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Resumos097EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIADISSECÇÃO DE ANEURISMA DE AORTA COM ETIOLOGIA HIPERTENSIVAEM PACIENTE ASSINTOMÁTICAClarissa Rocha da Cruz, Leila Isabele <strong>de</strong> Souza Mota, Maria do Socorro DuarteLeite (Orientadora), Livia <strong>de</strong> Kassia Leal Interaminense, Jose Sergio NascimentoSilva, Diego Luiz Gomes Amaral, Marcela Araujo Castro, Jayme Augusto Schmitt,Janaise Marques <strong>de</strong> OliveiraProcape, Recife, PEFUNDAMENTO: A dissecção da Aorta é uma complicação grave da Hipertensão Arterial Sistêmica(HAS). Uma vez diagnosticada necessita <strong>de</strong> correção cirúrgica <strong>de</strong> urgência, <strong>de</strong>vido à altamortalida<strong>de</strong> nos casos não tratados.OBJETIVO: Apresentar caso <strong>de</strong> dissecção <strong>de</strong> aneurisma <strong>de</strong> Ao ascen<strong>de</strong>nte do tipo A (Stanford)<strong>de</strong> etiologia hipertensiva e assintomática.DELINEAMENTO: Relato <strong>de</strong> caso.PACIENTE: CMG, sexo feminino, 52 anos, parda, obesa, contadora, natural/proce<strong>de</strong>nte: Recife,PE. Encaminhada ao serviço <strong>de</strong> cardiologia com suspeita <strong>de</strong> dissecção <strong>de</strong> Ao ascen<strong>de</strong>nte.MÉTODO: Em 21/05/2007 realizou RX <strong>de</strong> tórax <strong>para</strong> pré-operatório <strong>de</strong> histerectomia, sendoevi<strong>de</strong>nciado alargamento do mediastino. O ecocardiograma transtorácico revelou aneurisma <strong>de</strong>Ao ascen<strong>de</strong>nte e dissecção <strong>de</strong> Ao tipo A. O ecocardiograma transesofágico evi<strong>de</strong>nciou dissecçãoda Ao ascen<strong>de</strong>nte à abdominal com trombose da falsa luz, refluxo mo<strong>de</strong>rado em valvas aórticae mitral e hipertrofia leve <strong>de</strong> VE c/ disfunção diastólica mo<strong>de</strong>rada. A paciente, em fevereiro <strong>de</strong>2005, foi hospitalizada e diagnosticada com HAS e IAM SSST, c/CATE normal. Permaneceuassintomática e não utilizou medicação anti-hipertensiva prescrita. Ao exame físico <strong>de</strong> admissão(24/05/07): EGB, consciente, confusa, eupnéica, FC: 62 bpm, PA: 150 x 60 mmHg (nos quatrosmembros). ACV: SSD FAo principal ++/4+, SD FAo acessório ++/4+. Diminuição <strong>de</strong> pulso radialem MSE e pulso pedioso em MIE. AR: Pulmões limpos, SRA. A TC (26/05/07) evi<strong>de</strong>nciou aneurismada Ao ascen<strong>de</strong>nte (6,5 cm <strong>de</strong> diâmetro e 5,0 cm <strong>de</strong> luz pérvia) da raiz ao joelho anterior do arcoda Ao. A dissecção iniciou na raiz da Ao ascen<strong>de</strong>nte, abrangendo Ao torácica e abdominal,esten<strong>de</strong>ndo-se à artéria ilíaca esquerda. Realizou cirurgia em 28/05/07, por esternotomia longitudinalmediana com <strong>para</strong>da circulatória total e ressecção <strong>de</strong> toda a Ao. Preservou casquete comvasos da cabeça. Foi implantado tubo <strong>de</strong> Dacron corrugado pré-coagulado acima dos óstioscoronários e tubo distal <strong>para</strong> crossa.RESULTADOS: A paciente evoluiu bem no pós-operatório imediato. O ECG mostrou alteraçãoda repolarização ventricular em toda pare<strong>de</strong> anterior e lateral alta.CONCLUSÕES: A dissecção da aorta é uma patologia rara, cujo principal fator etiológico é aHAS. A produção e a extensão da dissecção <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da pressão elevada e do fluxo pulsátil,sendo, a Ao ascen<strong>de</strong>nte mais acometida. No presente caso, a paciente era portadora <strong>de</strong> HASsevera, não tratada, o que contribuiu <strong>para</strong> o quadro <strong>de</strong> dissecção.098BÁSICAOBESIDADE CENTRALIZADA E OS RISCOS CARDIOVASCULARES EM PA-CIENTES HIPERTENSOSMarina Sousa Pinheiro Mota, Maria do Socorro Ramos <strong>de</strong> Queiroz, DanieleIdalino Janebro, Patrícia Cibelle <strong>de</strong> Morais Leite, Diogo Tenner Rodrigues doNascimentoUniversida<strong>de</strong> estadual da Paraíba – UEPB e Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Campina Gran<strong>de</strong>, PBFUNDAMENTO: A <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> gordura na região abdominal caracteriza a obesida<strong>de</strong> centralizada(OC), que é o mais grave fator <strong>de</strong> risco cardiovascular e <strong>de</strong> distúrbio na homeostaseglicose-insulina