13.07.2015 Views

clique para baixar - Sociedade Brasileira de Hipertensão

clique para baixar - Sociedade Brasileira de Hipertensão

clique para baixar - Sociedade Brasileira de Hipertensão

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Resumos145EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIAPREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL SIS-TÊMICA NA POPULAÇÃO ATENDIDA NO DIA MUNDIAL DO RIM 2007 DA LIGAACADÊMICA PREVENRIM – UFPECamila Barbosa <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros, Sandra Neiva Coelho, Marcela <strong>de</strong> Lima Vidal,Bruno César da Mata Torreão, Clarice Leite Monte, Márcia Raquel HorowitzUniversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pernambuco, Recife, PernambucoFUNDAMENTO: Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um distúrbio geralmente assintomático,no qual a elevação anormal da pressão nas artérias aumenta o risco <strong>para</strong> lesão <strong>de</strong> órgãos alvos.A associação entre hipertensão e ida<strong>de</strong> maior que 40 anos, sexo masculino, e raça negra, não écasual em uma população. O comportamento e estilo <strong>de</strong> vida levam a diferenças no risco <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento da HAS, na severida<strong>de</strong> do processo e no prognóstico. Por isso, é <strong>de</strong> extremaimportância pesquisar fatores <strong>de</strong> risco modificáveis na população, <strong>para</strong> prevenir surgimento ecomplicações da HAS.OBJETIVO: Determinar a prevalência dos principais fatores <strong>de</strong> risco <strong>para</strong> HAS na populaçãoatendida no dia mundial do rim 2007 da Liga Acadêmica PREVENRIM–UFPE.DELINEAMENTO: Estudo transversal observacional <strong>de</strong> prevalência realizado a partir da análise<strong>de</strong> dados coletados.PACIENTE OU MATERIAL: Partici<strong>para</strong>m do estudo 335 pessoas, entre 8 e 81 anos, que seapresentaram espontaneamente no local da campanha, on<strong>de</strong> receberam informações sobre oestudo, e assinaram termo <strong>de</strong> consentimento aceitando participar <strong>de</strong>ste.MÉTODOS: Preenchimento <strong>de</strong> questionário contendo i<strong>de</strong>ntificação do participante (ida<strong>de</strong>, sexoe raça referida pela pessoa) e pesquisa <strong>de</strong> antece<strong>de</strong>ntes pessoais e familiares. Foram consi<strong>de</strong>radosfatores <strong>de</strong> risco modificáveis <strong>para</strong> o estudo: se<strong>de</strong>ntarismo, obesida<strong>de</strong>, tabagismo, uso regular<strong>de</strong> bebida alcoólica. Foram consi<strong>de</strong>rados como se<strong>de</strong>ntários aqueles que não praticavam ativida<strong>de</strong>física regular; como tabagistas os que <strong>de</strong>clararam fazer uso contínuo os esporádico <strong>de</strong> cigarros;e como obesos aqueles com Índice <strong>de</strong> Massa Corpórea (IMC) acima <strong>de</strong> 30 Kg/m².RESULTADOS: Entre a população em estudo, 18% era do sexo masculino, 76,1% tinha mais <strong>de</strong>40 anos e 16% eram da raça negra. Consi<strong>de</strong>rando os fatores <strong>de</strong> risco modificáveis, o tabagismoestava presente em 16,1% da população estudado; o uso <strong>de</strong> bebidas alcoólicas em 18,5%; 51,9%das pessoas eram se<strong>de</strong>ntárias e 23,2% eram obesas. Foi observado que 36,4% das pessoas nãotinham fatores <strong>de</strong> risco modificáveis, 35,5% tinham pelo menos um fator <strong>de</strong> risco, 17,6% tinham2 fatores <strong>de</strong> risco e 10,1% tinham 3 fatores <strong>de</strong> risco associados. Obesida<strong>de</strong> e se<strong>de</strong>ntarismo estavamassociados em 11,3% da população em estudo.CONCLUSÕES: Observamos elevada prevalência <strong>de</strong> fatores <strong>de</strong> risco modificáveis <strong>para</strong> HAS