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José António Pinto Ribeiro Caldas, cidade cultural ... - CCDR-LVT

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A experiência do Teatro Viriato de Viseu pode ser reproduzidanoutros sítios?Pode ser reproduzida ou o próprio Teatro Viriato pode ter uma itinerânciamuito mais contaminante. É preciso definir estratégias,saber como se faz um festival de cinema, de música, uma bienal.Muitas vezes essas coisas existem mas não têm comunicação.Nem se sabe, nem eles sabem mantê-las, nem têm a capa<strong>cidade</strong>de ser reproduzidas de ano para ano e portanto aquilo faz-se umavez e morreu. Nasce, acontece, acaba, três anos depois a mesmacoisa, e não fica rasto. A eficácia <strong>cultural</strong> é menor.E a ANMP ficou interessada?um conjunto de coisas que terão de ser feitas em rede ou centralmente.Por exemplo, eu gostaria de que as lojas dos museus tivessemuma única marca e um modelo, uma espécie de franchising comprodutos de grande qualidade e uma gestão qualificada. E o mesmopara os cafés e restaurantes associados, de modo a que fossemsítios onde as pessoas fossem com prazer.É preciso ver como se faz cinema localmente. Apesar de havergrandes resistências a isso, com os meios que nós temos, podemostratar o cinema como obras mecanicamente reprodutíveis,como dizia o [Walter] Benjamin. Fazemos cópias digitais? A cópiadigital não é igual, porque a cor não fica exactamente igual..E depois a projecção… Fazemos ou não fazemos? Eu quero instalarequipamentos para fazer projecção digital nos cineteatros, maspara isso tenho de falar com as autarquias para que façam a compradesses equipamentos.A máquina tem tendência a perder vapor no dia-a-dia.É preciso ir lentamente tapando as fugas.Sobretudo, é preciso meter vapor na máquina,todos os dias ir ver se está feito. O Gabinete não vaisubstituir-se às direcções‐gerais, aos ministérios,aos serviços, aos institutos, às fundações. Está aquiapenas para ajudar a pensar, a desenhar, mas depoisquem faz são eles.Está de acordo, está interessada, temos pessoas que vão trabalharem conjunto, que vão fazer esse levantamento. Quem é que faza gestão dos museus? Eu quero que eles possam fazer gestão dosmuseus, que se qualifiquem para isso mas que consigam envolveras populações nessa gestão.Mas a gestão não depende do Instituto dos Museus e da Conservação?É, nos museus que são do Instituto. Mas há museus municipais,museus particulares, há uma rede que inclui museus de várianatureza quanto à titularidade. É preciso ver se pode ser feitauma gestão de proximidade. É uma espécie de princípio de subsidiariedade,se não forem capazes, nós faremos, mas em princípioeles são mais capazes e mais competentes para fazê-lo. HaveráDe uma forma unificada?Unificada, com o mesmo tipo de equipamento, para ser enviadoelectronicamente e projectado. Se isto for possível, não vejo porque não o havemos de fazer. Mas isto implica coordenação. Hátrabalho que, se for feito em rede, pode ter muito maior eficácia.E não é uma rede só de municípios. Há redes locais, em função deum conjunto de instituições, em função de uma proximidade deinteresses, às vezes puramente decorrente de um fluxo de tráfego.Talvez fosse possível fazer, por exemplo, um itinerário <strong>cultural</strong> quefosse Lisboa, Palmela, Setúbal, Montemor-o-Novo, Évora, Estremoz,Elvas. Ou um arco a partir de Lisboa, para Sintra, Mafra, Óbidos,<strong>Caldas</strong> da Rainha, Alcobaça, Batalha, Leiria, depois o Tejo – Tomar,Vila Nova da Barquinha, Santarém. Por que não?18 |

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