13.07.2015 Views

clique para baixar - Sociedade Brasileira de Hipertensão

clique para baixar - Sociedade Brasileira de Hipertensão

clique para baixar - Sociedade Brasileira de Hipertensão

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Resumos085TRATAMENTOASSOCIAÇÃO ENTRE A ESPESSURA DO COMPLEXO ÍNTIMA-MÉDIACAROTÍDEO E OS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CARDIOVASCULAREM MULHERES OBESAS PRÉ E PÓS – CIRURGIA BARIÁTRICAPriscilla L. F.A. Sarmento, Sérgio A. Ajzen, Maria Teresa Zanella, Paulo Engler P.Jr., Robson B. Miranda, Frida L. PlavnikDepartamento <strong>de</strong> Diagnóstico por Imagem – UNIFESP/Disciplina <strong>de</strong> Nefrologia – UNIFESP,Hospital do Servidor Público Estadual <strong>de</strong> São Paulo, São Paulo, SPFUNDAMENTO: A obesida<strong>de</strong> está associada a múltiplos fatores <strong>de</strong> risco <strong>para</strong> doença cardiovascular (FRDCV),como hipertensão arterial (HAS) e dislipi<strong>de</strong>mia .A perda <strong>de</strong> peso por sua vez associa a redução <strong>de</strong>sses fatores<strong>de</strong> risco. Em pacientes com índice <strong>de</strong> massa corporal (IMC)>40 Kg/m 2 ou 35 Kg/m 2 quando associado aFRDCV, a redução <strong>de</strong> peso é obtida mais rápida e efetivamente com procedimentos cirúrgicos (cirurgiabariátrica).O aumento da espessura da pare<strong>de</strong> das artérias carótidas (complexo íntima–média-CIM-C), é consi<strong>de</strong>radoum marcador precoce <strong>de</strong> aterosclerose associado a FRDCV.OBJETIVO: Correlacionar a espessura do CIM-C com diferentes FRDCV pré e pós-cirurgia e observar se aperda <strong>de</strong> peso é acompanhada pela regressão do CIM-C.MÉTODOS: As avaliações foram feitas no período pré–operatório e aos 3, 6 e 12 meses pós cirurgia. Osfatores <strong>de</strong> risco analisados foram dislipi<strong>de</strong>mia (colesterol total e frações e triglicéri<strong>de</strong>s), relação triglicéri<strong>de</strong>/HDL-C, conhecida como índice aterogênico no plasma (IAP), glicemia <strong>de</strong> jejum, hipertensão arterial etabagismo. A medida do CIM-C foi feita através <strong>de</strong> ultra-sonografia modo B em aparelho LogicBook GE.RESULTADOS: A ida<strong>de</strong> média das pacientes foi <strong>de</strong> 46,3 ± 8 anos com IMC basal <strong>de</strong> 43,9 ± 6,4 Kg/m 2 . HASfoi encontrada em 57,3%, HDL-C diminuído (< 50 mg/dl) em 46,7%, nível <strong>de</strong> colesterol total elevado (> 200mg/dl) em 40%, trigliceri<strong>de</strong>mia elevada (> 150 mg/dl) em 33,3%. Na avaliação inicial, não houve correlaçãoestatisticamente significante entre o CIM-C e o IMC, assim como com os FRDCV. A única correlação positivafoi vista <strong>para</strong> a ida<strong>de</strong> (r = 0,56, p < 0,05). Após 6 meses da cirurgia, observou-se redução significativa doCIM-C (p < 0,05) que mostrou uma correlação positiva com o IAP (r = 0.56, p < 0,05).Tabela – Redução do CIM e das variáveis clínicas e metabólicas ao longo <strong>de</strong> 12 meses <strong>de</strong> acompanhamento (n = 15)Variável Basal 3 meses 6 meses 12 mesesCIM (mm) 0,77 ± 0,12 0,71 ± 0,06 0,65 ± 0,13 * 0,63 ± 0,13*Glicemia jejum (mg/dl) 91,1 ± 28,6 83,2 ± 6,6 89,2 ± 14,1 86,0 ± 12,2Triglicéri<strong>de</strong>s (mg/dl) 153,0 ± 77,1 94,7 ± 22,8* 85,3 ± 27,6* 73,7 ± 21,4*HDL-C 50,9 ± 18 47,3 ± 12,3 53,4 ± 13,3 54,1 ± 11,7LDL-C 105,5 ± 27,7 93,6 ± 20,1 86,0 ± 22,2 84,4 ± 23,3PAS (mmHg) 129,3 ± 13,9 125,9 ± 23,1 121,1 ± 21,2 111,1 ± 15,8PAD (mmHg) 86,7 ± 8,2 84,5 ± 16,9 82,1 ± 11,5 77,5 ± 9,4IMC (kg/m2) 43,9 ± 6,4 35,7 ± 6,5* 31,0 ± 4,9* 26,8 ± 8,8*Cintura (cm) 119,5 ± 13,6 104,5 ± 13,4* 97,2 ± 13,8* 89,1 ± 12,5*Relação trig/HDL 3,33 (1.79-3.99) 1,85 (1,56-2.64) 