FIG.2: Imagens ilustrativas <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> apoptose e necrose. (A) Imagem ilustrativa <strong>do</strong>sprocessos <strong>de</strong> necrose e apoptose (Modifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> Cruchten & Broeck, 2002). (B) Alteraçõescelulares sofri<strong>da</strong>s durante os processos <strong>de</strong> morte por necrose e apoptose: a) MicroscopiaEletrônica <strong>de</strong> Transmissão (MET) <strong>de</strong> <strong>um</strong>a célula necrótica, on<strong>de</strong> é possível visualizar a<strong>de</strong>sintegração <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>na<strong>da</strong> <strong>da</strong>s organelas e <strong>da</strong> membrana celular (a<strong>um</strong>ento <strong>de</strong> 10000 vezes). b)MET <strong>de</strong> <strong>um</strong>a célula normal (1) e <strong>de</strong> <strong>um</strong>a célula apoptótica (2). Observe a con<strong>de</strong>nsação <strong>da</strong>cromatina característica <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> apoptose (a<strong>um</strong>ento <strong>de</strong> 8000 vezes). c) MicroscopiaEletrônica <strong>de</strong> Varredura (MEV) <strong>de</strong> <strong>um</strong>a célula necrótica mostran<strong>do</strong> a per<strong>da</strong> <strong>da</strong> integri<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>membrana plasmática (a<strong>um</strong>ento <strong>de</strong> 5000 vezes). d) MEV <strong>de</strong> célula apoptótica, e visualização <strong>da</strong>fragmentação or<strong>de</strong>na<strong>da</strong> por meio <strong>da</strong> formação <strong>do</strong>s corpos apoptóticos (a<strong>um</strong>ento <strong>de</strong> 5000 vezes).Modifica<strong>do</strong> <strong>de</strong>: Pu<strong>de</strong>nce University Cytometry Laboratories, On line, 2005.Este tipo <strong>de</strong> morte celular exige, portanto, <strong>um</strong> processo <strong>de</strong> regulação muito fino, on<strong>de</strong> o<strong>de</strong>stino <strong>de</strong> viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> ou <strong>de</strong> morte celular é <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> pelo balanço entre proteínasanti e pro-apoptóticas. Normalmente, sinais <strong>de</strong> sobrevivência vin<strong>do</strong>s <strong>da</strong> vizinhançacelular e sensores internos para manutenção <strong>da</strong> integri<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> célula mantêm amaquinaria apoptótica <strong>de</strong>sliga<strong>da</strong>. Quan<strong>do</strong>, por alg<strong>um</strong> motivo a célula per<strong>de</strong> contato comsua vizinhança, ou apresenta <strong>um</strong> <strong>da</strong>no interno irreparável inicia-se o processo <strong>de</strong>apoptose. Células que recebam sinais confusos <strong>de</strong> pausa e/ou avanço no ciclo celulartambém iniciam o suicídio apoptótico (Evan & Littlewood, 1998). Na ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, muitosgenes que controlam o ciclo celular, tais como P53, MYC e RB1, e proteínas <strong>da</strong> famíliapBCL2 (Bcl2, Bax, Bad, Bid, <strong>de</strong>ntre outros), estão envolvi<strong>do</strong>s no processo <strong>de</strong> morte por34
