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Revista dos Pneus 35

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BALANÇO 2015 A visão <strong>dos</strong> players<br />

EMPRESA Por dentro da AB Tyres<br />

N.º <strong>35</strong><br />

Dez. ‘15<br />

Fábrica BKT em Bhuj<br />

Fomos à Índia inaugurar o<br />

complexo industrial da marca<br />

Qualidade<br />

PUB<br />

TÉCNICA Danos nos <strong>Pneus</strong><br />

Paragem<br />

forçada<br />

Causas e consequências de desgaste<br />

Tipologia e prevenção de danos<br />

Impacto da geometria do chassis<br />

Importância da manutenção<br />

APRESENTAÇÃO SportContact 6<br />

Em pista com a CONTINENTAL


Ano VIII - 5 euros - revista<strong>dos</strong>pneus.com<br />

DIRETOR<br />

João Vieira<br />

joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

Redação<br />

Bruno Castanheira<br />

bruno.castanheira@apcomunicacao.com<br />

Jorge Flores<br />

jorge.flores@apcomunicacao.com<br />

Diretor Comercial<br />

Mário Carmo<br />

mario.carmo@apcomunicacao.com<br />

Gestores de clientes<br />

Paulo Franco<br />

paulo.franco@apcomunicacao.com<br />

Rodolfo Faustino<br />

rodolfo.faustino@apcomunicacao.com<br />

Multimédia<br />

António Valente<br />

Arte<br />

Ricardo Coelho<br />

Serviços administrativos<br />

e contabilidade<br />

financeiro@apcomunicacao.com<br />

Periodicidade<br />

Bimestral<br />

Assinaturas<br />

assinaturas@apcomunicacao.com<br />

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Nos termos legais em vigor, é totalmente<br />

interdita a utilização ou a reprodução<br />

desta publicação, no seu todo ou em<br />

parte, sem a autorização prévia e por<br />

escrito da REVISTA DOS PNEUS<br />

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Rua Adriano Lucas - 3020 - 265 Coimbra<br />

Telef.: 239 499 922 N.º de Registo no ERC:<br />

124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />

TIRAGEM: 5.000 exemplares<br />

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Propriedade:<br />

João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda.<br />

Sede:<br />

Bela Vista Office, sala 2-29<br />

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27<strong>35</strong> - 336 Cacém - Portugal<br />

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Fax: +<strong>35</strong>1 219 288 053<br />

Email: geral@apcomunicacao.com<br />

GPS: 38º45’51.12”n - 9º18’22.61”w<br />

Editorial<br />

Ser mais competitivo<br />

Com a entrada de novos players no mercado, a oferta de<br />

pneus aumentou, mas o parque automóvel é o mesmo e a<br />

quilometragem média <strong>dos</strong> automobilistas mantém-se estável.<br />

Não haverá, por isso, grandes oscilações nas vendas de pneus no<br />

próximo ano de 2016, mas a competitividade vai estar no auge<br />

Os distribuidores vão ter de gerir cada vez melhor o binómio preço/qualidade<br />

<strong>dos</strong> seus produtos e a disponibilidade de entrega imediata de acordo com as<br />

necessidades <strong>dos</strong> seus clientes. As oficinas, por sua vez, vão ter de inovar no<br />

modelo de negócio, centrando-se mais no cliente e não tanto no produto. Terão<br />

de decidir se querem continuar a ser uma oficina de montagem de pneus e serviços<br />

rápi<strong>dos</strong> ou uma empresa capacitada na gestão de serviços de mobilidade que satisfaçam<br />

as necessidades <strong>dos</strong> seus clientes.<br />

A competitividade nas oficinas de pneus é, por vezes, confundida com preços baixos, mas<br />

está muito para além do preço do serviço: está na rapidez, na eficiência, na qualidade e na<br />

garantia da reparação. Para se tornarem mais competitivas, as oficinas devem investir em<br />

processos de trabalho que proporcionem a máxima produtividade, por forma a reduzir o<br />

tempo de reparação e o consumo energético.<br />

O investimento em formação nunca é demais e todas as oficinas que apostarem na<br />

qualificação do seu pessoal, estarão, seguramente, melhor posicionadas num setor em<br />

permanente evolução tecnológica. O cliente final compensa, acima de tudo, uma reparação<br />

fiável, com profissionais componentes, num <strong>dos</strong> ramos de atividade mais sujeitos<br />

a inspeções e a controlo por parte das autoridades fiscalizadoras.<br />

A receção ao cliente não deve ser descurada, porque esta é, cada vez mais, essencial para<br />

o sucesso do negócio. Não só porque pode potenciar a venda de serviços e produtos,<br />

como é nesse contacto que se conquista a confiança do cliente. Na receção da viatura,<br />

como na entrega da mesma, um bom rececionista pode fazer toda a diferença.<br />

A capacidade de comunicar com o cliente é, assim, muito importante e a oficina tem de<br />

perceber, cada vez mais, o que o cliente pretende e de que forma consegue atingir ou até<br />

mesmo superar as suas expectativas. As oficinas conseguem diferenciar-se das restantes<br />

através do atendimento personalizado.<br />

Outro fator de primordial importância é a especialização técnica. Tendo em conta a evolução<br />

da tecnologia automóvel e a sua complexidade, a competitividade das oficinas deverá<br />

advir da sua capacidade de resposta ao mercado. E isso só se consegue com formação.<br />

Tendo em conta o estado da nossa economia, as oficinas de pneus devem estar em constante<br />

atualização, principalmente a nível da evolução tecnológica, devem ter capacidade<br />

de stock de acordo com a procura e convém estarem a par das novidades do setor. Só<br />

assim poderão garantir que serão competitivas no futuro.<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 03


Atual Mercado<br />

////////////////<br />

Maiores distribuidores de pneus em 2014<br />

To<strong>dos</strong> no top<br />

Não, não se trata de nenhum<br />

programa musical emitido por<br />

uma estação de rádio. Nesta<br />

edição, destacamos as 50<br />

maiores empresas de distribuição<br />

de pneus em Portugal no ano<br />

de 2014. Uma espécie de to<strong>dos</strong><br />

no top, que demonstra bem a<br />

vitalidade deste setor<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Alistagem <strong>dos</strong> 50 maiores distribuidores<br />

de pneus em Portugal é da<br />

responsabilidade da IF4 – Processamento<br />

de Informações, Lda., que<br />

analisa o IES (Informação Empresarial Simplificada)<br />

das organizações, sendo a única<br />

fonte credível para a apresentação detalhada<br />

e atualizada das empresas, ordenadas pelo<br />

respetivo volume de negócios verificado no<br />

exercício de 2014.<br />

Existem poucos negócios no mundo que<br />

tenham uma oferta tão vasta e uma rivalidade<br />

tão grande como o <strong>dos</strong> pneus. Entre<br />

fabricantes, marcas, dimensões, símbolos<br />

de velocidade e índices de carga, só para<br />

citarmos alguns exemplos, são várias as centenas<br />

de produtos disponíveis. Essenciais no<br />

aftermarket, até porque são eles que põem<br />

os negócios a rolar, os pneus asseguram inúmeros<br />

postos de trabalho. Segundo a AICEP,<br />

Portugal exporta, hoje, o dobro <strong>dos</strong> pneus<br />

que importa. Mais: estes componentes ocupam<br />

a 8.ª posição do top 10 <strong>dos</strong> produtos<br />

mais exporta<strong>dos</strong> pelo nosso país.<br />

w LIGEIROS E PESADOS<br />

Para medir o pulso ao mercado nacional de<br />

pneus, olhemos para os da<strong>dos</strong> do Europool.<br />

Ainda que não reflitam a 100% a realidade<br />

portuguesa (os valores são alusivos aos fabricantes<br />

que dispõem de, pelo menos, uma<br />

fábrica em solo europeu), os números deste<br />

organismo não deixam de ser um importante<br />

indicador. Ao contrário do Europool,<br />

a Valorpneu, que recebe as declarações de<br />

venda de pneus trimestralmente, não dispõe<br />

de estatísticas mensais nem de divisão por<br />

segmentos. E como na data de conclusão<br />

deste artigo a Valorpneu ainda aguardava<br />

pela chegada das referidas declarações de<br />

venda, não nos foi possível confrontar os<br />

seus da<strong>dos</strong> com os do Europool. Mas, seguramente,<br />

que a discrepância seria enorme.<br />

Em Portugal, no mês de outubro de 2015,<br />

no que ao mercado de substituição disse respeito,<br />

venderam-se, no segmento Consumer<br />

(ligeiros de passageiros, 4x4 e comerciais<br />

ligeiros), 263.794 pneus, ou seja, -0,4% do<br />

que em outubro de 2014. Eis alguns detalhes:<br />

125.452 premium (-19%), 47.853 mid<br />

(+4,2%), 72.900 budget (+14,2%), 24.036 4x4<br />

(+19,1%), 19.502 comerciais (-24,9%) e 6.841<br />

Run Flat (+39,7%). Já em termos acumula<strong>dos</strong><br />

(janeiro a outubro de 2015), o mercado nacional<br />

cresceu 6,2% no segmento Consumer<br />

face a igual período de 2014, tendo registado<br />

2.421.458 pneus vendi<strong>dos</strong>.<br />

No caso <strong>dos</strong> pneus pesa<strong>dos</strong>, segmento<br />

que engloba as classificações direcionais,<br />

de tração e de reboque, dispondo, também,<br />

de vários tipos de utilização (regional, longo<br />

curso, on/off-road, off-road, inverno, autocarros<br />

urbanos e autocarros de longo curso),<br />

o mercado de substituição em Portugal registou,<br />

em outubro de 2015, 18.589 unidades<br />

vendidas (-1,1% do que em outubro de<br />

2014). Eis alguns detalhes: 13.334 premium<br />

(-6,7%), 4.311 não premium (-4,3%), 4.158<br />

de tração (-8,4%), 8.153 de direção (-4,5%),<br />

6.278 de reboque (+9,6%). Já em termos acumula<strong>dos</strong><br />

(janeiro a outubro de 2015), foram<br />

vendi<strong>dos</strong> 150.953 pneus pesa<strong>dos</strong> (+0,5% do<br />

que no período homólogo de 2014).<br />

04 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


w SEGMENTO DAS MOTOS<br />

No que às motos diz respeito, em outubro<br />

de 2015, o mercado nacional de substituição<br />

“absorveu” 2.549 pneus de motociclo<br />

(-34,2% do que em outubro de 2014). Distribuí<strong>dos</strong><br />

do seguinte modo: 1.007 radiais<br />

(404 Hypersport; 2 Sport Basket; <strong>35</strong>7 Sport<br />

Touring; 23 Custom; 221 Trail Road) e 1.492<br />

diagonais (298 Sport Touring; 92 Custom;<br />

134 Trail Road; 152 Trail on/off; 816 Off<br />

Road). Depois, importa somar ainda os 50<br />

Sport Touring R3. No caso <strong>dos</strong> pneus de<br />

scooter, em outubro de 2015, registaram-se<br />

1.614 unidades vendidas, ou seja, -15,3% do<br />

que em outubro de 2014 (70 radiais e 1.544<br />

diagonais). Somando os pneus de motociclo<br />

(2.549) com os pneus de scooter (1.614),<br />

o total do mercado nacional em outubro<br />

de 2015 foi de 4.163 unidades (-27,9% do<br />

que no mês homólogo de 2014).<br />

Em termos acumula<strong>dos</strong> (janeiro a outubro<br />

de 2015), venderam-se 36.373 pneus de<br />

motociclo (+11,8% do que nos primeiros<br />

dez meses de 2014). E no caso <strong>dos</strong> pneus<br />

de scooter, de janeiro a outubro de 2015,<br />

o mercado nacional “absorveu” 13.601 unidades,<br />

ou seja, -1,2% do que nos primeiros<br />

dez meses de 2014. Somando os pneus de<br />

motociclo (36.373) aos pneus de scooter<br />

(13.601), o total do mercado português de<br />

janeiro a outubro de 2015 foi de 49.974<br />

unidades (+7,9% do que em igual período<br />

de 2014).<br />

w AGRÍCOLAS E ENGENHARIA CIVIL<br />

Atente-se, agora, no segmento <strong>dos</strong> pneus<br />

agrícolas, que contempla várias classificações<br />

em função das utilizações. Em outubro<br />

de 2015, foram vendi<strong>dos</strong> em Portugal<br />

1.518 unidades (-4,9% do que em outubro<br />

de 2014): 423 premium (-55,5%), 1.007 R3<br />

(igual a outubro de 2014) e 88 Basket (igual<br />

a outubro de 2014). Diagonais TD foram 190<br />

(-56,2%) e radiais TD foram 877 (-0,9%). Em<br />

termos acumula<strong>dos</strong>, de janeiro a outubro<br />

de 2015, o mercado “absorveu” 12.284 unidades,<br />

ou seja, +8,8% do que de janeiro a<br />

outubro de 2014.<br />

Quanto aos pneus OR (engenharia civil), em<br />

outubro de 2015, venderam-se 138 unidades<br />

(-25,4% do que em igual mês de 2014). Destes,<br />

56 foram radiais (-61,1%), 22 foram R3 (igual<br />

a outubro de 2014) e 60 foram Basket (igual a<br />

outubro de 2014). Nos primeiros dez meses<br />

de 2015, venderam-se 1.615 pneus OR (+8%<br />

do que no período homólogo de 2014).<br />

50 maiores empresas<br />

de distribuição de pneus em Portugal<br />

N.º<br />

Empresa<br />

Vol. Neg.<br />

2014<br />

Vol. Neg.<br />

2013<br />

N.º Trab.<br />

2014<br />

1 Continental <strong>Pneus</strong> V. N. de Famalicão 65.713 59.365 40<br />

2 Bridgestone Portugal Alcochete 49.867 52.765 55<br />

3 Goodyear Dunlop Tires Portugal Amadora 36.005 <strong>35</strong>.634 37<br />

4 João Serras* Mação 33.927 34.333 36<br />

5 José Aniceto & Irmão Cantanhede 28.400 26.415 32<br />

6 Euro Tyre B.V. Cantanhede 26.511 37.837 17<br />

7 Justino Gomes Bessa & Filhos Lisboa 21.982 22.822 85<br />

8 Aguesport ** Águeda 20.672 20.195 29<br />

9 Recauchutagem Nortenha Penafiel 18.914 21.239 247<br />

10 Dispnal <strong>Pneus</strong> Penafiel 16.021 15.627 33<br />

11 Pirelli Neumaticos Oeiras 14.266 12.027 7<br />

12 Bandague Cascais 12.900 12.873 127<br />

13 Tirso <strong>Pneus</strong> Santo Tirso 12.845 14.325 17<br />

14 Recauchutagem Ramôa Braga 11.930 12.0<strong>35</strong> 114<br />

15 José Lourenço Proença-a-Nova 11.448 11.893 73<br />

16 <strong>Pneus</strong> Cruzeiro Póvoa de Lanhoso 11.229 10.560 12<br />

17 Pneuvita Sintra 11.153 10.648 74<br />

18 AB Tyres V. N. de Poiares 11.101 10.027 20<br />

19 Tiresur Portugal V.N. de Gaia 10.289 6.444 12<br />

20 Covipneus Fundão 9.280 10.784 41<br />

21 Bompiso Valongo 8.729 8.453 20<br />

22 Vulcal Pombal 8.726 11.387 31<br />

23 Vasilpneus Marinhais 8.361 8.253 82<br />

24 R.S. Contreras Oeiras 7.793 6.151 17<br />

25 Recauchutagem 31 Alcobaça 7.498 7.766 89<br />

26 Automafra Mafra 7.337 7.314 21<br />

27 MEGAMundi Loures 6.831 7.512 9<br />

28 Yokohama Iberia Vila do Conde 6.063 6.244 17<br />

29 Garland <strong>Pneus</strong> Lisboa 5.017 5.127 9<br />

30 <strong>Pneus</strong> do Alcaide Leiria 4.974 4.512 30<br />

31 Megape Lisboa 4.329 4.876 32<br />

32 Chaveca & Janeira Faro 4.158 4.082 33<br />

33 Joaquim A. Costa & Filhos Porto 3.771 3.624 37<br />

34 Sobralpneus Sobral M. Agraço 3.379 3.233 44<br />

<strong>35</strong> Vulcanizadora 25 de Abril Funchal 3.269 2.903 41<br />

36 Recauchutagem São Mamede Guimarães 3.204 2.944 28<br />

37 <strong>Pneus</strong> D. Pedro V Trofa 2.894 2.477 17<br />

38 Tuga <strong>Pneus</strong> Porto 2.863 2.631 8<br />

39 Michelin Lisboa 2.838 3.299 27<br />

40 Auto Calibragem Silvar Guimarães 2.373 2.239 19<br />

41 Euromaster Portugal Lisboa 2.197 2.973 6<br />

42 Expopneu Sintra 1.998 1.836 17<br />

43 Autoni Santo Tirso 1.888 1.672 21<br />

44 Vulcanizadora Fragoso & Filhos Cascais 1.798 1.609 17<br />

45 Albipneus Castelo Branco 1.722 2.074 11<br />

46 Gripen Wheels Iberia Maia 1.705 1.725 2<br />

47 Pneurama Paredes 1.702 1.563 4<br />

48 Pneulis - Pneumor Lisboa 1.481 1.534 6<br />

49 Expresso <strong>Pneus</strong> II Lisboa 1.374 1.477 13<br />

50 Dacunha Maia 1.295 1.402 5<br />

* inclui lubrificantes e combustíveis ** inclui bicicletas<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 05


Destaque Balanço 2015<br />

/////////////////////////////////<br />

Aderência à realidade<br />

Há quem fale em voo mais tranquilo, em 2015. E quem tema quedas em 2016. Os<br />

principais players do mercado de pneus descrevem como positivo o ano que agora<br />

finda. Mas a aderência a uma nova realidade ainda se impõe…<br />

Por: Jorge Flores<br />

06 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


Positivo e a crescer, mas com uma obrigatória<br />

aderência à nova realidade<br />

<strong>dos</strong> tempos. Os principais agentes<br />

do mercado de pneus em Portugal,<br />

ausculta<strong>dos</strong> pela <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>, pintam<br />

de verde o balanço de 2015 e encaram 2016<br />

com otimismo.<br />

Luís Martins, diretor-geral da Gripen<br />

Wheels para Portugal e Espanha, por exemplo,<br />

descreve o ano que agora termina como<br />

“prometedor”, tendo permitido às economias<br />

portuguesa e espanhola “descolarem para<br />

um voo mais tranquilo”. Ciente de que o<br />

mundo mudou, citando Charles Darwin,<br />

o mesmo responsável afirma que “não são<br />

as espécies mais fortes, nem as mais inteligentes,<br />

que sobrevivem, mas sim aquelas<br />

que melhor respondem às mudanças”. Por<br />

isso, na Gripen Wheels, “estamos em permanente<br />

mutação e adaptação às novas<br />

realidades <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong>. Se os clientes<br />

procuram racionalizar e rentabilizar custos,<br />

temos de oferecer-lhes soluções económicas<br />

e rentáveis, como é exemplo a nossa<br />

marca DYNAMAXX, com engenharia europeia<br />

e fabrico em unidades de produção de<br />

última geração, localizadas em países com<br />

custos de mão de obra controla<strong>dos</strong>”. Luís<br />

Martins adianta que, em 2016, a Gripen<br />

Wheels Iberia investirá forte na extensão<br />

da sua gama de produtos. “A marca de<br />

pneus OTR-Engenharia Civil DYNAMAXX,<br />

desenvolvida e fabricada por fabricante<br />

europeu, consegue conciliar, de forma perfeita,<br />

o que a engenharia europeia tem de<br />

bom, com custos de produção imbatíveis<br />

das fábricas de última geração da PRC e do<br />

Vietnam. Em resumo, qualidade superior<br />

com preços low cost”, afirma o diretor-geral<br />

da empresa.<br />

w VOAR, SEM CAIR<br />

Manuel Félix, diretor-geral da Euro Tyre,<br />

olha para 2015 com mais reservas. “A performance<br />

de vendas foi ligeiramente afetada<br />

pela rutura de stock, relacionada com o<br />

facto de o dólar estar muito forte”, reconhece.<br />

No entanto, na segunda metade do<br />

ano, “já foi possível recuperar” e, “até final de<br />

2015”, a empresa apresentará uma ligeira<br />

recuperação”.<br />

O responsável da Euro Tyre espera crescer<br />

“ligeiramente”, em termos de vendas,<br />

em 2016. E tem novidades em matéria de<br />

novos projetos. “Iniciámos já a venda de<br />

peças auto e, neste momento, fechámos<br />

completamente o ciclo no que respeita às<br />

necessidades das oficinas”, diz. “Hoje, a Euro<br />

Tyre é um fornecedor global que está apto<br />

a fornecer pneus, consumíveis para pneus<br />

(pesos, remen<strong>dos</strong>, colas e massas), todo o<br />

tipo de peças auto, lubrificantes, máquinas<br />

para oficinas de pneus e de mecânica e ferramentas”,<br />

revela Manuel Félix.<br />

Numa perspetiva bastante racional, Rui<br />

Chorado, diretor-geral da Dispnal <strong>Pneus</strong>,<br />

realça que 2015 foi “ao encontro <strong>dos</strong> objetivos<br />

estabeleci<strong>dos</strong> pela empresa, sendo<br />

Mercado<br />

de pneus<br />

começa a<br />

afastar nuvens<br />

possível constatar um crescimento ao nível<br />

das vendas comparativamente ao ano anterior.<br />

No geral, a Dispnal aumentou as suas<br />

vendas, devido a um incremento de clientes,<br />

que acabou por complementar as vendas<br />

de todo o território nacional”. Rui Chorado<br />

acredita ainda que, no ano que se avizinha,<br />

o resultado será, igualmente, “positivo em<br />

to<strong>dos</strong> os pontos, especialmente nas vendas<br />

e no aumento de quota de mercado”.<br />

À semelhança do verificado nos anos anteriores,<br />

Pedro Conceição, diretor-geral<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 07


Destaque<br />

Balanço 2015<br />

da Aguesport, assinala o “crescimento elevado”<br />

da empresa no mercado luso. Nesse<br />

sentido, para 2016, acrescenta a mesma<br />

fonte à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>, “a meta será a<br />

consolidação do alcançado nos últimos<br />

anos e a continuação do crescimento da<br />

marca Kumho”.<br />

w INVESTIR NAS MARCAS<br />

“Francamente satisfeito com a evolução<br />

das marcas que distribuímos em exclusividade:<br />

NEXEN e APOLLO”. José Enrique,<br />

diretor-geral da RS Contreras, não tem<br />

meias palavras para definir o sentimento<br />

<strong>dos</strong> responsáveis da empresa em 2015. “A<br />

qualidade e o preço competitivo de ambas<br />

tem vindo a fidelizar muitos clientes. A<br />

nossa aposta nestas marcas é clara; as duas<br />

com investimentos muito fortes com a<br />

construção de fábricas na Europa”, reforça.<br />

E conclui, com orgulho. “A NEXEN, na República<br />

Checa, e a APOLLO, na Hungria.<br />

Ambas foram eleitas pelo Grupo Volkswagen<br />

e por outros fabricantes europeus<br />

pela sua qualidade como equipamentos<br />

de origem”.<br />

Como prioridade, para 2016, José Enrique<br />

entende que será reforçar os laços com os<br />

clientes, de modo a servi-los ainda “melhor”.<br />

Em janeiro, “iremos duplicar a nossa<br />

capacidade logística, o que vai permitir-<br />

-nos ter uma oferta ainda mais alargada<br />

em relação a medidas e marcas. Prometemos<br />

novidades em breve!”, garante.<br />

Da parte da Continental <strong>Pneus</strong> Portugal,<br />

Ricardo Martins, diretor de marketing e<br />

comunicação, depois de, em 2013, a empresa<br />

ter alcançado a liderança do mercado<br />

de pneus ligeiros em Portugal, 2015<br />

foi o ano da “consolidação e do reforço”<br />

desta posição.<br />

A faturação da empresa, em toda a gama<br />

de produtos, “deverá atingir os 70 milhões<br />

de euros, o que representa um crescimento<br />

na ordem <strong>dos</strong> 7,7% em relação a 2014 (65<br />

milhões de euros)”, avança Ricardo Martins.<br />

“Aliás, 2014, já foi um ano excecional<br />

no que se refere à performance da<br />

Continental <strong>Pneus</strong> Portugal no mercado.<br />

Um ano em que alcançámos resulta<strong>dos</strong><br />

históricos. 2015 vai permitir-nos consolidar<br />

esta tendência de crescimento”, afiança o<br />

responsável à nossa revista.<br />

“Dentro do universo das 12 marcas que<br />

2016 promete<br />

ser o ano da<br />

tranquilidade<br />

no setor<br />

comercializamos em Portugal, a nossa<br />

marca premium Continental é, inquestionavelmente,<br />

a mais vendida. Em segundo<br />

lugar, uma das marcas que maior reconhecimento<br />

e goodwill tem no mercado nacional<br />

(clientes Continental e consumidor<br />

final), é a Mabor. Depois temos as nossas<br />

marcas Barum e Uniroyal, que representam<br />

um excelente exemplo do binómio<br />

qualidade/preço”, destaca.<br />

Os investimentos previstos para 2016<br />

visarão, sobretudo, o crescimento da rede<br />

ContiService, “um projeto estratégico e<br />

de longo prazo para a Continental <strong>Pneus</strong><br />

Portugal”, razão pela qual chamará a si os<br />

principais esforços da empresa. Na opinião<br />

de Ricardo Martins, a seleção <strong>dos</strong><br />

parceiros tem sido cirúrgica. “Queremos<br />

criar um modelo que vá ao encontro das<br />

reais necessidades do mercado – não só<br />

do nosso agente, mas, também, do consumidor<br />

final. Queremos ter uma cobertura<br />

nacional. Definimos que, até 2020, teremos<br />

80 unidades ContiService. Queremos<br />

apoiar os nossos parceiros na venda e na<br />

geração de tráfego para a oficina. Apoiá-<br />

-lo na implementação de ferramentas de<br />

trade marketing, de gestão do negócio e<br />

de comunicação”, assegura. Paralelamente,<br />

o objetivo será que o consumidor final<br />

“identifique na rede ContiService os valores<br />

e o posicionamento da nossa marca<br />

(qualidade) e que, ao mesmo tempo, associe<br />

o ContiService à reputação do nosso<br />

parceiro”, diz. Do ponto de vista da presença<br />

no mercado, o ênfase será dado no<br />

“reforço da liderança no segmento <strong>dos</strong><br />

ligeiros e no crescimento para o segmento<br />

de pneus pesa<strong>dos</strong>”, bem como o aumento<br />

da “notoriedade da marca premium Continental”<br />

e da aposta na diversificação do<br />

negócio nos diferentes canais. “Queremos<br />

estar mais perto <strong>dos</strong> nossos clientes e das<br />

suas necessidades, bem como do consumidor<br />

final”.<br />

08 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


A sua plataforma comercial<br />

AB Tyres e Garland <strong>Pneus</strong>, uma parceria inovadora.<br />

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www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 09


Evento Salão Mecânica 2015<br />

//////////////////////////////////////////////////////////////////////<br />

<strong>Pneus</strong> rolaram em força<br />

As empresas especialistas<br />

em pneus estiveram<br />

bem representadas na<br />

edição de 2015 do Salão<br />

Mecânica, demonstrando<br />

a vitalidade de um setor<br />

que está sobre rodas<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Setor destacou-se na 5.ª edição<br />

