FIG.6: O peixe escorpião Scorpaena pl<strong>um</strong>ieri. A) Vista lateral <strong>de</strong> <strong>um</strong> exemplar coleta<strong>do</strong> nailha <strong>de</strong> Vitória - ES, com os espinhos <strong>do</strong>rsais eretos. B) Na<strong>da</strong><strong>de</strong>ira anal e espinhos anais. C)Manchas brancas sobre coloração negra na região axilar <strong>da</strong>s na<strong>da</strong><strong>de</strong>iras peitorais, as quais sãocaracterísticas <strong>de</strong>sta espécie (Fonte: Laboratório <strong>de</strong> Química <strong>de</strong> Proteínas – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> Espírito Santo).1.8. Enzimas proteolíticas: MetaloproteinasesAs enzimas proteolíticas realizam a hidrólise <strong>de</strong> ligações peptídicas, e por isso sãotambém chama<strong>da</strong>s <strong>de</strong> ami<strong>da</strong>-hidrolases. São classifica<strong>da</strong>s em ami<strong>da</strong>ses, as quais<strong>de</strong>gra<strong>da</strong>m ami<strong>da</strong>s lineares e cíclicas, ou proteases, que <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>m peptí<strong>de</strong>os e proteínas.No grupo <strong>da</strong>s proteases encontram-se as exopepti<strong>da</strong><strong>de</strong>s (pepti<strong>da</strong>ses), capazes realizarclivagens próximas ao grupo N- ou C-terminal, e as en<strong>do</strong>pepti<strong>da</strong>ses, as quais catalisamhidrólise <strong>de</strong> ligações peptídicas internas. As en<strong>do</strong>pepti<strong>da</strong>ses são classifica<strong>da</strong>s em quatrodiferentes classes, distintas em sua estrutura catalítica e seu mecanismo <strong>de</strong> ação:cisteíno, aspartato, serino e metaloproteinases (Antonov, 1993).54
As metaloproteinases contêm <strong>um</strong> íon metálico importante no sítio catalítico, egeralmente atuam em meio neutro e/ou fracamente alcalino (Rawlings & Barrett, 1995).Metaloproteinases <strong>de</strong> matriz (MMPs) são <strong>um</strong>a família <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 23 en<strong>do</strong>pepti<strong>da</strong>sesneutras <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> zinco que coletivamente são capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>r componentesestruturais <strong>da</strong> matriz extracelular (Engeblad & Werb, 2002). Mas existem tambémaquelas capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>rem proteínas liga<strong>da</strong>s a fatores <strong>de</strong> crescimento, precursoreshormonais e <strong>de</strong> fatores <strong>de</strong> crescimento, receptores <strong>da</strong> superfície celular, bem comomoléculas <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são celular (como por exemplo, integrinas) (Sternlicht & Werb, 2001).As MMPs estão amplamente distribuí<strong>da</strong>s no organismo h<strong>um</strong>ano on<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenham<strong>um</strong>a série <strong>de</strong> funções fisiológicas como, por exemplo, na cicatrização (Wolf et al,1992), na reabsorção óssea (Delaissé et al, 1992), na involução mamária (Talhouk et al,1992) e em outras funções fisiológicas associa<strong>da</strong>s a gravi<strong>de</strong>z e parto (Jeffrey, 1991). Porsua vasta ação nos teci<strong>do</strong>s, as MMPs são consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s enzimas chave em diversosprocessos fisiológicos e patológicos, incluin<strong>do</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento t<strong>um</strong>oral. A expressãoe ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas enzimas aparecem a<strong>um</strong>enta<strong>da</strong>s em quase to<strong>do</strong>s os tipos <strong>de</strong> câncerh<strong>um</strong>anos, e na ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, virtualmente, as MMPs po<strong>de</strong>m contribuir em to<strong>do</strong>s os estágios<strong>de</strong> progressão <strong>do</strong> câncer, incluin<strong>do</strong> o crescimento, angiogênese, apoptose, bem comoinvasão tecidual e formação <strong>de</strong> metástase.Até hoje, a maior parte <strong>da</strong>s proteases isola<strong>da</strong>s <strong>de</strong> peçonhas animais pertence a classe <strong>da</strong>sserino ou metaloproteases existin<strong>do</strong> apenas poucas evidências <strong>da</strong> presença <strong>de</strong> cisteíno easpartato-proteinases (Felicori et al., 2003). As metaloproteinases <strong>de</strong> peçonhas <strong>de</strong>serpentes (Snake Venom MetalloProteinases - SVMP’s), por exemplo, são enzimasenvolvi<strong>da</strong>s nos <strong>efeito</strong>s tóxicos observa<strong>do</strong>s nos envenenamentos h<strong>um</strong>anos (Bjarnason eFox, 1995). Mais <strong>de</strong> 100 SVMP’s já foram purifica<strong>da</strong>s, a maioria <strong>da</strong>s quais têm ahabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> hidrolisar componentes protéicos <strong>da</strong> matriz extracelular comofibronectina, enactina, laminina e colágeno tipo IV, além <strong>de</strong> clivar gelatina <strong>de</strong>snatura<strong>da</strong>(Baramova et al., 1989; Bjarnason e Fox, 1995). Essa enzimas possuem fortessemelhanças estruturais com as MMPs <strong>de</strong> mamíferos (Ho et al., 2002; Teixeira et al.,2005), e <strong>do</strong>is membros <strong>da</strong> família <strong>de</strong> MMP’s bem caracteriza<strong>do</strong>s, as progelatinases A eB h<strong>um</strong>anas, são enzimas ativas na <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> colágeno <strong>de</strong>snatura<strong>do</strong> (gelatina)(Murphy & Crabe, 1995).55
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as concentrações desta molécula
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estratégias terapêuticas contra t
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASABU-
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Phase III randomized trial of amifo
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Camundongos Fêmeas Castradas e Nã
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In spite of slight, lung (2.3%ID/g)