1.60 (1.20-2.01)* 1.17 (0.9-2.04)** p < 0,05 vs basalCONCLUSÕES Nossos resultados sugerem que a perda <strong>de</strong> peso obtida com a cirurgia bariátrica permiteregressão do CIM-C, um indicador precoce da aterosclerose e essa regressão po<strong>de</strong> ser evi<strong>de</strong>nciada após 6meses <strong>de</strong> cirurgia com benefício adicional em 12 meses. Uma possível explicação seria o maior impacto sobreo índice aterogênico no plasma, um marcador indireto do tamanho da partícula do LDL e portanto doprocesso <strong>de</strong> aterogênese.086TRATAMENTOMEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL CONFORME A V DIRETRIZ BRASILEIRADE HIPERTENSÃO ARTERIAL: FAZ DIFERENÇA?Vanildo da Silva Guimarães Neto, Sílvia Azevedo Albuquerque, Fernando AntônioRibeiro <strong>de</strong> Souza, Sandro Gonçalves <strong>de</strong> Lima, Antônio Eduardo Cavalcanti, JoséLuciano <strong>de</strong> França Albuquerque, Débora Maria Silva <strong>de</strong> CarvalhoHospital Getúlio Vargas, Recife, PEFUNDAMENTO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma entida<strong>de</strong> clínica facilmente reconhecidaatravés da medida indireta da pressão arterial (PA). Apesar da técnica amplamente difundida e <strong>de</strong> fácilrealização, tem-se observado que médicos e <strong>de</strong>mais profissionais em saú<strong>de</strong> raramente seguem as padronizações<strong>para</strong> a medida a<strong>de</strong>quada da PA.OBJETIVOS: 1) Com<strong>para</strong>r a medida inicial (primeira aferição) com a média final (média aritmética das duasúltimas aferições) da pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD); 2) Verificar o número <strong>de</strong> aferiçõesnecessárias <strong>para</strong> se obterem os valores da PA mais fi<strong>de</strong>dignos segundo as orientações da V Diretriz <strong>Brasileira</strong><strong>de</strong> Hipertensão Arterial (V-DBHA), entre hipertensos controlados (HC) e não controlados (HNC).MÉTODOS: Foram medidas as pressões arteriais conforme a V-DBHA, em 150 atendimentos <strong>de</strong> hipertensosrecebendo terapia anti-hipertensiva, em um ambulatório <strong>de</strong> HAS.RESULTADOS: Em 77 (51,3%) atendimentos a PA não estava controlada, sendo 28,7% no estágio 1, 11,3%no estágio 2 e 11,3% no estágio 3. As médias finais das PAS, PAD e PAM dos HC e dos HNC, foramsignificativamente inferiores às médias das primeiras aferições, sendo esta diferença tanto maior quanto maiselevado o estágio da HAS (Tabela 1).Tabela 1: Média das aferições da PA em mmHg.Medida Inicial Média Final Diferença Valor <strong>de</strong> pPAS 121,34 117,95 3,39 p < 0,0001HC PAD 75,62 74,32 1,30 p = 0,0224PAM 90,85 88,86 1,99 p = 0,0002PAS 158,16 148,19 9,97 p < 0,0001HNC PAD 88,36 85,03 3,33 p < 0,0001PAM 111,63 106,08 5,55 p < 0,0001PAS 144,77 136,05 8,72 p < 0,0001HNC estágio 1 PAD 80,44 77,72 2,72 p = 0,0002PAM 101,89 97,16 4,73 p < 0,0001PAS 158,35 149,18 9,17 p = 0,0016HNC estágio 2 PAD 91,12 87,88 3,24 p = 0,0050PAM 113,53 108,31 5,22 p = 0,0005PAS 191,82 177,94 13,88 p = 0,0013HNC estágio 3 PAD 105,65 100,65 5,00 p = 0,0260PAM 134,38 126,42 7,96 p = 0,0016Entre os HC foram necessárias 3 medidas da PA em 63% dos pacientes e 4 a 8 medidas em 37% <strong>de</strong>les. NosHNC esses percentuais foram 46,8% e 53,2%, respectivamente (p = 0,0456). Os percentuais <strong>de</strong> pacientes com4 a 5 e 6 a 8 medidas da PA <strong>para</strong> os HC e HNC foram <strong>de</strong> 32,9% e 44,2%; e <strong>de</strong> 4,1% e 9,1%, respectivamente.Quando estratificamos os HNC, i<strong>de</strong>ntificamos média <strong>de</strong> 3,63 e 4,47 medidas da PA <strong>para</strong> os estágios 1 e 3da HAS respectivamente, <strong>de</strong>notando