apoptose (Ricci et al., 2006). Outra classe <strong>de</strong> proteínas que <strong>de</strong>sempenha papel centralneste processo são as caspases, as quais são <strong>um</strong>a família <strong>de</strong> cisteíno-proteases, queclivam especificamente substratos com resíduos <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> aspártico (Martin & Green,1995). Elas existem no citosol <strong>da</strong> maioria <strong>da</strong>s células na forma inativa (<strong>de</strong> procaspases),como <strong>um</strong>a única ca<strong>de</strong>ia polipeptídica. Sua ativação ocorre por meio <strong>de</strong> <strong>um</strong>a clivagemproteolítica que consiste na remoção <strong>do</strong> pro-<strong>do</strong>mínio aminoterminal e na clivagem <strong>do</strong>peptí<strong>de</strong>o resultante em duas subuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, que uni<strong>da</strong>s produzem a enzima funcional(Putcha et al., 2002).Em mamíferos, as cascatas <strong>de</strong> sinalização que culminam na apoptose po<strong>de</strong>m serinicia<strong>da</strong>s por duas vias principais: a via mitocondrial ou intrínseca, e a via <strong>de</strong> receptores<strong>de</strong> morte ou extrínseca (Green & Kroemer, 2004). No final, ambas as vias convergempara as mesmas ações, e resultam na clivagem <strong>da</strong>s moléculas estruturais e regula<strong>do</strong>ras<strong>da</strong> célula. Os <strong>do</strong>is caminhos se interconectam através <strong>da</strong> mitocôndria, e a separação <strong>do</strong>smesmos em processos distintos é, na ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, meramente didática (Klener Jr et al.,2006).Dentre os fatores que po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar a via intrínseca <strong>da</strong> apoptose estão às injúriasfísicas e químicas (radiação UV, hipoxia, <strong>de</strong>sbalanço osmótico, alterações bruscas <strong>de</strong>temperatura, etc.), alterações na expressão <strong>de</strong> oncogenes ou genes supressores <strong>de</strong> t<strong>um</strong>or(MYC, FOS, P53, etc.), <strong>da</strong>nos ao citoesqueleto, <strong>da</strong>nos irreversíveis ao material genético(por agentes mutagênicos, citostáticos, radiação ionizante, etc.), fatores <strong>de</strong> crescimentocelular, <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> nucleotí<strong>de</strong>os ou ATP, acúmulo <strong>de</strong> proteínas <strong>de</strong>snatura<strong>da</strong>s, entreoutros fatores <strong>de</strong> estresse (Thorburn, 2004). Apesar <strong>de</strong> diferentes fatores funcionaremcomo inicia<strong>do</strong>res <strong>de</strong>ssa via, to<strong>do</strong>s <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>iam os mesmos <strong>efeito</strong>s na célula, a saber: oa<strong>um</strong>ento <strong>da</strong> permeabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> membrana mitocondrial externa e o a<strong>um</strong>ento <strong>da</strong>produção <strong>de</strong> espécies reativas <strong>de</strong> oxigênio (ROS), que culminam na liberação para ocitoplasma, <strong>de</strong> citocromo-c e outras moléculas pró-apoptóticas, tais comoSmac/DIABLO, AIF e en<strong>do</strong>nuclease-G (Li et al., 2001). O mecanismo pelo qual ocorrea liberação <strong>de</strong>sses fatores pró-apoptóticos a partir <strong>do</strong> espaço intermembranarmitocondrial ain<strong>da</strong> não é totalmente compreendi<strong>do</strong>. Acredita-se que, em resposta adiferentes fatores <strong>de</strong> estresse, proteínas pró-apoptóticas tais como Bcl2 (Bax, Bak, Bid,Bad), ligam-se a membrana mitocondrial externa e inativam proteínas anti-apoptóticas,o que induz a formação <strong>de</strong> poros transmembranares, por meio <strong>do</strong>s quais são libera<strong>do</strong>s o35
- Page 1 and 2: “IDENTIFICAÇÃO DO EFEITO ANTITU
- Page 3 and 4: III
- Page 5: Agradeço a (os)...Deus, pela vida,
- Page 8: IDENTIFICATION OF ANTITUMORAL EFFEC
- Page 11 and 12: FIG.29: Zimograma das frações obt
- Page 13 and 14: FIG.54: Fotomicrografia do rim, fí
- Page 15: LISTA DE ABREVIATURAS• %DI: porce
- Page 20 and 21: 3. OBJETIVOS.......................