Nunca a Mecânica havia registado<br />

tanta adesão por parte de<br />

empresas a operar no setor <strong>dos</strong><br />

pneus. A começar pela Pneurama,<br />

que ocupou um espaço localizado<br />

em frente ao stand do Jornal das Oficinas<br />

e da <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>. A empresa de<br />

Paredes exibiu um pouco da sua gama de<br />

produtos, com especial destaque para a<br />

Lassa. Já a AB Tyres, deu particular ênfase<br />

à parceria estabelecida com a Garland<br />

<strong>Pneus</strong>. Esta deixa de operar no mercado<br />

da distribuição de pneus em Portugal.<br />

Por seu turno, a AB Tyres passa a utilizar<br />

os serviços da Garland Logística.<br />

A <strong>Pneus</strong> do Alcaide veio à Mecânica expôr<br />

toda a sua gama de produtos. A área<br />

de recauchutagem da empresa também<br />

esteve em evidência. Tal como o novo<br />

produto lançado em agosto deste ano:<br />

pneu de tração K-Max D da Goodyear.<br />

Da parte da Sobralpneus, a sua presença<br />

no certame pautou-se pela exibição das<br />

marcas que constam do seu portefólio,<br />

com particular ênfase para a Alcoa Jantes,<br />

cujo objetivo passa por dinamizá-la no<br />

mercado nacional. Já o facto de dispor<br />

de várias soluções dedicadas ao transporte<br />

foi o mote para que a Tirso <strong>Pneus</strong><br />

tivesse vindo à feira da Batalha. Com o<br />

propósito de estabelecer parcerias com<br />

clientes profissionais de pneus. Quanto<br />

às empresas Recauchutagem Nortenha<br />

e Recauchutagem São Mamede, deram<br />

a conhecer os serviços de que dispõem,<br />

as marcas com as quais trabalham e, também,<br />

a atividade da recauchutagem de<br />

pneus em Portugal, que está intimamente<br />

relacionada com o ambiente.<br />

Amplo e bem arrumado, o<br />

espaço da AB Tyres destacouse<br />

no Salão Mecânica<br />

A marca Lassa esteve em<br />

grande destaque no stand<br />

reservado à Pneurama<br />

As várias soluções de transporte<br />

de que dispõe foram divulgadas<br />

pela Tirso <strong>Pneus</strong><br />

A Nortenha também não quis<br />

deixar de marcar presença na<br />

5.ª edição da feira da Batalha<br />

Subordinado ao tema da ecologia, o stand de 80 m2 do Jornal<br />

das Oficinas e da <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> teve a ATEC como parceira<br />

A <strong>Pneus</strong> do Alcaide esteve<br />

bem representada através do<br />

seu portefólio de produtos<br />

A Recauchutagem São<br />

Mamede deu a conhecer<br />

aquilo que melhor sabe fazer<br />

A Sobralpneus aproveitou<br />

o certame para dinamizar a<br />

Alcoa Jantes em Portugal<br />

10 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 11


Evento 13.º Encontro Valorpneu<br />

//////////////////////////////<br />

Foco no serviço<br />

A Valorpneu realizou, no passado mês de novembro, em Óbi<strong>dos</strong>, o seu 13.º<br />

Encontro. O balanço positivo do último ano de atividade e a aposta estratégica no<br />

serviço e na satisfação <strong>dos</strong> operadores foram os temas em destaque<br />

Por: João Vieira<br />

Constituída em 2002, a Valorpneu é<br />

uma sociedade sem fins lucrativos,<br />

em que participam a ACAP (60%), a<br />

ARIB 20% e a ANIRP (20%). Ao longo<br />

destes treze anos de atividade, tem sido um<br />

exemplo de boa gestão e da prática de bons<br />

serviços para setor, em particular, e para sociedade,<br />

em geral. Cumpri<strong>dos</strong> e ultrapassa<strong>dos</strong><br />

os objetivos de recolha e reciclagem, a<br />

Valorpneu focou-se na qualidade do serviço<br />

que presta aos operadores. Os resulta<strong>dos</strong> têm<br />

sido muito positivos.<br />

“Este ano de 2015, decidimos progredir na<br />

qualidade do serviço e apostámos em mais<br />

ações, no âmbito da relação com os produtores<br />

de pneus e, também, na avaliação de<br />

satisfação <strong>dos</strong> serviços do SGPU e da Valorpneu”,<br />

afirmou Climénia Silva, diretora-geral,<br />

na sua intervenção.<br />

Em 2015, houve um reforço do número de<br />

aderentes (+8%), tendo-se registado o maior<br />

número de contratos emiti<strong>dos</strong> (1.930). Foi<br />

implementada a faturação eletrónica e uma<br />

maior interação com os aderentes (emails de<br />

boas vindas e alertas no cumprimento <strong>dos</strong><br />

prazos). A interação com as entidades de fiscalização<br />

foi reforçada, nomeadamente com<br />

ASAE, SEPNA, IGAMAOT e APA.<br />

Quanto à evolução do fluxo de pneus coloca<strong>dos</strong><br />

no mercado este ano de 2015, prevê-se<br />

um total de 81.200 t. Os pneus usa<strong>dos</strong> gera<strong>dos</strong><br />

serão 76.900 t e os recolhi<strong>dos</strong> 83.500 t. O que<br />

significa que a Valorpneu processa mais pneus<br />

do que aqueles que são declara<strong>dos</strong> pelos respetivos<br />

produtores, não sendo o excedente,<br />

portanto, financiado pelo ecovalor.<br />

Relativamente ao destino final <strong>dos</strong> pneus<br />

usa<strong>dos</strong> recolhi<strong>dos</strong> pela Valorpneu, a reciclagem<br />

continua a ser o destino mais utilizado,<br />

com 56,7%, seguindo-se a valorização energética<br />

(26,2%) e a recauchutagem (16,7%).<br />

No que diz respeito às aplicações <strong>dos</strong><br />

pneus usa<strong>dos</strong>, os relva<strong>dos</strong> sintéticos (47,9%)<br />

representam a principal, seguindo-se os pavimentos<br />

diversos (38,7%), as indústrias de<br />

isolamentos (6,1%) e a borracha (6,1%).<br />

Em relação aos objetivos de gestão, a recolha<br />

(108,6%) e a reciclagem (77,8%), foram,<br />

claramente, ultrapassa<strong>dos</strong>, ao invés da recauchutagem,<br />

que ficou pelos 18,2%, quando a<br />

meta era de 27%.<br />

Enquadrado no programa de responsabilidade<br />

social, foi anunciado a adesão da Valorpneu<br />

à “Campanha Bosques de Sonho”<br />

promovida pelas Associações “Plantar uma<br />

Árvore” e “Terras <strong>dos</strong> Sonhos”. O objetivo é<br />

compensar as emissões associadas ao encontro,<br />

com a plantação de 1.000 árvores autóctones<br />

na Tapada de Mafra e a realização de<br />

um sonho de uma criança.<br />

Os encontros anuais da Valorpneu já se tornaram num hábito. O 13.° decorreu nos passa<strong>dos</strong> dias<br />

19 e 20 de novembro, em Óbi<strong>dos</strong>. Motivos de interesse não faltaram ao longo <strong>dos</strong> dois dias<br />

Metais Jaime Dias vence prémio<br />

Desempenho Ponto de Recolha 2015<br />

w A empresa Metais Jaime Dias repetiu a vitória<br />

de 2012 e ganhou, pela segunda vez, o<br />

prémio de Desempenho Ponto de Recolha<br />

da rede Valorpneu. Esta escolha foi feita com<br />

base em critérios pré-defini<strong>dos</strong> e no desempenho<br />

obtido no período correspondente<br />

ao 2.º semestre de 2014 e ao 1.º semestre<br />

de 2015.<br />

A Metais Jaime Dias pertence à rede Valorpneu<br />

desde 2004, está sediada na Trofa e<br />

desenvolve a sua atividade, essencialmente,<br />

na gestão global de resíduos industriais,<br />

sendo uma referência neste mercado pela<br />

qualidade do serviço prestado. Este prémio,<br />

no valor de €5.000, foi entregue ao representante<br />

da empresa, Normando Ramos.<br />

12 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


Grau de satisfação<br />

Cyril <strong>dos</strong> Santos, do IPL (à dta. na imagem), junto <strong>dos</strong> representantes <strong>dos</strong> projetos vencedores<br />

Avaliação<br />

<strong>dos</strong> serviços<br />

A Valorpneu realizou<br />

uma consulta a várias<br />

empresas para aferir o<br />

grau de satisfação junto de<br />

intervenientes e utilizadores<br />

do sistema<br />

w Os prémios de inovação da Valorpneu não<br />

constituem somente uma oportunidade de<br />

encontrar novas utilizações para os resíduos<br />

de pneus. São, igualmente, uma excelente<br />

ferramenta de divulgação do projeto de gestão<br />

de pneus usa<strong>dos</strong> e um estímulo para os<br />

departamentos de investigação de empresas<br />

e universidades.<br />

Prova disso, são os muitos prémios já atribuí<strong>dos</strong>,<br />

qualquer deles com ideias que têm<br />

pernas para andar. Este ano, o prémio foi<br />

atribuído pela segunda vez ao Instituto Politécnico<br />

de Leiria (IPL). Uma “Garrafeira<br />

modular em compósito de pneu reciclado<br />

(de matriz termoplástica)”, de Cyril <strong>dos</strong> Santos,<br />

foi o projeto vencedor. Já o ano passado<br />

este instituto tinha sido premiado com um<br />

trabalho que previa a utilização da borracha<br />

reciclada em produtos para o espaço urbano<br />

- “Pino Urbano Modular”.<br />

A entrega <strong>dos</strong> prémios decorreu no dia 27 de<br />

outubro, no espaço da exposição “Remade<br />

in Portugal” no Centro Comercial Colombo,<br />

em Lisboa. Durante uma semana, estiveram<br />

Prémios INOV’15<br />

Inovar com resíduos<br />

em exposição, na praça central do Centro<br />

Colombo, diversos projetos representativos<br />

da utilização do pneu usado em diversos tipos<br />

de aplicação e em diferentes vertentes, os<br />

quais puderam ser vistos pelos muito visitantes<br />

desta superfície comercial lisboeta. Para<br />

os mais pequenos, foi criada uma dinâmica<br />

de interatividade e de sensibilidade para a<br />

atividade da reciclagem de pneus, com o<br />

jogo da valorização.<br />

Ao vencedor, foi entregue o valor monetário<br />

de €5.000 e a possibilidade de um estágio<br />

na Valorpneu. Os orientadores do projeto<br />

receberam um prémio de €2.500.<br />

Climénia Silva, diretora-geral da Valorpneu,<br />

adiantou ainda que o prémio INOV terá<br />

uma nova abordagem, que passa por uma<br />

maior aproximação ao tecido empresarial<br />

português. De destacar ainda que, desde há<br />

seis anos a esta parte, altura em que se iniciaram<br />

os Prémios Inovação, a Valorpneu já<br />

galardoou 15 trabalhos (oito de Engenharia,<br />

cinco de Design e dois de Arquitetura) num<br />

valor total de €65.000.<br />

Foram inquiri<strong>dos</strong> produtores, detentores<br />

de pneus usa<strong>dos</strong>, pontos de<br />

recolha, transportadores, recauchutadores,<br />

recicladores, valorizadores e<br />

fragmentardores. A seguir, indicamos<br />

as principais conclusões deste estudo<br />

de avaliação:<br />

w w A média de satisfação global com o<br />

funcionamento do Sistema de Gestão de<br />

<strong>Pneus</strong> Usa<strong>dos</strong> (SGPU) é muito satisfatória<br />

(4,5/5,0), sendo que as avaliações<br />

mais altas foram dadas pelos Valorizadores<br />

Energéticos/Recicladores/Fragmentadores<br />

(4,7/5,0) e as avaliações<br />

mais baixas pelos Produtores e Detentores<br />

de <strong>Pneus</strong> Usa<strong>dos</strong> (4,1/5,0 cada).<br />

w w A avaliação da satisfação global com<br />

a Valorpneu foi, igualmente, muito positiva<br />

(4,6/5,0), tendo sido a nota mais alta<br />

dada pelos Transportadores (4,9/5,0) e<br />

a nota mais baixa pelos Detentores de<br />

<strong>Pneus</strong> Usa<strong>dos</strong> (4,1/5,0).<br />

w w A avaliação média <strong>dos</strong> Pontos de Recolha<br />

foi de 4,2/5,0, tendo a avaliação<br />

mais alta sido dada pelos Recauchutadores<br />

(4,5/5,0) e a mais baixa pelos<br />

Transportadores (3,8/5,0).<br />

w w A avaliação média por Transportador<br />

foi de 4,5/5,0, tendo a avaliação mais<br />

alta sido dada pelos Pontos de Recolha<br />

(4,6/5,0) e a mais baixa pelos Valorizadores<br />

Energéticos/Recicladores/Fragmentadores<br />

(4,5/5,0).<br />

w w Os Valorizadores Energéticos/Recicladores/Fragmentadores<br />

foram apenas<br />

avalia<strong>dos</strong> pelos Transportadores, tendo<br />

a avaliação média sido de 4,1/5,0.<br />

O 13.°<br />

Encontro da<br />

Valorpneu<br />

registou uma<br />

boa moldura<br />

humana<br />

w w Relativamente aos Recauchutadores,<br />

a avaliação média por Recauchutador foi<br />

de 4,1/5,0, tendo os Detentores de <strong>Pneus</strong><br />

Usa<strong>dos</strong> dado uma avaliação média de<br />

4,1/5,0, enquanto os Pontos de Recolha<br />

deram 4,6/5,0.<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 13


Atualidade Bridgestone TTC<br />

/////////////////////<br />

Soluções de peso<br />

A <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> visitou a fábrica de pneus pesa<strong>dos</strong> da Bridgestone, em<br />

Stargard, na Polónia. Oportunidade para conhecer o seu programa de redução de<br />

custos para frotas: Total Tyre Care (TTC)<br />

Por: Jorge Flores<br />

ABridgestone abriu portas da sua<br />

unidade fabril para a produção<br />

de pneus pesa<strong>dos</strong> em Stargard,<br />

na Polónia. A <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong><br />

assistiu aos muitos processos de fabrico de<br />

pneus novos e de pisos pré-vulcaniza<strong>dos</strong><br />

para recauchutagem. Mas a visita à fábrica<br />

foi ainda aproveitada pela Bridgestone para<br />

revelar o seu programa de gestão para as<br />

frotas de fiscalmentee (cada vez mais tax<br />

furos com maior rigidez e evitar potenciais<br />

avarias na estrada”seu valor ecolreços <strong>dos</strong><br />

combustpesa<strong>dos</strong> – os destinatários, no<br />

fundo, <strong>dos</strong> milhares de pneus fabrica<strong>dos</strong><br />

no complexo de Stargard.<br />

w TOTAL TYRE CARE<br />

Designado Total Tyre Care (TTC), o programa<br />

de soluções para poupar nos custos<br />

e nos tempos das frotas foi apresentado por<br />

Alberto Delso, Business Solution Manager<br />

da Bridgestone.<br />

Segundo o responsável, as tendências do<br />

mercado europeu de transportes apontam<br />

para que, nos próximos anos, a gestão de<br />

uma frota venha a ser (ainda) mais cara para<br />

as empresas.<br />

São vários os fatores socioeconómicos que<br />

o determinam: quadro legislativo, infraestruturas,<br />

o impacto no meio ambiente (cada vez<br />

mais taxado fiscalmente) e a volatilidade <strong>dos</strong><br />

preços <strong>dos</strong> combustíveis – leia-se aumentos...<br />

Uma realidade que obriga os fornecedores<br />

a desenvolver soluções inovadoras e que<br />

permitam reduzir custos. Alberto Delso explicou<br />

que, “em média, os pneus representam<br />

apenas 2 a 4% <strong>dos</strong> custos da frota, mas<br />

podem impactar significativamente outros,<br />

mais importantes”.<br />

Para a Bridgestone, é importante encontrar<br />

“soluções de pneus para poupar os custos e<br />

tempos das frotas e não apenas para vender<br />

mais pneus”. Uma equação simples.<br />

w REDUÇÃO DE CUSTOS<br />

“A implementação bem sucedida do TTC requer<br />

um conhecimento profundo das características<br />

da frota”, adiantou a mesma fonte.<br />

E destacou alguns segmentos a cuidar: com<br />

base no tamanho, prioridades e capacidades,<br />

que representam o nível de sofisticação das<br />

frotas atuais; preço da compra; maximização<br />

da vida <strong>dos</strong> pneus e o menor custo operacional,<br />

de modo a poupar nos custos relaciona<strong>dos</strong><br />

com os pneus e o seu valor ecológico.<br />

Com a aplicação do programa de gestão da<br />

Bridgestone, no seu ramo ambiental, “Total<br />

Tyre Life”, os benefícios são consideráveis:<br />

“70% menos petróleo, 20 kg menos aço e<br />

30% menos CO2.<br />

Como recordou o responsável da Bridgestone,<br />

a manutenção <strong>dos</strong> pneus inscritos neste<br />

programa é fundamental para o controlo <strong>dos</strong><br />

gastos com a frota. “20% <strong>dos</strong> pneus usa<strong>dos</strong><br />

pelas frotas sem um sistema de monitorização<br />

de pressões, circulam, pelo menos,<br />

10% abaixo da pressão de insuflação recomendada”,<br />

disse. E rematou. “Pressões 20%<br />

abaixo do recomendável, reduzem a vida<br />

do pneu em 25% e aumentam o consumo<br />

de combustível em 5%”. Gastos a multiplicar<br />

pelas unidades que compõem a frota em<br />

questão.<br />

Alberto Delso acrescentou ainda que, com<br />

uma adequada manutenção, consegue “reduzir-se<br />

o consumo de combustível, obter<br />

uma maior duração <strong>dos</strong> pneus, ter menos<br />

paragens e até baixar 1,5% os custos com<br />

as frotas”.<br />

De modo a ilustrar o sucesso do seu programa<br />

de gestão, a Bridgestone citou fonte<br />

da empresa multinacional, Arla. “Ficámos<br />

logo interessa<strong>dos</strong> neste sistema assim que<br />

o conhecemos. A instalação deste dispositivo<br />

simples nos pneus de to<strong>dos</strong> os nossos<br />

veículos Arla, na Dinamarca, Suécia e Reino<br />

Unido, permitiu-nos poupar, anualmente,<br />

<strong>35</strong>0.000 litros de combustível e reduzir em<br />

945 toneladas as nossas emissões de CO2.<br />

Foi uma decisão óbvia. Além disso, agora,<br />

podemos detetar os furos com maior rigor<br />

e evitar potenciais avarias na estrada”.<br />

14 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 15


Apresentação Continental SportContact 6<br />

Serenata à chuva<br />

É o pneu mais<br />

desportivo de sempre<br />

da Continental. Substitui<br />

os ContiForceContact e<br />

ContiSportContact 5P.<br />

Disponível em 41 dimensões,<br />

com jantes de 19” a 23”,<br />

o novo SportContact 6<br />

demonstrou todas as suas<br />

aptidões numa autêntica<br />

serenata à chuva<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

O Ferrari F430, da escola de condução espanhola Sportdrive, foi bastante assediado<br />

O<br />

programa prometia. A meteorologia<br />

nem por isso. A convite da<br />

Continental, a <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong><br />

iria testar, no Autódromo Internacional<br />

do Algarve (AIA), o novo SportContact 6.<br />

A ação, designada ContiXperience, visava demonstrar<br />

aos órgãos de comunicação social e<br />

aos 75 clientes em representação de mais de<br />

60% do mercado (distribuidores, retalhistas,<br />

especialistas em pneus, car dealers e auto centros)<br />

as potencialidades da nova coqueluche da<br />

Continental. Saímos de Lisboa com sol e calor.<br />

Pelo caminho, o céu foi ficando cada vez mais<br />

sisudo. Na chegada ao Algarve, chovia copiosamente.<br />

Ao mesmo tempo que soprava vento. A<br />

temperatura não superava os 16° C. Bem havia<br />

alertado uma estação de rádio local, que emite<br />

em inglês, que o dia seria de “happy showers and<br />

thunderstorms”. Mesmo não estando reunidas as<br />

condições ideais para testar este novo produto,<br />

o momento conseguiu ser empolgante.<br />

Anunciado como o pneu mais desportivo de<br />

sempre da marca alemã, o novo SportContact<br />

6 substitui, de uma assentada, os ContiForce-<br />

16 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


Composto “Black Chili”<br />

Tempero picante<br />

Disponível com larguras de piso que variam entre 225 e 3<strong>35</strong> mm,<br />

séries 40 a 25, símbolo de velocidade ZR (Y) e jantes de 19” a 23”,<br />

o novo Continental SportContact 6 deve o seu tempero picante ao composto<br />

de piso de elevada aderência que assegura, segundo o fabricante<br />

alemão, a melhor interação com a estrada. Designado “Black Chili”, este<br />

composto de borracha foi concebido para se adaptar à rugosidade do<br />

piso. Simultaneamente, ligações atómicas temporárias entre o composto<br />

e a estrada asseguram uma aderência elevada, agindo como pequenas<br />

almofadas de sucção a nível nanoscópico. Que contribuem para a melhor<br />

aderência possível em todas as direções. Durante a travagem, em curva<br />

e em aceleração. Tanto em piso molhado como seco.<br />

Contact e ContiSportContact 5P. Está disponível<br />

em 41 dimensões, com jantes de 19” a 23”.<br />

Concebido para atingir velocidades de até <strong>35</strong>0<br />

km/h, o novo SportContact 6 é o primeiro pneu<br />

da Continental a “perder” a designação Conti.<br />

Estratégia que será adotada na criação de futuros<br />

produtos deste fabricante.<br />

w MERCADO EM EXPANSÃO<br />

Dentro do mercado UHP (Ultra High Performance),<br />

insere-se aquele que a Continental<br />

define como subsegmento U-UHP. Como a<br />

própria designação indica, trata-se de uma<br />

“franja” específica destinada aos automóveis superdesportivos.<br />

Como salientou Ricardo Martins,<br />

diretor de marketing e comunicação da Continental<br />

<strong>Pneus</strong> Portugal (CPP), “este novo modelo<br />

vem dar continuidade à nossa bem-sucedida<br />

gama de pneus de alta performance. O SportContact<br />

6 é especialmente vocacionado para<br />

veículos puramente desportivos”. De acordo<br />

com o mesmo responsável, “esta nova gama<br />

está disponível ainda para o elétrico Tesla S. A<br />

Continental estima que o segmento de mercado<br />

onde concorre este novo pneu se torne cada vez<br />

mais popular junto <strong>dos</strong> clientes, prevendo-se<br />

um crescimento anual de cerca de 10% para<br />

os vários tamanhos do novo SportContact 6”.<br />

De acordo com da<strong>dos</strong> recolhi<strong>dos</strong> durante<br />

a conferência de imprensa do novo pneu da<br />

Continental, o “nicho” U-UHP na Europa<br />

Simpáticas e<br />

formosas, as “Conti<br />

babes” deram um<br />

brilho especial ao<br />

evento do Algarve<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 17


Apresentação Continental SportContact 6<br />

O Autódromo Internacional do Algarve (AIA) foi o palco da apresentação do Continental SportContact 6, o pneu mais desportivo deste fabricante<br />

continuará a desenvolver-se positivamente. Em<br />

especial, no que toca às dimensões para jantes<br />

de 21” e superiores. O ano de 2015, segundo<br />

a filial portuguesa da marca alemã, encerrará<br />

com 3.127.257 pneus vendi<strong>dos</strong> para jantes<br />

de 19”, 1.480.878 para jantes de 20” e 364.599<br />

para jantes de 21” e superiores. Números que<br />

continuarão a crescer até 2020, ano em que se<br />

espera que sejam 4.613.388 os pneus vendi<strong>dos</strong><br />

para jantes de 19”, 2.263.461 para jantes de 20”<br />

e 602.904 para jantes de 21” e superiores. Mais:<br />

o crescimento anual 2014-2020 na Europa será<br />

de 9% para jantes de 19” a 23”, 8% para jantes<br />

de 19”, 10% para jantes de 20” e 14% para jantes<br />

de 21” e superiores.<br />

No que ao mercado português diz respeito,<br />

o segmento UHP (com o subsegmento U-UHP<br />

incluído) tem crescido de forma significativa.<br />

Segundo a Continental, o ano de 2015 fechará<br />

com 59.177 pneus vendi<strong>dos</strong> para jantes de 19”,<br />

23.381 para jantes de 20” e 4.329 para jantes de<br />

21” e superiores. Olhando para o crescimento<br />

anual 2010-2015 em Portugal, os números são<br />

elucidativos: 81% para jantes de 19” a 23”, 69%<br />

para jantes de 19”, 110% para jantes de 20” e<br />

215% para jantes de 21” e superiores.<br />

w EFICÁCIA COMPROVADA<br />

Ainda que a chuva não tivesse dado tréguas,<br />

foi possível comprovar a eficácia do novo SportContact<br />

6. Com os pés frios devido à água que<br />

se acumulou no calçado, mas de coração quente<br />

graças à inesquecível experiência de conduzir<br />

no Autódromo Internacional do Algarve (AIA).<br />

O primeiro teste foi efetuado ao volante de um<br />

Volkswagen Scirocco R. Consistiu em percorrer<br />

um pequeno traçado delimitado por cones,<br />

onde deu para constatar a elevada aderência<br />

e o ótimo desempenho do pneu em curva e<br />

em travagem, mesmo sob piso molhado. O<br />

segundo teste implicou acelerar a fundo com<br />

o mesmo automóvel até chegar o momento de<br />

travar forte e atuar sobre a direção para fazer a<br />

respetiva trajetória. O que permitiu testemunhar<br />

a excelente capacidade de resposta e a elevada<br />

manobrabilidade.<br />

O terceiro (e último) teste consistiu em dar quatro<br />

voltas completas ao circuito. Coube-nos um<br />

Porsche Boxster da escola de condução espanhola<br />

Sportdrive. Mesmo com o piso molhado,<br />

divertimo-nos imenso. Tendo sempre presentes<br />

os limites da física e tirando o máximo partido<br />

das dicas do piloto que nos acompanhava. Desenhámos<br />

elegantes trajetórias e acertámos<br />

com os pontos de travagem. Como se de uma<br />

sensual dança à chuva se tratasse. A elevada<br />

eficácia do novo SportContact 6 deve-se, em<br />

boa parte, ao design do piso dotado de blocos<br />

de suporte. Os designers da Continental usaram<br />

a nova tecnologia de vectorização para uma<br />

melhor transferência de forças. Tecnologia essa<br />

que implanta diferentes elementos no interior,<br />

exterior e centro. Dependendo do tamanho<br />

do pneu, três ou quatro nervuras centrais, para<br />

além do ombro interno, garantem a máxima<br />

transferência transversal da força, melhorando a<br />

transmissão <strong>dos</strong> coman<strong>dos</strong> da direção ao solo.<br />

