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ano 04, n. 03 - Faculdades EST

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Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos e Pesquisa do Protestantismo (NEPP) da Escola Superior de TeologiaVolume 08, set.-dez. de 2005 – ISSN 1678 6408comunidades, constituiu a sua relação com a mídia 6 , particularmente, com ojornalismo, e que culminou com o surgimento do Jornal Evangélico, no <strong>ano</strong> de 1971.Abro com uma breve contextualização sobre o surgimento da igreja luterana noBrasil, para que o processo de midiatização fique ancorado na história do camporeligioso em questão.A criação da IECLB remonta ao final da Segunda Guerra, quando opresidente do Sínodo Riograndense, pastor Hermann G. Dohms, em relatório à 45ªAssembléia Sinodal, realizada em 1946, “solicitou aos presentes que aprovassem acriação de uma Igreja Evangélica no Brasil, visto que havia uma expectativa por partedos demais sínodos nesta direção. O alvo era a criação de uma igreja evangélicoluteran<strong>ano</strong> Brasil” 7 . Havia, à época quatro unidades eclesiais, denominadas sínodos,que abrangiam juntas, a região Sul e Sudeste do Brasil. A ênfase na confessionalidadeluterana, de acordo com Tessmann, tinha a ver com duas questões: ser uma espéciede reação aos equívocos da teologia étnica do nacional-socialismo (que se fez sentirentre alguns líderes e pastores das comunidades alemãs 8 ) e possibilitar um trabalhoconjunto com o Sínodo Evangélico Luter<strong>ano</strong> de Santa Catarina, Paraná e outrosEstados da América do Sul, de base acentuadamente luterana.O termo “evangélica” caracterizava a igreja organizada e desenvolvida nostrês sínodos de orientação teológica unida. “Evangélico era o termo usado paradescrever a união das forças para a realização das tarefas pastorais e missionárias, oque geralmente intitula-se postura teológico-confessional unida” 9 , das IgrejasUnidas, Reformadas e Luteranas, como também ocorria nas igrejas mães na6 A esse processo tenho me referido nos termos de uma midiatização ainda que o conceito estejaassociado a fenômenos mais contemporâneos e complexos de interação entre os campos sociais e ocampo dos mídias. Entendo, porém, que há níveis de midiatização, desde o mais simples e difuso,como os primeiros jornais da igreja, até o mais complexo e estrito, como os fenômenos pelos quaisa religião já nasce midiatizada, caso da IURD, por exemplo.7 TESSMANN, Mário Francisco. Alguns apontamentos para discussão sobre confessionalidadeLuterana, 2001, p. 50.8 Na sua obra Igreja e Germanidade, Martin Dreher (1984) aborda em detalhes esta questão. Vejaespecialmente o capítulo 7, p. 126 a 176.9 FLUCK, Marlon. A confessionalidade dos egressos dos centros de formação teológica localizadosem Basiléia, 2001 p. 27.Disponível na Internet: http://www3.est.edu.br/nepp 67

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