napopulação em estudo, <strong>de</strong>stacando-se como mais prevalente o se<strong>de</strong>ntarismo. Por se tratar <strong>de</strong> fatores<strong>de</strong> risco passíveis <strong>de</strong> intervenção, <strong>de</strong>ve-se buscar conscientizar e alertar a população sobrea importância da correção dos mesmos, <strong>para</strong> <strong>de</strong>ssa forma atuar na prevenção primária da HAS.146TRATAMENTOIMPACTO DE TÉCNICAS DE DESSALGA EMPREGADAS POR UMA POPULA-ÇÃO DE HIPERTENSOS DO NORDESTE SOBRE O TEOR DE SAL DOCHARQUESandra Mary Lima Vasconcelos, Evla Dárc Ferro, Nidyanne Patricia MesquitaChagas, Patricia Maria Candido Silva, Tatiana Maria Palmeira dos SantosLaboratório <strong>de</strong> Nutrição em Cardiologia – NUTRICARDIO, Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Nutrição – FANUT,Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Alagoas – UFAL, Maceió, AlagoasFUNDAMENTO: O charque é um alimento bastante consumido pela população nor<strong>de</strong>stina, a partir do qualse estima obter 45% do sal da dieta do nor<strong>de</strong>ste (PEC/SBC: HAS, 2: 5, 2003). Em contrapartida é um alimentoprocessado passível <strong>de</strong> redução no teor <strong>de</strong> sal através <strong>de</strong> manipulação (<strong>de</strong>ssalga). Além <strong>de</strong> ser hábito alimentaré importante fonte <strong>de</strong> proteínas na dieta.OBJETIVO: Descrever o impacto <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> <strong>de</strong>ssalga sobre o teor <strong>de</strong> sal no charque.DELINEAMENTO: Estudo transversal.PACIENTE OU MATERIAL: 299 hipertensos consumidores <strong>de</strong> charque <strong>de</strong> um município da zona da mataalagoana.MÉTODOS: Os hipertensos foram entrevistados, mediante termo <strong>de</strong> consentimento livre e esclarecido, ereferiram as técnicas empregadas <strong>para</strong> <strong>de</strong>ssalga do charque. As mais referidas foram reproduzidas em duplicata,em laboratório e o teor <strong>de</strong> sal <strong>de</strong>terminado antes e após <strong>de</strong>ssalga do charque utilizando a técnica <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação<strong>de</strong> cloretos em alimentos (Instituto Adolfo Lutz, 1985). O impacto na redução verificado foicom<strong>para</strong>do à técnica <strong>de</strong> preparo do charque consi<strong>de</strong>rada neste estudo, como padrão ouro (TACO, 2006), quereduz o teor <strong>de</strong> sódio em 75%.RESULTADOS: As técnicas <strong>de</strong> fervura (com ou sem lavagem) e <strong>de</strong> escal<strong>de</strong> foram referidas por 67% (201/299)e 11% (33/299) da população estudada respectivamente, sendo agrupadas as mais referidas <strong>de</strong>stas, e distribuídascomo mostra a tabela abaixo.TÉCNICA REPETIÇÕES EM NÚMERO DE VEZES (n° vz) (n e %)1 X 2 X 3 X OutrasFerver (n° vz) 21 (38,8%) 25 (46,2%) 8 (14,8%) -(n = 54; 299; 18%)Ferver (n° vz) e lavar 1 X 38 (31,4%) 58 (47,9%) 10 (8,26%) 15 (12,39%)(n = 121; 299; 40,46%)Outras combinações <strong>de</strong> fervura e lavagem - - - -(n = 26; 299; 8,69%)Escaldar (n° vz) e lavar 1 X 13 (39,3%) - - 20 (60,6%)(n = 33; 299; 11%)As técnicas que mais reduziram a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sal do charque foram: (1) ferver 2 vezes e em seguida lavar1 vez, e (2) ferver 2 vezes, com uma redução <strong>de</strong> 57% e 54% no teor <strong>de</strong> cloretos, respectivamente. Porémestes percentuais não atingiram a redução da técnica adotada como padrão ouro, que atinge 75%.CONCLUSÕES: Recomenda-se analisar o impacto das outras técnicas referidas pelo restante da população(22 %), bem como as outras combinações <strong>de</strong> fervura e lavagem e orientá-la a adotar a técnica <strong>de</strong> maiorimpacto na redução do teor <strong>de</strong> sódio, que, até o momento, com<strong>para</strong>tivamente