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José António Pinto Ribeiro Caldas, cidade cultural ... - CCDR-LVT

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Além das novas cinco grandes áreas regionais de turismo, quecritérios presidiram à criação dos pólos de desenvolvimentoturístico: Douro, Serra da Estrela, Leiria-Fátima, Oeste, LitoralAlentejano e Alqueva?O que posso comentar, não sendo legislador, é que isso emanadirectamente do PENT (Plano Estratégico Nacional do Turismo),e que essas excepções foram consideradas como estratégicas.entendimento entre as partes, tendo por base um objectivocomum. Digamos que a gestão sairá muito mais facilitada setodas estas situações forem acordadas sabendo o que é que cadaentidade tem de fazer em determinado momento. É fundamentalque o plano estratégico absorva esta realidade, que lance e dêa ideia de projectos específicos que complementem a acçãode cada uma destas entidades, tendo em vista a promoção detoda a Área Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo.E como cidadão, o que é que pensa?Porque se escolheu Santarém como sede da T-<strong>LVT</strong>?Eu compreendo a explicação. O PENT definiu um conjunto de objectivosestratégicos, centrados em algumas marcas, e o legisladorentendeu que essas marcas eram melhor defendidas numa organizaçãomenos ampla. Sinceramente, eu acho que seria desejável,em termos de gestão territorial, que houvesse uma coincidênciatotal com as cinco regiões-plano. Mas compreendo também osargumentos da outra parte, e acho que não é grave se as entidadesregionais e os pólos que aí se integram forem capazes de trabalharconstrutivamente num clima de entendimento.Que especifi<strong>cidade</strong>s se colocam a esta entidade, dadaa extensão e a diversidade da área?Eu acho que a T- <strong>LVT</strong> é uma região complexa. Parte de uma situaçãode uma entidade regional com um pólo completamente constituídoa Oeste, com três municípios desta região que pertencem a outropólo, Leiria-Fátima; com a Associação de Turismo de Lisboa e todaa importância que tem; com a Junta de Turismo do Estoril, cujaforça e vitalidade são enormes… Portanto, é complexo, este modelo.Agora, eu acho que se lhe pode dar coerência, em termos dePorque foi entendimento da comissão instaladora que Santarémseria o local ideal para absorver a sede da nova entidade regional,e a tutela concordou com essa opção. Acho que faz sentido nósacabarmos com aquela ideia um bocado bacoca do centralismodo Terreiro do Paço. Estamos a falar de um país tão pequenino quetem de caminhar forçosamente para atitudes de descentralização.De qualquer modo, a existência de uma delegação em Setúbale outra em Tomar tem o reconhecimento de uma situação queme colocou há pouco: então e o que se fez antes, vai ser esquecido?É evidente que não. A Costa Azul tem hoje, em termos proporcionais,uma vitalidade que é reconhecida e, portanto, justifica-se. Quantoa Tomar, pelas novas políticas sobre o que deve ser a promoção donosso património, e também por uma razão que nos parece essencial– fica na ponta norte da região, com uma envolvente paisagísticafantástica –, faz sentido que aí se crie uma delegação. Agora, istonão significa de modo algum um partilhar de acções e de decisões.Estamos a falar de delegações entendidas como front-offices, nãode delegações com autonomia de acção. Tem que ver com a aplicaçãode um conceito de proximidade que é necessário levarà oferta e à procura, e é nesse sentido que existem delegações.| 35

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