Desporto&Esport - ed.7

A produção e trafico dedrogas continuam a sero maior flagelo socialna Colômbia. Felismente,existem instituiçõescomo os Colombianitosque tentam levaras crianças para áreasprotegidas e longe dacriminalidade.Diogo Sampaio, ColunistaDesporto&Esportd_sampaio@desportoeesport.comDa época do Ballet Azul, anos 50, ao regressoda Colômbia em Mundiais de Futebol passaramquase quatro décadas. Se por um lado os clubeseram incapazes de investir em infraestruturas,os seus governantes também mostravam poucoou nenhum interesse em desenvolver e apoiarpolíticas desportivas no país que fizessem alavancaros seus atletas e equipas para um patamarcompetitivo internacional. Por décadas, ofutebol colombiano viveu num semiprofissionalismoincapaz de criar jogadores de topo e detornar os seus clubes competentes em provasinternacionais. A seleção ressentiu-se e viveuseum período negro do futebol Colombianoque levou este país ao desaparecimento daalta-roda futebolística. Um pouco à imagemde países vizinhos como a Bolívia, o Peru oua Venezuela.Curiosamente foi o tráfico de drogas, maisprecisamente a cocaína que salvou o futebolcolombiano; nos anos 60, com a guerra civilliderada pelas FARC, e com a desvalorizaçãoJames, ex-FCP, é hoje aprincipal figura da Colômbiado café – o principal produto de exportação e de rendimentos dopaís, criou um vazio de poder que foi ocupado pelos grandes cartéisde droga, que para acederam à grande demanda internacional porcocaína - principalmente os EUA, fizeram grandes fortunas. Paramanterem o seu estatuto, para além do suborno a juízes e políti-Seleção histórica de 94virou novela e líder deaudiências por 64 ep.60 • Desporto&Esport • www.desportoeesport.com