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atualização da diretriz brasileira de insuficiência cardíaca crônica

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Atualização <strong>da</strong> Diretriz Brasileira <strong>de</strong> Insuficiência Cardíaca Crônica - 2012Diretrizesassociados à melhor a<strong>de</strong>são, menor número <strong>de</strong> diasinternados, <strong>de</strong> hospitalizações, <strong>de</strong> atendimentos emuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> emergência, <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, reduçãodo <strong>de</strong>sfecho combinado <strong>de</strong> hospitalização e mortali<strong>da</strong><strong>de</strong>,e melhora do conhecimento do autocui<strong>da</strong>do 44,58,59 .Enfermeiras treina<strong>da</strong>s aparentam ter a mesma capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>do que cardiologistas para fazer diagnóstico <strong>de</strong> congestãoem IC 60 . Avaliações e seguimento por enfermeiraspo<strong>de</strong>m diminuir hospitalização 61 . Revisão e metanálisesugerem redução <strong>de</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong> hospitalização comprogramas <strong>de</strong> doença <strong>crônica</strong> na IC 62 . Entretanto, o estudomulticêntrico COACH com inclusão <strong>de</strong> 1.023 pacientes não<strong>de</strong>monstrou redução <strong>de</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> ou hospitalização 63 .As características do programa aplicado e o fato <strong>de</strong> seroperador <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte po<strong>de</strong>m influenciar os resultados.4.4. Reabilitação e Treinamento Físico (Tabela 10)Em geral médicos não orientam pacientes com IC paraa realização <strong>de</strong> exercício 64 . A reabilitação ou ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>física programa<strong>da</strong> melhora a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>para exercício, contudo os resultados para sobrevi<strong>da</strong> ehospitalizações são conflitantes 65,66 . A melhora <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> vi<strong>da</strong> po<strong>de</strong> ser mais importante na etiologia chagásica queapresenta maior comprometimento 67 . Na etiologia chagásica,o exercício em estudo randomizado prospectivo aumentou acapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> exercício e a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> 68 . Estudo nonosso meio <strong>de</strong>monstrou que a i<strong>da</strong><strong>de</strong> não influencia a respostaao exercício 69 . Outros métodos <strong>de</strong> treinamento têm sidoutilizados como o treinamento complementar <strong>de</strong> músculosinspiratórios que po<strong>de</strong> ser indicado naqueles pacientes comIC que apresentam fraqueza <strong>da</strong> musculatura respiratória (>70% <strong>da</strong> pressão inspiratória máxima predita) 70-72 ; pilates 73,74 ;treino intervalado e contínuo 66,75,76 ; eletroestimulação 77 ; ehidroterapia 78,79 . Intensi<strong>da</strong><strong>de</strong>s diferentes <strong>de</strong> exercício po<strong>de</strong>m teração diferente na fisiopatologia <strong>da</strong> IC 80 . Dentre os mecanismos<strong>de</strong> ação <strong>de</strong> alguns <strong>de</strong>sses métodos <strong>de</strong> reabilitação, inclui-sea redução <strong>da</strong> sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos quimiorreceptores <strong>de</strong>scritadurante exercício 81-83 .Revisão sistemática e metanálise sugerem que o procedimentoé seguro, com efeitos positivos no perfil inflamatório 84 , nasobrevi<strong>da</strong> e raros efeitos adversos relacionados ao exercício 85 .Contudo, no estudo com maior número <strong>de</strong> pacientes incluídos,ACTION-HF 86 , o resultado foi negativo para redução <strong>de</strong>mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> total e reinternações, com benefício para quali<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. As conclusões <strong>de</strong>ste estudo negativo para mortali<strong>da</strong><strong>de</strong>e positivo para segurança po<strong>de</strong>m ser critica<strong>da</strong>s pela baixaa<strong>de</strong>rência. Apesar <strong>da</strong> limitação <strong>da</strong> efetivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, a prescrição <strong>de</strong>exercício parece ser custo-efetivo no nosso meio 87 .Tabela 7 - Orientações para o Tratamento Nutricional <strong>de</strong> Pacientes com Insuficiência Cardíaca CrônicaClasse <strong>de</strong> Recomen<strong>da</strong>ção Indicações Nível <strong>de</strong> EvidênciaI Dieta saudável com adição <strong>de</strong> até 6 g <strong>de</strong> sódio, individualiza<strong>da</strong> conforme as características do paciente. CTabela 8 - Orientações para a Prevenção <strong>de</strong> Fatores Agravantes na Insuficiência Cardíaca CrônicaClasse <strong>de</strong> Recomen<strong>da</strong>ção Indicações Nível <strong>de</strong> EvidênciaI Vacinar contra Influenza e Pneumococcus caso não haja contraindicação CTabela 9 - Clínicas <strong>de</strong> Insuficiência CardíacaClasse <strong>de</strong> Recomen<strong>da</strong>ção Indicações Nível <strong>de</strong> EvidênciaIIC significa <strong>insuficiência</strong> <strong>cardíaca</strong>O acompanhamento dos pacientes em Clínicas <strong>de</strong> IC para melhorar a a<strong>de</strong>são ao tratamento,a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, diminuir dias <strong>de</strong> hospitalização, e visitas em uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> emergênciarelaciona<strong>da</strong>s à ICATabela 10 - Reabilitação Cardiovascular em Insuficiência Cardíaca CrônicaClasse <strong>de</strong> Recomen<strong>da</strong>ção Indicações Nível <strong>de</strong> EvidênciaIReabilitação Cardiovascular para pacientes com IC <strong>crônica</strong> estável em classe funcional II-III (NYHA)para melhorar quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> e capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> exercícioIC significa <strong>insuficiência</strong> <strong>cardíaca</strong>; NYHA, New York Heart AssociationA8Arq Bras Cardiol 2012; 98(1 supl.1):1-33

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