aos resultados <strong>de</strong>ste estudo éaquela <strong>de</strong>scrita na Tabela <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> Composição <strong>de</strong> Alimentos (TACO 2006).147 EPIDEMIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA 148ASSOCIAÇÃO ENTRE A PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA E DIASTÓLICA EO SOBREPESO EM ESCOLARESKelly Samara da Silva, Adair da Silva LopesUniversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina, Florianópolis, SCINTRODUÇÃO: O aumento dos níveis tensionais tem sido comumente observado em criançase jovens com excesso <strong>de</strong> peso. Porém, estudos <strong>de</strong>talhados sobre a contribuição <strong>de</strong> indicadoresantropométricos no aumento da pressão arterial sistólica (PAS) e/ou diastólica (PAD) são necessários<strong>para</strong> auxiliar a elaboração <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> intervenção.OBJETIVO: observar possíveis associações entre a elevação da PAS e da PAD, e os diferentesindicadores antropométricos, por sexo.MÉTODOS: Trata-se <strong>de</strong> uma pesquisa epi<strong>de</strong>miológica, observacional, <strong>de</strong> corte transversal. Dos1.570 estudantes, 808 eram do sexo masculino e 762 do sexo feminino, com ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 7 a 12 anos,<strong>de</strong> escolas públicas e privadas <strong>de</strong> João Pessoa, PB. A PA foi aferida utilizando esfigmomanômetroanerói<strong>de</strong> e braça<strong>de</strong>iras apropriadas ao tamanho do braço. A estatura e a massa corporal foramobtidas por meio <strong>de</strong> fita métrica fixada a pare<strong>de</strong> e balança digital da marca Plena. As dobrascutâneas triciptal e subscapular foram aferidas com um plicômetro mo<strong>de</strong>lo Harpen<strong>de</strong>n. Consi<strong>de</strong>rou-secomo PA elevada (sistólica ou diastólica), valores ³ percentil 90 <strong>para</strong> o sexo e a ida<strong>de</strong>,ajustado ao percentil da estatura. Para classificar o excesso <strong>de</strong> peso foram adotados os critériospropostos pela International Obesity Task Force. Determinou-se como excesso <strong>de</strong> gordura osvalores <strong>de</strong> dobra triciptal > percentil 85. Na análise estatística, utilizou-se o teste t <strong>para</strong> amostrasin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e o teste qui-quadrado, adotando como nível <strong>de</strong> significância o p < 0,05.RESULTADOS: A média <strong>de</strong> estatura, peso, IMC e dobras cutâneas foi maior entre os estudantescom PAS elevada quando com<strong>para</strong>dos àqueles com valores abaixo do percentil 90 (p < 0,05). Omesmo foi observado na PAD, exceto <strong>para</strong> a estatura, em ambos os sexos, e massa corporal no sexomasculino (p > 0,05). Dos estudantes com PAS elevada 61,0% apresentaram PAD elevada, 41,0%excesso <strong>de</strong> peso e 43,0% excesso <strong>de</strong> gordura. Dos estudantes com PAD elevada, 22,0% apresentaramelevação da PAS, 31,0% excesso <strong>de</strong> peso e <strong>de</strong> gordura. A distribuição por sexo po<strong>de</strong> servisualizada na Tabela abaixo.PAS ElevadaPAD ElevadaVariáveis Masculino Feminino Masculino Feminino% (n) p % (n) p % (n) p % (n) pPAS elevada 21,5 (20) 0,001 22,2 (28) 0,001PAD elevada 51,3 (20) 0,001 70,0 (28) 0,001Excesso peso 38,5 (15) 0,002 43,6 (17) 0,001 29,0 (27) 0,009 32,0 (40) 0,001Excesso gordura 41,0 (16) 0,025 44,7 (17) 0,001 34,4 (32) 0,041 28,0 (35) 0,012CONCLUSÃO: Conclui-se que tanto o IMC quanto as dobras cutâneas foram associados a pressãoarterial. Dos estudantes com PAS elevada, mais da meta<strong>de</strong> apresentaram elevação da PADcom mais <strong>de</strong> 40% <strong>de</strong>sses tendo excesso <strong>de</strong> peso e <strong>de</strong> gordura corporal. Quando consi<strong>de</strong>rado