a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mais medidas quanto maior o nível <strong>de</strong> PA (p = 0,0408).CONCLUSÕES: 1) Houve redução significativa entre a medida inicial e a média final da PAS, PAD e PAM;2) Foi necessário um número significativamente maior <strong>de</strong> medidas da PA entre os HNC quando com<strong>para</strong>dosaos HC <strong>para</strong> atingir os valores consi<strong>de</strong>rados mais fi<strong>de</strong>dignos pela V-DBHA.087 BÁSICA 088A IMPORTÂNCIA DA MAPA NA PREDITIVIDADE NO DIAGNÓSTICO DE HI-PERTENSÃO GESTACIONAL EM ADOLESCENTES PRIMÍPARASZenilda Bruno, Henry <strong>de</strong> Holanda CamposMaternida<strong>de</strong> Escola Assis Chatheaubriand (UFC), Centro Integrado <strong>de</strong> Hipertensão e Diabetes(SESA), Fortaleza, CearáBÁSICAHIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES MELLITUS COMO PROBLEMAS DESAÙDE PÚBLICAFabiana Paiva Galvão, Hortência Regina <strong>de</strong> M. Macedo, Maria do Carmo M.Ferraz, Francisco George Sucupira Barbosa, Morgana Roberto <strong>de</strong> LimaUniversida<strong>de</strong> Estadual da Paraíba – UEPB e Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Campina Gran<strong>de</strong>, PBFUNDAMENTO: As doenças hipertensivas gestacionais são consi<strong>de</strong>radas como a principal causa<strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> materna em países em <strong>de</strong>senvolvimento. A precocida<strong>de</strong> das alterações pressóricaspo<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>tectadas na MAPA <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o inicio da gestação. As adolescentes primí<strong>para</strong>s sãoconsi<strong>de</strong>radas como grupo <strong>de</strong> risco <strong>para</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> doenças hipertensivas gestacionais(hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia e eclâmpsia). A hipertensão gestacional (HG), <strong>de</strong>finidacomo a presença <strong>de</strong> hipertensão arterial transitória na gravi<strong>de</strong>z, sem proteinúria e normalizaçãoda pressão arterial após a 12ª semana <strong>de</strong> gestação, é mais recorrente em futuras gestações eapresenta maior risco no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> doenças cardiovasculares.OBJETIVO: Analisar as variáveis da MAPA na 28ª semana <strong>de</strong> gestação e avaliar o seu valor <strong>de</strong>preditivida<strong>de</strong> no diagnóstico <strong>de</strong> HG em primí<strong>para</strong>s adolescentes.DELINEAMENTO: Acompanhamento prospectivo da gestação <strong>de</strong> 29 adolescentes primí<strong>para</strong>s,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a primeira consulta do pré-natal, parto e puerpério (12ª semana <strong>de</strong> puerpério).PACIENTE OU MATERIAL: As vinte e nove gestantes eram adolescentes, primí<strong>para</strong>s, comida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> 16 anos, sem relato <strong>de</strong> doenças prévias à gestação, foram convidadas a partici<strong>para</strong>mda pesquisa <strong>de</strong> forma aleatória e com consentimento por escrito do responsável legal damesma, pois todas eram menores <strong>de</strong> 18 anos. Todas as gestantes compareceram com o mínimo <strong>de</strong>sete consultas do pré-natal. Realizaram a MAPA na 28ª semana <strong>de</strong> gestação. A pressão arterialfoi verificada no momento do parto e na 12 ª semana <strong>de</strong> puerpério, em visita domiciliar.MÉTODOS: As gestantes foram dividas em dois grupos (I e II), <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo ou não <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolveremHG. No grupo I, as