Destaque merece, também, o inovador material<br />

“Aralon <strong>35</strong>0”. Desenvolvido especificamente<br />

para o novo SportContact 6, consiste numa fibra<br />

sintética em que dois fios feitos de aramida resistente<br />

estão entrelaça<strong>dos</strong> com um fio de nylon<br />

flexível. Implantada na borracha, esta fibra é<br />

colocada sob o piso como uma tela de revestimento<br />

sem junções. Esta estrutura complexa<br />

atua como uma cinta de aço adicional e oferece<br />

um comportamento do contorno do pneu controlado<br />

e seguro, mesmo a velocidades de até<br />

<strong>35</strong>0 km/h. Comparativamente ao antecessor<br />

ContiSportContact 5P, o novo SportContact 6<br />

otimiza a precisão de direção em 14% (11% na<br />

condução em piso seco). O nível de aderência<br />

quando se conduz em circuito aumenta 4% e<br />

as características gerais da aderência em piso<br />

molhado estão 2% acima do nível mais alto<br />

registado no modelo anterior. Além disso, a<br />

durabilidade e o conforto aumentam 7%.<br />

Porsche Boxster, VW Scirocco R e Ford Focus<br />

ST foram alguns <strong>dos</strong> modelos que clientes e<br />

jornalistas puderam conduzir em circuito<br />

18 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 19


Atualidade Centech<br />

/////////////////////////////////<br />

Remen<strong>dos</strong> de qualidade<br />

A Altaroda defende que um pneu usado e remendado pode ter uma qualidade<br />

inatacável. E que pode até torná-lo mais resistente com o reforço. Desde que se<br />

respeitem as normas impostas pelos fabricantes<br />

Por: Jorge Flores<br />

Pode um pneu remendado ter qualidade?<br />

Vítor Rocha, gerente da Altaroda,<br />

garante que sim! E depois<br />

de ler o artigo publicado na edição<br />

número 34 da <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>, na qual<br />

revelámos um estudo da Proteste bastante<br />

crítico sobre o estado <strong>dos</strong> pneus usa<strong>dos</strong><br />

disponíveis no mercado (inclusivamente<br />

os remenda<strong>dos</strong>), decidiu transmitir o seu<br />

ponto de vista. Apresentar, no fundo, uma<br />

visão contraditória. Repetimos a questão:<br />

pode um pneu remendado ter qualidade?<br />

“Obviamente, nos casos em que se encontram<br />

dentro <strong>dos</strong> limites das tabelas fornecidas<br />

pelo fabricante TECH, dependendo<br />

das medidas do rasgo e zona do dano do<br />

pneu”, afirma.<br />

Na sua opinião, um pneu com estas características<br />

poderá ter as suas vantagens.<br />

Caso o remendo seja “efetuado com os procedimentos<br />

recomenda<strong>dos</strong>, fica em plena<br />

capacidade de circulação com segurança<br />

e evita a compra de pneu novo, além da<br />

poupança ambiental inerente”. Vítor Rocha<br />

acrescenta ainda que “os remen<strong>dos</strong><br />

ou manchons (remendo para pneus) têm<br />

na sua construção os mesmos materiais e<br />

telas do que um pneu novo. Logo, quando<br />

aplicado, devolve ao pneu a resistência que<br />

perdeu por ter sofrido um rasgo e fica até<br />

mais reforçado”.<br />

w Respeitar normas<br />

Vítor Rocha assegura que a sua convicção<br />

tem uma base comprovável. “Basicamente,<br />

pelo facto de que, a marca que vendemos<br />

(TECH), estar abrangida pela normativa<br />

108/109 que regula o setor. Por exemplo,<br />

nas recauchutagens, é um <strong>dos</strong> mais usa<strong>dos</strong><br />

e, se serve para as recauchutagens”, cujos<br />

agentes deste mercado “são quem mais<br />

percebe sobre este tema…”, avisa.<br />

“Além de esta operação estar referenciada<br />

nos anuais de procedimentos das marcas<br />

que, neste caso, temos disponíveis para os<br />

nossos clientes da Michelin, Bridgestone,<br />

Continental e Goodyear, acrescenta.<br />

w Eficácia comprovada<br />

Quando se refere ao Remendo Centech da<br />

TECH (ver caixa, nestas páginas), o responsável<br />

da Altaroda não faz por menos. “É o melhor<br />

remendo do mundo, como comprova<br />

o estudo com teste nos EUA: http://loja.<br />

altaroda.pt/information.php/info_id/17) e<br />

pelo facto de fabricar remen<strong>dos</strong> para marcas<br />

de pneus, como Goodyear, entre outras”,<br />

explica à nossa revista.<br />

Com base na experiência da Altaroda,<br />

Vítor Rocha avança com o exemplo de um<br />

20 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


“Caso o remendo seja efetuado com os procedimentos recomenda<strong>dos</strong>, fica em plena<br />

capacidade de circulação com segurança e evita a compra de pneu novo”, refere Vítor Rocha<br />

Remendo Centech da TECH<br />

“O melhor<br />

do mundo”<br />

O gerente da Altaroda faz questão de<br />

realçar os estu<strong>dos</strong> que comprovam<br />

a eficácia do Remendo Centech da<br />

TECH: com esta aplicação, o pneu<br />

conseguiu percorrer mais de 230.770<br />

km em estrada.<br />

Os responsáveis escolheram um pneu<br />

do lixo e realizaram uma reparação lateral<br />

com um remendo Centech - pode<br />

ser aplicado no ombro, coroa ou lateral.<br />

Posto isto, testaram-no, entre Nova Iorque<br />

e Los Angeles. Segundo o estudo,<br />

“após 25.920 km o piso estava gasto,<br />

mas a reparação não mostrava sinais<br />

de desgaste nem falhas. Portanto, foi<br />

recauchutado, montado e colocado<br />

novamente ao serviço”.<br />

“condutor de camião, que anda, em grande<br />

parte, em cima de pneus que foram recauchuta<strong>dos</strong><br />

e com grande probabilidade de<br />

estes terem sido remenda<strong>dos</strong> (manchons). E<br />

não têm menos segurança por isso”, enfatiza<br />

a mesma fonte.<br />

Ainda assim, há alguns cuida<strong>dos</strong> a ter<br />

quando se recorre a esta solução remendada.<br />

“Tentar perceber se está aplicado<br />

na direção correta. Ou seja, os manchons<br />

têm umas setas que apontam para o talão<br />

e deve ser aplicado com estas setas a<br />

apontarem para o talão, de forma a garantir<br />

que o centro do dano foi reforçado no<br />

mesmo sentido da construção original do<br />

pneu. Outro fator importante é, de facto,<br />

ser remendado com marca TECH, que é o<br />

líder mundial e tem 76 anos de experiência”,<br />

defende Vítor Rocha, gerente da Altaroda,<br />

empresa especializada no abastecimento<br />

da indústria de recauchutagem, casas de<br />

pneus e oficinas.<br />

Conclusão? Depois de “89.100 km, já<br />

havia sido recuperado o custo proporcional<br />

de um pneu radial para camião<br />

novo”, pode ler-se no estudo. Ou seja,<br />

“os 140.940 km de serviço adicionais<br />

podem ser descritos como gratuitos”.<br />

Cumpri<strong>dos</strong> 230.778 km, o pneu foi retirado<br />

da estrada. “Podia ir mais além”,<br />

mas, para os autores do teste, a prova<br />

estava dada.<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 21


Notícias Mercado<br />

A Roda da Felicidade<br />

Euromaster converte pneus em presentes<br />

Até 20 de dezembro,<br />

A Euromaster<br />

tem em curso a<br />

campanha “A Roda<br />

da Felicidade”. Com<br />

esta iniciativa, to<strong>dos</strong><br />

os pneus Michelin<br />

comercializa<strong>dos</strong> nas<br />

oficinas desta rede em<br />

Portugal e Espanha<br />

são converti<strong>dos</strong> em<br />

presentes para crianças<br />

Quantas oficinas vão estar envolvidas<br />

na Campanha e quantas operações de<br />

mudanças de pneus da marca Michelin<br />

estimam fazer?<br />

Todas as oficinas da Euromaster participam<br />

na campanha e são embaixadoras orgulhosas<br />

da iniciativa. São mais de 400 oficinas<br />

empenhadas em conseguir brinque<strong>dos</strong><br />

para crianças que se encontram em condições<br />

desfavoráveis. Estimamos que sejam à<br />

volta de 20.000 operações, mas confiamos<br />

no poder da ação e da solidariedade. Talvez<br />

o número possa ser superado.<br />

A quantas crianças vão oferecer brinque<strong>dos</strong>?<br />

A entrega de brinque<strong>dos</strong> e o número de<br />

crianças a que os mesmos chegarão é mais<br />

Cristina Louro, vice-presidente da Cruz Vermelha<br />

Portuguesa (à esq.); Miguel Santos, diretor de<br />

Franquia Euromaster Portugal; Elisabete Jacinto,<br />

madrinha da campanha “A Roda da Felicidade”<br />

“A Euromaster deve ser socialmente ativa”<br />

Entrevista a Fausto Casetta, diretor-geral da Euromaster para a Península Ibérica<br />

Fausto Casetta destaca os objetivos e motivos desta campanha, realçando que a Euromaster<br />

faz parte da sociedade e, como tal, é sensível às necessidades por ela apresentadas<br />

uma responsabilidade da Cruz Vermelha Portuguesa<br />

(CVP) e da Cruz Roja Española. No<br />

entanto, como referimos, estimamos doar<br />

cerca de 20.000 brinque<strong>dos</strong>, tendo em conta o<br />

número de operações de mudanças de pneus<br />

Michelin que estimamos que venham a ser<br />

realizadas nas oficinas Euromaster durante o<br />

período da campanha (9 de novembro a 20<br />

de dezembro). No caso de Portugal, daremos<br />

cobertura à totalidade das necessidades que a<br />

CVP nos comunicou (perto de 3.500 crianças).<br />

Em Espanha, devemos satisfazer um terço das<br />

necessidades.<br />

E os clientes, que vantagens têm em mudar<br />

pneus durante o período da campanha?<br />

A principal “vantagem” é a satisfação de saber<br />

que equipam os seus veículos com “rodas<br />

da felicidade”. No fundo, são os clientes<br />

Euromaster que são solidários. São as suas<br />

compras de pneus que são convertidas em<br />

brinque<strong>dos</strong> para crianças.<br />

Considera esta campanha uma ação de<br />

responsabilidade social?<br />

Vamos oferecer 20.000 brinque<strong>dos</strong> a crianças<br />

carenciadas e/ou em dificuldade social. Não<br />

podemos colocar em causa que é uma operação<br />

de responsabilidade social corporativa.<br />

São mais de 400 os centros Euromaster,<br />

que participam nesta campanha, cujo<br />

objetivo é conseguir oferecer cerca de<br />

20.000 brinque<strong>dos</strong> a crianças carenciadas,<br />

através da Cruz Vermelha Portuguesa e da<br />

Cruz Roja Española. Com a campanha “A<br />

Roda da Felicidade”, a Euromaster prevê<br />

entregar em Portugal mais de 3.400 brinque<strong>dos</strong><br />

à Cruz Vermelha Portuguesa, para<br />

além de lembranças aos clientes que nela<br />

participem, como forma de agradecimento.<br />

Os brinque<strong>dos</strong> contemplam várias faixas<br />

etárias, desde 1 até 12 anos.<br />

Não estamos a utilizar situações, somos mais<br />

uma empresa que está a tentar ajudar a Cruz<br />

Vermelha, através do seu departamento de<br />

colaboração de empresas. Uma forma de<br />

não passar indiferente à situação em que<br />

vivem muitas crianças.<br />

Qual o retorno que pretendem ter desta<br />

campanha?<br />

A receção que a campanha teve nos dois<br />

países já superou as nossas expectativas. O<br />

que, sinceramente, gostava é que a estimativa<br />

de 20.000 operações de pneus Michelin<br />

fossem superadas, para oferecer ainda mais<br />

brinque<strong>dos</strong> aos pequenos. Estamos muito<br />

satisfeitos em poder contribuir, de sermos<br />

pioneiros no nosso setor e de podermos dar<br />

o exemplo, para que sejam mais empresas<br />

a ter este tipo de iniciativas sociais.<br />

Estão previstas outras iniciativas deste<br />

género? Para quando?<br />

“A Roda da Felicidade” está enquadrada<br />

no Programa de Responsabilidade Social<br />

Corporativa da Euromaster a nível europeu.<br />

Já tivemos contacto com outras entidades<br />

e temos ideias para futuras iniciativas, as<br />

quais esperamos que sejam realidade no<br />

ano de 2016.<br />

22 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


Elisabete Jacinto<br />

é madrinha da campanha<br />

“É muito importante que as marcas assumam um papel responsável”<br />

Apiloto Elisabete Jacinto<br />

foi convidada para ser<br />

madrinha da campanha,<br />

tendo aceite colaborar<br />

em prol das crianças e<br />

ofereceu a sua imagem à<br />

iniciativa.<br />

Como madrinha da campanha,<br />

o objetivo é que<br />

consiga atrair mais atenções<br />

sobre a iniciativa na<br />

qual a Euromaster deposita<br />

muitas esperanças em fazer<br />

chegar a felicidade às<br />

crianças apoiadas pela<br />

Cruz Vermelha Portuguesa.<br />

A própria Elisabete Jacinto<br />

já se deslocou a um<br />

centro Euromaster, onde<br />

procedeu à troca <strong>dos</strong><br />

pneus do seu automóvel,<br />

contribuindo, assim, para<br />

a campanha solidária “A<br />

Roda da Felicidade”. A madrinha<br />

desta iniciativa colaborou,<br />

desta forma, para<br />

que mais crianças possam<br />

receber um presente neste<br />

Natal: “É muito importante<br />

que as marcas assumam<br />

um papel responsável e a<br />

campanha “A Roda da Felicidade”<br />

reflete o trabalho<br />

solidário que a Euromaster<br />

desenvolve e o contributo<br />

que presta para criar uma<br />

sociedade mais justa. Para<br />

mim, poder apoiar campanhas<br />

como esta é uma<br />

honra. Com a simples ação<br />

de dirigir-me à Euromaster<br />

e adquirir um conjunto de<br />

pneus da Michelin, consegui<br />

garantir que uma<br />

criança pode abrir, pelo<br />

menos, um presente e sorrir<br />

no dia de Natal”, afirmou<br />

a piloto.<br />

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Notícias Mercado<br />

Nankang lança pneu<br />

premium para 4x4/SUV<br />

SP-9 é o nome do novo pneu<br />

da Nankang para veículos 4x4/<br />

SUV premium. Os quatro rasgos<br />

longitudinais mais largos melhoram<br />

a eficiência de drenagem e<br />

capacidade de manobra do pneu<br />

em condições de piso molhado.<br />

As lamelas uniformes e finas do<br />

SP-9 reduzem o impacto na<br />

estrada, melhorando a condução<br />

e aumentando o conforto.<br />

A tecnologia de simulação em<br />

computador de cinco campos<br />

reduz o ruído a alta velocidade<br />

e o desenho centrado na banda<br />

de rolamento proporciona uma<br />

melhoria constante na condução.<br />

CS PNEUS: Nova visão<br />

no serviço automóvel<br />

pós 30 anos à frente da empresa da<br />

Afamília, Carlos Silva lançou-se num<br />

negócio a solo, procurando tirar partido<br />

de toda a sua experiência e visão de um<br />

mercado que muito se alterou ao longo das<br />

últimas décadas. Nasceu, assim, a CS <strong>Pneus</strong>,<br />

debaixo da chancela da Confortauto, mas<br />

com traços de identidade muito próprios,<br />

assentes, sobretudo, em três pilares: experiência,<br />

diferenciação e educação.<br />

Na CS <strong>Pneus</strong>, os clientes encontram, obviamente,<br />

pneus para ligeiros e pesa<strong>dos</strong>,<br />

mas, também, um variado conjunto de<br />

serviços de mecânica automóvel. O objetivo<br />

é prestar serviços a veículos, nas<br />

diferentes vertentes, levando o cliente à<br />

fidelização, por encontrar num único local<br />

tudo aquilo de que necessita. Com lojas em<br />

Vila Nova de Gaia e Santa Maria da Feira, a<br />

CS <strong>Pneus</strong> conta com uma equipa composta<br />

por colaboradores de diversas idades. A<br />

estratégia de seleção e recrutamento visou,<br />

precisamente, este convívio de gerações,<br />

privilegiando a partilha de experiência e<br />

de conhecimento técnico. Um <strong>dos</strong> melhores<br />

alinhadores da região, na profissão há<br />

mais de <strong>35</strong> anos, ocupa lugar de destaque<br />

nesta equipa e passa, aos mais novos, todo<br />

o seu know-how e to<strong>dos</strong> aqueles pequenos<br />

segre<strong>dos</strong> que fazem do alinhamento da CS<br />

<strong>Pneus</strong> uma referência no mercado.<br />

A CS <strong>Pneus</strong> entende que a cultura no setor<br />

está a mudar e que é necessário acompanhar<br />

estas alterações ao nível do comportamento<br />

e das necessidades de consumo,<br />

oferecendo aos clientes serviços de verdadeiro<br />

valor acrescentado, basea<strong>dos</strong> nas<br />

pessoas e na criação de laços de confiança<br />

fortes e duráveis. Afinal de contas, sem<br />

clientes não há negócios.<br />

BAYERN DE MUNIQUE E GOODYEAR SÃO SÓCIOS PLATINA<br />

AGoodyear e o Bayern de<br />

Munique, o mais bem-<br />

-sucedido clube de futebol<br />

da liga alemã, vão celebrar<br />

uma parceria de patrocínio<br />

na categoria de platina a<br />

partir de dia 1 de janeiro de<br />

2016. O acordo, com vários<br />

anos de duração, inclui publicidade<br />

à volta do estádio<br />

em to<strong>dos</strong> os jogos em casa<br />

para a Bundesliga e outros<br />

direitos publicitários.Estrelas<br />

do futebol, como Philipp<br />

Lahm, Franck Ribéry, Thomas<br />

Müller e Manuel Neuer, vão<br />

ter a oportunidade de experimentar,<br />

por si próprios,<br />

a qualidade de excelência <strong>dos</strong><br />

produtos Goodyear. De duas<br />

formas distintas, uma vez que<br />

os automóveis priva<strong>dos</strong> <strong>dos</strong><br />

jogadores e o autocarro que<br />

transporta a equipa já estão<br />

equipa<strong>dos</strong> com pneus deste<br />

fabricante.<br />

24 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 25


Notícias Mercado<br />

Infrações requerem sanções<br />

CONTINENTAL exige controlo sobre etiquetas<br />

Falta de acompanhamento<br />

eficaz do cumprimento <strong>dos</strong><br />

requisitos legais da CE foi<br />

revelado pelo teste do ADAC<br />

mais recente teste a pneus de inverno<br />

O realizado pelo clube automóvel alemão<br />

(ADAC), revela, uma vez mais e de<br />

forma muito clara, a falta de um acompanhamento<br />

eficaz do cumprimento <strong>dos</strong><br />

requisitos legais da Comissão Europeia<br />

e <strong>dos</strong> Esta<strong>dos</strong>-membros da União Europeia.<br />

Neste sentido, a Continental exige<br />

melhorias no sistema de supervisão de<br />

mercado na Europa. Quando os pneus<br />

mais pequenos – 165/70R14 – foram testa<strong>dos</strong><br />

na aderência em piso molhado, o<br />

melhor pneu de inverno neste domínio,<br />

o ContiWinterContact TS 850, que obteve<br />

uma classificação “C” na etiquetagem de<br />

pneus da UE, apresentou uma distância de<br />

travagem de <strong>35</strong>,2 m, entre os 80 km/h e<br />

o momento da paragem.O desempenho<br />

mais fraco, feito por um pneu importado<br />

de um fabricante asiático, também apresenta<br />

o rótulo “C” mas necessitou de 46<br />

m para se imobilizar. “Este exemplo extremo,<br />

com uma diferença de mais de 10<br />

metros dentro da mesma categoria de<br />

classificação, não é o primeiro caso no<br />

setor <strong>dos</strong> pneus”, referiu Christian Koetz,<br />

diretor do Departamento de <strong>Pneus</strong> para<br />

veículos de passageiros e presidente da<br />

Associação Europeia de Fabricantes de<br />

<strong>Pneus</strong> e Borracha (ETRMA).Que acrescentou:<br />

“Já é altura destas enormes infrações<br />

terem sanções proporcionais e<br />

que funcionem como meio de dissuasão.<br />

Caso contrário, a indústria europeia de<br />

pneus é colocada numa desvantagem<br />

substancial pela legislação europeia, algo<br />

que não pode ser do interesse <strong>dos</strong> legisladores”.<br />

A Continental exige, mais uma<br />

vez, de forma veemente, que, em vez da<br />

aprovação constante de novos regulamentos,<br />

tanto a Comissão Europeia como<br />

os Esta<strong>dos</strong>-membros se comprometam,<br />

finalmente, a criar sistemas eficazes de<br />

supervisão de mercado.<br />

BRIDGESTONE APRESENTOU novos pneus de moto<br />

Bridgestone apresentou, no Salão dedica<strong>dos</strong><br />

às motos, o EICMA, que teve<br />

A<br />

lugar em Milão, dois novos pneus: Batllax<br />

HyperSport S21 e Battlax Racing W01. Para<br />

desenvolver o Battlax S21, os engenheiros<br />

da Bridgestone recorreram à famosa performance<br />

obtida com o S20 EVO em situações<br />

de chuva e juntaram-lhe inovadoras<br />

características para aperfeiçoar o seu desempenho<br />

em seco, aumentando ainda, a<br />

quilometragem. Já o Battlax Racing W01, é<br />

o mais recente pneu de corrida para piso<br />

molhado da Bridgestone. Considerado como<br />

um spin-off direto da mundialmente famosa<br />

tecnologia da Bridgestone para o MotoGP, o<br />

W01 reproduz o design do padrão do piso<br />

<strong>dos</strong> pneus dessa competição, agora para<br />

piso molhado.<br />

26 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


Grupo Mobivia e Point S ANUNCIAM ALIANÇA<br />

OGrupo Mobivia, que trabalha na manutenção<br />

de automóveis multimarca,<br />

e a Point S, uma das principais empresas de<br />

venda de pneus, anunciaram uma parceria a<br />

nível internacional. Esta aliança estratégica<br />

cobre uma extensa lista de produtos, como<br />

pneus e peças. Cada grupo vai manter-se<br />

autónomo e independente nas suas políticas<br />

de rede e desenvolvimentos. A aliança vai ser<br />

criada a partir de uma entidade legal, que terá<br />

legitimidade para negociações futuras. O seu<br />

objetivo passa por preservar a independência<br />

<strong>dos</strong> dois grupos e reforçar a capacidade<br />

de procura no mercado automóvel. Cada<br />

uma das marcas vai estruturar a sua rede<br />

de distribuição, bem como os canais B2C.<br />

Jantes SpeedLine Truck<br />

para Megatrailers<br />

A empresa SpeedLine Truck, conhecida<br />

pela diversidade de jantes<br />

especiais, ampliou a sua gama com<br />

uma nova jante especialmente desenhada<br />

para os grandes volumes<br />

e pesos próprios de cargas de Megatrailers:<br />

SLT <strong>35</strong>98. Com esta nova<br />

solução de jante para Megatrailers,<br />

a SpeedLine Truck amplia, de forma<br />

incomparável, a sua oferta de<br />

jantes no tamanho 19.5”x14.00”,<br />

que inclui a ET120 e as variantes<br />

de 10 furos, com medidas em 26<br />

e 32 mm. A nova jante de modelo<br />

SLT <strong>35</strong>98 consiste na primeira jante<br />

do mundo nesta versão. Com uma<br />

capacidade de carga de 4.500 kg<br />

e um peso de apenas 22,9 kg, esta<br />

jante garante uma economia de<br />

peso de, aproximadamente, 17-21<br />

kg por jante, em comparação com<br />

as mesmas jantes em ferro.Com a<br />

montagem de seis jantes Megatrailer,<br />

a economia total de peso seria<br />

de, aproximadamente, 100-120 kg<br />

por reboque. Esta marca é distribuída<br />

em Portugal pela Domingos<br />

& Morgado.<br />

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www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 27


Notícias<br />

Mercado<br />

Continental certifica<br />

parceiros para o<br />

ContiPressureCheck<br />

Michelin Tire Care<br />

ao serviço das empresas<br />

OGrupo Michelin lançou o Tire Care,<br />

o primeiro conjunto de ofertas<br />

digitais e conectadas para empresas<br />

de transporte. As possibilidades da<br />

tecnologia digital vão permitir simplificar<br />

a vida <strong>dos</strong> operadores de transporte,<br />

especialmente as suas ações<br />

de manutenção, tornar mais fiáveis as<br />

suas atividades em prol da segurança<br />

e reduzir os seus custos operacionais.<br />

A finalidade deste produto é recolher<br />

e devolver, de maneira fiável, automática,<br />

simples, rápida e oportuna,<br />

informações sobre os pneus de uma<br />

frota. To<strong>dos</strong> estes conhecimentos<br />

organiza<strong>dos</strong> vão ter um impacto<br />

imediato na atividade do transporte<br />

rodoviário e nos seus resulta<strong>dos</strong>. As<br />

informações estarão acessíveis num<br />

suporte adaptado aos utilizadores,<br />

num smartphone, num computador<br />

ou num organizador eletrónico tipo<br />

PDA (Personal Digital Assistant). Na<br />

Europa, vão existir três ofertas adaptadas<br />

às necessidades das empresas<br />

de transporte: TireLog (livro de manutenção<br />

digital de bolso, simples e<br />

prático); iCheck (diagnóstico preditivo<br />

<strong>dos</strong> pneus); iManage (combina manutenção<br />

e rastreabilidade individual de<br />

cada pneu).<br />

Simplificar, aumentar a fiabilidade e reduzir<br />

custos são os trunfos do Michelin Tire Care<br />

A Continental <strong>Pneus</strong> Portugal<br />

certificou, recentemente, mais<br />

de uma dezena de parceiros<br />

em montagem de sensores e<br />

sistema completo ContiPressureCheck<br />

(CPC).Com esta ação,<br />

a Continental pretende dar aos<br />

seus parceiro os conhecimentos<br />

e as ferramentas necessários para<br />

a instalação do referido sistema. O<br />

CPC consiste numa solução inovadora<br />

e totalmente desenvolvida<br />

pela Continental, que permite monitorizar<br />

a pressão e a temperatura<br />

<strong>dos</strong> pneus. O sistema combina o<br />

sensor instalado no interior do<br />

pneu com uma unidade central<br />

de controlo para processamento<br />

de da<strong>dos</strong>, existindo um visor<br />

instalado na cabine do veículo.<br />

Tudo isto permite ao condutor<br />

ter acesso aos da<strong>dos</strong> em tempo<br />

real, inclusive com a funcionalidade<br />

de telemetria e integração<br />

com o software de gestão da frota.<br />

28 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


BFGOODRICH regressa ao Dakar em 2016<br />

BFGoodrich estará de novo presente,<br />

A na prova de resistência mais dura do<br />

mundo: o Rally Dakar. Desta vez, a BFGoodrich<br />

patrocinará a equipa Mitsubishi<br />

Spain Team Powerade, capitaneada por<br />

Rubén Gracia. O piloto escolheu pneus<br />

de série para enfrentar esta exigente<br />

prova: BFGoodrich All Terrain T/A KO2 e<br />

Mud Terrain T/A KM2. Com esta parceria, a<br />

BFGoodrich traduz a sua paixão pela competição<br />

automóvel ao mais alto nível, assim<br />

como o seu apoio aos projetos desportivos<br />

mais prometedores. O fabricante norte-<br />

-americano de pneus quer demonstrar na<br />

edição de 2016 do Dakar que é possível<br />

participar na prova de rally-raid mais exigente<br />

e conceituada do mundo com pneus<br />

de série, graças às suas performances e<br />

resistência. Que competirão ao mesmo<br />

nível com produtos especificamente desenvolvi<strong>dos</strong><br />

para esta corrida.<br />

A BFGoodrich irá<br />

patrocinar a equipa<br />

Mitsubishi Spain Team<br />

Powerade<br />

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www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 29


