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Resumos125BÁSICAAVALIAÇÃO DO ESTRESSE EM PESSOAS COM NÍVEIS PRÉSSORICOS ELE-VADOSSouza NC, Almeida, LMD, Bezerril AMR, Bezerril, THR, Correia, CRP, Barbosa NLFUniversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do MaranhãoFUNDAMENTOS: O estresse po<strong>de</strong> ser um fator <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ador <strong>de</strong> alterações na pressão arterial.Eventos estressantes <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>iam um conjunto <strong>de</strong> “reações <strong>de</strong> alarme”, que incluem elevaçãodos níveis pressóricos, da freqüência cardíaca e do débito cardíaco, entre outros. A constanterepetição <strong>de</strong>ssas reações po<strong>de</strong> modificar os mecanismos <strong>de</strong> controle da pressão arterial,conduzindo ao aparecimento da hipertensão arterial (PIEREN, 2004).OBJETIVO: Avaliar o estresse em participantes <strong>de</strong> um mutirão <strong>de</strong> ação social com níveis pressóricoselevados.METÓDOS: Estudo exploratório, realizado em junho <strong>de</strong> 2007 na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Luís, MA utilizando-secomo instrumento <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados uma lista <strong>de</strong> sintomas psicofisiológicos e psicossociais<strong>de</strong> stress com 11, dos 60 itens elaborados por Vasconcelos (1985). A população foi constituídapor indivíduos presentes no mutirão que permitiram sua participação na pesquisa, totalizandouma amostra <strong>de</strong> 28 pessoas.RESULTADOS: Na população estudada as mulheres estavam em maior número (75%), entre asquais 19,04% apresentaram pressão arterial (PA) no estágio I e 14,28% no estágio II. Destasmulheres que apresentaram estágio I, 50% apresentaram média freqüência <strong>de</strong> sintomas <strong>de</strong> estressee 50% baixa freqüência, já as mulheres em estágio II referiram média freqüência <strong>de</strong> sintomas<strong>de</strong> estresse. Todos os homens da amostra apresentaram PA normal, e sua gran<strong>de</strong> maioria relatoubaixa freqüência <strong>de</strong> sintomas <strong>de</strong> estresse (83,7%). Entre as mulheres pardas e brancas (66,7%),a maioria apresentou níveis pressóricos normais e média freqüência <strong>de</strong> sintomas <strong>de</strong> estresse.Todasas negras apresentaram PA normal e freqüência baixa <strong>de</strong> sintomas <strong>de</strong> estresse. Entre os homens,75.5% eram pardos e <strong>de</strong>stes 80% estavam com freqüência média <strong>de</strong> sintomas. A maioria dasmulheres com até 30 anos estavam com PA ótima e encaixaram-se na categoria <strong>de</strong> estresse médio.Entre as mulheres nas faixas <strong>de</strong> 31 a 50 anos, 20% apresentou hipertensão estágio I e 40% estágioII. A maioria das mulheres <strong>de</strong> 31 a 40 anos referiu baixa freqüência <strong>de</strong> sintomas <strong>de</strong> estresse, jáas <strong>de</strong> 41 a 50 anos relataram média freqüência. As mulheres com mais <strong>de</strong> 50 anos apresentaramem sua maioria PA normal alta e nível <strong>de</strong> estresse baixo. Já os homens com até 20 anos apresentaramPA <strong>de</strong>ntro da normalida<strong>de</strong>, 50% com freqüência baixa e 50% com freqüência média <strong>de</strong>sintomas <strong>de</strong> estresse. Gran<strong>de</strong> parte dos homens <strong>de</strong> 21 a 30 anos, apresentou PA normal e baixonível <strong>de</strong> estresse. Nos homens <strong>de</strong> 31 a 40 anos, observou-se níveis pressóricos normais e nível <strong>de</strong>estresse baixo.CONCLUSÃO: Observou-se que no presente estudo não se estabeleceu uma relação entre freqüências<strong>de</strong> estresse alta e níveis pressóricos elevados.126EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIAROSUVASTATINA E REMODELAMENTO AÓRTICO EM RATOS DEFICIENTESEM ÓXIDO NÍTRICORodrigo Neto Ferreira, Vinícius N. Rocha, Ana Lúcia Nascimento, Carlos AlbertoMandarim <strong>de</strong> Lacerda, Jorge José <strong>de</strong> CarvalhoUniversida<strong>de</strong> do Estadual do Rio <strong>de</strong> Janeiro, Rio <strong>de</strong> JaneiroFUNDAMENTO: Existem efeitos benéficos sobre a pressão arterial e disfunção endotelial nomo<strong>de</strong>lo experimental <strong>de</strong> hipertensão induzida pela inibição da síntese do Óxido Nítrico (L-NAME)com a administração <strong>de</strong> Rosuvastatina?OBJETIVO: Estudar os efeitos benéficos da