do que a obesida<strong>de</strong> generalizada. Está associada, também, à hipertensão, dislipi<strong>de</strong>mias,fibrinólise, aceleração da progressão da aterosclerose e fatores pisicossociais.OBJETIVO: Tendo conhecimento <strong>de</strong> que as doenças cardiovasculares são responsáveis pelogran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> óbitos no Brasil, este trabalho teve por objetivo avaliar a associação da OC eos <strong>de</strong>mais fatores <strong>de</strong> risco cardiovasculares.PACIENTE OU MATERIAL: Pacientes usuários do programa HIPERDIA do Serviço Municipal<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> campina Gran<strong>de</strong>, PBMETODOLOGIA: Tratou-se <strong>de</strong> um estudo transversal, quantitativo e <strong>de</strong>scritivo realizado noperíodo <strong>de</strong> setembro a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, no Serviço Municipal, em Campina Gran<strong>de</strong>-PB. Foramestudadas as variáveis pressão arterial, medida da cintura e os inquéritos <strong>de</strong>senvolvidos forambioquímico e laboratorial. Os dados obtidos foram tratados através da estatística percentual.RESULTADOS: Partici<strong>para</strong>m da pesquisa 91 pessoas sendo 76 % do gênero feminino. A faixaetária predominante correspon<strong>de</strong>u a 60-69 anos com 39% e a hipertensão isolada esteve presenteem 77% da amostra. Com relação à OC, 77% da amostra apresentou este componente alterado,sendo 89% nas mulheres. Todos eram dislipidêmicos sendo que 100% revelaram hipercolesterolemiae 78% hipertrigliceri<strong>de</strong>mia.CONCLUSÃO: Observou-se que os pacientes com a OC acima do recomendado apresentaramo perfil clássico dislipidêmico que se caracteriza pela elevação dos triglicerí<strong>de</strong>os, dos níveis <strong>de</strong>colesterol LDL bem como a redução do colesterol HDL, condições que somado à hipertensão,aumenta o risco cardiovascular. É importante que as políticas públicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> dêem priorida<strong>de</strong>a este grupo <strong>de</strong>senvolvendo ativida<strong>de</strong>s que contribuam <strong>para</strong> as mudanças no estilo <strong>de</strong> vida,minimizando o impacto sobre a mortalida<strong>de</strong> cardiovascular <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> suas complicações.099 TRATAMENTO 100UTILIZAÇÃO DE ESTATINAS NO TRATAMENTO DE IDOSOS HIPERTENSOSMarina Sousa Pinheiro Mota, Maria do Socorro Ramos <strong>de</strong> Queiroz, Rafael <strong>de</strong>Carvalho Men<strong>de</strong>s, Patrícia Cibelle <strong>de</strong> Morais Leite, Aryannie Barbosa BrasileiroUniversida<strong>de</strong> Estadual da Paraíba – UEPB e Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Campina Gran<strong>de</strong>, PBFUNDAMENTO: Diversos estudos epi<strong>de</strong>miológicos envolvendo pacientes hiperlipêmicos mostramuma relação direta entre o risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> Doença Arterial Coronariana (DAC)e as lesões ateroscleróticas. A hiperlipi<strong>de</strong>mia po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ada por distúrbio genético,influências ambientais ou pela combinação <strong>de</strong>stes fatores. Associando-se este fator <strong>de</strong> risco aHipertensão Arterial (HA), os pacientes ampliam as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> eventos cardiovascularese potencializam a morbimortalida<strong>de</strong>. Atualmente, as estatinas são os fármacos que vem se <strong>de</strong>stacandona prevenção primária e secundária da hiperlipi<strong>de</strong>mia, pois diminuem os níveis <strong>de</strong> lipoproteínasplasmáticas ricas em colesterol e assim, reduzem os riscos da DAC. Seus efeitos sãoresultantes da ativida<strong>de</strong> inibidora que exercem sobre a enzima HGM-CoA redutase, ao bloqueara conversão do substrato HGM-CoA em ácido malavônico, o que inibe os primeiros passos dabiossíntese do colesterol, e conseqüentemente, reduz os níveis séricos <strong>de</strong> colesterol <strong>de</strong> baixa<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> (LDL-C) e <strong>de</strong> triglicéri<strong>de</strong>s (TGs) e eleva os valores do colesterol <strong>de</strong> alta <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>(HDL-C)OBJETIVO: Acompanhar o tratamento farmacológico <strong>de</strong> pacientes idosos hipertensos.PACIENTE OU