Notícias Mercado<br />

Resulta<strong>dos</strong> financeiros do Grupo Michelin<br />

Curva ascendente<br />

Com vendas líquidas de 15.807 milhões de euros nos<br />

primeiros nove meses de 2015, o que correspondeu a um<br />

aumento de 8,6% face a igual período de 2014, os resulta<strong>dos</strong> do<br />

Grupo Michelin encontram-se na curva ascendente<br />

Com base na informação financeira de 30<br />

de setembro de 2015, as vendas líquidas<br />

do Grupo Michelin totalizaram 15.807 milhões<br />

de euros nos primeiros nove meses de 2015,<br />

o que correspondeu a um aumento de 8,6%<br />

face a igual período de 2014. Repartidas do<br />

seguinte modo: 8.838 milhões de euros para<br />

ligeiro, camioneta e distribuição associada<br />

(+13,9% do que em 2014, que registou 7.759<br />

milhões de euros); 4.675 milhões de euros para<br />

camião e distribuição associada (+3,8% do que<br />

no ano passado, que registou 4.503 milhões de<br />

euros); 2.294 milhões de euros para atividades<br />

de especialidades - pneus de engenharia civil,<br />

agrícolas, duas rodas e avião, Michelin Travel<br />

Partner e Michelin Lifestyle (-0,1% do que<br />

em 2014, que havia atingido 2.296 milhões<br />

de euros).<br />

Analisando os números relativos apenas ao<br />

terceiro trimestre de 2015, o crescimento foi<br />

de 14,9% para ligeiro, camioneta e distribuição<br />

associada (2.978 contra 2.592 milhões<br />

de euros alcança<strong>dos</strong> em 2014), de 2% para<br />

camião e distribuição associada (1.607 contra<br />

1.576 milhões de euros em 2014) e de 1%<br />

para atividades de especialidades - pneus de<br />

engenharia civil, agrícolas, duas rodas e avião,<br />

Michelin Travel Partner e Michelin Lifestyle (724<br />

contra 717 milhões de euros em 2014). Tudo<br />

somado, o Grupo Michelin registou uma subida<br />

de 8,7% no terceiro trimestre de 2015<br />

no que a vendas líquidas diz respeito (5.309<br />

contra 4.885 milhões de euros alcança<strong>dos</strong> em<br />

igual período de 2014).<br />

Perspetivas confirmadas<br />

Graças ao seu equilibrado posicionamento<br />

geográfico, o Grupo Michelin mantém o seu<br />

objetivo de crescimento em volume superior<br />

ao <strong>dos</strong> seus merca<strong>dos</strong> para o conjunto do<br />

ano. O seguimento do seu plano de competitividade<br />

permitirá compensar a inflação <strong>dos</strong><br />

custos em 2015. O grupo francês confirma,<br />

assim, o seu objetivo de resultado operacional<br />

antes de elementos não recorrentes em<br />

crescimento, sem incluir efeitos do câmbio,<br />

rentabilidade <strong>dos</strong> capitais empregues superior<br />

a 11% e geração de cash flow livre estrutural<br />

de cerca de 700 milhões de euros, tendo em<br />

conta o programa de investimentos de cerca<br />

de 1,8 milhões de euros.<br />

Quanto aos números relativos aos merca<strong>dos</strong><br />

de primeiro equipamento e de substituição<br />

para os segmentos ligeiro, camioneta e camião<br />

nos primeiros nove meses de 2015. Quanto ao<br />

primeiro equipamento, os resulta<strong>dos</strong> globais<br />

para o segmento ligeiro e camioneta mantiveram-se<br />

face a 2014: Europa com Rússia,<br />

CEI e Turquia (+4%); Europa sem Rússia, CEI<br />

e Turquia (+6%); América do Norte (+4%);<br />

Ásia excluindo a Índia (-3%); América do Sul<br />

(-17%); África, Índia e Médio Oriente (+5%). Já<br />

no mercado de substituição, o crescimento<br />

foi de 2% nos primeiros nove meses de 2015<br />

face a 2014: Europa com Rússia, CEI e Turquia<br />

(+2%); Europa sem Rússia, CEI e Turquia (+3%);<br />

América do Norte (+1%); Ásia excluindo a Índia<br />

As prestações do<br />

Grupo Michelin<br />

aceleraram em 2015<br />

(+3%); América do Sul (+2%); África, Índia e<br />

Médio Oriente (+4%).<br />

No que ao primeiro equipamento para o segmento<br />

camião diz respeito (merca<strong>dos</strong> radial e<br />

diagonal), nos primeiros nove meses de 2015<br />

verificou-se um decréscimo de 6% face a igual<br />

período de 2014: Europa com Rússia, CEI e<br />

Turquia (+5%); Europa sem Rússia, CEI e Turquia<br />

(+10%); América do Norte (+12%); Ásia<br />

excluindo a Índia (-18%); América do Sul (-46%);<br />

África, Índia e Médio Oriente (+16%). Já no<br />

mercado de substituição, ainda no segmento<br />

camião, o decréscimo foi de 1% nos primeiros<br />

nove meses de 2015 face a 2014: Europa com<br />

Rússia, CEI e Turquia (-2%); Europa sem Rússia,<br />

CEI e Turquia (+8%); América do Norte (+3%);<br />

Ásia excluindo a Índia (-3%); América do Sul<br />

(-6%); África, Índia e Médio Oriente (+1%).<br />

30 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


Goodyear EQUIPA DE ORIGEM NOVOS FORD<br />

Goodyear anunciou<br />

A que to<strong>dos</strong> os novos<br />

modelos da Ford poderão<br />

ser equipa<strong>dos</strong> com o<br />

premiado pneu “all weather”<br />

Vector 4Seasons de<br />

segunda geração como<br />

equipamento original. As<br />

novas versões <strong>dos</strong> modelos<br />

Focus, C-Max, Galaxy<br />

e S-Max, para além do<br />

atual Fiesta, vêm com a<br />

aplicação opcional da segunda<br />

geração do Vector<br />

4Seasons. Este pneu proporciona<br />

uma distância<br />

de travagem menor sobre<br />

piso molhado, neve e<br />

gelo, de acordo com testes<br />

independentes TÜV,<br />

o que representa uma<br />

vantagem muito positiva<br />

em muitos climas por<br />

toda a Europa.Desde o<br />

lançamento da segunda<br />

geração do Vector 4Seasons,<br />

que este pneu conquistou<br />

o primeiro lugar<br />

no teste de pneus para<br />

todas as estações 2015 da<br />

revista AutoBild, demonstrando<br />

um desempenho<br />

exemplar em vários domínios<br />

e classificando-<br />

-se à frente de produtos<br />

concorrentes, como o<br />

Michelin CrossClimate.<br />

Recebeu ainda o estatuto<br />

de “recomendado”<br />

no teste de pneus para<br />

todas as estações 2015<br />

da AutoExpress.<br />

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NOVAS JANTES ALCAR<br />

AEZ, Dotz, Dezent e Enzo<br />

OGrupo ALCAR, detentor<br />

das marcas de jantes AEZ,<br />

Dotz, Dezent e Enzo, apresentou<br />

as suas novidades para<br />

2016. O grupo austríaco é um<br />

<strong>dos</strong> principais fabricantes a<br />

nível mundial na produção de<br />

jantes de ferro e alumínio. Recorrendo<br />

a um design inovador<br />

e às mais recentes tecnologias<br />

de ponta, as marca AEZ, Dotz,<br />

Dezent e Enzo firmaram a sua<br />

presença neste mercado, pautando-se<br />

pela sua qualidade e<br />

dinâmica. Para além de uma<br />

vasta gama de oferta para o<br />

cliente final, a ALCAR é um <strong>dos</strong><br />

principais fornecedores de jantes<br />

para as grandes marcas do<br />

de automóveis.<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 31


Notícias Mercado<br />

A navegar no êxito<br />

Euromaster Portugal<br />

realiza 2.ª Convenção<br />

No passado dia 23 de outubro, teve lugar<br />

a 2.ª Convenção Euromaster Portugal,<br />

que foi celebrada no Porto Palácio Congress<br />

Hotel & Spa. Sob o lema “No Caminho do<br />

Êxito”, a equipa da Euromaster fez um balanço<br />

de toda a atividade desenvolvida ao<br />

longo deste último ano e apresentou a sua<br />

estratégia para 2016. Nos planos para o futuro,<br />

a Euromaster propõe-se continuar a<br />

expandir a rede, consolidando, ao mesmo<br />

tempo, a globalidade da sua oferta na totalidade<br />

<strong>dos</strong> centros. A estratégia passa por<br />

manter um forte dinamismo em matéria de<br />

promoções e comunicação, acompanhado<br />

pelo reforço da homogeneidade <strong>dos</strong> méto<strong>dos</strong><br />

e ferramentas para servir to<strong>dos</strong> os<br />

clientes (B2C e B2B).<br />

Aposta constante na qualidade<br />

Três anos após a sua chegada a Portugal, a<br />

rede tem vindo a desenvolver-se, tanto no<br />

que diz respeito à cobertura do território nacional,<br />

através da abertura de novos centros,<br />

como na implementação da sua oferta em<br />

matéria de pneus e manutenção de veículos<br />

na maioria <strong>dos</strong> centros que já compõem<br />

a rede em Portugal. Os produtos exclusivos<br />

disponibiliza<strong>dos</strong>, tanto no segmento<br />

de veículos ligeiros como no segmento<br />

de veículos industriais, jogam um papel<br />

de relevo na diferenciação e na projeção<br />

da rede: Master Assistência, OK 24 Horas,<br />

Master Segur, Euromaster Financia, Planos de<br />

Manutenção, Revisão Oficial, Formação, Frotas,<br />

ebusiness e NPS, entre outros, são exemplos<br />

bem visíveis do sucesso da rede. O ano de<br />

2015 foi ainda marcado por uma aposta da<br />

Euromaster na área da qualidade, que viu o<br />

seu esforço recompensado pela obtenção da<br />

Certificação ISO 9001 em cerca de um terço<br />

<strong>dos</strong> centros franquia<strong>dos</strong>. Esta certificação, que<br />

leva o selo AENOR, vem reforçar as ambições<br />

da rede, que visa ser líder na venda de pneus<br />

e na manutenção de veículos.<br />

A tarde foi preenchida com um passeio de<br />

barco pelo Douro, onde os participantes<br />

puderam conviver e partilhar experiências<br />

com os seus colegas de outras zonas do país.<br />

Como não poderia deixar de ser, o jantar de<br />

encerramento teve lugar numa das magníficas<br />

Caves de Gaia, com uma sublime vista<br />

sobre a Invicta.<br />

A rede Euromaster chegou a Portugal há<br />

três anos e tem vindo a desenvolver-se<br />

Falken reduz ruído<br />

em 10 decibéis<br />

A Falken Tyre desenvolveu uma<br />

nova tecnologiam denominada<br />

“Silent Core”, que é capaz de reduzir<br />

o ruído <strong>dos</strong> pneus. Desta<br />

forma, o som no habitáculo pode<br />

diminuir até quatro decibéis, enquanto<br />

o ruído de rolamento<br />

pode baixar até aos 10 decibéis.<br />

A nova tecnologia, patenteada<br />

“Silent Core”, foi desenvolvida em<br />

colaboração com os investigadores<br />

da empresa-mãe da Falken, a<br />

Sumitomo Rubber Industries. O<br />

“Silent Core” consiste na aplicação<br />

de uma capa de espuma de<br />

éter poliuretano na parte interna<br />

do pneu, de modo a atenuar as<br />

vibrações e a ressonância do ar<br />

que fica “preso” na carcaça.<br />

Trelleborg adquire<br />

CGS Holding<br />

A Trelleborg assinou um acordo<br />

para aquisição da CGS Holding,<br />

empresa privada e líder em pneus<br />

agrícolas, industriais e especiais,<br />

assim como em soluções de engenharia<br />

de polímeros. O investimento<br />

total ascende a cerca de<br />

1,18 biliões de euros livres de<br />

impostos. Com esta aquisição, a<br />

Trelleborg consolida-se como um<br />

líder global em pneus agrícolas e<br />

reforça a sua posição de liderança<br />

no ramo <strong>dos</strong> pneus industriais.<br />

32 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


REDE CONTISERVICE chega ao Algarve<br />

A Continental <strong>Pneus</strong><br />

Portugal aumentou a sua rede<br />

de oficinas ContiService com<br />

a inauguração de mais uma<br />

unidade situada em Portimão:<br />

a Mourinha <strong>Pneus</strong><br />

Com a abertura desta nova unidade,<br />

a rede ContiService passou a contar<br />

com 13 parceiros, sendo objetivo da<br />

Continental ter 80 pontos de venda no<br />

prazo de cinco anos, num investimento<br />

que ronda os €500.000. Até final de 2015,<br />

serão inaugura<strong>dos</strong> mais sete unidades<br />

ContiService, que permitirão à Continental<br />

atingir a marca <strong>dos</strong> 20 parceiros.<br />

Trata-se de um projeto único e diferenciador<br />

no setor, que vai implementar,<br />

a nível nacional, uma rede de oficinas,<br />

sob a chancela da Continental e que tem<br />

como foco principal a fidelização do consumidor<br />

final à prestação de um serviço<br />

que se rege pelos mais altos padrões de<br />

Ribeiro da Silva, da<br />

Continental <strong>Pneus</strong><br />

Portugal, a discursar<br />

qualidade. A adesão à rede ContiService<br />

pressupõe equipar os parceiros com novas<br />

ferramentas de comunicação e com<br />

instrumentos que os apoiem no desenvolvimento<br />

do negócio, tornando-os, desta<br />

forma, mais competitivos no mercado<br />

nacional. Ribeiro da Silva, diretor comercial<br />

de Ligeiros da Continental <strong>Pneus</strong><br />

Portugal, destacou como grande fator<br />

decisivo no sucesso da implementação<br />

desta rede a “flexibilidade na abordagem,<br />

a ausência de pagamento de qualquer<br />

fee e a criação de mecanismos de apoio<br />

à dinamização do negócio”.<br />

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www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 33


Notícias Mercado<br />

IC Car: pneus em ação<br />

Localizada em Samora<br />

Correia, a IC Car “lançou-se”<br />

no serviço de pneus:<br />

montagem, calibragem e<br />

alinhamento de direções.<br />

A propósito desta nova<br />

realidade, Bento Pereira,<br />

sócio-gerente, destacou:<br />

“É necessário, cada vez<br />

mais, termos um serviço<br />

globalizado e completo,<br />

totalmente focado nas<br />

necessidades do cliente,<br />

apostando em novas<br />

áreas complementares à<br />

mecânica, que é o nosso<br />

core business. Nesse sentido,<br />

lançámos o serviço de<br />

pneus, oferecendo já<br />

montagem, desmontagem,<br />

calibragem de pneus e<br />

alinhamento de direções”.<br />

PNEURAMA apresentou novidades na Mecânica<br />

empresa de Paredes, propriedade de José<br />

A Azevedo da Mota, apresentou-se na 5.ª edição<br />

do Salão Mecânica com um amplo stand.<br />

Para além das marcas Lassa e Farroad, os olhares<br />

<strong>dos</strong> visitantes profissionais recaíram sobre duas<br />

novidades: Discoverer STT Pro da Cooper Tires<br />

e Eurovis Sport 04 da Roadstone. No caso do<br />

primeiro, trata-se de um pneu concebido para<br />

exigentes atividades off-road, que anuncia uma<br />

capacidade de tração superior sem comprometer<br />

as prestações em estrada. Constituído por um<br />

composto que recorre a uma infusão de sílica, o<br />

que permite obter um desempenho eficaz em<br />

piso molhado e uma eficiência de combustível<br />

digna de registo, o Discoverer STT Pro dispõe<br />

ainda de construção Armor-Tek 3, que assegura<br />

elevada proteção contra impactos.<br />

No caso do Eurovis Sport 04, da sul-coreana Roadstone,<br />

trata-se de um pneu de verão concebido<br />

para viaturas de turismo. Disponível com uma<br />

gama de medidas que vão desde jantes de 14”<br />

a 18”, anuncia uma boa relação preço/qualidade.<br />

Bridgestone lança PNEUS EM BORRACHA 100% NATURAL<br />

A<br />

Bridgestone anunciou o sucesso da produção<br />

de pneus com 100% <strong>dos</strong> seus compostos<br />

de borracha natural deriva<strong>dos</strong> do guaiúle,<br />

um arbusto do deserto que cresce em regiões<br />

áridas. Desenvolvi<strong>dos</strong> no Centro Técnico da<br />

Bridgestone no Japão, estes pneus destacam-<br />

-se por terem sido concebi<strong>dos</strong> com recurso a<br />

borracha natural do guaiúle, cultivado pela<br />

Bridgestone no seu Centro de Investigação e<br />

Processamento de Borracha Ecológica em Mesa,<br />

no Arizona, EUA. Com um investimento global<br />

significativo, a Bridgestone desenvolveu pneus<br />

similares para veículos de passageiros no seu<br />

centro de operações em Roma, Itália, no verão<br />

passado.Na produção destes pneus, a maioria<br />

<strong>dos</strong> compostos de borracha natural, incluindo o<br />

piso, a parede lateral e o talão, foram substituí<strong>dos</strong><br />

pela borracha natural extraída do guaiúle<br />

cultivado e colhido pelo fabricante japonês. Sabendo<br />

que o guaiúle cresce em zonas áridas, ao<br />

contrário das árvores-da-borracha, que podem<br />

ser encontradas em regiões tropicais, acredita-<br />

-se que o desenvolvimento da matéria-prima<br />

deste arbusto contribua para a diversificação<br />

das fontes de borracha natural.<br />

34 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


TOYO TYRES renova com Leicester City<br />

Como parte da sua estratégia de envolvimento<br />

com o futebol profissional, a<br />

Toyo Tires anunciou a decisão de renovar a<br />

sua bem sucedida parceria com o Leicester<br />

City para a época de 2015/2016. Esta parceria<br />

vai fazer com que a empresa japonesa mantenha<br />

a sua presença comercial no estádio<br />

King Power, enquanto o logótipo da marca de<br />

pneus vai continuar visível no equipamento da<br />

equipa.Keishi Inoue, responsável pela Toyo Tires<br />

UK, proferiu a seguinte afirmação: “A nossa<br />

já longa parceria com o Leicester City continua<br />

a fornecer uma fantástica oportunidade de<br />

aumentar as aspirações da marca, num <strong>dos</strong><br />

belos palcos deste desporto. A Toyo é uma<br />

marca que tem uma grande tradição desportiva<br />

e estamos muito satisfeitos em promover<br />

a nossa presença no futebol de topo”.<br />

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Continental promove<br />

pneus de inverno<br />

para pesa<strong>dos</strong><br />

A Continental desenvolveu<br />

um conceito integrado<br />

de pneus de inverno para o<br />

eixo dianteiro, rodas motrizes<br />

e pneus do reboque, respetivamente.<br />

Este programa tem<br />

como base vários anos de<br />

experiência e conhecimento<br />

prático adquirido nos países da<br />

Escandinávia, onde os genuínos<br />

pneus de inverno são instala<strong>dos</strong><br />

em veículos comerciais<br />

antes do início da estação fria.<br />

Os pneus de inverno da Continental<br />

marca<strong>dos</strong> com o símbolo<br />

do floco de neve, não só superam<br />

facilmente os pneus M+S,<br />

como, também, excedem de<br />

forma significativa as exigências<br />

do símbolo 3PMSF (um<br />

floco de neve dentro de uma<br />

montanha com três cumes). Estes<br />

pneus são especialmente<br />

concebi<strong>dos</strong> para utilização no<br />

inverno e cumprem as exigências<br />

específicas para os eixos.<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | <strong>35</strong>


Notícias Mercado<br />

Guia Michelin<br />

Portugal e Espanha<br />

2016 já disponível<br />

O Guia Michelin continua a<br />

fazer um enorme esforço editorial,<br />

que tem o seu mais claro<br />

exemplo nos mais de duzentos<br />

novos restaurantes da seleção.<br />

Estes estabelecimentos são a garantia<br />

tanto do êxito atual como<br />

do futuro prometedor que tem a<br />

nossa cozinha. Como é tradicional,<br />

o guia Michelin oferece uma<br />

seleção de estabelecimentos com<br />

a cozinha que existe de melhor<br />

qualidade em ambos os países.<br />

EURO TYRE REFORMULOU<br />

processo de logística em Portugal<br />

Euro Tyre aumentou o número de<br />

A entregas para seis vezes ao dia em<br />

Lisboa, sendo quatro vezes nos distritos<br />

de Aveiro e Coimbra e duas vezes no interior<br />

de Portugal. No seguimento da sua<br />

política de proximidade e aumento das<br />

soluções para os seus clientes, a empresa<br />

de Murtede duplicou, recentemente, a área<br />

disponível no seu armazém de Lisboa. Com<br />

esta alteração, a Euro Tyre disponibilizará<br />

ainda mais medidas e modelos de pneus,<br />

aumentando o seu já de si vasto stock de<br />

todas as marcas em mais 30%. Com o<br />

objetivo de prestar um serviço cada vez<br />

mais completo, a Euro Tyre disponibiliza,<br />

também, um vasto leque de peças auto,<br />

tais como filtros, material de suspensão<br />

e travagem, lubrificantes e embraiagens,<br />

para, assim, responder às novas solicitações<br />

do mercado. As peças auto podem ser solicitadas<br />

através do site da Euro Tyre (www.<br />

eurotyre.pt) com a simples introdução da<br />

matrícula da viatura.Todas as peças serão<br />

entregues nos mesmos prazos do que os<br />

pneus. Através de um sistema de logística<br />

própria, a empresa aumentou, também, o<br />

número de entregas, para quatro diárias<br />

nos distritos de Aveiro e Coimbra bem<br />

como para duas vezes ao dia em Viseu,<br />

Guarda, Covilhã e Castelo Branco.Brevemente,<br />

serão anunciadas mais novidades<br />

ao nível <strong>dos</strong> serviços a prestar pela Euro<br />

Tyre, nomeadamente na área ambiental, de<br />

formação e de maquinaria e ferramentas.<br />

Trelleborg lança nova<br />

gama TM 1060<br />

A Trelleborg apresentou, na<br />

Feira Agritechnica, uma gama<br />

de pneus pioneira, que dá pelo<br />

nome de TM1060. Desenhada<br />

com a tecnologia Progressive<br />

Traction, este pneu inovador<br />

aumenta a oferta de soluções<br />

de alto rendimento para a nova<br />

geração de tratores de 80 a mais<br />

de 300 cv. Este novo Trelleborg<br />

supera o rendimento <strong>dos</strong> pneus<br />

da Série 60.<br />

CULTOR RD CHEGA em janeiro de 2016<br />

A<br />

marca de pneus agrícolas e industriais<br />

Cultor vai ampliar consideravelmente<br />

a gama radial. A gama de<br />

pneus Cultor RD substitui a série Mitas<br />

RD, que vai deixar de estar disponível<br />

no catálogo desta última marca. A Mitas<br />

produz a Cultor nas suas fábricas<br />

da Europa e passa a disponibilizar 46<br />

novas medidas de pneus agrícolas<br />

radiais, marca<strong>dos</strong> como Cultor RD<br />

a partir de janeiro de 2016. O Cultor<br />

RD beneficia do desenvolvimento de<br />

pneus de alta tecnologia levado a<br />

cabo pela Mitas, oferecendo o mesmo<br />

rendimento e igual durabilidade da<br />

Mitas RD. No portefólio da Mitas, a<br />

Cultor posiciona-se abaixo da linha<br />

Mitas Premium.<br />

36 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


Continental criou TIREINTERACTIVE<br />

riada especialmente para fabricantes de<br />

C equipamento de origem no setor <strong>dos</strong> veículos<br />

comerciais, a nova App da Continental<br />

responde pelo nome de TireInteractive. No<br />

centro desta aplicação, disponível para iPad,<br />

está a Continental TireFinder, que foi adaptada<br />

às necessidades específicas <strong>dos</strong> fabricantes de<br />

camiões e autocarros. Esta ferramenta eletrónica<br />

interativa mostra os pneus para veículos<br />

comerciais disponível para determina<strong>dos</strong> fins<br />

e áreas de utilização. A App tem em conta<br />

todas as informações importantes na seleção<br />

<strong>dos</strong> pneus, to<strong>dos</strong> os tamanhos disponíveis na<br />

Continental e as suas diferentes utilizações,<br />

incluindo pneus de inverno. A TireInteractive<br />

dispõe, também, de uma área que permite o<br />

download de documentos técnicos, brochuras<br />

de produtos e outras informações, tais como<br />

o habitual “Databook” em formato pdf. Esta<br />

App vem facilitar as negociações entre clientes<br />

e conselheiros de vendas no setor <strong>dos</strong> fabricantes<br />

de equipamento original. E pode ser<br />

descarregada na App Store da Apple, usando<br />

o termo de pesquisa “TireInteractive”.<br />

ZAFCO lança novos<br />

pneus no SEMA 2015<br />

A ZAFCO apresentou dois novos<br />

produtos na edição de 2015<br />

do SEMA, que teve lugar em Las<br />

Vegas: o Zeetex ZT3000, uma alternativa<br />

amiga do ambiente que<br />

oferece um excelente grip em piso<br />

molhado e um comportamento<br />

muito positivo; os pneus slick<br />

Accelera Delta Sport, os primeiros<br />

de corrida produzi<strong>dos</strong> com<br />

“R Compound”. Mantendo uma<br />

presença habitual no SEMA nos<br />

últimos dez anos, a gama ZAFCO<br />

tem, agora, quatro marca: Zeetex,<br />

Accelera, Forceum e Armstrong,<br />

sendo que todas dispõem de uma<br />

vasta gama de patentes PCR, TBR,<br />

SUV e inverno.<br />

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www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 37