a PADelevada, observou-se menor tendência <strong>de</strong> elevação sistólica e <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> excesso <strong>de</strong> pesoe <strong>de</strong> gordura corporal em com<strong>para</strong>ção a PAS.TRATAMENTOTRATAMENTO PARA HIPERTENSÃO: TRABALHANDO A INTERAÇÃO MEDI-CAMENTOSAJedaías Silas da Silva, Jerusa Emídia Roxo <strong>de</strong> Abreu, Valéria Cristina MenezesBerredo, Maria Lúcia Holanda Lopes, Ana Hélia Silva Sardinha, Cinara RúbiaPortela CorreiaHospital Universitário da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Maranhão (UFMA)FUNDAMENTO: Interação medicamentosa é a modificação dos efeitos farmacológicos entre dois ou maismedicamentos por interação entre eles. Essa interação po<strong>de</strong> ser no sentido <strong>de</strong> aumentar ou diminuir a eficáciaterapêutica, assim como acentuar ou atenuar os efeitos in<strong>de</strong>sejáveis provocando alterações na cinética dometabolismo <strong>de</strong> uma ou ambas as drogas (KATZONG, 1988). Algumas interações medicamentosas apresentamefeitos benéficos, o que justifica sua utilização, entretanto a maioria <strong>de</strong>las são prejudiciais trazendo gravesconseqüências <strong>para</strong> os pacientes (FUCHS; WANNMACHER, 1992). Os medicamentos mais utilizados notratamento da hipertensão são <strong>de</strong>nominados <strong>de</strong> anti-hipertensivos e classificam-se em: diuréticos, inibidoresadrenérgicos, vasodilatadores diretos, inibidores da enzima conversora da angiotensina, antagonistas doscanais <strong>de</strong> cálcio e antagonistas do receptor da angiotensina II, essas drogas <strong>de</strong>vem permitir não somente aredução dos níveis tensionais, mas também a redução <strong>de</strong> eventos mórbidos cardiovasculares, nefropatia eaci<strong>de</strong>nte vascular cerebral (iv DIRETRIZES). O enfermeiro fazendo parte da equipe que acompanha a pessoacom hipertensão, planeja e implementa a terapia medicamentosa com base na prescrição médica e norma dainstituição e nas características pertinentes do próprio medicamento. A pesquisa se justifica pela necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> interações medicamentosas.OBJETIVO: i<strong>de</strong>ntificar a existência <strong>de</strong> interação medicamentosa nas prescrições das pacientes hipertensasinternadas na Clínica Médica <strong>de</strong> um Hospital Universitário.MÉTODOS: estudo quantitativo, retrospectivo, realizado no SAME <strong>de</strong> um hospital universitário <strong>de</strong> SãoLuís-MA, em maio <strong>de</strong> 2006. Foram selecionados 10 prontuários <strong>de</strong> pacientes hipertensas que reinternaramna clínica médica feminina. O instrumento <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados foi preenchido a partir <strong>de</strong> informações nosprontuários das prescrições <strong>de</strong> medicamentos com suas respectivas doses, vias <strong>de</strong> administração horários eposologia.RESULTADOS:Interações medicamentosas <strong>de</strong> pacientes hipertensas internadas na Clínica Médica <strong>de</strong> umHospital Universitário. São Luís, MA, 2006 (Quadro1).PACIENTESEFGHIJINTERAÇÕES MEDICAMENTOSASRanitidina + Propanolol e Anafranil + MetildopaRanitidina + PropanololAAS + Heparina e Ranitidina + NifedipinaRanitidina + CaptoprilRanitidina + CaptoprilRanitidina + Diazepan e Ranitidina + NifedipinaCONCLUSÕES: Constatou-se que dos 10 prontuários, 06 apresentaram interações medicamentosas. Sabendoque existe a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conseqüências clínicas danosas aos pacientes que são submetidos àsassociações medicamentosas, consi<strong>de</strong>ra-se necessário uma reavaliação do plano terapêutico, objetivandominimizar os riscos aos pacientes.4802 - Resumos.pm6 482/8/2007, 15:39

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!