Revista dos Pneus 35

Atualidade Bridgestone TTC
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Soluções de peso
A Revista dos Pneus visitou a fábrica de pneus pesados da Bridgestone, em
Stargard, na Polónia. Oportunidade para conhecer o seu programa de redução de
custos para frotas: Total Tyre Care (TTC)
Por: Jorge Flores
ABridgestone abriu portas da sua
unidade fabril para a produção
de pneus pesados em Stargard,
na Polónia. A Revista dos Pneus
assistiu aos muitos processos de fabrico de
pneus novos e de pisos pré-vulcanizados
para recauchutagem. Mas a visita à fábrica
foi ainda aproveitada pela Bridgestone para
revelar o seu programa de gestão para as
frotas de fiscalmentee (cada vez mais tax
furos com maior rigidez e evitar potenciais
avarias na estrada”seu valor ecolreços dos
combustpesados – os destinatários, no
fundo, dos milhares de pneus fabricados
no complexo de Stargard.
w TOTAL TYRE CARE
Designado Total Tyre Care (TTC), o programa
de soluções para poupar nos custos
e nos tempos das frotas foi apresentado por
Alberto Delso, Business Solution Manager
da Bridgestone.
Segundo o responsável, as tendências do
mercado europeu de transportes apontam
para que, nos próximos anos, a gestão de
uma frota venha a ser (ainda) mais cara para
as empresas.
São vários os fatores socioeconómicos que
o determinam: quadro legislativo, infraestruturas,
o impacto no meio ambiente (cada vez
mais taxado fiscalmente) e a volatilidade dos
preços dos combustíveis – leia-se aumentos...
Uma realidade que obriga os fornecedores
a desenvolver soluções inovadoras e que
permitam reduzir custos. Alberto Delso explicou
que, “em média, os pneus representam
apenas 2 a 4% dos custos da frota, mas
podem impactar significativamente outros,
mais importantes”.
Para a Bridgestone, é importante encontrar
“soluções de pneus para poupar os custos e
tempos das frotas e não apenas para vender
mais pneus”. Uma equação simples.
w REDUÇÃO DE CUSTOS
“A implementação bem sucedida do TTC requer
um conhecimento profundo das características
da frota”, adiantou a mesma fonte.
E destacou alguns segmentos a cuidar: com
base no tamanho, prioridades e capacidades,
que representam o nível de sofisticação das
frotas atuais; preço da compra; maximização
da vida dos pneus e o menor custo operacional,
de modo a poupar nos custos relacionados
com os pneus e o seu valor ecológico.
Com a aplicação do programa de gestão da
Bridgestone, no seu ramo ambiental, “Total
Tyre Life”, os benefícios são consideráveis:
“70% menos petróleo, 20 kg menos aço e
30% menos CO2.
Como recordou o responsável da Bridgestone,
a manutenção dos pneus inscritos neste
programa é fundamental para o controlo dos
gastos com a frota. “20% dos pneus usados
pelas frotas sem um sistema de monitorização
de pressões, circulam, pelo menos,
10% abaixo da pressão de insuflação recomendada”,
disse. E rematou. “Pressões 20%
abaixo do recomendável, reduzem a vida
do pneu em 25% e aumentam o consumo
de combustível em 5%”. Gastos a multiplicar
pelas unidades que compõem a frota em
questão.
Alberto Delso acrescentou ainda que, com
uma adequada manutenção, consegue “reduzir-se
o consumo de combustível, obter
uma maior duração dos pneus, ter menos
paragens e até baixar 1,5% os custos com
as frotas”.
De modo a ilustrar o sucesso do seu programa
de gestão, a Bridgestone citou fonte
da empresa multinacional, Arla. “Ficámos
logo interessados neste sistema assim que
o conhecemos. A instalação deste dispositivo
simples nos pneus de todos os nossos
veículos Arla, na Dinamarca, Suécia e Reino
Unido, permitiu-nos poupar, anualmente,
350.000 litros de combustível e reduzir em
945 toneladas as nossas emissões de CO2.
Foi uma decisão óbvia. Além disso, agora,
podemos detetar os furos com maior rigor
e evitar potenciais avarias na estrada”.
14 | Revista dos Pneus | Dezembro 2015