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José António Pinto Ribeiro Caldas, cidade cultural ... - CCDR-LVT

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Logo que tenha dinheiro, pago. Há duas coisas que paramim são claras: não gastar o que não tenho e não fugirà responsabilidade do que existe. É preciso fazer contas aomilímetro, rigorosas. O apuramento está feito, ao cêntimo.Isso vai ser pago?Logo que tenha dinheiro, pago. Há duas coisas que para mim sãoclaras: não gastar o que não tenho e não fugir à responsabilidadedo que existe. É preciso fazer contas ao milímetro, rigorosas.O apuramento está feito, ao cêntimo.Há projectos em conjunto com os municípios, como foianunciado nessa reunião?Fui reunir com a Associação Nacional de Municípios, que nãolevantou o problema das dívidas. Dois presidentes de câmara disseram– «há umas dívidas, era bom pensar como é que isso seliquida». Respondi: «Vamos tratar disso logo que seja possível».O tempo da conversa sobre as dívidas foi só este. Estive lá duashoras e meia.Pelas notícias que li, parecia que esse tinha sido o tema dareunião.À saída, uma jornalista perguntou unicamente isso. E houveimenso esforço, quer do presidente da ANMP quer da minhaparte, para esclarecer que ninguém estava a omitir a dívida, quetodos estávamos preocupados com o assunto. Mas que não foraesse o objecto da reunião.orçamento que será seis ou sete vezes o meu. O que significa quehá dinheiro para fazer cultura, não é muito mas podemos utilizá-lode uma forma mais racional, mais competente, de modo a queo resultado seja, do ponto de vista <strong>cultural</strong>, muito maior.Falei com eles em torno de um conjunto de programas, desdea itinerância de companhias de teatro, à forma de fazer cinema,à garantia de conteúdos. Temos imensos cineteatros recuperados,no país todo.Hoje em dia não se pode dizer que a cultura se limita ao Portoe a Lisboa?Nunca se limitou. Estamos a criar uma rede de equipamentos.O betão e o restauro foram muito importantes, mas agora é precisogarantir ocupação, utilidade, programação.Falámos sobre um programa que neste momento está já a serfeito, juntamente com a Fundação de Serralves e o Centro de Estudose Formação Autárquica de Coimbra. É um curso de formaçãode programadores culturais para autarcas e não autarcas, paraa programação <strong>cultural</strong> ser feita localmente, em função dasnecessidades locais. Não é possível fazer programação <strong>cultural</strong>com um mínimo de adequação e aferição se for feita a partir deLisboa.Aí cabe a experiência do Artemrede?E o objecto da reunião era?O objecto da reunião era fazer uma coisa que me interessa especialmentee para a qual os municípios estão totalmente motivados:trabalhar em coordenação, em rede, em parceria, para ver seconseguimos ser mais eficazes. Trabalhando em rede, fazemos ascoisas com mais economia, há imensa redundância que se podeevitar. Na lógica de uma frase que disse e que me perseguiráaté ao fim da vida, fazer mais e melhor com menos. Foi isso quelhes fui dizer. O conjunto dos municípios portugueses tem umÉ boa, é para manter. Mas precisamos de criar programação <strong>cultural</strong>local. O que significa qualificação das pessoas, mas tambémuma adequação do programa às consciências possíveis dos públicoslocais. Não é possível mandarmos uma grande peça de teatro,de uma grande companhia, a Lamego, que tem um cineteatrorestaurado lindíssimo, e depois aparecerem 30 ou 40 pessoas,incluindo 25 bilhetes oferecidos.| 17

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