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ano 04, n. 03 - Faculdades EST

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Revista Eletrônica do Núcleo de Estudos e Pesquisa do Protestantismo (NEPP) da Escola Superior de TeologiaVolume 08, set.-dez. de 2005 – ISSN 1678 6408tratado em alguma outra ocasião, mas não encontrei nenhum documento que dêconta dessa reflexão. O fato é que a fusão dos dois principais jornais regionais foidebatida na reunião de Indaial, e Hasenack assinala que “fomos unânimes na opiniãode que tal jornal poderia ser redigido e impresso em Blumenau. Um “Stamteil” (umtronco) em ambos seria idêntico, ao passo que o noticiário poderia variar de acordocom a região de circulação: Notícias da Região 2 poderiam ser publicadasdetalhadamente em Voz do Evangelho e resumidamente na Folha Dominical, e viceversa,mas sempre cuidando para que o noticiário em ambos seja completo a fim defavorecer a integração regional e o pensamento em termos eclesiásticos.” Ou seja, umanacionalização regionalizada, a modo de não apagar as especificidades regionaisinscritas em cada uma das publicações. Além disso, há uma reivindicação de que ojornal fosse impresso em Santa Catarina.A estratégia elaborada pelo grupo era de que durante uns dois <strong>ano</strong>s, osjornais existiriam ainda separadamente. Mas sendo o mesmo redator, haveriacondições para promover gradativamente sua fusão completa sob um só nome. Osjornais permaneceriam bilíngües, “apesar de fortes argumentos em contrário (M.Weingärtner)”. Os dois jornais em questão mantinham a maior parte das suasmatérias em língua alemã. “Os fortes argumentos em contrário” indicam uma tensãopresente neste processo e que, certamente, se relaciona com os ideais germânicos quequerem ser refutados em favor da constituição de uma igreja brasileira. Estadiscussão em torno da língua alemã acompanha o jornal até hoje.Outro aspecto importante que o relatório do pastor Hasenack destaca équanto às divergências observadas sobre o lugar da sede do DepartamentoJornalístico, já referidas no tópico anterior. Nelas há uma tendência a rechaçar a sededa Igreja como lugar de produção do novo jornal, por correr-se o risco de fazer dojornal a voz “oficial” da cúpula, tolhendo as divergências. Por fim, destaca-se asugestão de que o pastor Gierus, “pela experiência já tida, poderia ser o responsávelpelos dois jornais parcialmente fusionados...” Friedrich Gierus era de Santa Catarina.Disponível na Internet: http://www3.est.edu.br/nepp 81

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