Rosuvastatina no remo<strong>de</strong>lamento estrutural eultraestrutural da artéria aorta torácica em mo<strong>de</strong>lo experimental <strong>de</strong> hipertensão induzida por L-NAME em ratos machos Wistar.MATERIAL e METODOS: Ratos Wistar machos divididos em 4 grupos: normotensos (NT, semtratamento), normotenso tratado (NTR, Rosuvastatina 20 mg/kg/dia), hipertenso (LN, L-NAME40 mg/kg/dia) e hipertenso tratado (LNR, L-NAME 40 mg/kg/dia + Rosuvastatina 20 mg/kg/dia).Os animais foram anestesiados profundamente e sacrificados na quinta semana <strong>de</strong> administração<strong>de</strong> Rosuvastatina e L-NAME. Foram obtidos anéis com 5 mm <strong>de</strong> extensão da aorta torácicapróximo da primeira artéria intercostal. O material foi imediatamente isolado e se<strong>para</strong>do do tecidocircunjacente e processado <strong>para</strong> estudo microscópico <strong>de</strong> luz e eletrônica <strong>de</strong> transmissão (MET).RESULTADOS: Os animais começaram o experimento sem diferença significativa na pressãoarterial sistólica (PA) e na massa corporal. Nos grupos NT e NTR a PA manteve-se sem alteração(123,1 ± 7,03 mmHg e 129,4 ± 3,20 mmHg, respectivamente). A administração <strong>de</strong> L-NAMEresultou em aumento expressivo na PA nos grupos LN e LNR (182,9 ± 3,64 mmHg e 167,3 ± 10,9mmHg, respectivamente). O tratamento simultâneo com L-NAME e Rosuvastatina foi eficaz emreduzir a PA em relação ao grupo hipertenso não tratado (P < 0.01). Observou-se espessamentonas túnicas íntima e média da aorta torácica no grupo LN, mas não no grupo LNR (<strong>de</strong> 269,95 µm± 68,53 a 192,86 µm ± 23,41). Na MET observou-se espessamento na túnica íntima da aorta nosgrupos hipertensos, com a presença <strong>de</strong> células endoteliais espessadas, conteúdo <strong>de</strong> vacúolos eacúmulo <strong>de</strong> matriz extracelular no espaço subendotelial. Nos grupos normotensos o endotélioestava preservado.CONCLUSÕES: Os dados sugerem claramente que a hipertensão induzida por L-NAME promoveremo<strong>de</strong>lamento estrutural adverso nas túnicas íntima e média da aorta torácica <strong>de</strong> ratos. Otratamento com Rosuvastatina é eficiente no tratamento <strong>de</strong>ssas alterações.127 EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA 128MODELO DE REGRESSÃO LOGÍSTICA PARA HVE BASEADO NO ELETRO-CARDIOGRAMA E NA PRESSÃO ARTERIAL DE CONSULTÓRIOFernando Menezes Campello <strong>de</strong> Souza, André Leite Wan<strong>de</strong>rley, Fátima LúciaMachado Braga, Hilton ChavesClínica <strong>de</strong> Hipertensão Arterial, do Serviço <strong>de</strong> Cardiologia, do Hospital das Clínicas, e Departamento<strong>de</strong> Eletrônica e Sistemas do Centro <strong>de</strong> Tecnologia e Geociências – Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<strong>de</strong> PernambucoFUNDAMENTOS: Parâmetros do sistema cardiovascular são úteis no apoio ao diagnóstico dahipertrofia ventricular esquerda (HVE).OBJETIVOS: Estimar a probabilida<strong>de</strong> do indivíduo ter hipertrofia ventricular esquerda com baseno eletrocardiograma e na pressão arterial <strong>de</strong> consultório.MÉTODOS: 101 homens e mulheres, entre 21 e 81 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, numa amostra balanceada porsexo, ida<strong>de</strong> e hipertrofia ventricular esquerda. Usou-se o ECG <strong>de</strong> repouso convencional (12<strong>de</strong>rivações). O aparelho eletrocardiógrafo empregado foi o da marca Cardioline, com fita corrida.Calculou-se o índice <strong>de</strong> Cornell Voltagem (CORNELL) <strong>para</strong> a hipertrofia ventricular esquerda.A medida da pressão arterial era realizada, usando-se sempre o mesmo esfigmomanômetro<strong>de</strong> mercúrio, marca Takaoka, previamente calibrado. O procedimento <strong>de</strong> medida atendia àsnormas e técnicas <strong>de</strong> medição da pressão arterial com esfigmomanômetro <strong>de</strong> mercúrio, recomendadaspela <strong>Socieda<strong>de</strong></strong> Britânica <strong>de</strong> Hipertensão. Foi calculado o índice pulsátil da pressão arterial(IPPA). O padrão ouro <strong>para</strong> a hipertrofia ventricular esquerda foi o recomendado pela <strong>Socieda<strong>de</strong></strong>Americana <strong>de</strong> Ecocardiografia que estabelece 134g/m2 <strong>de</strong> ponto <strong>de</strong> corte <strong>para</strong> HVE nos indivíduosdo sexo masculino e 110 g/m2 <strong>para</strong> o sexo feminino, tendo sido usado o aparelho <strong>de</strong>ecodopplercardiograma da marca Aloka. Foi elaborado um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> regressão logística <strong>para</strong>a HVE baseado em IDADE, CORNELL e IPPA.RESULTADOS: A expressão obtida foi:PROBABILIDADE DE HVE =exp(-5,0032+0,1194*IDADE+1,8732*CORNELL-2,8926*IPPACM)1+exp(-5,0032+0,1194*IDADE+1,8732*CORNELL-2,8926*IPPACM)com uma sensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 85% e uma especificida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 79% e uma razão <strong>de</strong> chances <strong>de</strong> 21,8.EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIAEFEITO DA HIPERTENSÃO RENOVASCULAR 2R1C SOBRE AS CÉLULAS DEMEDULA ÓSSEA DE CAMUNDONGOS1Bianca Prandi Campagnaro, 1 Clarissa Loureiro Tonini, 1,2 Elisardo Corral Vasquez,1Silvana dos Santos Meyrelles1Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas, UFES, 2 EMESCAMFUNDAMENTOS: Estudos mostram que o número <strong>de</strong> algumas populações <strong>de</strong> células <strong>de</strong> medulaóssea (MO) se encontra alterado em diferentes doenças cardiovasculares (DCV). Sabe-se quea angiotensina II (ang II), regula o crescimento e proliferação celular e atua como imunomoduladorindutor <strong>de</strong> respostas inflamatórias. Além disto, níveis aumentados <strong>de</strong> ang II ocasionam hipertensãoarterial (HA). Entretanto, pouco se sabe a respeito dos efeitos <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> HA sobre as célulasmononucleares (CMN) da MO.OBJETIVOS: Avaliar os efeitos da hipertensão arterial renovascular sobre o número e a viabilida<strong>de</strong>das CMN da MO <strong>de</strong> camundongos hipertensos.MÉTODOS: Camundongos C57 machos (21-24 g) foram se<strong>para</strong>dos em dois grupos Sham (n = 6)e 2R1C (n = 6). A hipertensão foi induzida no grupo 2R1C pela colocação <strong>de</strong> um clipe <strong>de</strong> aço aoredor da artéria renal esquerda. O grupo Sham foi submetido ao mesmo procedimento cirúrgico,porém sem a colocação do clipe. Após 14 dias, os animais tiveram sua artéria carótida cateterizadas<strong>para</strong> medidas da pressão arterial (PA). Em seguida, os animais foram eutanaziados, a MO removidados fêmures e tíbias e as CMN isoladas por gradiente <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> Histopaque 1083 ® . Logoapós, foi realizada a contagem celular em câmara <strong>de</strong> Neubauer e a viabilida<strong>de</strong> celular verificadapela ausência <strong>de</strong> coloração celular pelo azul <strong>de</strong> Tripan. Os dados estão expressos como média ±EPM e variações percentuais em relação ao grupo controle. A análise estatística foi realizada pormeio <strong>de</strong> test t <strong>de</strong> Stu<strong>de</strong>nt.RESULTADOS: Como esperado os animais 2R1C apresentaram níveis maiores <strong>de</strong> pressão arterial(150 mmHg) quando com<strong>para</strong>dos com os respectivos controles (130 mmHg). A viabilida<strong>de</strong> celularnão apresentou diferença entre os grupos e, além disso, observamos uma tendência <strong>de</strong> reduçãono número <strong>de</strong> células tronco mononucleares e <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> linfócitos e monócitos no grupohipertenso quando com<strong>para</strong>do ao controle (tabela abaixo).CÉLULAS MONONUCLEARESLinfócitos (cels/ml x10 6 ) Valores (%) Grupo Cels tronco (cels/ml x10 7 ) Valores (%) ∆ ( % ) ∆ ( % ) Monócitos (cels/ml x10 6 ) Valores (%) ∆ (%)Sham 3,32 ± 0,66 100 - 0,95 ± 0,23 100 - 2,85 ± 0,83 100 -2R1C 2,21 ± 0,28 66 -34 1,66 ± 0,37 174 +74 3,82 ± 0,69 134 +34CONCLUSÕES: É possível estabelecer um diagnóstico da HVE usando-se apenas os resultadosdo ECG e da medida da PA <strong>de</strong> consultório, medidas simples e menos dispendiosas. As conclusõessão <strong>de</strong>finitivas.CONCLUSÕES: Nossos resultados sugerem que os níveis aumentados <strong>de</strong> ang II, além gerar HA,po<strong>de</strong>m levar a modificações do número <strong>de</strong> células tronco mononucleares e células inflamatóriasproduzidas pela medula óssea dos animais hipertensos. A diminuição no número <strong>de</strong> células troncoe simultâneo aumento do número <strong>de</strong> células inflamatórias po<strong>de</strong>m contribuir <strong>para</strong> o agravamentodas lesões em órgãos-alvo que acompanham o processo hipertensivo.APOIO FINANCEIRO: CNPq, Capes, FACITEC4302 - Resumos.pm6 432/8/2007, 15:39

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