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Resumos229HIPERTENSÃO ARTERIAL EM GESTANTESTRATAMENTOJamilly Kelly Oliveira Neves, Aline Mirelly Ferreira <strong>de</strong> Souza, Thamara Rodrigues<strong>de</strong> Melo, Maria do Socorro Ramos <strong>de</strong> QueirozUniversida<strong>de</strong> Estadual da Paraíba – UEPB e Instituto <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Elpí<strong>de</strong>o <strong>de</strong> Almeida (ISEA), PrefeituraMunicipal <strong>de</strong> Campina Gran<strong>de</strong>, PBFUNDAMENTO: A hipertensão correspon<strong>de</strong> aos níveis <strong>de</strong> pressão arterial acima <strong>de</strong> 140 x 90mgHg. Na gestante ela é consi<strong>de</strong>rada crônica quando ocorre antes <strong>de</strong> 20 semanas <strong>de</strong> gestação,quando já havia sido diagnosticada previamente a gestação e quando não <strong>de</strong>saparece até 6 semanasapós o parto. Quando estiver associada à perda <strong>de</strong> proteínas pela urina (proteinúria), teremos umquadro chamado pré-eclâmpsia ou toxemia gravídica. Po<strong>de</strong> também ser responsável pelo trabalho<strong>de</strong> parto pré-termo (TTP) que resulta em problemas <strong>para</strong> a mãe e/ou filho.OBJETIVO: Acompanhar gestantes hipertensas hospitalizadas no Instituto <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Elpí<strong>de</strong>o <strong>de</strong>Almeida.METODOLOGIA: Tratou-se <strong>de</strong> um estudo transversal, <strong>de</strong>scritivo e quantitativo, realizado duranteo período <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> a junho <strong>de</strong> 2007, na ala <strong>de</strong> alto risco do ISEA que aten<strong>de</strong> gestantes. Paracoletar os dados foi utilizado um questionário e todas as informações colhidas foram tratadas atravésda estatística percentual.RESULTADOS: Das 29 gestantes acompanhadas 27% eram hipertensas e 3% apresentavam hipertensãoalém do Diabetes Mellitus. Destas 62% tinha ida<strong>de</strong> menor que 30 anos, 37% cursaram oensino fundamental incompleto, 25% o ensino médio completo, 12% eram analfabeta e as <strong>de</strong>maisrelataram outra escolarida<strong>de</strong>. A maioria 75% não residia em Campina Gran<strong>de</strong>-PB e 25% eramprimigestas. Com relação as multigestas 50% eram portadoras <strong>de</strong> hipertensão crônica tendo sidodiagnosticada nas outras gestações. Os motivos das internações foram trabalho <strong>de</strong> parto pré-termo(TTP) (50%), pré-eclâmpsia (26%), diabetes gestacional (12%) e cardiopatias associadas a problemaspulmonares (12%). Apenas 37% utilizavam a monoterapia, a associação foi verificada entredois fármacos vasodilatadores, um <strong>de</strong> ação central, o metildopa e o outro bloqueador seletivo docanal <strong>de</strong> cálcio, o nifedipino.CONCLUSÃO: A hipertensão continua sendo a causa responsável pelo gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> internações<strong>de</strong> gestantes com pré-eclâmpsia e com TTP. É preciso realizar nas unida<strong>de</strong>s básicas <strong>de</strong>saú<strong>de</strong> um melhor acompanhamento pela equipe multidisciplinar as gestantes incentivando além daterapia eficaz, hábitos como ativida<strong>de</strong> física, dieta equilibrada e redução <strong>de</strong> estresse, visando umagestação saudável e um parto