Notícias Mercado<br />

PNEUS GOODYEAR SoundComfort equipam Classe S<br />

Goodyear anunciou que irá equipar o<br />

A Mercedes-Maybach Classe S com os<br />

seus pneus mais avança<strong>dos</strong>, capazes de<br />

reduzir o ruído do veículo graças à tecnologia<br />

SoundComfort. O Mercedes-Maybach<br />

Classe S reúne a perfeição do topo de gama<br />

da Mercedes-Benz com a exclusividade da<br />

Maybach. Este modelo, que dispõe de jantes<br />

de 19”, está equipado com pneus Run on<br />

Flat Goodyear EfficientGrip, nas medidas<br />

245/45 102Y XL para aplicação no eixo dianteiro<br />

e 275/40 101Y para aplicação no eixo<br />

traseiro.Caso disponha de jantes de 20”,<br />

conta com pneus Run on Flat Goodyear<br />

Eagle F1 Asymmetric 2, de medida 245/40<br />

99Y XL para aplicação no eixo dianteiro e<br />

275/<strong>35</strong> 102Y XL para aplicação no eixo traseiro.Todas<br />

estas aplicações têm marcação<br />

MO, sigla que indica que foram fabricadas<br />

especificamente para a Mercedes-Benz.<br />

O aspeto exclusivo destas aplicações é a<br />

tecnologia SoundComfort integrada, que<br />

o torna num equipamento único. A tecnologia<br />

SoundComfort da Goodyer consiste<br />

numa espuma de poliuretano de células<br />

abertas, que se encontra na superfície interior<br />

do pneu. Solução que amortece o<br />

pico sonoro de ressonância da cavidade<br />

do pneu, que se produz quando ele rola<br />

sobre uma superfície, até 11 decibéis. A<br />

redução de ruído que se obtém no interior<br />

do veículo pode atingir os 4 decibéis, o que<br />

faz com que o habitáculo do veículo seja<br />

bastante mais silencioso num amplo leque<br />

de velocidades.<br />

Tecwash aposta na diferença<br />

Soluções self-service<br />

A Tecwash foi criada para apresentar<br />

soluções inovadoras no ramo<br />

das lavagens automóvel, tornando-<br />

-as numa tarefa agradável em vez<br />

de cansativa. Os modelos self-service<br />

por si utiliza<strong>dos</strong> recorrem a um<br />

sistema completamente controlado e<br />

realizado pelo cliente, efetuado num<br />

espaço próprio e adequado para o<br />

efeito. Além de oferecer uma lavagem<br />

profissional, a marca disponibiliza<br />

uma gama de produtos automóvel<br />

para proteção e cuidado do veículo.<br />

Mais informações poderão ser obtidas<br />

pelo telefone 234 869 333 ou através<br />

do email geral@tecwash.pt.<br />

Novo piso urbano BANDAG U-AP 001<br />

Seguindo o trilho do Bridgestone U-AP 001,<br />

lançado em 2014, o novo piso urbano<br />

Bandag U-AP 001 oferece a combinação<br />

perfeita para cidade, com um custo por quilómetro<br />

reduzido para os operadores. Desenvolvido<br />

a pensar nos autocarros urbanos e<br />

camiões de lixo, o Bandag U-AP 001 anuncia<br />

uma quilometragem excelente, segurança<br />

em todas as estações do ano (com marcação<br />

M+S) e uma resistência impressionante ao<br />

desgaste irregular, que ajuda os gestores de<br />

frota a tirar o máximo partido <strong>dos</strong> seus pneus<br />

nas estradas de cidade. Desta forma, este<br />

novo modelo encaixa na perfeição a estratégia<br />

conjunta Total Tyre Life da Bridgestone<br />

e da Bandag. O novo piso urbano Bandag<br />

U-AP 001 foi desenvolvido para responder<br />

aos desafios cria<strong>dos</strong> por diferentes tipos de<br />

estrada, nomeadamente com curvas largas<br />

e apertadas, bem como quantidades imprevisíveis<br />

de carga e condução no chamado<br />

“para-arranca”, apresentando, ao mesmo<br />

tempo, um excelente conforto, segurança e,<br />

acima de tudo, uma boa quilometragem.Na<br />

verdade, o Bandag U-AP 001 anuncia um<br />

desempenho até 25% superior, para além<br />

de permitir poupar, consideravelmente, nos<br />

custos de substituição e operação.<br />

38 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


DUNLOP TESTA novo RoadSmart III durante 1,2 milhões de km<br />

ADunlop concluiu o programa<br />

de desenvolvimento e de<br />

testes do seu mais recente pneu<br />

para o segmento Sport Touring:<br />

o RoadSmart III. Concebido, desenvolvido<br />

e fabricado no mesmo<br />

centro de inovação europeu da<br />

marca, de onde saíram os pneus<br />

todo-o-terreno vencedores da corrida<br />

da Ilha de Man 2015, o novo<br />

RoadSmart III foi aprovado para<br />

passar à fase de produção após o<br />

mais intenso e rigoroso programa<br />

de testes da história da Dunlop.<br />

Este novo pneu foi projetado<br />

tendo como principal objetivo<br />

responder às necessidades <strong>dos</strong><br />

motociclistas que circulam nas<br />

estradas europeias. Para especificarem<br />

um pneu de elevado<br />

desempenho, os engenheiros da<br />

marca concluíram um programa<br />

de desenvolvimento e de testes<br />

de 31 meses, com a inclusão de<br />

1,2 milhões de quilómetros de<br />

provas. O distinto desenho da<br />

banda de rodagem deste pneu,<br />

é o primeiro concebido pelo Advanced<br />

Design Studio da Dunlop<br />

e conta com um composto<br />

resistente ao desgaste através<br />

da tecnologia exclusiva iGT (Interconnecting<br />

Groove Tread).<br />

O RoadSmart III começará a ser<br />

vendido em janeiro de 2016. A sua<br />

gama incluirá 18 medidas, o que<br />

permitirá responder às necessidades<br />

das grandes motos Sport<br />

Touring e das motos de média<br />

dimensão de última geração.<br />

O novo pneu destinase<br />

ao segmento das<br />

motos Sport Touring<br />

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Notícias Mercado<br />

TRELLEBORG PRODUZ<br />

primeiro pneu agrícola nos EUA<br />

Trelleborg anunciou a produção do seu primeiro pneu agrícola<br />

A nos EUA, na nova fábrica de Spartanburg, na Carolina do Sul. Esta<br />

unidade, com 40 mil m2, é a primeira fábrica da Trelleborg na América<br />

do Norte dedicada à produção de pneus radiais de alta qualidade para<br />

maquinaria agrícola. O complexo industrial conta com maquinaria de<br />

última geração, de acordo com os padrões de tecnologia da Trelleborg.<br />

Com uma moderna instalação e uma localização privilegiada, permite<br />

tirar partido <strong>dos</strong> acor<strong>dos</strong> de colaboração existentes com os principais<br />

fabricantes OEM e distribuidores, facilitando a transferência de tecnologia<br />

de todo o mundo. A fábrica de Spartanburg representa um investimento<br />

de 50 milhões de dólares e vai criar 150 postos de trabalho até 2018.<br />

Acordo Apollo<br />

Vredestein Ibérica e<br />

Total <strong>Pneus</strong><br />

A Apollo Vredestein Ibérica e<br />

o Grupo Total <strong>Pneus</strong> chegaram a<br />

um acordo de distribuição com<br />

a marca premium Vredestein.<br />

Com esta colaboração, as duas<br />

empresas esperam que a sinergia<br />

traga resulta<strong>dos</strong> positivos durante<br />

2016. Ludovic Billot, diretor-geral<br />

da Apollo Vredstein Ibérica, assegurou<br />

que o acordo será essencial<br />

devido à enorme base de<br />

clientes do Grupo Total, ao seu<br />

sistema logístico de entregas e<br />

à sua força de vendas presente<br />

em toda a Península Ibérica.O<br />

Grupo Total vai ajudar a aumentar<br />

a presença da marca no território<br />

espanhol e, em especial, em<br />

locais onde ainda não consegue<br />

chegar como fabricante.Por seu<br />

turno, Clark Freed, diretor-geral<br />

da Vredestein, afirmou que foi desenvolvido<br />

um plano comercial<br />

nunca antes visto no mercado,<br />

que dará valor acrescentado à<br />

marca e fidelizará os clientes.<br />

Mitas Premium<br />

CHEGA AO MERCADO DE REPOSIÇÃO<br />

partir de janeiro de 2016, os pneus Mitas<br />

Premium vão substituir os pneus<br />

A<br />

agrícolas da Continental no mercado de<br />

substituição. A gama Mitas Premium está<br />

gradualmente disponível a nível mundial<br />

para aquisição através <strong>dos</strong> distribuidores<br />

locais. A Mitas continua, desta forma, a manter<br />

na mó de cima o enorme sucesso que<br />

foi o lançamento da marca Mitas Premium,<br />

que mantém as mesmas qualidades premium<br />

e características técnicas <strong>dos</strong> pneus<br />

da Continental, produzidas pela Mitas sob<br />

licença desde 2004. A marca está muito<br />

satisfeita em anunciar que o plano está a<br />

correr conforme o previsto e a chegada ao<br />

mercado da distribuição só vai ajudar a reforçar<br />

a presença do fabricante nos vários<br />

países onde está presente.<br />

Continental e Schmitz Cargobull reforçam parceria<br />

A Continental e a<br />

Schmitz Cargobull estão<br />

a reforçar a sua colaboração<br />

de longa data ao<br />

introduzirem o Conti<br />

Hybrid HT3 como pneu<br />

de série no portefólio de<br />

produtos do fabricante de<br />

reboques para camiões. O<br />

Conti Hybrid HT3 consiste<br />

num pneu para reboques,<br />

especialmente concebido<br />

para utilização tanto em<br />

estradas regionais como<br />

em autoestradas, tendo<br />

sido lançado na primavera<br />

de 2015.A Continental e<br />

a Schmitz Cargobull têm<br />

uma parceria há mais de<br />

30 anos, durante os quais<br />

a Continental, enquanto<br />

fabricante de pneus topo<br />

de gama, tem sido um <strong>dos</strong><br />

maiores fornecedores do<br />

especialista em reboques.<br />

Um novo composto de<br />

borracha para o piso aumentou<br />

a quilometragem<br />

do Conti Hybrid HT3 em<br />

comparação com o seu<br />

antecessor e melhorou o<br />

desempenho do pneu a<br />

nível de aderência em piso<br />

molhado. Além disso, o<br />

Conti Hybrid HT3 revela<br />

ser excelente em termos<br />

de poupança de combustível,<br />

graças à otimização da<br />

resistência ao rolamento.<br />

40 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 41


Reportagem Inauguração Fábrica BKT - Bhuj<br />

//////////////////<br />

Marco de mudança!<br />

Os objetivos da BKT são muito claros: ser o maior fabricante mundial de pneus<br />

fora de estrada. A inauguração da nova fábrica, em Bhuj, na Índia, é o marco desta<br />

mudança revolucionária<br />

Por: João Vieira, em Bhuj, Índia<br />

No início desta década, a BKT estabeleceu<br />

como objetivo estratégico<br />

alcançar a liderança no<br />

mercado de pneus fora de estrada<br />

em todo o mundo. Depois de analisar diversos<br />

fatores, a empresa concluiu que<br />

as fábricas que possui em Aurangabad,<br />

Chopanki e Bhiwadi, na Índia, já tinham<br />

alcançado a sua plena capacidade, sendo<br />

necessário a construção de uma nova fábrica,<br />

com uma capacidade de produção<br />

de 140.000 MT por ano.<br />

Foram realiza<strong>dos</strong> diversos estu<strong>dos</strong> e aná-<br />

lises sobre a localização da nova unidade<br />

fabril, tendo a escolha recaído em Buhj, no<br />

estado de Gujarat. A proximidade do porto<br />

de Mundra, um <strong>dos</strong> maiores da Índia, foi<br />

um fator decisivo para esta escolha, pois<br />

representa uma vantagem de vários dias na<br />

expedição <strong>dos</strong> pneus, comparativamente<br />

às outras fábricas situadas no interior.<br />

Mas, o início do projeto em Bhuj, acabou<br />

por ser um verdadeiro desafio, pois a<br />

área era totalmente deserta, com falta de<br />

estradas de acesso, de eletricidade e de<br />

abastecimento de água. Com muita determinação,<br />

empenho e um investimento de<br />

500 milhões de dólares, as obras avançaram<br />

e, hoje, a fábrica de Bhuj é uma realidade.<br />

São mais de 126 hectares de área, que incluem<br />

uma central de energia elétrica, zona<br />

de produção e armazenagem, laboratório,<br />

centro de desenvolvimento e pesquisa,<br />

bairro para trabalhadores, pista de teste,<br />

edifício de acolhimento para convida<strong>dos</strong> e<br />

outras infraestruturas de suporte à fábrica.<br />

O bairro social ocupa uma área de 6 hectares<br />

e dispõe de 406 apartamentos para<br />

as famílias <strong>dos</strong> funcionários. Além disso,<br />

42 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


Da<strong>dos</strong> & factos<br />

w w Atualmente, a produção atinge 600<br />

MT por dia, embora a sua capacidade<br />

possa ir até 800 MT a cada 24 horas<br />

(140.000 MT por ano), o que constitui<br />

um desafio, como os muitos que<br />

a marca tem enfrentado e dominado.<br />

w w A BKT oferece um portefólio de<br />

produtos completo, que consiste em<br />

mais de 2.400 SKU (Stock Keeping<br />

Units). Tem mais de 300 moldes instala<strong>dos</strong><br />

e capacidade de garantir a qualidade<br />

do produto final, num espaço<br />

de tempo muito curto.<br />

A inauguração oficial da fábrica da BKT, em Bhuj, teve honras de presença de altas individualidades<br />

locais, clientes e jornalistas de mais de 130 países onde a marca comercializa os seus produtos<br />

w w A BKT tem delegações na Europa<br />

(1), Canadá (1) e EUA (2) para apoiar<br />

os mercado locais. Hoje, os produtos<br />

BKT são vendi<strong>dos</strong> em mais de 130<br />

países, em todo o mundo, através da<br />

sua rede de parceiros.<br />

w w A BKT tem feito to<strong>dos</strong> os esforços<br />

para criar um ambiente de trabalho<br />

motivador, onde a diversidade individual<br />

é apreciada e, ao mesmo tempo,<br />

promovido o espírito de equipa.<br />

w w Hoje, mais de 7.000 pessoas trabalham<br />

na BKT, com uma idade média<br />

de 37 anos e a fábrica de Bhuj tem capacidade<br />

de produção para tamanhos<br />

de pneus que variam entre 17,5” e 49”.<br />

Em 2016, chegará às 51”...<br />

dispõe de 90 quartos para estudantes universitários<br />

que optaram por trabalhar na<br />

BKT, no âmbito de um projeto de cooperação<br />

indústria/universidade. Só para citar<br />

algumas das comodidades para os trabalhadores,<br />

destacamos uma grande área verde<br />

com trilhos para corrida, um centro médico<br />

e um shopping center. A fábrica também<br />

inclui a sua própria estação de bombeiros,<br />

com sete camiões de combate a incêndios<br />

e uma equipa permanente.<br />

Outro aspeto a destacar é o compromisso<br />

que a fábrica assume relativamente ao meio<br />

ambiente, estabelecendo novos padrões<br />

em termos de eficiência energética. O lema,<br />

nesta área, é “Reutilização, renovação e reciclagem”,<br />

que é totalmente implementado,<br />

em termos de respeito e cuidado com o<br />

meio ambiente e uso eficiente de energia<br />

e recursos naturais. Mais de 40% da energia<br />

necessária para alimentar a nova fábrica é<br />

gerada a partir de fontes alternativas.<br />

Sem dúvida alguma, a BKT ganhou um<br />

enorme potencial graças às capacidades<br />

de produção em Bhuj. Da mesma forma,<br />

as perspetivas de crescimento são extraordinárias.<br />

Com esta prova de força, a<br />

companhia deixou claro que está decidida<br />

a jogar a sério o jogo no tabuleiro global<br />

de adaptação às tendências e evolução<br />

do mercado de pneus fora de estrada,<br />

estando pronta para alterar as regras do<br />

jogo, estabelecendo novos horizontes para<br />

os desafios que virão. Sem nunca perder<br />

de vista os valores fundamentais da BKT,<br />

Bhuj permitiu à companhia jogar um jogo<br />

completamente novo a partir da perspetiva<br />

de crescimento exponencial e visando a<br />

liderança global.<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 43


Reportagem Inauguração Fábrica BKT - Bhuj<br />

//////////////////<br />

w PRODUÇÃO DIVERSIFICADA<br />

Esta nova fábrica começou a produzir no<br />

início deste ano, mas ainda não chegou ao<br />

limite de produção. Está a atingir a capacidade<br />

que se pretende e, se até aqui, a<br />

marca não tem conseguido fornecer OEM,<br />

porque não tinha capacidade de produção<br />

(uma vez que tem privilegiado o mercado<br />

de substituição), a partir de agora, vai ter<br />

possibilidade de estar mais presente nesse<br />

mercado.<br />

Com a nova unidade fabril, acima de tudo,<br />

o que vai aumentar é a fiabilidade e a qualidade<br />

do produto, pois trata-se de uma fábrica<br />

mais automatizada. To<strong>dos</strong> os pneus são<br />

construí<strong>dos</strong> com a tecnologia mais avançada<br />

e sujeitos a um rigoroso controlo de qualidade,<br />

aspetos importantes e fundamentais<br />

para atingir o nível que a BKT pretende.<br />

Durante um dia, os convida<strong>dos</strong>, transporta<strong>dos</strong> em veículos próprios, visitaram o exterior e o<br />

interior das instalações do complexo industrial, que ocupa uma área de 126 hectares<br />

Uma central<br />

de energia e<br />

uma zona de<br />

habitações para<br />

os funcionários<br />

fazem parte da<br />

estrutura desta<br />

unidade fabril<br />

Opinião<br />

Luís Aniceto Administrador da S. José <strong>Pneus</strong>, importador da BKT Portugal e Espanha<br />

“Estamos comprometi<strong>dos</strong> com o crescimento da BKT”<br />

w “A S. José <strong>Pneus</strong> representa a marca BKT em Portugal desde 2007 e<br />

o balanço destes oito anos de parceira é muito positivo. Temos vindo a<br />

crescer progressivamente e, nos últimos anos, a marca tem-se imposto<br />

pela competitividade <strong>dos</strong> seus preços, mas, principalmente, pela qualidade<br />

<strong>dos</strong> seus produtos.<br />

Deixou de ser visto como um pneu para competir a nível de preço,<br />

para ser um pneu que rivaliza com as marcas premium em qualidade<br />

e em prestações nos serviços desempenha<strong>dos</strong>, principalmente, na área<br />

agrícola.<br />

Em Portugal, já temos resulta<strong>dos</strong> operativos em que o pneu BKT<br />

compete com as primeiras marcas a nível da prestação de serviços.<br />

Estivemos, em setembro, na Agroglobal, Feira do Milho, e ouvimos<br />

<strong>dos</strong> agricultores que utilizam a marca BKT opiniões muito positivas.<br />

Segundo o seu relato, em condições idênticas de trabalho, nas mesmas<br />

zonas e com dureza de terrenos iguais, os pneus BKT conseguem<br />

permanecer operacionais durante mais horas de trabalho do que as<br />

outras marcas premium.<br />

Temos constatado que, em Espanha, onde representamos a BKT desde<br />

2012, a marca tem-se imposto cada vez mais pela qualidade <strong>dos</strong> seus<br />

produtos e ombreia com as marcas de primeira linha a nível de prestação<br />

de serviço. Na Internet, nos sites de pesquisa de pneus, a BKT é<br />

a marca mais procurada e a que tem mais comentários.<br />

Outra vantagem da BKT é que to<strong>dos</strong> os pneus são homologa<strong>dos</strong> pelas<br />

normas europeias e com o advento das inspeções periódicas para tratores<br />

em Portugal, este vai ser um fator decisivo na hora da compra.<br />

O nosso stock é reconhecido como um fator fundamental. Temos o<br />

maior stock de pneus agroindustriais da Península Ibérica. É a partir<br />

<strong>dos</strong> nossos armazéns, em Cantanhede, que abastecemos toda a península<br />

em pneus agrícolas e industriais da BKT. Com a nossa entrada em<br />

Espanha, diversificámos e aumentámos a gama de pneus disponíveis.<br />

Algumas medidas que eram pouco vendidas em Portugal, mas que<br />

tinham muita procura em Espanha, começaram também a vender-se no<br />

nosso país, porque passámos a dispor de mais stock desses modelos. Esta<br />

otimização do stock acabou por beneficiar o mercado em Portugal. Em<br />

Espanha, trabalhamos com distribuidores que possuem armazéns próprios.<br />

To<strong>dos</strong> os dias saem camiões carrega<strong>dos</strong> de pneus para Espanha.<br />

Os nossos comerciais têm formação e conhecem bem a qualidade do<br />

produto. Fazem o acompanhamento, antes e pós-venda, e dão todo o<br />

suporte técnico que o cliente necessita, inclusive aos pneus BKT que<br />

vêm monta<strong>dos</strong> de origem em algumas marcas.<br />

Este ano de 2015, conseguimos consolidar a marca BKT no mercado e<br />

aumentámos as vendas. Para 2016, o nosso principal objetivo é consolidar<br />

e garantir a forte presença que a BKT tem em Portugal e Espanha”.<br />

44 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


Arvind Poddar, presidente da BKT (à direita,<br />

aqui com os filhos, esteve na inauguração)<br />

Os pneus agrícolas representam a maior<br />

percentagem da produção (+65%) mas a<br />

gama inclui muitos outros segmentos,<br />

como os pneus de engenharia civil, pneus<br />

de portos, pneus para reboques e gruas,<br />

além <strong>dos</strong> pneus para jardim, karts e golfe.<br />

No que diz respeito a resulta<strong>dos</strong>, Arvin<br />

Podar, presidente e diretor-geral, referiu que<br />

o volume de negócios da BKT vai atingir<br />

este ano 2015 os 950 milhões de dólares.<br />

Em 2020, a empresa indiana pretende<br />

atingir os dois biliões de dólares, através<br />

do desenvolvimento contínuo de novos<br />

produtos e do funcionamento em pleno<br />

da nova fábrica de Bhuj.<br />

BKT Foundation<br />

Responsabilidade social<br />

w O desejo de executar projetos em Responsabilidade<br />

Social Corporativa resultou<br />

na criação da BKT Foundation, que<br />

tem o seu focus na saúde e na educação.<br />

Numerosos projetos foram já leva<strong>dos</strong> a<br />

cabo por esta fundação, nomeadamente<br />

na melhoria das infraestruturas de hospitais<br />

perto das suas fábricas, doação de<br />

unidade de terapia intensiva e ambulâncias.<br />

Substituição da válvula do coração<br />

a pessoas com carências e oferta de aparelhos<br />

sofistica<strong>dos</strong> para o tratamento de<br />

pacientes cardíacos, fazem também parte<br />

desta iniciativa. No campo da educação,<br />

construiu uma escola no estado de Rajasthan,<br />

que oferece ensino gratuito a mais<br />

de 800 meninas.<br />

A fundação apoia também o projeto<br />

“Refeição do meio-dia”, um programa<br />

de merenda escolar em todo o país que<br />

serve comida para mais de 1,4 milhões<br />

de crianças, em cerca de 11.000 escolas<br />

em 10 esta<strong>dos</strong> da Índia. Um grupo de<br />

personalidades proeminentes do mundo,<br />

incluindo a Bill Clinton Foundation,<br />

apoiam, ativamente, esta ação, na Índia.<br />

Membros da direção (da esq. para dta.): Dilip<br />

Vaidya, diretor da divisão de tecnologia;<br />

Arvind Poddar, presidente da BKT; Rajiv<br />

Poddar, diretor-geral<br />

O segredo do sucesso da BKT está na<br />

visão estratégia do seu presidente, claramente<br />

definida e apoiada por uma equipa<br />

talentosa, comprometida com o desenvolvimento<br />

e crescimento da empresa.<br />

“Olhar para o futuro é a nossa meta. Uma<br />

empresa que é incapaz de olhar para o<br />

seu próprio futuro, com coragem, é como<br />

uma pessoa que é incapaz de sonhar”, diz<br />

Arvind Poddar.<br />

O desenvolvimento rápido e contínuo da<br />

O complexo<br />

industrial inclui<br />

um circuito de<br />

ensaios, onde<br />

são testa<strong>dos</strong> os<br />

novos pneus<br />

produzi<strong>dos</strong><br />

pela BKT,<br />

em pisos de<br />

alcatrão e terra<br />

BKT foi possível graças aos investimentos<br />

realiza<strong>dos</strong> em infraestruturas modernas e<br />

equipadas com tecnologia de vanguarda.<br />

Hoje, a BKT é reconhecida pelos principais<br />

fabricantes de tratores e veículos<br />

industriais de todo o mundo, como um<br />

fornecedor OE de grande qualidade e valor.<br />

Todas as iniciativas de marketing realizadas<br />

pela BKT, desde 2009, levam uma<br />

mensagem clara: criar valor para os parceiros<br />

e clientes finais <strong>dos</strong> seus produtos.<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 45


Empresa<br />

Alves Bandeira e Garland estabelecem parceria inédita<br />

Diretor-Geral: César Branco<br />

Sede: Zona Ind. da Pedrulha, Lt. 12, Mealhada, 3050 - 183 Casal Comba I Tel.: 231 244 200 I Email: cesar.branco@abtyres.pt I Site: www.abtyres.pt<br />

Ir mais longe<br />

Fruto de um crescimento sustentado do negócio <strong>dos</strong> pneus, a Alves Bandeira<br />

Tyres tem vindo a assumir uma posição de referência no mercado da distribuição.<br />

Dentro e fora do país. A parceria estabelecida com a Garland permite ir mais longe<br />

