13.07.2015 Views

atualização da diretriz brasileira de insuficiência cardíaca crônica

atualização da diretriz brasileira de insuficiência cardíaca crônica

atualização da diretriz brasileira de insuficiência cardíaca crônica

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Atualização <strong>da</strong> Diretriz Brasileira <strong>de</strong> Insuficiência Cardíaca Crônica - 2012DiretrizesTabela 28 - Indicações <strong>de</strong> Cardio<strong>de</strong>sfibrilador Implantável para Prevenção Secundária <strong>de</strong> Morte Súbita em Portadores <strong>de</strong> DisfunçãoVentricular SistólicaClasse <strong>de</strong> Recomen<strong>da</strong>ção Indicações Nível <strong>de</strong> EvidênciaIIPacientes com cardiomiopatia isquêmica, sobreviventes <strong>de</strong> para<strong>da</strong> <strong>cardíaca</strong> <strong>de</strong>vido à FV/TV ouTVS com instabili<strong>da</strong><strong>de</strong> hemodinâmica, excluindo-se alguma causa totalmente reversívelPacientes com cardiomiopatia não isquêmica ou chagásica, sobreviventes <strong>de</strong> para<strong>da</strong> <strong>cardíaca</strong> <strong>de</strong>vido àFV/TV ou TVS com instabili<strong>da</strong><strong>de</strong> hemodinâmica, excluindo-se alguma causa totalmente reversível.I Paciente com doença <strong>cardíaca</strong> estrutural com documentação <strong>de</strong> TVS espontânea estável ou instável BIIa Síncope recorrente com indução <strong>de</strong> TVS instável ou FV no estudo eletrofisiológico invasivo BIIIPacientes com pouca expectativa <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> em um ano ou co-morbi<strong>da</strong><strong>de</strong>s graves ou tempesta<strong>de</strong>elétrica ou na espera <strong>de</strong> um transplante cardíaco iminenteFV significa fibrilação ventricular; TV, taquicardia ventricular; TVS, taquicardia ventricular sustenta<strong>da</strong>ACCTabela 29 - Indicações <strong>de</strong> Cardio<strong>de</strong>sfibrilador Implantável para Prevenção Primária <strong>de</strong> Morte Súbita em Portadores <strong>de</strong> Disfunção VentricularSistólicaClasse <strong>de</strong> Recomen<strong>da</strong>ção Indicações Nível <strong>de</strong> EvidênciaIIIaIIICardiomiopatia isquêmica após infarto do miocárdio com pelo menos seis meses <strong>de</strong> evolução, FE≤ 35%, CF II e III na vigência <strong>de</strong> tratamento clínico otimizado, sem indicação <strong>de</strong> revascularizaçãomiocárdica e sem baixa expectativa <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> em um anoCardiomiopatia dilata<strong>da</strong> não isquêmica, FE ≤ 35%, CF II e III na vigência <strong>de</strong> tratamento clínicootimizadoInfarto do miocárdio com menos <strong>de</strong> seis meses <strong>de</strong> evolução; cardiomiopatia isquêmica comindicação <strong>de</strong> revascularização; cardiomiopatia com FE > 35%; baixa expectativa <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> em um anoCDI significa cardio<strong>de</strong>sfibrilador implantável; FE, fração <strong>de</strong> ejeção <strong>de</strong> ventrículo esquerdo; CF, classe funcionalABB7. Abor<strong>da</strong>gem por Estágios (Figura 2)As recomen<strong>da</strong>ções <strong>de</strong> tratamento não farmacológico efarmacológico em ca<strong>da</strong> estágio <strong>da</strong> IC estão resumi<strong>da</strong>s na Figura2. A prevenção <strong>de</strong> fatores <strong>de</strong> risco para doença cardiovascular éfun<strong>da</strong>mental para prevenção <strong>da</strong> IC, porque esta é a manifestaçãotardia em pacientes que não tem morte súbita. A terapiaantineoplásica com drogas <strong>de</strong> potencial cardiotoxici<strong>da</strong><strong>de</strong> temsido reconheci<strong>da</strong> como novo fator <strong>de</strong> risco para IC.8. Insuficiência Cardíaca com Fração <strong>de</strong>Ejeção <strong>de</strong> Ventrículo Esquerdo Preserva<strong>da</strong>.A divisão clássica <strong>da</strong> IC em ICFEP e IC com FE reduzi<strong>da</strong>tem sido questiona<strong>da</strong> por diversos autores, que argumentamque se trata <strong>de</strong> uma mesma doença com diferentes fenótipos<strong>de</strong> apresentação 201,202 . Entretanto, existem muitos argumentos<strong>de</strong>mográficos, epi<strong>de</strong>miológicos, estruturais, cardíacos e baseadosno tipo <strong>de</strong> resposta terapêutica que corroboram a hipótese <strong>de</strong>que são duas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s distintas. O diagnóstico continua sendofeito na presença <strong>de</strong>stas quatro condições 203 : presença <strong>de</strong>sinais e sintomas <strong>de</strong> IC; FEVE ≥ 50%, VE não dilatado (volumetelediastólico < 97 mL/m 2 ) e evidência <strong>de</strong> pressão <strong>de</strong> enchimentodo VE eleva<strong>da</strong>.Recomen<strong>da</strong>-se cui<strong>da</strong>dosa atenção no diagnóstico diferencial<strong>de</strong> pacientes com ICFEP para se distinguir entre a varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>outras afecções <strong>cardíaca</strong>s cujo tratamento e abor<strong>da</strong>gem sãodiferentes 204 . A ICFEP continua sendo pouco valoriza<strong>da</strong>, não hánovas evidências e seu tratamento, portanto, ain<strong>da</strong> é empírico 205 .9. Insuficiência Cardíaca e Comorbi<strong>da</strong><strong>de</strong>s9.1. Insuficiência Renal CrônicaA prevalência <strong>de</strong> <strong>insuficiência</strong> renal em pacientes <strong>de</strong>ambulatório com IC po<strong>de</strong> chegar a 29,6% 206 . A associação<strong>de</strong> doença <strong>cardíaca</strong> e renal persiste como marcador <strong>de</strong>mau prognóstico em pacientes com IC <strong>crônica</strong> 207 . Novosbiomarcadores <strong>de</strong> lesão renal precoce, como cistatina C eNGAL (neutrophil gelatinase-associated lipocalin), po<strong>de</strong>m estarassociados a pior prognóstico mesmo em presença <strong>de</strong> creatininanormal 208 . Entretanto não há intervenções específicas para aprevenção ou tratamento <strong>de</strong>sta condição. A prevalência <strong>de</strong><strong>insuficiência</strong> renal parece ser menor em pacientes com ICFEP 209 .9.2. Anemia e/ou Deficiência <strong>de</strong> Ferro (Tabela 30)A anemia é marcador <strong>de</strong> gravi<strong>da</strong><strong>de</strong> em pacientescom IC <strong>crônica</strong>, inclusive na doença <strong>de</strong> Chagas 209-212 .Ain<strong>da</strong> assim, persistem dúvi<strong>da</strong>s quanto aos níveis alvo <strong>de</strong>hemoglobina, eficácia, mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> e segurança do tratamentoe administração <strong>de</strong> análogos <strong>da</strong> eritropoetina 213,214 sobre<strong>de</strong>sfechos secundários, e ain<strong>da</strong> são aguar<strong>da</strong>dos estudosprospectivos sobre efeitos <strong>de</strong> tais intervenções sobre o18Arq Bras Cardiol 2012; 98(1 supl.1):1-33

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!