MATERIAL: Pacientes usuários do Programa HIPERDIA do Serviço Municipal<strong>de</strong> Campina Gran<strong>de</strong>, PBMÉTODOLOGIA: Tratou-se <strong>de</strong> um estudo transversal, <strong>de</strong>scritivo e quantitativo, realizado duranteo período <strong>de</strong> janeiro a abril <strong>de</strong> 2007, no Serviço Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> em Campina Gran<strong>de</strong>,PB e no Laboratório <strong>de</strong> Análises Clínicas da UEPB. A amostra foi composta pelos participantesdo Programa <strong>de</strong> Atenção Farmacêutica da UEPB e os dados obtidos foram avaliados através daestatística percentual.RESULTADOS: Dos 134 pacientes idosos submetidos a análises bioquímicas, colesterol total efrações e <strong>de</strong> TGs, 75% eram dislipidêmicos. Além <strong>de</strong>ste fator <strong>de</strong> risco cardiovascular, 74% eramhipertensos e 26% apresentavam hipertensão e diabetes. Apenas 11% utilizavam as estatinas <strong>para</strong>controle. O sexo feminino representou 77% da amostra e a faixa etária predominante foi <strong>de</strong> 60-69 anos com 45%.CONCLUSÃO: Consi<strong>de</strong>rando a faixa etária estudada, que em sua maioria é polimedicada, aconduta médica <strong>de</strong> prescrever com restrição as estatinas é a<strong>de</strong>quada, pois mesmo apresentandoeficácia, este grupo farmacológico po<strong>de</strong> causar uma série <strong>de</strong> efeitos colaterais como cefaléia,flatulência, dores musculares, exatema cutâneo, além da hepatoxicida<strong>de</strong>. O i<strong>de</strong>al é como estásendo realizado, acompanhar mensalmente os pacientes através <strong>de</strong> reuniões <strong>de</strong> aconselhamento,on<strong>de</strong> é possível orientar medidas <strong>de</strong> hábitos saudáveis e encaminhar os mesmos <strong>para</strong> a avaliaçãoclínica e laboratorial a cada trimestre.EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIAMEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL NO CONSULTÓRIO: ANÁLISE COMPARA-TIVA ENTRE O ESFIGMOMANÔMETRO CONVENCIONAL E APARELHO AU-TOMÁTICO VALIDADO – ESTUDO MONITORSandra C. Fuchs. Leila B. Moreira, Andre L. Ferreira, Felipe C. Fuchs, Erlon A.Silva, Jeruza L. Neyeloff, Marina B. Moreira, Cláudia Schnei<strong>de</strong>r, CristianeKoplin, Mario Wiehe, Miguel Gus, Flávio D. FuchsUFRGS, HCPA, Porto Alegre, RSFUNDAMENTO: Equipamentos automáticos <strong>para</strong> medir a pressão arterial validados po<strong>de</strong>mdiminuir erro introduzido pelo observador, mas esta hipótese não foi avaliada na prática clínica.OBJETIVO: Avaliar a concordância entre os métodos empregados <strong>para</strong> diagnosticar hipertensãono consultório, utilizando a monitorização ambulatorial da pressão arterial diurna (MAPA) comométodo <strong>de</strong> referência.DELINEAMENTO: Análise transversal foi realizada em indivíduos elegíveis <strong>para</strong> arrolamentoem ensaio clínico randomizado <strong>de</strong> tratamento da hipertensão.PACIENTE OU MATERIAL: Pacientes (n = 76) com hipertensão arterial, em uso <strong>de</strong> medicamentosanti-hipertensivos e com pressão não controlada foram arrolados em ambulatório <strong>de</strong>hipertensão <strong>de</strong> hospital universitário.MÉTODOS: Pacientes realizaram duas aferições <strong>de</strong> pressão arterial em duas consultas consecutivasutilizando esfigmomanômetro anerói<strong>de</strong> e equipamento automático oscilométrico, Omron705 CP, em seqüência aleatória. Além disso, os pacientes realizaram MAPA, <strong>para</strong> estabelecer qualmétodo é mais provável <strong>de</strong> estar incorreto em caso <strong>de</strong> discordância. Pressões médias diurnassistólica > 135 ou diastólica > 85 mmHg foram utilizadas <strong>para</strong> classificar MAPA como anormal,tanto quanto pressão no consultório > 140/90 mmHg, medida pelo método anerói<strong>de</strong> (MA) ouoscilométrico (MO).RESULTADOS: A maior parte dos participantes eram mulheres (67%), com média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> <strong>de</strong>55,7 ± 14,1 anos, e 58% eram brancos. Participantes tinham índice <strong>de</strong> massa corporal médio 30,4± 5,8 kg/m2 e 42% eram fumantes atuais ou pregressos. A classificação da pressão no consultórioutilizando MA pelo MO mostrou discordância entre 13 pacientes (16,8% da população total, P

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