- Page 22 and 23: 5.4.1. Cromatografia de filtração
- Page 24 and 25: 241. INTRODUÇÃO
- Page 26 and 27: Segundo estudos realizados pela IAR
- Page 28 and 29: FIG.1: Alterações fisiológicas e
- Page 30 and 31: al., 1997). Os tumores promovem a v
- Page 32 and 33: previne o desencadeamento de um pro
- Page 36 and 37: citocromo-c (Green & Kroemer, 2004)
- Page 38 and 39: FIG.4: Desenho esquemático da Via
- Page 40 and 41: um ou mais processos envolvidos na
- Page 42 and 43: 1.3.3. RadioterapiaA radioterapia p
- Page 44 and 45: sem que se elevem os danos aos teci
- Page 46 and 47: sua disponibilidade comercial, dosi
- Page 48 and 49: Esse mecanismo de acumulação e de
- Page 50 and 51: peçonha de Naja sp. em células de
- Page 52 and 53: pedra (Synanceia verrucosa), arraia
- Page 54 and 55: FIG.6: O peixe escorpião Scorpaena
- Page 56 and 57: Estruturalmente, duas classes de me
- Page 58 and 59: 582. JUSTIFICATIVA
- Page 60 and 61: 603. OBJETIVOS
- Page 63: 4. MATERIAIS E MÉTODOS4.1. Reagent
- Page 66 and 67: e testadas quanto à atividade gela
- Page 69 and 70: celular através deste teste consis
- Page 71 and 72: Para realização dos experimentos
- Page 73 and 74: Para síntese de sondas radioativas
- Page 75: proteínas radiomarcadas migram atr
- Page 78 and 79: o 125 I: 80%). Após o cálculo da
- Page 80 and 81: O comportamento e interação das s
- Page 82 and 83: 4.17. Experimentos de biodistribui
- Page 84 and 85:
4.19. Cálculos farmacocinéticosA
- Page 86 and 87:
865. RESULTADOS
- Page 88 and 89:
tumorais5.1.1. Avaliação do efeit
- Page 90 and 91:
100Sobrevivência (%controle)806040
- Page 92 and 93:
FIG.16: Fotomicrografia óptica de
- Page 94 and 95:
complementação dos dados obtidos
- Page 96 and 97:
FIG.19: Alterações do DNA cromoss
- Page 98 and 99:
5.2. Síntese, avaliação da prese
- Page 100 and 101:
125Sobrevivência (%controle)100755
- Page 102 and 103:
Os animais receberam injeções com
- Page 104 and 105:
plumieri5.4. Purificação da enzim
- Page 106 and 107:
5.4.2. Cromatografia de troca aniô
- Page 108 and 109:
FIG.30: Perfil cromatográfico obti
- Page 110 and 111:
publicados por Carrijo et al. (2005
- Page 112 and 113:
100Sobrevivência (%controle)755025
- Page 114 and 115:
*FIG.37: Fotomicrografia óptica de
- Page 116 and 117:
FIG.39: Fotomicrografia óptica de
- Page 118 and 119:
FIG.40: Análise do DNA cromossomal
- Page 120 and 121:
FIG.42: Análise do DNA cromossomal
- Page 122 and 123:
FIG.43: Controle de qualidade da [1
- Page 124 and 125:
acima expostos confirmam a boa qual
- Page 126 and 127:
4%DI/g32* ** *101 10 30 60 180 360
- Page 128 and 129:
as concentrações desta molécula
- Page 130 and 131:
Os resultados demonstraram que a co
- Page 132 and 133:
não gerou anemia, hemólise ou eri
- Page 134 and 135:
metamielócitos, neutrófilos basto
- Page 136 and 137:
FIG.54: Fotomicrografia do rim, fí
- Page 138 and 139:
6. DISCUSSÃOO câncer é a segunda
- Page 140 and 141:
Os experimentos de citotoxicidade m
- Page 142 and 143:
necessidade da presença do gene P5
- Page 144 and 145:
estratégias terapêuticas contra t
- Page 146 and 147:
distribuição e captação do fár
- Page 148 and 149:
7.1. CONCLUSÕES• A peçonha do p
- Page 150 and 151:
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASABU-
- Page 152 and 153:
Phase III randomized trial of amifo
- Page 154 and 155:
Camundongos Fêmeas Castradas e Nã
- Page 156 and 157:
HADDAD, V. JR. Atlas de animais aqu
- Page 158 and 159:
KOMAROVA, E. A.; CHERNOV, M. V.; FR
- Page 160 and 161:
NOLLET, F.; KOOLS, P.; VAN ROY, F.
- Page 162 and 163:
REDDY, L.; ODHAV, B.; BHOOLA, K.D.
- Page 164 and 165:
TARAPHDAR, A.K.; ROY, M.; BHATTACHA
- Page 166 and 167:
166APÊNDICE
- Page 168 and 169:
FIG.56: Emissão de partículas e r
- Page 170 and 171:
Quando um feixe de radiação ioniz
- Page 172 and 173:
APENDICE BAvaliação preliminar do
- Page 174 and 175:
174ANEXOS
- Page 176 and 177:
XXXVI Reunião Anual da SBBq e 10th
- Page 178 and 179:
9TH PAN AMERICAM SECTION CONGRESS I
- Page 180 and 181:
The genus Scorpaena, which includes
- Page 182 and 183:
preparation radiochemical purity. T
- Page 184 and 185:
In spite of slight, lung (2.3%ID/g)