Por: João Vieira<br />

OGrupo Alves Bandeira (AB), especializado<br />

na comercialização,<br />

distribuição e retalho de combustíveis,<br />

pneus e lubrificantes,<br />

e o Grupo Garland, empresa nacional de<br />

referência em navegação, transportes e<br />

logística, estabeleceram uma parceria de<br />

negócios inédita, que permite a ambos os<br />

grupos empresariais reforçarem os respetivos<br />

core businesses através da centralização<br />

do serviço de distribuição de pneus na AB<br />

Tyres e da logística na Garland Logística.<br />

Trata-se, portanto, de uma parceria estratégica<br />

empresarial que, sem envolver capitais,<br />

se torna única no mercado nacional.<br />

Como resultado desta parceria, que entrou<br />

em vigor no dia 1 de novembro de 2015<br />

e que tem como missão criar sinergias<br />

comerciais e de negócio, a AB Tyres, que,<br />

atualmente, é um <strong>dos</strong> maiores grossistas e<br />

distribuidores do mercado nacional, com<br />

operações em países da Europa, Ásia, África<br />

e Médio Oriente, concentra a comercialização<br />

de pneus. Passa, assim, a dispor de<br />

uma nova realidade de oferta em to<strong>dos</strong> os<br />

segmentos – premium, quality e budget –,<br />

e em todas as categorias – turismo, comerciais,<br />

4x4/SUV, pesa<strong>dos</strong>, agrícolas, florestais<br />

e industriais –, representada pelas marcas<br />

líderes no mercado. Assim, além de Continental,<br />

Gislaved, Mabor, Falken, Pirelli,<br />

Goodyear, Dunlop, Michelin, Bridgestone,<br />

Firestone, Fulda Trucks, Zeetex e Torque, a<br />

AB Tyres passa a representar, também, Uniroyal,<br />

Runway, Nokian, Primewell, Kenda e<br />

Mitas, ganhando em dimensão ao centralizar<br />

clientes, colaboradores e fornecedores da<br />

Garland <strong>Pneus</strong>.<br />

46 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


César Branco, Diretor-Geral da AB Tyres<br />

Por seu turno, a Garland Logística passará a<br />

gerir todas as operações logísticas de pneus,<br />

lubrificantes e produtos de conveniência do<br />

Grupo Alves Bandeira, a partir <strong>dos</strong> modernos<br />

Centros Logísticos da Mealhada e da Abóboda,<br />

onde se localizam, respetivamente,<br />

as sedes da AB e da Garland. Desta forma, a<br />

Garland Logística dará continuidade ao seu<br />

forte e sustentado crescimento <strong>dos</strong> últimos<br />

anos e reforçará a sua atividade no setor da<br />

logística de pneus, em que passará a ser um<br />

<strong>dos</strong> maiores players a nível nacional.<br />

“O objetivo desta parceria é reforçar a<br />

relação comercial existente com to<strong>dos</strong> os<br />

atuais clientes do Grupo Alves Bandeira e<br />

do Grupo Garland, garantindo uma oferta<br />

mais abrangente, um serviço de melhor<br />

qualidade e uma competitividade reforçada<br />

para responder aos desafios que se<br />

colocam atualmente ao setor <strong>dos</strong> pneus”,<br />

afirma Rui Bandeira, presidente do Conselho<br />

de Administração do Grupo Alves Bandeira.<br />

De realçar que, no ano passado, a AB Tyres<br />

faturou 18 milhões de euros no mercado nacional,<br />

prevendo que, com esta integração,<br />

possa aumentar o seu volume de negócios<br />

em cerca de 20% sobre o previsto para o<br />

ano de 2015.<br />

Já Bruce Dawson, presidente do Conselho<br />

de Administração do Grupo Garland, que,<br />

no negócio de Logística e Transportes, teve,<br />

em 2014, um volume de negócios de 54,7<br />

milhões de euros, o que representou um<br />

crescimento de 12% em relação ao ano anterior,<br />

realça que o objetivo do grupo, com<br />

cerca de 240 anos, “é continuar a apostar<br />

fortemente em desenvolver sinergias na<br />

atividade logística, que lhe permitam apresentar<br />

propostas cada vez mais competitivas<br />

no setor <strong>dos</strong> pneus, onde espera conquistar<br />

mais clientes”. O administrador acrescenta:<br />

“Juntando as forças e as competências de<br />

excelência logística do Grupo Garland com<br />

a capacidade inovadora e empreendedora<br />

de comercialização do Grupo Alves Bandeira,<br />

abrem-se novas oportunidades de<br />

desenvolvimento nacional e internacional<br />

das áreas de negócio principais de cada um<br />

<strong>dos</strong> grupos”.<br />

w DISTINTA E ÚNICA<br />

Com várias décadas de atividade, a Alves<br />

Bandeira Tyres é distinta e única. Durante a<br />

sua existência, acabou por aperfeiçoar o seu<br />

sistema logístico e a capacidade de armaze-<br />

“Terão de existir mais fusões,<br />

junções, parcerias e colaborações”<br />

namento, inovando e desenvolvendo o canal<br />

de vendas online, permitindo ao cliente a<br />

consulta de marcas, stocks, preços e concretização<br />

da compra. O que a distingue, e<br />

contribui, claramente, para o seu posicionamento<br />

no mercado, é a relação com os<br />

clientes e os níveis de serviços consegui<strong>dos</strong>,<br />

destacando a capacidade de distribuição<br />

diária em todo o território nacional e bidiária<br />

w “A AB Tyres vive uma nova realidade,<br />

fruto da parceria estabelecida com a<br />

Garland <strong>Pneus</strong>. Esta deixa de operar<br />

no mercado nacional e em to<strong>dos</strong> os outros<br />

onde estava presente. O negócio de<br />

pneus na Garland deixa, assim, de existir.<br />

Nós, na AB Tyres, passámos a utilizar<br />

o serviço de pneus da Garland Logística,<br />

um <strong>dos</strong> maiores e melhores operadores<br />

a atuar em Portugal, em termos de gestão<br />

logística e de armazenagem. Com<br />

isso, podemos, hoje, apresentar uma<br />

realidade muito mais completa no que<br />

diz respeito à oferta de produto nos diferentes<br />

segmentos (premium, quality e<br />

budget), integrando, digamos, as marcas<br />

‘ex-Garland’. Tal permitiu-nos, também,<br />

alargar a nossa presença a segmentos<br />

onde não estávamos. Nomeadamente,<br />

os <strong>dos</strong> pneus agrícolas, florestais e industriais.<br />

Com uma grande vantagem:<br />

fruto <strong>dos</strong> mais de 4.000 clientes industriais<br />

que temos no Grupo Alves Bandeira,<br />

dispomos, atualmente, de uma<br />

capacidade integrada de oferta que vai<br />

desde os combustíveis aos pneus, passando<br />

pelo cartão de gestão de frotas,<br />

pelos lubrificantes e pela nova presença<br />

da Texaco. Cumprimos uma etapa<br />

muito importante, que é estar presente<br />

no mercado de uma forma completa e<br />

abrangente. O que, em conjunto com a<br />

nossa realidade internacional, confere-<br />

-nos uma posição de algum destaque<br />

no setor <strong>dos</strong> pneus em Portugal, permitindo-nos<br />

ainda crescer e sermos mais<br />

competitivos no mercado internacional.<br />

No que às tendências do mercado diz<br />

respeito, estas situam-se na linha do<br />

que já estamos a fazer. Terão de existir<br />

mais fusões, junções, parcerias, colaborações.<br />

O número de operadores existente<br />

em Portugal é excessivo. Temos<br />

de ganhar dimensão. Caso contrário,<br />

não conseguiremos ser rentáveis e não<br />

teremos capacidade de suportar os custos<br />

para competir com operadores de<br />

maior dimensão, que têm preços mais<br />

competitivos. E, fruto dessa dimensão,<br />

ganham mais dinheiro. Em Portugal, não<br />

soubemos preservar as margens nem<br />

os canais. Assim como não soubemos<br />

trabalhar as marcas de forma correta.<br />

E estamos, hoje, numa situação de uma<br />

concorrência que faz com que, no setor, a<br />

maioria das empresas não possa apresentar<br />

níveis de rentabilidade interessantes.<br />

Mas há um mercado de oportunidades.<br />

Nomeadamente para melhorar duas<br />

coisas: a componente logística (serviço)<br />

e a componente de oferta ao cliente final.<br />

Aproveitando a grande mudança<br />

que está a ocorrer ao nível do retalho.<br />

Nós, como distribuidores, temos, também,<br />

de profissionalizarmo-nos mais e<br />

de sermos capazes de responder a estas<br />

necessidades do mercado. Em linha com<br />

aquelas que são as estratégias definidas<br />

pelos fabricantes”.<br />

de Vila Real a Setúbal.<br />

É um parceiro credível e de eleição porque<br />

assegura e garante a continuidade de fornecimento,<br />

tempo de resposta, variedade e quantidade<br />

exata à necessidade de cada cliente.<br />

Devido à experiência e confiança adquiridas,<br />

tornou-se num <strong>dos</strong> maiores grossistas e distribuidores<br />

do mercado nacional, sendo, hoje,<br />

uma referência nacional e internacional.<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 47


Empresa Alves Bandeira e Garland estabelecem parceria inédita<br />

Como resultado deste crescimento, conquistou<br />

a confiança de várias marcas internacionais,<br />

que veem a Alves Bandeira Tyres<br />

como o parceiro ideal para a distribuição<br />

<strong>dos</strong> seus produtos. Dentro e fora de portas.<br />

Atualmente, a Alves Bandeira Tyres é representante<br />

oficial em Portugal das marcas<br />

Falken, Gislaved (Grupo Continental), Fulda<br />

Truck, Torque e Zeetex, que se destacam<br />

no mercado pela excelente relação preço/<br />

qualidade que apresentam.<br />

Esta confiança foi, recentemente, reforçada,<br />

devido ao facto de a Alves Bandeira<br />

Tyres ser distribuidora oficial de algumas<br />

das principais marcas de pneus mundiais,<br />

sendo vista como um parceiro estratégico<br />

na distribuição <strong>dos</strong> seus produtos em<br />

Portugal. Fruto destas parcerias, a Alves<br />

Bandeira Tyres distribui estas marcas para<br />

outros países, nomeadamente da África,<br />

do Médio Oriente e da Ásia.<br />

Forte presença nacional e internacional<br />

Retrato do Grupo Alves Bandeira<br />

w w O Grupo Alves Bandeira é um <strong>dos</strong> principais grupos económicos a<br />

operar no setor petrolífero em Portugal e atua, fundamentalmente, na<br />

área <strong>dos</strong> produtos automóvel, nomeadamente nos pneus e lubrificantes.<br />

Trata-se de um grupo que atua a nível nacional e internacional e tem<br />

uma lógica de funcionamento assente na ética, no trabalho e no grau<br />

de exigência muito elevado. As vendas consolidadas em 2014 foram de<br />

372 milhões de euros. As vendas internacionais atingiram 14 milhões<br />

de euros. Os capitais são de 54 milhões para ativos de 165 milhões.<br />

Este grupo de grande dimensão é composto por 16 empresas e mais<br />

de 600 colaboradores.<br />

No último ano, este “gigante” cresceu 16% no total. Dividindo as áreas,<br />

o negócio principal foi o <strong>dos</strong> combustíveis, que cresceu 14%. Nos pneus,<br />

a subida foi de 80% e nos lubrificantes o aumento foi de 42%.<br />

Na área do retalho de combustíveis, o grupo tem 150 postos, <strong>dos</strong> quais<br />

gere diretamente 110 e os restantes 40 estão franchisa<strong>dos</strong>. Tem mais<br />

de 4.000 clientes industriais e empresariais em áreas de atividade tão<br />

diversas como a indústria, transportes, empreiteiros, agricultura, silvicultura<br />

ou explorações de inertes. Onde existem necessidades móveis<br />

e fixas de combustível a Alves Bandeira garante serviço e assistência.<br />

Cobre todo o país através de uma equipa de vendas forte, composta<br />

por 65 elementos.<br />

Fusão de competências<br />

O Grupo Alves Bandeira, hoje, resulta de uma fusão de três famílias de<br />

empresários, que até há dois anos eram concorrentes uns <strong>dos</strong> outros:<br />

w Família Cassiano Alves Bandeira: com mais de 50 anos de experiência,<br />

resulta numa equação de valor assente na solidez financeira,<br />

acumulação de capital e estabelecimento de fortes relações com os seus<br />

colaboradores;<br />

w Família Monjardino: com mais de 110 anos de experiência, resulta<br />

numa equação de valor assente na longevidade, adaptabilidade, rentabilidade<br />

acionista e gestão de relações com parceiros;<br />

w Francisco Mascarenhas e João Pedro Justo: com mais de 20 anos de<br />

experiência com origem na Petroibérica S.A., resulta numa equação<br />

de valor assente em rentabilidade, forte foco no cliente e exigência de<br />

produtividade e qualidade <strong>dos</strong> seus colaboradores.<br />

Em to<strong>dos</strong> os casos com competências específicas no negócio de petróleo,<br />

com enorme complementaridade do conhecimento acumulado.<br />

Com esta junção, criou-se uma nova cultura empresarial, com os seguintes<br />

princípios orientadores:<br />

w Foco no cliente;<br />

w Relações de parceria a longo prazo, com os principais stakeholders<br />

(clientes e fornecedores);<br />

w Cultura de trabalho por parte <strong>dos</strong> acionistas/donos da empresa;<br />

w Profissionalismo e cultura de exigência <strong>dos</strong> seus líderes e quadros<br />

das empresas;<br />

w Solidez e longevidade das suas empresas.<br />

A sustentabilidade <strong>dos</strong> negócios a longo prazo é um traço comum <strong>dos</strong><br />

três ramos acionistas. Este modo de funcionar torna a Alves Bandeira<br />

num grupo com preocupações profundas de solidez e de solvência <strong>dos</strong><br />

seus compromissos. Aliado a uma procura constante de crescimento e<br />

de economias de escala, de modo a permitir uma melhoria de rentabilidade<br />

<strong>dos</strong> ativos, num negócio de capital intensivo, tendo um enorme<br />

foco no cliente, que é o principal aliado nesta estratégia.<br />

O grupo privilegia relações longas, mutuamente proveitosas, seja com<br />

colaboradores, seja com parceiros. Tudo isto feito num entendimento<br />

de grande lealdade e respeito pelas necessidades e interesse <strong>dos</strong> outros.<br />

Como tal, valoriza profundamente os colaboradores na medida em que<br />

as empresas são tão mais competitivas e produtivas, quanto melhores<br />

forem os seus quadros.<br />

48 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 49


Empresa<br />

NEX Portugal<br />

Country Manager: Aldo Machado I Parque Logístico Marinhas de D. Ana, Quebradas de Cima, Armazém 5, Fr. 2, 2625 - 090 Póvoa de Santa Iria<br />

Telefone: 219 540 500/509 I Telemóvel: 969 187 137 I Email: amachado@nextyres.pt I Site: www.nextyres.pt<br />

Ponta de lança<br />

A NEX Portugal está a dar os primeiros passos no nosso país. Conta com<br />

duas plataformas (Lisboa e Porto) e com o know-how grossista das empresas<br />

espanholas Euromaster e Rodi Motor Services<br />

Por: Jorge Flores<br />

ANEX Portugal, sucursal da empresa<br />

espanhola NEX, criada, em 2014,<br />

pelas Rodi Motor Services e Euromaster,<br />

para atuar na área da distribuição<br />

grossista de pneus, está a dar os<br />

seus primeiros passos no nosso país. Aldo<br />

Machado, Country Manager da NEX nesta<br />

ofensiva lusitana, conversou com a <strong>Revista</strong><br />

<strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> e mostrou-se confiante no futuro.<br />

“O arranque em Portugal já estava previsto.<br />

Fazia parte do plano inicial a NEX não ser<br />

apenas espanhola, mas sim uma empresa<br />

de cariz ibérico ”, começou por esclarecer<br />

o responsável. Em Espanha, a implantação<br />

da NEX fluiu de forma rápida e consistente,<br />

muito graças ao peso da Euromaster e da<br />

Rodi Motor Services no mercado da distribuição.<br />

Em solo português, é ligeiramente<br />

diferente. “Arranca de raiz! Não havia presença<br />

da Euromaster nem da Rodi em termos<br />

de distribuição grossista e, portanto, esta é<br />

uma start up pura e dura. As expectativas<br />

no mercado são, por isso, muito elevadas”,<br />

admitiu Aldo Machado.<br />

w FAZER DIFERENTE<br />

A estratégia imediata da NEX Portugal<br />

passa pela “diferenciação”. De que modo?<br />

“Tentaremos ser algo diferentes em termos<br />

de serviço. Introduzir, nas entregas, alguma<br />

dinâmica que não exista no mercado. Quatro<br />

entregas diárias (ver caixa) é algo que já havia<br />

na Grande Lisboa, mas que, no Grande Porto,<br />

nenhum operador fazia”, revelou.<br />

A logística da empresa permite a um cliente<br />

do norte recorrer à plataforma do Porto. Caso<br />

não tenha o produto pretendido, terá acesso<br />

à plataforma de Lisboa, recebendo o pneu<br />

em 24 horas. Em último caso, terá ainda disponível<br />

o armazém de Madrid, “muito mais<br />

adequado às necessidades de uma multinacional”,<br />

tal como explicou Aldo Machado.<br />

Ao todo, nas<br />

suas várias<br />

plataformas,<br />

entre Portugal<br />

e Madrid, a NEX<br />

tem acesso a<br />

um stock de<br />

mais de 90 mil<br />

pneus<br />

50 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


O stock ultrapassa largamente os 60 mil<br />

pneus. No cômputo geral, contamos com<br />

90 mil pneus no conjunto destas três plataformas<br />

- em Portugal Continental, para<br />

distribuir, no máximo, em 24 horas. Ou casos<br />

muito pontuais, em 48 horas, quando for<br />

distante <strong>dos</strong> grandes centros urbanos. “Tentaremos<br />

aproveitar ao máximo as sinergias<br />

com um grande transportador, a Carf, em<br />

termos de distribuição urgente. Obviamente<br />

que temos uma página web, muito operacional<br />

e user friendly. Uma aposta cada vez<br />

mais séria”, sublinhou a mesma fonte.<br />

w GROSSISTA MULTIMARCA<br />

O fator humano é fundamental para a<br />

NEX Portugal. “Somos oito pessoas ao todo.<br />

Três comerciais na rua, já com uma grande<br />

experiência no mercado. Profissionais com<br />

mais de 10 e 20 anos de atividade. Com<br />

muito boa reputação e uma capacidade<br />

técnica também muito elevada”, realçou.<br />

Nesse sentido, “o acompanhamento que<br />

pretendemos dar ao cliente não será apenas<br />

para dinamizar as vendas, mas sim<br />

um acompanhamento real, de aconselhamento”.<br />

A empresa pretende assumir-se<br />

como um distribuidor multimarca. Não<br />

apenas no mercado de pneus ligeiros,<br />

mas, também, no de pesa<strong>dos</strong>. Apesar da<br />

ligação umbilical à Euromaster, não podem<br />

ficar circunscritos à Michelin. “Temos de<br />

ser um distribuidor grossista multimarca<br />

e multisegmento, com um bom serviço<br />

e que abranja to<strong>dos</strong> as categorias”, disse.<br />

São várias as marcas em catálogo. Entre as<br />

premium, encontram-se as seis principais:<br />

Michelin, Pirelli, Continental, Goodyear,<br />

Dunlop e Bridgestone. No segmento quality,<br />

a NEX Portugal comercializa a Kléber e<br />

a BFGoodrich (4X4). No segmento budget,<br />

a empresa contará, em exclusivo, com as<br />

marcas Blacklion (de origem asiática) e<br />

Taurus (pertença da Michelin).<br />

A oferta premium em pneus pesa<strong>dos</strong> será<br />

assegurada pela Michelin. “Tentaremos<br />

abranger uma grande fatia do mercado.<br />

Quer em ligeiros quer em pesa<strong>dos</strong>. É inevitável<br />

ser competitivo no preço! Não apenas<br />

nas marcas que comercializamos em<br />

exclusivo, como, também, nas restantes<br />

marcas”, reconheceu Aldo Machado.<br />

Para o responsável, não existem diferenças<br />

substanciais entre os merca<strong>dos</strong> espanhol<br />

e português. Recordou que existem,<br />

cada vez mais, empresas a trabalhar em<br />

comum nos dois países. E admitiu que a<br />

plataforma madrilena será um bom pilar<br />

de apoio em território nacional, garantindo<br />

sempre a disponibilidade do stock.<br />

De resto, Aldo Machado preferiu não fazer<br />

grandes previsões quanto ao futuro da<br />

NEX Portugal. Os cálculos estão feitos e são<br />

ambiciosos, mas, conforme fez questão<br />

de enfatizar, “a presença da empresa no<br />

nosso país, está pensada a longo prazo.<br />

Isto é uma maratona e não uma corrida<br />

de 100 metros”.<br />

Em Lisboa e Porto<br />

Quatro entregas<br />

diárias<br />

w Como cartão de visita, a empresa apresenta<br />

duas plataformas, localizadas em<br />

Lisboa e no Porto, e um sistema de quatro<br />

entregas diárias nestas duas cidades. No<br />

resto do país, as entregas serão feitas duas<br />

vezes ao dia, ou, no máximo, em 24 horas,<br />

casos da Beira Interior, Alentejo, ou em algumas<br />

regiões mais afastadas das capitais<br />

de distrito. Na Madeira, a NEX Portugal<br />

assegurará duas entregas semanais, enquanto<br />

nos Açores estas estarão limitadas<br />

a uma por semana. Quando faltar stock,<br />

no nosso país, a empresa socorrer-se-á do<br />

armazém de Madrid, podendo os clientes<br />

consultar o catálogo online e conseguir os<br />

pneus pretendi<strong>dos</strong> no espaço de um dia,<br />

no Continente, mantendo-se os timings<br />

nas ilhas.<br />

Aldo Machado, Country Manager da NEX<br />

Portugal, aposta na diferenciação <strong>dos</strong> serviços,<br />

como, por exemplo, a dinâmica das entregas<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 51


Entrevista Pedro Jesus<br />

“Vamos reforçar as compet<br />

Na opinião de Pedro<br />

Jesus, os equipamentos<br />

que se inserem na<br />

receção ativa e que<br />

permitem a aplicação<br />

do conceito da venda<br />

técnica, são os que terão<br />

mais procura no futuro<br />

próximo<br />

Por: João Vieira<br />

Omercado ganhou maturidade<br />

e procura soluções de negócio<br />

com rentabilidade assegurada<br />

que se concretizam através da<br />

compra de equipamentos e serviços. “A<br />

Venda Técnica, Áreas de Negócio a desenvolver<br />

numa unidade oficinal e a Rentabilidade<br />

<strong>dos</strong> Equipamentos são conceitos<br />

que a Cometil introduziu no mercado, cuja<br />

aceitação e comprovação são a base do<br />

nosso sucesso”, afirma Pedro Jesus.<br />

Sente que os seus clientes estão confiantes<br />

em relação ao futuro?<br />

Existe confiança no futuro, principalmente<br />

por parte das organizações que<br />

desenvolveram a forma como abordam o<br />

mercado, ou seja, ajustaram a sua organização<br />

interna para servir o cliente de acordo<br />

com as suas necessidades. E, ao mesmo<br />

tempo, valorizam os produtos e serviços<br />

que vendem. O trajeto que percorreram<br />

levou estas organizações a abandonar a<br />

escalada descendente <strong>dos</strong> preços <strong>dos</strong> serviços<br />

e produtos que comercializam por<br />

oposição à qualidade final <strong>dos</strong> mesmos,<br />

sendo esta a forma correta de abordar o<br />

cliente, mostrando o valor acrescentado<br />

do trabalho que executam.<br />

Que apoio estão a dar aos vossos clientes,<br />

a nível de formação técnica?<br />

O ano que agora finda tem sido particularmente<br />

importante nesta área, porque<br />

implementámos um novo conceito de<br />

formação, designado “Formação on Job”.<br />

Consiste em analisar a atividade do cliente,<br />

definir os equipamentos de que este necessita<br />

para implementar ou desenvolver<br />

uma determinada área de negócio, para,<br />

finalmente, dotar a sua equipa das competências<br />

técnicas e comportamentais necessárias<br />

que garantam que os objetivos<br />

traça<strong>dos</strong> serão alcança<strong>dos</strong>. Depois, seguem-<br />

-se vários perío<strong>dos</strong> de acompanhamento,<br />

nos quais auditamos o desempenho da<br />

unidade nas áreas de negócio que foram<br />

reformuladas ou implementadas, com o<br />

objetivo de corrigir os desvios e garantir<br />

que o serviço prestado ao cliente seja de<br />

qualidade e que a sua rentabilização seja<br />

atingida. Em 2015, também reforçámos o<br />

número de ações de formação no Diagnóstico<br />

Automóvel, Certificação AVAC e<br />

Sistemas de Travagem e Amortecimento,<br />

procurando, deste modo, dotar os nossos<br />

clientes de competências que lhes permitam<br />

suprir a exigências <strong>dos</strong> veículos atuais.<br />

Quais a perspetivas para 2016, relativamente<br />

a novos projetos, vendas e investimentos?<br />

Para 2016, vamos desenvolver um novo<br />

método de formação, procurando intensificar<br />

a nossa presença junto <strong>dos</strong> clientes,<br />

reforçando-lhes as competências. Para<br />

que, desta forma, consigam aumentar a<br />

eficiência na atividade oficinal. Com este<br />

intuito, temos vários projetos que estão<br />

praticamente concluí<strong>dos</strong> e que serão postos<br />

em prática durante o primeiro trimestre<br />

de 2016. No entanto, em tempo oportuno<br />

voltaremos a abordar este assunto.<br />

Este aspeto, em conjunto com as soluções<br />

globais que desenvolvemos para as várias<br />

áreas da manutenção/reparação automóvel<br />

e os indicadores de vendas que temos do<br />

último semestre de 2015, mostram tendência<br />

de crescimento nas vendas para 2016.<br />

52 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


Administrador da Cometil<br />

ências <strong>dos</strong> nossos clientes”<br />

Que medidas entende serem prioritárias<br />

para garantir a sustentabilidade das oficinas<br />

de pneus em Portugal?<br />

Em primeiro lugar, é fundamental que os<br />

gestores de pós-venda, diretores ou quem<br />

tem a responsabilidade de dirigir a unidade<br />

oficinal defina as áreas de negócio que quer<br />

desenvolver. Como exemplo de uma área<br />

de negócio, podemos referir os serviços<br />

rápi<strong>dos</strong>. Quando analisamos criticamente<br />

a possibilidade de desenvolver a atividade<br />

da empresa neste âmbito, temos de identificar<br />

as competências que necessitamos,<br />

que equipamentos devem estar disponíveis<br />

para permitir realizar as operações técnicas<br />

exigidas e qual o espaço que vai ser utilizado<br />

na instalação.<br />

Como segundo passo, devemos definir e<br />

caracterizar os meios humanos que vamos<br />

necessitar, ou seja, que competências temos<br />

de desenvolver e como vamos obtê-las para<br />

garantir que dispomos de uma equipa segura<br />

e motivada para suprir as exigências<br />

que lhe serão colocadas.<br />

Em terceiro lugar, é importante identificar a<br />

forma como vamos abordar o cliente, que<br />

argumentação vamos utilizar para mostrar<br />

as nossas competências e obtermos a<br />

diferenciação do trabalho que realizamos<br />

perante a concorrência. Este ponto obriga-<br />

-nos a desenvolver uma linguagem e postura<br />

assentes na assertividade e na capacidade<br />

de utilizarmos termos técnicos e transmitir a<br />

importância da sua utilização nos trabalhos<br />

de reparação que a empresa executa.<br />

Por último, referimos que, cada vez mais, é<br />

importante o cumprimento <strong>dos</strong> procedimentos<br />

de reparação que cada fabricante<br />

exige nos veículos que produz. Torna-se<br />

necessária, também, a utilização das ferramentas<br />

OEM requeridas na execução de<br />

determinadas tarefas, porque, a par com a<br />

formação, estas condições são o garante de<br />

um trabalho final de qualidade.<br />

Neste contexto, a qualidade deve ser entendida<br />

como sinónimo de rentabilidade e de<br />

fidelização, dois indicadores muito importantes<br />

quando se avalia o desempenho de<br />

uma unidade oficinal.<br />

Em que áreas as oficinas de pneus devem<br />

investir a fim de se tornarem mais competitivas?<br />

As áreas que devem ser alvo de investimento,<br />

tal como referido na pergunta anterior,<br />

devem ser identificadas depois da<br />

análise da empresa, que identifique o seu<br />

posicionamento no mercado e que sirva para<br />

definir as opções estratégicas que serão tomadas,<br />

tendo como meta a rentabilização<br />

da operação através da satisfação <strong>dos</strong> seus<br />

clientes.<br />

Que tipo de equipamentos oficinais considera<br />

terem mais futuro?<br />

Em nossa opinião, os equipamentos que se<br />

inserem na Receção Ativa e que permitem a<br />

aplicação do conceito da venda técnica são<br />

os que terão mais procura. Cada vez mais<br />

interessa ter o máximo de informações sobre<br />

os vários sistemas que integram os automóveis<br />

atuais. Logo, durante a sua entrada na<br />

oficina e ainda com a presença do cliente<br />

na receção.<br />

Por outro lado, estes equipamentos têm<br />

como características comuns a sua fácil utilização<br />

na leitura <strong>dos</strong> sistemas que avaliam e,<br />

ao mesmo tempo, emitem relatórios precisos<br />

e objetivos na avaliação <strong>dos</strong> mesmos.<br />

A venda de serviços na oficina moderna<br />

deixa de estar assente apenas na argumentação<br />

da receção e passa a ser apoiada por<br />

um documento técnico que avalia o estado<br />

do veículo, a partir do qual se definem os<br />

componentes a verificar através de um diagnóstico<br />

mais profundo e os serviços a executar<br />

nos quais foram comprovadas falhas.<br />

Este método gera confiança da parte do<br />

cliente em relação à oficina, por ser transparente<br />

na avaliação da viatura. E quando<br />

aplicado corretamente, melhora, substancialmente,<br />

a faturação e como a confiança se<br />

traduz em fidelização, aumenta a fidelização<br />

<strong>dos</strong> clientes.<br />

Quais são, hoje, os maiores desafios que<br />

se colocam aos distribuidores de equipamentos<br />

oficinais?<br />

O desafio principal passa por ter soluções<br />

de negócio que permitam às oficinas suprir<br />

as suas necessidades na avaliação e resolução<br />

<strong>dos</strong> desafios técnicos coloca<strong>dos</strong> pelos<br />

veículos atuais.<br />

Claro que têm de gerar retorno financeiro<br />

para a unidade e ser acompanhadas de<br />

formação técnica e comportamental, em<br />

conjunto com as melhores opções de manutenção,<br />

para garantir que se mantêm<br />

operacionais.<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 53


Técnica a Danos nos <strong>Pneus</strong><br />

Colaboração: Continental<br />

Causas e prevenção<br />

Quando existe uma falha no<br />

pneu, o utilizador procura<br />

saber imediatamente<br />

se o dano foi causado<br />

por material fraco ou<br />

com defeito, se deveu a<br />

montagem errada ou se a<br />

manutenção foi deficiente<br />

Os quatro pneus de um veículo são os únicos pontos de contacto com<br />

a estrada. Muitos automobilistas esquecem-se disto, pondo em causa<br />

a sua segurança ao negligenciarem a manutenção <strong>dos</strong> seus pneus.<br />