gestantes permaneceram normotensas no parto e no puerpério e nogrupo II, houve elevação dos níveis tensionais no momento do parto com a normalização dapressão arterial na 12ª semana <strong>de</strong> puerpério. As variáveis da MAPA na 28ª semana <strong>de</strong> gestaçãoforam analisadas retrospectivamente e correlacionadas com o diagnóstico <strong>de</strong> HG.RESULTADOS: A prevalência <strong>de</strong> HG foi <strong>de</strong> 51.7% Na MAPA encontramos valor <strong>de</strong> preditivida<strong>de</strong><strong>para</strong> HG, na carga pressórica diastólica em vigília , na carga pressórica sistólica e diastólica nosono noturno , na variabilida<strong>de</strong> pressórica e na pressão máxima diastólica no sono. A pressãoarterial diastólica (PAD) máxima no período do sono noturno > 64 mmHg apresentou razão <strong>de</strong>chance (odds radion) <strong>de</strong> 6 vezes <strong>para</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> HG, com sensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 80% eespecificida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 60%.CONCLUSÕES: A MAPA, na 28ª semana <strong>de</strong> gestação, em adolescentes primí<strong>para</strong>s apresentouum valor <strong>de</strong> preditivida<strong>de</strong> <strong>para</strong> o diagnóstico tardio <strong>de</strong> HG e tal rotina po<strong>de</strong> vir e ser utilizada comoinstrumento <strong>para</strong> estratificação <strong>de</strong> risco nesse gruo específico <strong>de</strong> gestantes.FUNDAMENTO: As doenças cardiovasculares representam um relevante problema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>pública no Brasil, porque ultimamente correspon<strong>de</strong>m a principal causa <strong>de</strong> morte no país. A HipertensãoArterial (HA) associada ao Diabetes Mellitus (DM) são responsáveis pela redução dacapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalho e da expectativa <strong>de</strong> vida.OBJETIVO: Traçar um perfil dos hipertensos e diabéticos <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e avaliar asações promovidas pelo po<strong>de</strong>r público.MÉTODOS: Foi um estudo documental e quantitativo, realizado no período <strong>de</strong> março a abril <strong>de</strong>2007, no Serviço Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, em Campina Gran<strong>de</strong>-PB.RESULTADOS: Das 600 fichas analisadas apenas 344 foram selecionadas o critério <strong>de</strong> escolhafoi à ida<strong>de</strong> a partir <strong>de</strong> 60 anos. Destes 64% eram mulheres, 80% hipertensos, 2% diabéticos e 18%diabéticos e hipertensos. A faixa <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> entre 60-69 anos foi predominante, com 49%. A hereditarieda<strong>de</strong>foi o fator <strong>de</strong> risco mais citado seguido da obesida<strong>de</strong>, se<strong>de</strong>ntarismo e tabagismo.Quanto aos hipertensos 83% apresentaram hipertensão leve e 13% mo<strong>de</strong>rada, <strong>para</strong> os diabéticoso monitoramento mensal da glicemia capilar nem sempre é oferecido. Entre as complicações amais citada foi o AVC, com 9%. Os medicamentos foram inibidores <strong>de</strong> ECA (captopril), diuréticostiazídicos (hidroclorotiazida) e hipoglicemiantes orais (glibenclamida).CONCLUSÃO: Controlar a HA e o DM não é fácil porque implica não apenas no uso do medicamentoe sim em aplicação <strong>de</strong> medidas socioeducativas. É preciso humanizar melhor o atendimento,incentivar as mudanças no estilo <strong>de</strong> vida <strong>para</strong> que os usuários também sintam responsáveispelo processo.3302 - Resumos.pm6 332/8/2007, 15:39

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!