Desporto&Esport - ed.7

Na sua trajetória rumo ao topo da Europa, oscatalães derrubaram os principais equipas da últimatemporada, os campeões dos principais campeonatosnacionais e o campeão europeu caíramfrente ao Barça: Manchester City, PSG, BayernMunchen e Juventus. Em casa, nem Real nemAtlético tiveram pedalada para a equipa da capitalda Catalunha.Dentro de campo, a equipa foi sempre soberana,e muito devido à qualidade técnica dos seus jogadores.Na balizaTer Stegen, formado na escolaalemã, – a melhor do planeta -, foi decisivo naChampions, Bravo que se destacou no Mundialde 2014 no Brasil, fez um excelente campeonato,sempre regular e eficaz.Em cima, e pelo sentido do ponteiro do relógio:Iniesta, Busquet, piqué e Xavi. Quatro jogadoresabsolutamente fundamentais para o sucesso da equipado Barcelona.2013/2014 fora uma desilusão; era preciso mudar.A aposta caiu sobre Luiz Enrique, que tal comocostuma ser a politica do clube, é um treinadorjovem, ainda sem muita história mas com ideiasmodernas, ambicioso e cheio de vontade devencer. Luiz Enrique que contava apenas com umapassagem de qualidade pelo Celta de Vigo, chegoucom a necessidade de superar toda a dúvida quehavia sobre si, aumentada por uma imprensa quelhe foi hostil desde logo o início. Alguns errostáticos, normais para quem inicia um novo projeto,e alguns desentendimentos com algumasdas principais figuras do plantel catalão, fizeramprever que a sua passagem como técnico principaldo Barcelona seria breve. Os que apostaram fortenesta “inevitabilidade”, perderam ainda mais forte,e com Luiz Enrique ao comando, o Barcelonaarrisca-se a vencer todos os 6 trofeus possíveis emum ano civil; o que só aconteceu uma única vez, ecom o melhor Barça de Guardiola.Piqué, após a saída do histórico Puyol, assumiu-secomo uma das peças mais importante na estruturada equipa, tanta na saída de bola (tarefa que jádesempenhava) mas como líder e principal responsávelda defesa da turma de Luiz Enrique. Mathieufoi uma exelente novidade e soube corresponder,assim como, Dani Alves, na direita, o brasileirocom mais conquistas de Champions na história,e Alba, sempre peça importante no ataque, naesquerda.No meio-campo, Busquets fez um trabalho exemplarde marcação, dando espaço para os criativosbrilharem; Iniesta foi o maestro, com a saída doonze inicial de Xavi, mas não da equipa, onde aespaços foi fundamental para segurar resultadose acalmar a equipa em momentos chave. Rakiticveio do Sevilla para brilhar, autor de um dos golosna final da UEFA Champions, o medio cento foipeça-chave nas conquistas.Messi, Neymar e Suárez (MNS), os três melhoresjogadores sul-americanos da atualidade formaramum dos tridentes mais sensacionais da história dofutebol mundial, autores de 122 golos em todas asfases da competição do clube - Campeonato, Taçado rei e Champions League.Na final da Champions, Suárez e Neymar deixaramsuas marcas, Messi abriu caminho com os seuspasses longos transversais que abriu “crateras” dadefesa da vecchia senhora; e lembremos que Messimarcou nas duas últimas finais da Champions quedisputou.Desporto&Esport • www.desportoeesport.com • 97