O uso indevido destes componentes pode resultar em desgaste ou<br />

conduzir a uma falha. Enquanto a durabilidade é apenas uma questão económica,<br />

os danos nos pneus podem dar origem a danos materiais ou ferimentos.<br />

Felizmente, os acidentes com pneus são cada vez mais raros. Isto deve-se, principalmente,<br />

à elevada qualidade técnica da indústria de pneus. Mas, também,<br />

aos conselhos e ao serviço <strong>dos</strong> revendedores.<br />

<strong>Pneus</strong> danifica<strong>dos</strong> podem ser a causa de avarias e potenciam a ocorrência de<br />

acidentes graves.<br />

w w w O DESGASTE É INEVITÁVEL…<br />

Quando um veículo está em movimento, o piso de cada um <strong>dos</strong><br />

pneus está em constante desgaste, provocado pelo contacto com<br />

a estrada. Este facto torna-se evidente pela diminuição gradual da<br />

profundidade do piso do pneu.<br />

Normalmente, acontece de forma uniforme e lenta, sendo tal inevitável<br />

e até necessário. Isto porque as leis da física determinam que haverá<br />

uma derrapagem se houver uma força transmitida contra a estrada,<br />

quer seja circunferencial (no caso de acelerações ou travagens) quer<br />

seja lateral (o que ocorre ao curvar).<br />

A derrapagem acontece no movimento relativo entre a estrada e o<br />

pneu quando existe uma transmissão de força. Derrapagem significa<br />

que a velocidade do veículo é maior ou menor do que a velocidade<br />

circunferencial da roda. Por outras palavras, a distância que o veículo<br />

cobre é maior ou menor do que a circunferência de rolamento do pneu.<br />

pneu não durará muito mais do que 5.000 km. No entanto, o nível de<br />

desgaste depende, essencialmente, da velocidade a que o veículo se<br />

move normalmente, da qualidade do piso e da pressão <strong>dos</strong> pneus.<br />

w w w DESGASTE PARCIAL<br />

A causa de desgaste mais frequente tem a ver com o facto de a geometria<br />

do pneu não estar de acordo com a especificação. Estes desvios<br />

acontecem ao longo do tempo e são o preço a pagar pelos maus<br />

hábitos de condução, como, por exemplo, subir passeios. Rebaixar<br />

um veículo com pneus de baixo perfil também afeta negativamente<br />

o alinhamento. Esta modificação agrava a tendência do alinhamento<br />

ficar com um desvio. O resultado traduz-se num desgaste não uniforme.<br />

Aumento do desgaste<br />

parcial devido<br />

a derrapagens.<br />

Geralmente, surge<br />

em conjunto com<br />

superfícies do piso<br />

gastas<br />

Derrapagem =<br />

7% da circunferência<br />

Exemplo:<br />

1:5.7 (>= 18%) inclinação<br />

Distância perdida<br />

Derrapagens causam<br />

desgaste. A condução<br />

agressiva aumenta o<br />

grau de derrapagens<br />

w w w …MAS TAMBÉM INFLUENCIÁVEL<br />

O nível de desgaste e a quilometragem de um veículo de passageiros<br />

dependem, entre outros aspetos, da ocorrência de derrapagens. E<br />

o desgaste por derrapagens depende muito do estilo de condução<br />

de quem vai ao volante.<br />

Dobro de derrapagens significa o quádruplo do desgaste e um quarto<br />

da performance (em termos de quilómetros). No caso de uma aceleração<br />

delicada, em piso seco, os valores do desgaste pela derrapagem<br />

atingem os 2%. No caso em que um veículo é forçado até ao limite,<br />

pode acontecer um desgaste por derrapagem de 20%.<br />

Os valores de desgaste variam conforme o estilo de condução. Se<br />

for normal, o desgaste é menor e o pneu pode fazer cerca de 40.000<br />

km. Se for um condutor agressivo, o desgaste será muito maior e o<br />

w w w DESGASTE NA SUPERFÍCIE CENTRAL<br />

Este padrão de desgaste encontra-se, na maioria das vezes, em pneus<br />

de automóveis de alta cilindrada. Hoje em dia, até os automóveis de<br />

média cilindrada gerem altos níveis de energia, capazes de produzir<br />

fortes derrapagens.<br />

Estes eleva<strong>dos</strong> níveis de potência, que surgem com a forte aceleração<br />

ou em situações de “para-arranca” características do trânsito<br />

<strong>dos</strong> grandes centros urbanos, também podem aumentar o desgaste<br />

central. Por razões de segurança, a pressão de insuflação <strong>dos</strong> pneus<br />

(operação que deve ser efetuada com eles frios) nunca deve exceder<br />

os níveis recomenda<strong>dos</strong> pelo fabricante do veículo.<br />

Exemplo do padrão de<br />

desgaste de pneus no<br />

eixo de tração de um<br />

veículo de alta cilindrada.<br />

O desgaste é notório na<br />

parte central do piso<br />

54 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


w w w DESGASTE DIAGONAL LOCALIZADO<br />

Este desgaste ocorre a cerca de 45º do plano circunferencial. Geralmente,<br />

aparece só numa zona de circunferência do piso, embora possa<br />

aparecer em mais. Os veículos mais afeta<strong>dos</strong> são os de tração dianteira.<br />

Desgaste diagonal localizado.<br />

Para evitar este tipo de<br />

desgaste, os níveis de<br />

alinhamento devem estar<br />

sempre na tolerância mais<br />

baixa recomendada pelo<br />

fabricante do veículo<br />

Este tipo de desgaste é mais ou menos associado aos pneus coloca<strong>dos</strong><br />

nos eixos sem tração, especialmente na posição traseira esquerda.<br />

Enquanto alguns veículos são particularmente suscetíveis<br />

a este desgaste, outros não são. Este efeito é agravado quando o<br />

desalinhamento é grande.<br />

Na área do pneu mais afetada pelo desgaste diagonal, há certas partes<br />

da estrutura do pneu que estão em contacto frequente. O facto de a<br />

pressão do pneu poder estar demasiado baixa ou de os amortecedores<br />

não estarem a funcionar devidamente, também pode agravar<br />

este tipo de desgaste.<br />

Estas condições de utilização podem ser:<br />

w Longos trajetos, sem grandes curvas, a uma velocidade constante;<br />

w Estilo de condução moderado;<br />

w Geometria de suspensão (alinhamento/camber).<br />

À medida que o pneu vai rolando ao longo da estrada, os blocos<br />

deformam, conforme se aproximam da zona de contacto com o piso,<br />

sendo comprimi<strong>dos</strong> ao entrarem em contacto com a estrada. Ao<br />

perderen este contacto, friccionam a superfície enquanto voltam à<br />

sua forma original.<br />

O resultado traduz-se num desgaste maior nos cantos <strong>dos</strong> blocos<br />

exteriores do piso. Este tipo de desgaste é mais frequente nos pneus<br />

que estão monta<strong>dos</strong> nos eixos não motrizes.<br />

w w w DESGASTE DO PISO CAUSADO POR TRAVAGENS<br />

Este tipo de desgaste resulta de travagens “a fundo” com os pneus<br />

bloquea<strong>dos</strong>, deixando marcas na estrada. Mesmo em veículos equipa<strong>dos</strong><br />

com ABS, as travagens conseguem provocar um breve bloqueio<br />

do pneu, embora o desgaste causado seja menor.<br />

w w w DESGASTE EM FORMA DE “SERRA”<br />

É causado pelo uso quotidiano, com a suspensão posicionada normalmente.<br />

É a manifestação visível e (audível) de várias forças distorcionais<br />

que afetam o piso do pneu.<br />

As ranhuras e os blocos que formam o piso de um pneu - fonte de<br />

ruí<strong>dos</strong> - são essenciais para uma condução segura em piso molhado.<br />

No caso <strong>dos</strong> pneus de baixo perfil, grande percentagem do desenho do<br />

piso é estudada para conseguir afastar a água e evitar o aquaplaning.<br />

As ranhuras cruzadas (para drenar a água) formam verdadeiros blocos<br />

na zona lateral <strong>dos</strong> ombros.<br />

Estes blocos nos ombros podem levar ao tal desgaste em forma de<br />

“serra”, resultado do rolamento de mecanismos sob certas condições<br />

de utilização.<br />

Desgaste acentuado<br />

devido a travagem<br />

“a fundo”. Sem ABS<br />

w w w DANOS CAUSADOS POR PRESSÃO INCORRETA<br />

A pressão correta é importantíssima para a longevidade, comportamento<br />

e, acima de tudo, para a segurança do pneu.<br />

A pressão certa para cada pneu é decidida pelo fabricante do veículo<br />

e pelo fabricante <strong>dos</strong> pneus, estando sempre adaptada às características<br />

do automóvel, conforme a carga que deve suportar e o fim<br />

a que se destina. A pressão correta é sempre fornecida no manual<br />

de instruções ou pode estar indicada algures no próprio automóvel,<br />

normalmente ao pé da porta.<br />

Logo que os pneus sejam monta<strong>dos</strong> no veículo, é da responsabilidade<br />

do condutor verificar e ajustar, regularmente, a pressão do ar (uma<br />

vez por semana é o mínimo aconselhável).<br />

Vários estu<strong>dos</strong> realiza<strong>dos</strong> pelos mais varia<strong>dos</strong> fabricantes e por entidades<br />

independentes, têm demonstrado que mais de metade <strong>dos</strong><br />

automobilistas conduz com pressão demasiado baixa, ou seja, com<br />

níveis abaixo do recomendado.<br />

A pressão abaixo do recomendado pelo fabricante é uma das causas<br />

mais frequentes de acidentes.<br />

Os pneus com blocos<br />

profun<strong>dos</strong> desenha<strong>dos</strong><br />

no perfil, ou com<br />

ranhuras laterais<br />

abertas, são suscetíveis<br />

de desgaste alternado,<br />

principalmente quando<br />

não estão monta<strong>dos</strong> no<br />

eixo de tração<br />

Riscos de pressão abaixo do recomendado<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 55


Técnica<br />

Danos nos <strong>Pneus</strong><br />

w w w CONDUZIR COM PRESSÃO MUITO BAIXA<br />

A condução com pressão muito abaixo <strong>dos</strong> níveis aconselha<strong>dos</strong> tem<br />

um impacto muito negativo:<br />

w Na direção;<br />

w Na estabilidade direcional;<br />

w Na segurança (os pneus podem separar-se da jante);<br />

w Na relação custo/eficiência (valor, resistência ao rolamento, menor<br />

quilometragem);<br />

w Na durabilidade.<br />

To<strong>dos</strong> os condutores devem ser alerta<strong>dos</strong> para terem os devi<strong>dos</strong><br />

cuida<strong>dos</strong> para garantir a sua segurança e a <strong>dos</strong> passageiros que, com<br />

ele, viajam. O ideal é um sistema de monotorização integrado, embora<br />

este não possa substituir a verificação manual. Em to<strong>dos</strong> os casos, a<br />

pressão deve ser revista frequentemente, sempre com o pneu frio<br />

(não quando estiver aquecido pelo uso).<br />

O pneu sobressalente também deve ser verificado.<br />

w w w CONDUZIR COM PRESSÃO ABAIXO<br />

A zona de contacto do pneu deforma enquanto vai este rolando.<br />

O que pode provocar fricção entre os diversos componentes. Se<br />

um pneu for utilizado neste estado (pressão baixa) ou demasiada<br />

carga, sobreaquece e pode dar origem a separação de algumas<br />

das suas partes.<br />

Normalmente, este tipo de dano ocorre a longo prazo. No entanto,<br />

se um pneu nestas condições for submetido a muito esforço, pode<br />

ocorrer um colapso total ou rebentamento parcial do pneu.<br />

Furo de prego. Descolorações<br />

circunferenciais das paredes laterais<br />

nas zonas de flexão são indicadores<br />

de viagens longas feitas com pouca<br />

pressão ou com perda gradual da<br />

mesma<br />

Sobreaquecimento do pneu causado por pressão muito baixa, leva à<br />

separação <strong>dos</strong> componentes estruturais e derrete a borracha do pneu<br />

<strong>dos</strong> componentes estruturais e <strong>dos</strong> componentes de borracha do<br />

pneu. O resultado final é, muitas vezes, o rebentamento do pneu.<br />

Quando isto acontece, é porque o pneu está severamente danificado<br />

e, neste ponto, já é impossível detetar o que causou a perda gradual<br />

da pressão.<br />

Este tipo de situação é, normalmente, atribuído a danos exteriores<br />

menores, a válvulas danificadas ou a falhas na jante, como corrosão<br />

ou outros fenómenos.<br />

w w w DANOS CAUSADOS POR FATORES EXTERNOS<br />

Outro tipo de danos que podem ocorrer são causa<strong>dos</strong> por fatores<br />

externos. Isto pode acontecer, por exemplo, quando se passa sem<br />

intenção, ou com muita velocidade, por cima de obstáculos. Também<br />

se pode dar o caso de o pneu já estar danificado, se tiver sido<br />

montado de forma incorreta.<br />

Depressão<br />

circunferencial na<br />

zona do talão indica<br />

falta de manutenção<br />

Partes do pneus que desapareceram<br />

devido a falta de manutenção<br />

O pneu que consta na imagem era, muitas, vezes utilizado com<br />

pressão insuficiente para a carga. Resultado: marcas circunferenciais<br />

bem visíveis na área do talão, desgaste de ambos os ombros e<br />

descoloração<br />

Dano visto do<br />

lado exterior<br />

do pneu<br />

w w w RUTURA POR IMPACTO<br />

Uma rutura por impacto implica danos sérios na carcaça provoca<strong>dos</strong><br />

pelo contacto do pneu com certos obstáculos.<br />

Se for visível uma saliência na parte lateral do pneu, é sinal de que as<br />

telas dentro da carcaça foram destruídas. Se este tipo de problema for<br />

ignorado, existe o risco de rebentamento do pneu num futuro próximo.<br />

Estes danos ocorrem quando se passa por cima de obstáculos, como<br />

passeios ou lombas limitadoras de velocidade excessiva ou num<br />

ângulo errado.<br />

w w w CONDUZIR COM PERDA DE PRESSÃO GRADUAL<br />

A diminuição gradual da pressão é um fenómeno bastante difícil.<br />

Mesmo os condutores experientes não detetam este tipo de problema<br />

facilmente.<br />

Especialmente a alta velocidade, a combinação da força centrífuga<br />

com a pressão residual, pode dar a impressão do pneu estar suficientemente<br />

cheio.<br />

Com a redução gradual e o aumento consequente de flexão, o pneu<br />

é sujeito a um esforço excessivo, o que pode resultar numa separação<br />

Passeios ou obstáculos similares,<br />

só se devem subir num ângulo<br />

correto e a baixa velocidade<br />

A carcaça foi entalada contra a<br />

jante na consequência de um<br />

impacto forte. Fez rasgo na área<br />

de contacto<br />

56 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


Isto sobrecarrega a carcaça e provoca a rutura das telas.<br />

A extensão <strong>dos</strong> danos depende muito da velocidade, do<br />

ângulo de impacto e do tamanho do obstáculo.<br />

PUB<br />

w w w DANOS CAUSADOS NA MONTAGEM<br />

Os pneus também podem ser danifica<strong>dos</strong> mesmo sem serem<br />

usa<strong>dos</strong>. Por exemplo: se a jante for montada de forma<br />

incorreta.<br />

O talão pode ser danificado enquanto o pneu é montado<br />

ou retirado pela máquina de montagem. A base do talão<br />

em particular pode ser cortada ou esmagada até aos arames<br />

do talão.<br />

Este tipo de situação acontece quando se tenta dobrar o<br />

talão nas situações abaixo descritas:<br />

Danos no talão causa<strong>dos</strong> durante a montagem. O rolo da<br />

máquina de montagem deixa frequentemente marcas na<br />

área danificada, onde esteve em contacto com o pneu<br />

w Se a secção oposta do talão não estiver completamente<br />

inserida no centro da jante;<br />

w Se a cabeça da máquina de montagem não estiver devidamente<br />

ajustada;<br />

w Se o bordo do rolo da máquina de montagem rolar para<br />

fora do talão.<br />

w w w QUEBRA DO ARAME DOS TALÕES<br />

Para se montarem pneus “tubeless”, é obrigatório jantes<br />

com perfil apropriado. Este tipo de jante tem uma lomba<br />

circunferencial em, pelo menos, um <strong>dos</strong> ombros.<br />

A lomba tem como função assegurar que o talão fica firmemente<br />

apoiado no ombro da jante.<br />

Se o pneu estiver insuflado na altura da montagem, parte<br />

do talão pode ficar presa nessa lomba.<br />

Neste caso, existe perigo do talão ficar muito solto se o pneu<br />

estiver com muita pressão e, de alguns, ou to<strong>dos</strong> os cabos<br />

de aço, se partirem.<br />

Por este motivo, a pressão para colocar o talão por cima da<br />

lomba, na altura da montagem, não pode exceder os 3.3<br />

bar. Caso não se consiga a montagem com estes níveis, deve<br />

interromper-se imediatamente o processo.<br />

Convém verificar, também, se as partes do pneu e da jante<br />

que vão encaixar foram suficientemente lubrificadas. Depois<br />

disto, pode iniciar-se a montagem.<br />

Normalmente, não há indicadores externos de uma quebra<br />

do arame <strong>dos</strong> talões.<br />

Talão quebrado<br />

resultante da<br />

tensão durante o<br />

enchimento do<br />

pneu<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 57


Técnica<br />

Danos nos <strong>Pneus</strong><br />

Estilo de condução e afinação <strong>dos</strong> eixos têm influência<br />

Impacto da geometria do chassis no desgaste <strong>dos</strong> pneus<br />

Alinhamento:<br />

Se, devido a um alinhamento errado, os pneus não rolam paralelamente um ao outro,<br />

uma parte do piso acaba por ir sendo “apagada”, resultando num desgaste parcial de<br />

um <strong>dos</strong> la<strong>dos</strong>. Normalmente, reconhece-se este desalinhamento pelo facto de o piso<br />

mostrar marcas de desgaste nos seus pontos mais salientes.<br />

Condução rápida em estrada com muitas curvas também causa um desgaste considerável,<br />

especialmente no ombro exterior do pneu (aquele que está mais distante do<br />

veículo). A afinação que alguns fabricantes dão ao eixo traseiro ou dianteiro <strong>dos</strong> veículos,<br />

de forma a otimizar o seu rendimento, pode causar um desgaste parcial do pneu.<br />

Camber:<br />

O desgaste parcial ou lateral também pode<br />

ser causado por um valor de camber alto: o<br />

camber positivo (+) leva a um desgaste no<br />

ombro exterior; o camber negativo (-) a um<br />

desgaste no ombro interior.<br />

Direção de viagem<br />

Direção de viagem<br />

Divergência<br />

A distância entre os pneus é<br />

maior à frente (A) do que atrás (B).<br />

Desgaste no ombro interior<br />

Convergência<br />

A distância entre os pneus é<br />

menor à frente (A) do que atrás (B).<br />

Desgaste no ombro exterior<br />

Desgaste nos ombros causado<br />

por valores de camber demasiado<br />

eleva<strong>dos</strong><br />

A falta de<br />

verificação da<br />

pressão e a<br />

utilização incorreta<br />

<strong>dos</strong> pneus podem<br />

dar origem a<br />

cenários como este<br />

58 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


Técnica a Equilíbrio de Rodas<br />

A importância<br />

de uma boa equilibragem<br />

To<strong>dos</strong> nós, de uma forma geral, já sentimos aquela<br />

vibração desagradável quando conduzimos. E, quando<br />

falamos nisso, costumamos logo ouvir, <strong>dos</strong> mais<br />

entendi<strong>dos</strong> na matéria, a célebre frase “tens uma roda<br />

desequilibrada!”…<br />

Por: Mário Leal,<br />

Diretor Técnico da Domingos & Morgado<br />

Bem… geralmente, até têm razão,<br />

embora a vibração na condução<br />

de um veículo possa ter múltiplas<br />

origens, nomeadamente devido ao<br />

mau alinhamento das rodas.<br />

Mas, como o propósito desta pequena reflexão<br />

é falar sobre o equilíbrio de rodas,<br />

vamos deixar a questão <strong>dos</strong> deficientes<br />

alinhamentos para outra ocasião.<br />

Como é do conhecimento geral, não querendo<br />

ser demasiado técnico nesta abordagem,<br />

praticamente todas as rodas das<br />

viaturas que circulam na via pública apresentam<br />

uns curiosos “apêndices” cola<strong>dos</strong><br />

ou presos com uma mola. Essas pequenas<br />

massas são o que na gíria se costuma<br />

chamar,pesos de equilibragem.<br />

Existem vários tipos de pesos de equilibragem,<br />

sendo os mais comuns os de clip ou<br />

mola e as barras de colar.<br />

Mas qual é a função destas pequenas massas?<br />

O que estarão elas lá a fazer?<br />

Pois bem… essas massas destinam-se a<br />

compensar o desequilíbrio das rodas – conjunto<br />

de jante + pneu – para que a condução<br />

do veículo seja mais confortável e para que<br />

os componentes mecânicos da viatura não<br />

sofram com a aplicação destas forças, principalmente<br />

originadas por “defeitos” <strong>dos</strong><br />

pneus, das jantes ou da soma <strong>dos</strong> dois…<br />

Como se compreende, não é fácil construir<br />

uma jante ou um pneu cujas secções tenham<br />

exatamente a mesma massa ao longo<br />

de toda a sua superfície. Há sempre zonas<br />

mais pesadas, por exemplo, onde se sobrepõem<br />

as telas internas de um pneu ou, no<br />

caso das jantes, devido a pequeníssimas<br />

excentricidades <strong>dos</strong> pontos de centragem<br />

no cubo da viatura ou empenos provoca<strong>dos</strong><br />

pelo uso.<br />

w DESEQUILÍBRIOS GERAM PROBLEMAS<br />

Quando se somam os vários problemas<br />

acima menciona<strong>dos</strong>, lá aparece a tal irritante<br />

“tremedeira” no volante.<br />

Mas há algum risco para o veículo se ele<br />

circular com as rodas desequilibradas? Ou<br />

será que é só uma questão de conforto?<br />

A resposta é: sim! Existem vários riscos associa<strong>dos</strong><br />

ao desequilíbrio das rodas.<br />

Vejamos um caso prático: a 30 km/h um<br />

desequilíbrio de uma roda com uns meros 5<br />

g, provoca uma força de, aproximadamente,<br />

400 g… A 110 km/h, esses 5 g provocam<br />

uma força aplicada de cerca de 5 kg! E, se<br />

há coisa que os componentes da suspensão<br />

e da direção dispensam, são “pancadas”<br />

constantes de 5 kg de força por cada rotação<br />

da roda...<br />

Vejamos outro caso prático: numa viatura<br />

de gama média, uma excentricidade de<br />

uma roda de 1mm, relativa ao seu eixo de<br />

rotação, provoca um desequilíbrio estático<br />

de, aproximadamente, 50 g.<br />

Pelo que, acima, fomos referindo, torna-se<br />

evidente que eliminar a vibração da condução<br />

não é somente uma questão de conforto<br />

mas, principalmente, um fator de segurança<br />

para os ocupantes do veículo.<br />

Na generalidade, podemos afirmar com<br />

toda a certeza que rodas desequilibradas<br />

conduzem a um desgaste prematuro <strong>dos</strong><br />

componentes mecânicos e estruturais<br />

<strong>dos</strong> veículos. E conduzem, também, a um<br />

aumento das distâncias de travagem (por<br />

efeito da diminuição cíclica da carga do<br />

pneu sobre a estrada), bem como a um<br />

desgaste prematuro <strong>dos</strong> pneus.<br />

Por tudo o que, anteriormente, foi mencionado,<br />

os fabricantes de máquinas de<br />

equilibrar dão especial ênfase à precisão<br />

<strong>dos</strong> seus equipamentos.<br />

Hoje, as máquinas de equilibrar são equipamentos<br />

de altíssima precisão, em que os<br />

fabricantes aplicam todo o seu know-how<br />

sobre o tema. Veja-se, por exemplo, como<br />

nas máquinas de maior qualidade é comum<br />

utilizarem-se, hoje, raios laser de alta precisão<br />

para indicar o ponto exato em que os<br />

pesos devem ser coloca<strong>dos</strong>, bem como as<br />

combinações de raios laser com emissores/<br />

recetores de sonar, para determinar a largura,<br />

excentricidade e ovalização de rodas,<br />

entre outras funções.<br />

Resumindo, se sentir o seu veículo vibrar –<br />

a qualquer que seja a velocidade a que se<br />

desloque – não perca tempo e dirija-se a<br />

um especialista! A viatura agradece e, mais<br />

importante do que isso, a sua segurança<br />

sai reforçada!<br />

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Produto Bosch GDS 18 V-EC 250<br />