prematuro que muitas vezes é responsável por <strong>de</strong>ficiências comoretardo mental, <strong>para</strong>lisia cerebral, convulsões, cegueira e sur<strong>de</strong>z.230BÁSICAPAPEL DOS HORMÔNIOS OVARIANOS NA FUNÇÃO AUTONÔMICA DE FÊ-MEAS SAUDÁVEIS E OOFORECTOMIZADASIris Callado Sanches, Luciana Jorge, Cristiano Mostarda, Michelle Sartori,Henrique Marchet, Lucinar Jupir Forner Flores, Maria Cláudia Irigoyen, Kátia DeAngelisUniversida<strong>de</strong> São Judas Ta<strong>de</strong>u, São Paulo, SPFUNDAMENTO: O sexo feminino apresenta maior proteção cardiovascular quando com<strong>para</strong>doao masculino. Entretanto, após a menopausa a taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> por doenças cardíacas em mulheresultrapassa a dos homens. Todavia, não está clara a influência dos hormônios sexuais nocontrole autonômico cardiovascular no sexo feminino.OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi com<strong>para</strong>r a variabilida<strong>de</strong> da pressão arterial e asensibilida<strong>de</strong> barorreflexa entre ratas saudáveis durante as fases estro e diestro do ciclo estral, esubmetidas à privação dos hormônios ovarianos.MÉTODOS: Ratos Wistar fêmeas com 3 meses da ida<strong>de</strong> foram divididos em 3 grupos (n = 7 emcada grupo): fêmeas no diestro (FD), fêmeas no estro (FE) e fêmeas ooforectomizadas (FO, retiradabilateral dos ovários).Os sinais <strong>de</strong> pressão arterial (PA) dos animais acordados foram gravadoscom um sistema <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> dados (CODAS, 2 KHz). A sensibilida<strong>de</strong> barorreflexa foi avaliadapelas respostas taquicárdicas (RT) e bradicárdicas (RB) induzidas por mudanças na pressão arterialatravés <strong>de</strong> injeções <strong>de</strong> nitroprussiato <strong>de</strong> sódio e fenilefrina, respectivamente. A variabilida<strong>de</strong> dapressão arterial sistólica foi avaliada no domínio do tempo pela variância (VARPAS) e no domínioda freqüência (FFT) pelas bandas <strong>de</strong> alta (AF) e baixa (BF) freqüências.RESULTADOS: A pressão arterial diastólica e a média foram maiores no FE (104 ± 2 e 120 ± 2mmHg) quando com<strong>para</strong>do ao FD (94 ± 2 e 112 ± 2 mmHg). A privação dos hormônios ovarianos(FO) promoveu aumento PA diastólica, sistólica e média (122 ± 2 mmHg) em relação ao grupo FD.A freqüência cardíaca foi similar entre os grupos estudados. A VARPAS não foi diferente entre osgrupos, enquanto a banda <strong>de</strong> BF foi maior no grupo FO (12,0 ± 4,03 mmHg²) em relação aosgrupos FD (2,9 ± 0,44 mmHg²) e FE (3,8 ± 0,83 mmHg²). As ratas do grupo FO apresentaram RTdiminuída (2,7 ± 0,3 bpm/mmHg) em relação ao FD e FE (FE: 5,16 ± 0,69 e FD: 4,68 ± 0,33 bpm/mmHg). A RB foi menor em situações em que os níveis <strong>de</strong> hormônios ovarianos estavam reduzidos,ou seja, no FE (1,15 ± 0,10 bpm/mmHg) e no FO (1,3 ± 0,1 bpm/mmHg) em com<strong>para</strong>ção aoFD (1,5 ± 0,07 bpm/mmHg). Foram observadas correlações positivas entre a banda <strong>de</strong> BF e a PAsistólica (r = 0,74), bem como entre VARPAS e a PA sistólica (r = 0,73).CONCLUSÕES: A redução dos hormônios ovarianos em fêmeas saudáveis (fase do estro) eooforectomizadas foi relacionada a aumentos da PA e redução da sensibilida<strong>de</strong> barorreflexa. Essesachados foram associados com aumento da variância e na