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Positivo e a crescer, mas com uma obrigatória<br />
aderência à nova realidade<br />
<strong>dos</strong> tempos. Os principais agentes<br />
do mercado de pneus em Portugal,<br />
ausculta<strong>dos</strong> pela <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>, pintam<br />
de verde o balanço de 2015 e encaram 2016<br />
com otimismo.<br />
Luís Martins, diretor-geral da Gripen<br />
Wheels para Portugal e Espanha, por exemplo,<br />
descreve o ano que agora termina como<br />
“prometedor”, tendo permitido às economias<br />
portuguesa e espanhola “descolarem para<br />
um voo mais tranquilo”. Ciente de que o<br />
mundo mudou, citando Charles Darwin,<br />
o mesmo responsável afirma que “não são<br />
as espécies mais fortes, nem as mais inteligentes,<br />
que sobrevivem, mas sim aquelas<br />
que melhor respondem às mudanças”. Por<br />
isso, na Gripen Wheels, “estamos em permanente<br />
mutação e adaptação às novas<br />
realidades <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong>. Se os clientes<br />
procuram racionalizar e rentabilizar custos,<br />
temos de oferecer-lhes soluções económicas<br />
e rentáveis, como é exemplo a nossa<br />
marca DYNAMAXX, com engenharia europeia<br />
e fabrico em unidades de produção de<br />
última geração, localizadas em países com<br />
custos de mão de obra controla<strong>dos</strong>”. Luís<br />
Martins adianta que, em 2016, a Gripen<br />
Wheels Iberia investirá forte na extensão<br />
da sua gama de produtos. “A marca de<br />
pneus OTR-Engenharia Civil DYNAMAXX,<br />
desenvolvida e fabricada por fabricante<br />
europeu, consegue conciliar, de forma perfeita,<br />
o que a engenharia europeia tem de<br />
bom, com custos de produção imbatíveis<br />
das fábricas de última geração da PRC e do<br />
Vietnam. Em resumo, qualidade superior<br />
com preços low cost”, afirma o diretor-geral<br />
da empresa.<br />
w VOAR, SEM CAIR<br />
Manuel Félix, diretor-geral da Euro Tyre,<br />
olha para 2015 com mais reservas. “A performance<br />
de vendas foi ligeiramente afetada<br />
pela rutura de stock, relacionada com o<br />
facto de o dólar estar muito forte”, reconhece.<br />
No entanto, na segunda metade do<br />
ano, “já foi possível recuperar” e, “até final de<br />
2015”, a empresa apresentará uma ligeira<br />
recuperação”.<br />
O responsável da Euro Tyre espera crescer<br />
“ligeiramente”, em termos de vendas,<br />
em 2016. E tem novidades em matéria de<br />
novos projetos. “Iniciámos já a venda de<br />
peças auto e, neste momento, fechámos<br />
completamente o ciclo no que respeita às<br />
necessidades das oficinas”, diz. “Hoje, a Euro<br />
Tyre é um fornecedor global que está apto<br />
a fornecer pneus, consumíveis para pneus<br />
(pesos, remen<strong>dos</strong>, colas e massas), todo o<br />
tipo de peças auto, lubrificantes, máquinas<br />
para oficinas de pneus e de mecânica e ferramentas”,<br />
revela Manuel Félix.<br />
Numa perspetiva bastante racional, Rui<br />
Chorado, diretor-geral da Dispnal <strong>Pneus</strong>,<br />
realça que 2015 foi “ao encontro <strong>dos</strong> objetivos<br />
estabeleci<strong>dos</strong> pela empresa, sendo<br />
Mercado<br />
de pneus<br />
começa a<br />
afastar nuvens<br />
possível constatar um crescimento ao nível<br />
das vendas comparativamente ao ano anterior.<br />
No geral, a Dispnal aumentou as suas<br />
vendas, devido a um incremento de clientes,<br />
que acabou por complementar as vendas<br />
de todo o território nacional”. Rui Chorado<br />
acredita ainda que, no ano que se avizinha,<br />
o resultado será, igualmente, “positivo em<br />
to<strong>dos</strong> os pontos, especialmente nas vendas<br />
e no aumento de quota de mercado”.<br />
À semelhança do verificado nos anos anteriores,<br />
Pedro Conceição, diretor-geral<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 07