong>de</strong>z e <strong>de</strong>terminar a saú<strong>de</strong>do feto (Mcardle HJ et al., Placenta. 27(13), A:S56-60, 2006).OBJETIVO: Avaliar o efeito protetor do extrato <strong>de</strong> cascas <strong>de</strong> uvas (GSE) Vitis viníferas em prolecujas mães foram submetidas a uma dieta hiperlipídica na lactação.MÉTODOS: Foram utilizadas proles machos e fêmeas <strong>de</strong> ratas Wistar subdivididas em 3 grupos:grupo controle (dieta controle), grupo hiperlipídico (dieta hiperlipídica com 24% <strong>de</strong> gordura) egrupo GSE (dieta hiperlipídica com o GSE, 200 mg/Kg do peso do animal, diluído na mama<strong>de</strong>ira).A medida da PA sistólica (PAS) foi realizada pela técnica da pletismografia <strong>de</strong> cauda em animaisadultos (45 dias até 90 dias <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>), o peso e o comprimento do animal foram aferidos semanalmente.A reativida<strong>de</strong> vascular e a glicose foram medidas em animais com 3 meses. O sangue foiretirado da artéria aorta abdominal do animal <strong>para</strong> a medida da glicose e o leito arterial mesentéricodo rato foi retirado segundo a técnica <strong>de</strong> McGregor (McGregor D.,1965).RESULTADOS: Animais machos e fêmeas do grupo hiperlipído tiveram um aumento <strong>de</strong> peso(gramas) significativo (p < 0,05), nas primeiras semanas (43 + 1;42 + 1, respectivamente) emrelação ao controle (27 + 1; 26 + 2), que foi reduzido pelo GSE (28 + 1; 27 + 2; p < 0,05). A PAS(mmHg) <strong>de</strong> machos e fêmeas do grupo hiperlipídico (136 + 6;135 + 5; respectivamente) foi maiorem relação ao controle (78 + 3; 72 + 3) e significativamente (p < 0,05) reduzida pelo GSE (78,6+ 2; 77 + 3). A glicose (ng/dl) foi aumentada na prole fêmea do grupo hiperlipídico em relaçãoao controle (138 + 2 vs 98 + 5; p < 0,05) e foi observada resistência à insulina em fêmeas do grupohiperlipídico (73 + 8 mg/dl) em relação ao controle (46 + 4), com significativa redução pelo GSE(35 + 4). Não foi observada alteração da reativida<strong>de</strong> vascular a ACh, NG e NA entre os diferentesgrupos experimentais.CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que o GSE protege animais machos e fêmeas adultos,cujas mães foram submetidas a dieta rica em gordura durante a lactação, contra o <strong>de</strong>senvolvimentoda hipertensão, ganho <strong>de</strong> peso e níveis elevados <strong>de</strong> glicose.4602 - Resumos.pm6 462/8/2007, 15:39

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