banda <strong>de</strong> BF da PA sistólica, sugerindoum importante papel dos hormônios ovarianos na modulação simpática cardiovascular.APOIO FINANCEIRO: CAPES, FAPESP (04/04327-5; 06/53800-0; 07/5001-2) e USJT.231 TRATAMENTO 232EFEITO DO TREINAMENTO AGUDO DA MUSCULATURA INSPIRATÓRIA NOCONTROLE HEMODINÂMICO DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CAR-DÍACAPriscila Raulickis, Suellen Borile, Maria Claudia Irigoyen, Pedro Dall´Ago, GraziaMaria Guerra, Eduardo Moacyr Krieger, Fernanda M. Consolim-ColomboINTRODUÇÃO: Pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC) possuem diminuição da força da musculaturainspiratória, o que po<strong>de</strong> contribuir <strong>para</strong> a intolerância ao exercício. O treinamento damusculatura inspiratória (TMI) crônico é capaz <strong>de</strong> aumentar a capacida<strong>de</strong> funcional cardiorrespiratória.Entretanto, as alterações hemodinâmicas que ocorrem durante uma sessão aguda <strong>de</strong> TMInestes pacientes não são conhecidas.OBJETIVO: avaliar as modificações na pressão arterial (PA), freqüência cardíaca (FC), débitocardíaco (DC) e resistência vascular periférica (RVP) durante uma sessão aguda <strong>de</strong> TMI em pacientescom IC Hipertensiva.CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram avaliados 27 pacientes (14 homens) com ida<strong>de</strong> média <strong>de</strong>54,7 ± 9,6 anos, IMC <strong>de</strong> 28,5 ± 4,8 kg/ m 2 , fração <strong>de</strong> ejeção no ecocardiograma < 45%, classificadoscomo portadores <strong>de</strong> fraqueza muscular inspiratória por meio da manuvacuômetria (pressãoinspiratória máxima – Pimáx < 70% do predito). Os pacientes permaneceram na posição sentada eforam monitorizados quanto ao ritmo cardíaco (ECG) e registro das curvas da PA foi obtido <strong>de</strong>forma não invasiva (Finometer); os dados foram registrados durante 10 min <strong>de</strong> respiração espontânea(basal) e 10 min <strong>de</strong> exercícios respiratórios com o aparelho Threshold Inspiratório (movimentosinspiratórios contra uma carga <strong>de</strong> 30% do valor da Pimáx); os valores <strong>de</strong> PA, FC, DC e RVPforam posteriormente calculados com o software Beatscope. Usou-se o teste t-stu<strong>de</strong>nt na análiseestatística.RESULTADOS: Todos os pacientes terminaram o exame, e não foram <strong>de</strong>tectadas alterações noritmo cardíaco prévio. Com<strong>para</strong>ndo-se os momentos basal e TMI foram encontrados alteraçõessignificativas nas variáveis: PAS (123,97 ± 20,47 vs 132,81 ± 22,61); PAD (72,57 ± 12,92 vs 77,45± 14,89); FC (basal 72,1 ± 13,47 vs TMI 77,5 ± 16,71); DC (4,82 ± 1,44 vs 5,11 ± 1,60); não foram<strong>de</strong>tectadas alterações significativas na RVP (1,39 ± 0,92 vs 1,47 ± 1,04).CONCLUSÃO: Nossos resultados indicam que o TMI agudo promove alterações hemodinâmicassignificativas nas variáveis PAS, PAD, FC e DC, porém <strong>de</strong> pequena magnitu<strong>de</strong> e sem repercussãoclínica significativa, indicando que este procedimento po<strong>de</strong> ser realizado por pacientes com ICHipertensiva.BÁSICAPERFIL LIPÍDICO EM HIPERTENSOS ATENDIDOS NA LIGA ACADÊMICA DEHIPERTENSÃO ARTERIAL/HUUFMAPoliana Soares <strong>de</strong> Oliveira, Roberto Flávio Melo dos SantosHospital Universitário da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Maranhão, São Luis, MAFUNDAMENTO: É freqüente a associação entre dislipi<strong>de</strong>mia e hipertensão arterial (HA), juntosrepresentam mais <strong>de</strong> 50% do risco atribuível da doença arterial coronariana. A HA é uma entida<strong>de</strong>clínica multifatorial que se caracteriza por níveis tensionais elevados associados a alterações metabólica,hormonais e a fenômenos tróficos. O controle dos níveis tensionais assim como dos distúrbiosmetabólicos que levam à progressão da doença aterosclerótica e suas complicações é fundamental<strong>para</strong> a redução da morbimortalida<strong>de</strong> cardiovascular. Diante disso, caracterizar o perfil lipídico<strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> hipertensos, revela-se importante instrumento direcionador das ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.OBJETIVO: Conhecer o perfil lipídico <strong>de</strong> pacientes hipertensos atendidos na Liga Acadêmica <strong>de</strong>Hipertensão Arterial (LHA) em um Hospital Universitário.MÉTODOS: Estudo <strong>de</strong>scritivo-quantitativa. Realizado <strong>de</strong> janeiro a junho <strong>de</strong> 2007, envolvendoanalise <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> 385 prontuários na sala <strong>de</strong> arquivamento da LHA do HUUFMA, em São Luís,MA. Os sujeitos do estudo aten<strong>de</strong>ram aos critérios: ida<strong>de</strong> maior que 20 anos, diagnóstico médico<strong>de</strong> HA; fichas <strong>de</strong> atendimento constando ida<strong>de</strong>, sexo, peso, altura, se<strong>de</strong>ntarismo ou não, medida dapressão arterial, diabetes ou não e exames laboratoriais <strong>de</strong> Colesterol total (CT), HDL-colesterol(HDL-C), LDL-colesterol (LDL-C) e Triglicerídios (TG). Para traçar o perfil lipídico utilizamosos critérios da <strong>Socieda<strong>de</strong></strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> Cardiologia que estabelece os seguintes valores <strong>de</strong> referência:CT < 200 = ótimo, entre 200-239 = limítrofe, > 240 = alto; LDL-C < 100 = ótimo, 100-129 =<strong>de</strong>sejável, 130-159 = limítrofe; > 160 = alto; HDL-C < 40 = baixo, > 60 = alto e TG < 150 = ótimo,150-200 = limítrofe, > 200 = alto. A análise estatística foi realizada através dos programas WindowsExcel (versão 2000) e Epi Info (versão 2002).RESULTADOS: A amostra foi composta por 201 indivíduos, 25,9% do sexo masculino e 74,1%feminino. Para Colesterol total (CT) 43,3% dos indivíduos apresentaram valores ótimos, 39,3%limítrofe e 17,4% alto. Para HDL-colesterol (HDL-c), 22,9% apresentou valores baixos, 56,7%normais e 20,4% altos. Para LDL-colesterol (LDL-C), 24,4% apresentou valores ótimos, 29,4%<strong>de</strong>sejáveis, 25,9% limítrofes, 12,4% altos e 8% muito altos. Para Triglicerí<strong>de</strong>os (TG), 66,2% apresentaramvalores ótimos, 18,4% limítrofes, 14,4% altos e 1% muito altos. Dos obesos, 24,1%estavam com CT alto e baixo HDL-c, 7,4% com LDL-c muito alto e 18,5% com elevado TG. Dosse<strong>de</strong>ntários, 19,2% tinham CT alto, 21,5% com HDL-c baixo, 6,2% com LDL-c muito alto e 0,8%com TG muito alto.CONCLUSÕES: Uma gran<strong>de</strong> parcela dos hipertensos apresentou alterações lipídicas associadasa agravantes como obesida<strong>de</strong> e se<strong>de</strong>ntarismo.6902 - Resumos.pm6 692/8/2007, 15:39

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