Desporto&Esport - ed.7

O médico de Messi, relembra como umainda menino de nove anos lidou com a suadoença:“teve uma relação muito sadia com a suadoença, superou sem conflito os exames,até mesmo os mais invasivos, assim como aterapia. A família ajudou muito nisto, umafamília de primeira.”O tratamento consistia em uma injeção subcutâneadiária durante três, quatro, cinco,seis anos, todos os dias, de um hormôniode crescimento até o paciente alcançar seudesenvolvimento.O tratamento fez efeito e fez sucesso mas a ciêncianão fez um milagre para lá do seu alcance,como salienta o Dr. Schwarzstein:“Nada nos permitesuperar a genética, no entanto, reaparecemdificuldades, podemos ajudá-la. É preciso deixarclaro que quem tem uma lacuna real de hormôniodo crescimento sofre dissopelo resto da vida. Por issoé necessário intervir sempreque se justifique.”O custo do tratamento é desensivelmente de 12 mileuros por ano. Uma quantiaconsiderável que foi um dosprincipais fatores que empurrarama família Messi para aEspanha, já que o Barcelonafoi o único clube que aceitouse responsabilizar pelos gastos.Umassunto polemico, jáque as várias partes discordam;os pais afirmam que otratamento deixou de ser pago(comparticipado) pelo segurode saúde passados dois anos,cansando de tal forma os paisde Messi de tanto pediramque se viram obrigados aencontrar uma solução parao filho usando o talento destepara o futebol.O jornal La Capital fez umamatéria a uns anos que destacaa procura deste tratamentopor criança que não precisamdela: “desde que ficouconhecida a terapia que Messi recebeu, o hormôniodo crescimento transformou-se para muitosna‘poção mágica’ que faz crescer as criançasbaixinhas“ e dá talentodesportivo. Nadamais errada e nadamais perigoso. Messinasceu com o génio,de uma forma distorcida,a sua doença fezcom que rumasse aoBarcelona, uma equipaque o fez evoluirmais rápido tanto taticamentecomo com abola nos pés.Desporto&Esport • www.desportoeesport.com • 25