Autonomia à mão...<br />

Responde pelo nome de guerra GDS 18 V-EC 250. A nova aparafusadora<br />

de impacto, sem fios, da Bosch destina-se aos profissionais do setor<br />

e distingue-se pela sua autonomia e versatilidade<br />

Por: Jorge Flores<br />

Para um profissional de uma casa de<br />

pneus, autonomia é sinónimo de<br />

tempo. E numa atividade como a <strong>dos</strong><br />

pneus, ganhar tempo, significa eficácia<br />

nos serviços. Ora, estes são os atributos essenciais<br />

da nova aparafusadora de impacto, sem<br />

fios, da Bosch. Uma ferramenta dotada de um<br />

motor potente e que dispensa escovas. Uma<br />

revolução anunciada no setor.<br />

A GDS 18 V-EC 250 Professional está, atualmente,<br />

a ser apresentada às casas de pneus<br />

nacionais. E a <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> acompanhou<br />

uma das demonstrações da ferramenta pelas<br />

mãos habilitadas de Carlos Pereira, técnico especializado<br />

da Bosch, e de Luís Costa, responsável<br />

da Pneubase, casa de pneus inserida na<br />

rede Euromaster. Para comprovar as virtudes da<br />

nova coqueluche da Bosch, o segundo tratou<br />

de mudar um pneu, num serviço exterior (um<br />

parque de estacionamento), recorrendo à GDS<br />

18 V-EC 250 Professional. Uma máquina que se<br />

distingue pelo seu formato compacto e pelo seu<br />

punho estreito. No final da ação, Luís Costa não<br />

escondia a sua satisfação. “Posso ficar já com<br />

esta?”, perguntou.<br />

w MÃOS PROFISSIONAIS<br />

A potência da máquina explica-se facilmente:<br />

binário de 250 Nm e capacidade para processar<br />

175 parafusos, com 12 mm de diâmetro e <strong>35</strong><br />

mm de comprimento. Este equipamento dispõe<br />

ainda de um LED para melhorar a visualização<br />

do serviço que presta.<br />

Carlos Pereira, técnico da Bosch, resumiu as<br />

características desta aparafusadora de impacto<br />

de nova geração. “É uma máquina que tem a<br />

mesma força para a direita como para a esquerda.<br />

Trata-se de uma GDS com um motor,<br />

sem escovas, que permite realizar um trabalho<br />

no exterior sem problema nenhum, porque o<br />

motor aproveita toda a energia da bateria. Está<br />

preparada até para alguns salpicos de chuva,<br />

como é caso do dia de hoje. Mas a grande vantagem<br />

é ser um aparelho com motor e sem<br />

escovas”, adianta.<br />

Dito por outras palavras, a GDS 18 V-EC 250<br />

Professional “tira partido de toda a potência<br />

da sua bateria e transmite uma força correta”,<br />

conferindo-lhe “a mesma força para a direita e<br />

para a esquerda. E isso possibilita apertar muito<br />

mais facilmente as porcas das jantes de um veículo<br />

ligeiro”, conclui.<br />

O motor EC, sem escovas, garante uma autonomia<br />

de funcionamento da bateria 30% mais<br />

longa, assim como uma durabilidade até 100%<br />

maior, em comparação com aparafusadoras de<br />

impacto com motores convencionais. Perfeito<br />

para uma maior eficiência nas aplicações em<br />

série.<br />

w CARGAS FACILITADAS<br />

O sistema de carga por indução é outra das<br />

vantagens da nova ferramenta da Bosch. “A<br />

máquina só por contacto, entre a bateria e o<br />

carregador, faz uma carga”, esclarece Carlos Pereira.<br />

A Bosch lançou agora um suporte móvel,<br />

que permite que a máquina esteja fixa e que<br />

seja carregada na rua, durante os trabalhos exteriores.<br />

O carregador é de 230 V convencional,<br />

mas vem, também, dotada de um conversor.<br />

“Ligo os 230 V a esse conversor, que, por sua<br />

vez, liga a uma tomada de 12V (que os veículos<br />

ligeiros de mercadorias já começam a ter)<br />

e possibilita que ele tenha, não só, um sistema<br />

de carga mais ecológico como, também, possa<br />

fazer cargas mesmo quando está a ir da oficina<br />

para o local do serviço. Juntando a máquina ao<br />

novo sistema de carga por indução, torna tudo<br />

mais fácil”, reforça Carlos Pereira.<br />

Carlos Pereira,<br />

técnico da<br />

Bosch, tem<br />

demonstrado<br />

as vantagens<br />

da nova<br />

aparafusadora<br />

de impacto da<br />

marca<br />

60 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 61


Avaliação obrigatória<br />

//////////////////<br />

Mercedes-Benz GLE Coupé <strong>35</strong>0d 4Matic<br />

Reflexo do mestre<br />

É o SUV mais politicamente incorreto da Mercedes-Benz. Combina a fisionomia de um<br />

coupé com a versatilidade de um off-road. Se o design provocador e o estatuto elevado<br />

reúnem admiração, já a panóplia de dispositivos eletrónicos e o poderoso motor V6<br />

Diesel de 258 cv impõem respeito. O mestre tem um nome: GLE Coupé. E causa reflexo<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Nada menos do que cinco modelos<br />

compõem a oferta SUV<br />

da Mercedes-Benz. Isto sem<br />

considerar o icónico Classe G,<br />

que é visto mais como um “puro e duro”<br />

todo-o-terreno. Graças à nova nomenclatura<br />

adotada pela marca alemã, to<strong>dos</strong> os<br />

seus SUV ostentam a sigla “GL”. Depois,<br />

adiciona-se a letra correspondente à plataforma<br />

da gama que lhe serve de base.<br />

“E” no caso do modelo que, aqui, surge<br />

em apreço. Dividido entre duas opções<br />

de carroçaria, a “normal” (que substitui o<br />

anterior ML) e a coupé (sendo esta uma<br />

novidade na Mercedes-Benz), o GLE situa-<br />

-se acima <strong>dos</strong> GLA e GLC e abaixo do<br />

GLS. Efetuado o périplo pela oferta SUV<br />

do construtor de Estugarda, sem mais<br />

demoras damos início ao ensaio do GLE<br />

Coupé, na única versão Diesel de que<br />

dispõe: <strong>35</strong>0d.<br />

w SIX APPEAL<br />

Irreverente, provocador, arrojado. O GLE<br />

Coupé tem muito six appeal, ou não estivesse<br />

ele equipado com um motor V6<br />

Diesel. A linha descendente do tejadilho<br />

e a secção traseira mais compacta do que<br />

a dianteira, estabelecem ligação com os<br />

coupés das Classes C, E e S. Bem como com<br />

os modelos de quatro portas CLA e CLS.<br />

As proporções musculadas da carroçaria e,<br />

sobretudo, o opcional pacote exterior AMG<br />

Line (€3.500), conferem um visual sui generis<br />

a este SUV. Esquisito para uns, atraente para<br />

outros, a verdade é que ninguém consegue<br />

ficar indiferente ao GLE Coupé.<br />

Na frente, destacam-se as enormes tomadas<br />

de ar escuras. De perfil, para além <strong>dos</strong><br />

“piscas” integra<strong>dos</strong> nos retrovisores e das<br />

molduras <strong>dos</strong> vidros cromadas, as imponentes<br />

jantes de 21” com cinco raios duplos<br />

incluídas no supracitado pacote exterior<br />

AMG Line (medem 53,3 cm), os opcionais<br />

vidros escureci<strong>dos</strong> (€500) e os também opcionais<br />

estribos laterais ilumina<strong>dos</strong> com look<br />

alumínio e aplicações em borracha (€750)<br />

vincam a diferença. Quanto à traseira, porventura<br />

a zona mais controversa e sensual deste<br />

modelo, demarca-se pelas duas saídas de<br />

escape cromadas de formato quadrangular<br />

e pelas inscrições GLE <strong>35</strong>0d 4Matic.<br />

No interior, não há margem para dúvidas.<br />

A qualidade de construção é simplesmente<br />

excelente, o posto de condução é envolvente<br />

e ergonómico, os ocupantes encontram-se<br />

rodea<strong>dos</strong> de fortes medidas de segurança<br />

e o espaço disponível para passageiros e<br />

bagagem é amplo. Arrumação não falta.<br />

Tal como detalhes estilísticos que fazem a<br />

diferença. No que ao equipamento diz respeito,<br />

a presença de inúmeras opções torna<br />

deveras agradável a estadia a bordo. Eis algumas:<br />

teto de abrir panorâmico em vidro<br />

62 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


Elegante, funcional e muito bem feito. O interior do GLE Coupé proporciona uma agradável estadia a bordo<br />

(€2.200), ar condicionado automático Thermotronic<br />

(€850), sistema de som Harman/<br />

Kardon Logic7 (€1.050), luzes ambiente (€450),<br />

acabamentos em piano lacado preto (€550),<br />

pacote interior AMG Line – bancos desportivos;<br />

volante desportivo; tapetes específicos<br />

- (€800), pack parking com câmara de 360°<br />

(€800), pack memórias (€1.100) e tablier em<br />

pele (€550).<br />

SUV pode ainda, imagine-se, ser equipado<br />

com jantes de 22” (55,9 cm)... As enormes<br />

borrachas que o colam literalmente ao solo<br />

(Pirelli P Zero, de medida 275/45R21 no eixo<br />

dianteiro e 315/40R21 no eixo traseiro), juntamente<br />

com o sistema de tração integral<br />

permanente (4Matic) e a opcional suspensão<br />

Airmatic (€2.100), conferem-lhe um pisar<br />

sólido e uma motricidade digna de elogios,<br />

mas não evitam que a carroçaria tenha um<br />

rolamento em curva superior ao desejável.<br />

Com reações precisas e fáceis de controlar, o<br />

GLE Coupé carece, contudo, de maior envolvência<br />

no que ao desempenho dinâmico diz<br />

respeito. Não tanto pelo seu peso, superior<br />

a duas toneladas, mas mais pelas dimensões<br />

generosas da carroçaria. E nem mesmo a opcional<br />

suspensão pneumática consegue<br />

w BODYBUILDING<br />

Há um ditado que diz que “à mulher de César<br />

não basta sê-lo, é preciso parecê-lo”. Pois<br />

bem, o GLE Coupé da Mercedes-Benz não<br />

só é possante como, também, faz questão<br />

de transmiti-lo. Cumpre essa máxima na<br />

íntegra, portanto. Desde logo, pelo corpo<br />

escultural que exibe, cujos contornos bem<br />

defini<strong>dos</strong> lembram uma operação de bodybuilding<br />

particularmente bem sucedida.<br />

Musculado sem ser desproporcional, este<br />

A transmissão automática de nove velocidades está disponível para modelos de tração<br />

integral, como o que consta nestas páginas. O motor V6 Diesel de 3,0 litros produz 258 cv<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 63


Avaliação obrigatória<br />

GLE Coupé <strong>35</strong>0d 4Matic<br />

/////////////////<br />

Esquisito para uns, atraente para outros, a verdade é que ninguém<br />

consegue ficar indiferente ao Mercedes-Benz GLE Coupé<br />

Pirelli P Zero<br />

Prestações elevadas<br />

w O Mercedes-Benz GLE Coupé que a <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> testou vinha<br />

equipado com Pirelli P Zero, de medida 275/45R21 no eixo dianteiro e<br />

315/40R21 no eixo traseiro. Replicando as qualidades excecionais do P<br />

Zero, criado para automóveis desportivos topo de gama, este pneu foi<br />

desenvolvido para responder às exigências de performance <strong>dos</strong> SUV mais<br />

potentes. Uma geometria de blocos de múltiplos passos, largos canais<br />

longitudinais e um padrão assimétrico da banda de rodagem, garantem<br />

uma excelente aderência à estrada. O P Zero melhora a performance de<br />

travagem e aumenta a manobrabilidade e o controlo, mesmo <strong>dos</strong> SUV<br />

mais robustos. Os largos canais longitudinais melhoram a aderência em<br />

piso molhado e reduzem o risco de aquaplaning. Por seu tuno, o novo<br />

composto com nano-compósitos, que oferece máxima aderência e estabilidade,<br />

proporciona uma integridade estrutural que faz com que o<br />

controlo direcional seja preciso, tornando possível um desgaste uniforme<br />

da banda de rodagem para uma performance excelente. Tanto em seco<br />

MOTOR<br />

Tipo 6 cil. em V a 72°,<br />

longitudinal, dianteiro<br />

Cilindrada (cc) 2987<br />

Diâmetro x curso (mm)<br />

83,0x92,0<br />

Taxa de compressão 15,5:1<br />

Potência máxima (cv/rpm) 258/3400<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 620/1600<br />

Distribuição<br />

2x2 v.e.c., 24 válvulas<br />

Alimentação<br />

injeção direta common rail<br />

Sobrealimentação<br />

turbo VTG + intercooler<br />

TRANSMISSÃO<br />

Tração<br />

integral permanente com ESP<br />

Caixa de velocidades<br />

automática de 9+ma (9G-Tronic)<br />

DIREÇÃO<br />

Tipo<br />

pinhão e cremalheira<br />

Assistência<br />

sim (eletromecânica)<br />

Diâmetro de viragem (m) 11,8<br />

TRAVÕES<br />

Dianteiros (ø mm) discos ventila<strong>dos</strong> (330)<br />

Traseiros (ø mm) discos maciços (325)<br />

ABS<br />

sim, com EBD+BAS<br />

SUSPENSÕES<br />

Dianteira<br />

independente<br />

Traseira<br />

multilink<br />

Barra estabilizadora frente/trás sim/sim<br />

PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />

Velocidade máxima (km/h) 226<br />

0-100 km/h (s) 7,0<br />

Ângulos ataque/saída/ventral (°) 31/29/13,3<br />

Passagem a vau (mm) 500<br />

CONSUMOS (l/100 km)<br />

Extra-urbano/Combinado/Urbano 6,4/6,9/7,5<br />

Emissões de CO2 (g/km) 180<br />

Nível de emissões Euro 6<br />

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />

Cx 0,<strong>35</strong><br />

Comprimento/largura/altura (mm) 4900/2003/1731<br />

Distância entre eixos (mm) 2915<br />

Largura de vias frente/trás (mm) 1656/1675<br />

Altura ao solo (mm) 141<br />

Capacidade do depósito (l) 93<br />

Capacidade da mala (l) 650-1720<br />

Peso (kg) 2250<br />

Relação peso/potência (kg/cv) 8,7<br />

Jantes de série<br />

8 1/2Jx20”<br />

<strong>Pneus</strong> de série 275/50R20<br />

PNEUS TESTE<br />

Pirelli P Zero, 275/45R21 107Y (frente) e 315/40R21 111Y (trás)<br />

Imposto Único Circulação (IUC) €612,67<br />

Preço (s/ despesas) €97.<strong>35</strong>0<br />

Unidade testada: €116.117<br />

evitar uma postura algo “desengonçada” nas<br />

rápidas transferências de massa e nas travagens<br />

em apoio. Bem mais vocacionado para<br />

circular em linha reta do que para “saltar” de<br />

curva em curva, este imponente SUV passa<br />

com distinção as atividades lúdicas fora de<br />

estrada, desde que, claro, se tenham bem<br />

presentes as suas limitações.<br />

Da assistência da direção, da eficácia<br />

<strong>dos</strong> travões e da rapidez de atuação da<br />

caixa automática de nove velocidades<br />

(9G-Tronic), não temos qualquer crítica<br />

a fazer. Quanto ao possante motor V6<br />

Diesel de 3,0 litros com 258 cv, recorre a<br />

dois sistemas de redução catalítica seletiva<br />

para manter os níveis de óxi<strong>dos</strong> de<br />

azoto (NOx) baixos graças à utilização de<br />

AdBlue, para além de incluir o já “tradicional”<br />

filtro de partículas. Mas nem só de<br />

sistemas de pós-tratamento de gases de<br />

escape “vive” esta versão <strong>35</strong>0d. Para além<br />

de um turbocompressor de geometria variável<br />

e de quatro válvulas por cilindro,<br />

que asseguram prestações explosivas<br />

e consumos relativamente conti<strong>dos</strong>, os<br />

vários contrapesos que integra e o veio<br />

de equilíbrio de que dispõe garantem ao<br />

motor uma suavidade de funcionamento e<br />

asseguram que as vibrações elevadas não<br />

existam. Já no caso do Drive Select, são<br />

quatro os mo<strong>dos</strong> de condução disponíveis<br />

através de um comando circular: “Individual”,<br />

“Sport”, “Comfort” e “Slippery”. E<br />

convém não esquecer ainda a função DSR<br />

(Downhill Speed Regulation), um importante<br />

auxiliar para descidas acentuadas.<br />

64 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


Em estrada Por: Bruno Castanheira<br />

Honda CR-V 1.6 i-DTEC Lifestyle 4WD<br />

Espírito aventureiro<br />

Ficha Técnica<br />

Motor<br />

4 cil. linha Diesel<br />

transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1597<br />

Potência máxima (cv/rpm) 160/4000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) <strong>35</strong>0/2000<br />

Velocidade máxima (km/h) 202<br />

0-100 km/h (s) 9,8<br />

Consumo comb. (l/100 km) 5,1<br />

Emissões de CO2 (g/km) 133<br />

Preço €41.850<br />

IUC €174,58<br />

<strong>Pneus</strong> teste: Michelin Latitude Sport, 225/60R18 100H<br />

w Mais atraente, mais eficaz,<br />

mais seguro. O novo Honda<br />

CR-V aburguesou-se, mas<br />

não perdeu o seu espírito<br />

aventureiro. Bem pelo contrário.<br />

Sobretudo na versão<br />

aqui em apreço, equipada<br />

com o motor Diesel common<br />

rail Euro 6 1.6 i-DTEC de 160<br />

cv, que traz acoplada caixa<br />

manual de seis velocidades<br />

(quem preferir tem à disposição<br />

uma automática de nove<br />

relações) e surge associado a<br />

um sistema de tração às quatro<br />

rodas. Se a cor branca que<br />

reveste a carroçaria, as jantes<br />

de 18”, os vidros escureci<strong>dos</strong> e<br />

as barras pintadas no tejadilho<br />

conferem apelo a este SUV, já<br />

o interior convence em to<strong>dos</strong><br />

os domínios: qualidade, posto<br />

de condução, segurança, equipamento,<br />

habitabilidade, arrumação.<br />

A bagageira oferece<br />

um volume bastante razoável,<br />

sendo apenas prejudicada pela<br />

reduzida amplitude de abertura<br />

do portão traseiro. Com<br />

prestações francamente boas<br />

e níveis de consumo conti<strong>dos</strong>,<br />

no que ao desempenho<br />

dinâmico diz respeito o novo<br />

CR-V conjuga um conforto<br />

apreciável com uma facilidade<br />

de condução digna de<br />

registo. Sem ser um SUV<br />

deveras envolvente, pauta-se<br />

por ser bastante competente.<br />

E ao recorrer aos préstimos<br />

de um sistema de tração às<br />

quatro rodas, ainda que a sua<br />

altura ao solo seja reduzida,<br />

é com relativo à-vontade que<br />

faz incursões por trilhos mais<br />

desnivela<strong>dos</strong> fora de estrada.<br />

Lexus CT 200h F Sport<br />

Teoria híbrida<br />

w Não existe outro construtor<br />

que disponibilize uma versão<br />

híbrida em todas as suas<br />

gamas. Na oferta da Lexus,<br />

o CT 200h, que foi alvo de<br />

uma série de melhorias, é o<br />

modelo mais acessível. E caso<br />

esteja equipado com o pacote<br />

F Sport, o seu apelo é ainda<br />

maior. Desde logo, pelas jantes<br />

de 17” escurecidas e pelos<br />

para-choques mais agressivos.<br />

Depois, pelo desempenho dinâmico<br />

reativo e acutilante<br />

que o caracteriza, sendo apenas<br />

beliscado pela falta de vigor<br />

do sistema híbrido que o<br />

move, que contempla um motor<br />

de quatro cilindros a gasolina,<br />

que funciona segundo<br />

o ciclo Atkinson (1.8 VVT-i<br />

de 100 cv e 142 Nm), uma<br />

bateria de hidreto metálico-<br />

-níquel alojada sob o banco<br />

Ficha Técnica<br />

traseiro e um motor elétrico<br />

de 60 kW. O que resulta numa<br />

potência máxima combinada<br />

de 136 cv, que é transmitida às<br />

rodas dianteiras por intermédio<br />

de uma caixa automática<br />

de variação contínua controlada<br />

eletronicamente (e-<br />

-CVT). Relativamente bem<br />

construído, espaço e bem<br />

equipado (a versão testada<br />

dispunha de sistemas multimédia<br />

e de navegação), o<br />

habitáculo do revisto Lexus<br />

CT 200h agrada pelo posto<br />

de condução correto e pelos<br />

diversos dispositivos de segurança<br />

instala<strong>dos</strong> a bordo.<br />

Neste modelo, só não gostámos<br />

do elevado ruído de<br />

funcionamento do motor e<br />

da acima referida falta de vivacidade<br />

do sistema híbrido<br />

que o move.<br />

Motor<br />

4 cil. linha, transv.,<br />

diant. + elétrico<br />

Cilindrada (cc) 1798<br />

Pot. máx. comb. (cv/rpm) 136/4800<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 142/2800-4400<br />

Velocidade máxima (km/h) 180<br />

0-100 km/h (s) 10,3<br />

Consumo comb. (l/100 km) 4,1<br />

Emissões de CO2 (g/km) 94<br />

Preço €<strong>35</strong>.307<br />

IUC €216,37<br />

<strong>Pneus</strong> teste: Yokohama Advan Sport V103, 215/45R17 87W<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 65


Em estrada<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

/////////////////<br />

Renault #Twingo TCe EDC<br />

Ativista social<br />

w Um Renault Twingo com uma “alma”<br />

renovada, equipado com caixa automática<br />

de dupla embraiagem com seis velocidades<br />

(EDC – Efficient Dual Clutch) e que consiste<br />

num ativista social, ou não ostentasse ele a<br />

abreviatura de hashtag nesta série limitada.<br />

Este irreverente citadino, concebido a pensar<br />

essencialmente num público jovem, deve<br />

todo o seu charme à apelativa carroçaria. O<br />

habitáculo segue a mesma filosofia. Relativa-<br />

Ficha Técnica<br />

Motor<br />

3 cil. linha,<br />

transv., tras.<br />

Cilindrada (cc) 898<br />

Potência máxima (cv/rpm) 90/5500<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 1<strong>35</strong>/2500<br />

Velocidade máxima (km/h) 165<br />

0-100 km/h (s) 10,8<br />

Consumo comb. (l/100 km) 4,8<br />

Emissões de CO2 (g/km) 107<br />

Preço €15.360<br />

IUC €103,82<br />

<strong>Pneus</strong> teste: Continental ContiEcoContact 5,<br />

185/50R16 81H (frente) e 205/45R16 83H (trás)<br />

mente espaçoso, bem equipado e funcional,<br />

as superfícies lacadas e os acabamentos colori<strong>dos</strong><br />

tornam deveras agradável a estadia a<br />

bordo. Para mais, sendo o posto de condução<br />

correto e a construção razoável. Bagageira é<br />

que praticamente não existe. Equipado com<br />

um motor turbo de três cilindros com apenas<br />

898 cc, pertencente à família Energy, o<br />

#Twingo oferece prestações muito interessantes.<br />

A caixa EDC não é grande “espingarda”,<br />

mas também não compromete, acabando<br />

por tornar a condução fácil, confortável e<br />

despreocupada. Com reações honestas e<br />

uma grande agilidade, este citadino francês<br />

surpreende pelo seu diâmetro de viragem extremamente<br />

reduzido entre passeios: 8,59 m.<br />

Os pneus mais estreitos à frente e mais largos<br />

atrás são outro testemunho da nova abordagem<br />

feita pela Renault ao novo Twingo. Que<br />

é construído na Eslovénia e partilha a maioria<br />

das soluções técnicas com o seu “primo” da<br />

Daimler: o smart forfour.<br />

Volvo XC70 D4 Dynamic Geartronic<br />

Edição especial<br />

w Não deixa de ser curioso verificar que,<br />

mesmo tratando-se do modelo mais maduro<br />

da Volvo, a XC70 continua a reunir<br />

uma série de argumentos que seduzem o<br />

consumidor nacional. Ainda mais na edição<br />

especial “Dynamic Edition” que tivemos<br />

oportunidade de testar. Equipada com o motor<br />

D4 de 181 cv, destaca-se pela sua personalidade<br />

mais desportiva. Que começa no<br />

design aprimorado pelas jantes “Zephyrus”<br />

de 18” e acaba nas notáveis prestações do<br />

motor Diesel de 2,0 litros, que aqui surge associado<br />

a caixa automática de oito velocidades<br />

(Geartronic). Apesar de estar equipada<br />

com tração apenas dianteira, esta carrinha<br />

está apta a circular em to<strong>dos</strong> os caminhos,<br />

como o comprovam as diversas proteções<br />

de que dispõe e a sua altura ao solo superior.<br />

Bem construída, espaço, bem equipada<br />

e dotada de um posto de condução muito<br />

bom, a XC70 faz-se valer, também, de um<br />

elevado nível de segurança. Já no que ao desempenho<br />

dinâmico diz respeito, ainda que<br />

seja previsível e fácil de controlar, o conforto<br />

situa-se apenas num patamar razoável. Mas<br />

pior, mesmo, é a motricidade. Nos arranques<br />

a fundo, as rodas dianteiras revelam muita<br />

dificuldade para colocar no solo, cada uma,<br />

90,5 cv. Alturas em que o volante ganha vida<br />

própria e requer mão firme por parte do condutor.<br />

A eletrónica também dá uma ajuda<br />

para minorar este óbice. Nada de grave, é<br />

certo, mas, ainda assim, criticável.<br />

Ficha Técnica<br />

Motor<br />

4 cil. linha Diesel,<br />

transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1969<br />

Potência máxima (cv/rpm) 181/4250<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 400/1750-2500<br />

Velocidade máxima (km/h) 210<br />

0-100 km/h (s) 8,8<br />

Consumo comb. (l/100 km) 4,8<br />

Emissões de CO2 (g/km) 127<br />

Preço €54.065<br />

IUC €249,48<br />

<strong>Pneus</strong> teste:<br />

Continental CrossContact LX Sport M+S, 2<strong>35</strong>/50R18 97V<br />

66 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Dezembro 2015


www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 67


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CEO da TEC Alliance<br />

Orador Principal<br />

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Especial Jornal das Oficinas / <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | 131


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O nosso trabalho baseia-se em seis pontos-chave:<br />

Preço competitivo<br />

em to<strong>dos</strong> os nossos produtos<br />

Solução integral<br />

em marcas premium, quality e budget<br />

Serviço de apoio ao cliente<br />

365 dias x 24 horas em<br />

www.nextyres.pt<br />

Disponibilidade de stock<br />

90.000 pneus disponíveis<br />

Carteira de marcas exclusivas<br />

fiáveis e com continuidade<br />

Serviço de proximidade<br />

2 plataformas em Portugal com entregas no<br />

próprio dia<br />

2 plataformas logísticas PRÓXIMAS DE SI:<br />

Web<br />

www.nextyres.pt<br />

365 dias x 24h<br />

Call Center<br />

Horário:<br />

9:00 às 19:00<br />

Força de vendas<br />

3 gestores de conta<br />

à sua disposição<br />

Logística<br />

Cerca de 90.000<br />

pneus em stock


Oferta multimarca e multisegmento<br />

A NEX distribui pneus para veículos de turismo, comerciais, 4x4/SUV e para camião/<br />

autocarro, nos segmentos premium, quality e budget. Uma ampla carteira de marcas,<br />

com o objectivo de oferecer uma solução integral para as necessidades da sua oficina.<br />

Consulte o nível de serviço que lhe podemos oferecer:<br />

Turismo,<br />

4x4/SUV e<br />

comerciais<br />

PREMIUM<br />

BUDGET<br />

QUALITY<br />

* *<br />

Camião e<br />

autocarro<br />

PREMIUM<br />

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* Marcas exclusivas NEX Portugal<br />

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Tel: 21 954 05 00 Fax: 21 954 05 09


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