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Revista Dr Plinio 200

Novembro 2014

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Sagrado Coração de Jesus<br />

Variedades do modo de<br />

ser de Nosso Senhor<br />

Em menino, <strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong> analisava atentamente uma imagem<br />

de Nosso Senhor que havia no quarto de Dona Lucilia, bem<br />

como as existentes na Igreja do Sagrado Coração de Jesus.<br />

Contemplando-as ele foi discernindo a mentalidade do Divino<br />

Salvador, discernimento que depois seria confirmado ao<br />

conhecer os episódios narrados nos Evangelhos.<br />

P<br />

ercebe-se que os Apóstolos e todas aquelas pessoas<br />

que tinham o convívio com Nosso Senhor<br />

— exceto naturalmente Nossa Senhora — não O<br />

haviam entendido bem. Parece que com o curso do tempo,<br />

depois de equívocos primeiros, eles acabaram pelo<br />

menos não formando ideias erradas a respeito d’Ele, mas<br />

vê-se que eles não tinham formado uma ideia inteira a<br />

respeito de Jesus, exatamente como era a Pessoa d’Ele.<br />

E isso era de uma importância transcendental para eles<br />

amarem a Nosso Senhor como deviam ter amado.<br />

Amar e compreender<br />

Tony Jeff (CC 3.0)<br />

Nosso Senhor e os Apóstolos<br />

Catedral de Notre-Dame de Paris, França<br />

Quer dizer, se eles tivessem<br />

amado como deviam,<br />

teriam compreendido como<br />

podiam; se tivessem compreendido<br />

como podiam, teriam<br />

amado como deviam.<br />

Assim é o jogo entre o<br />

amor e a compreensão. E<br />

eles não tiveram esse amor<br />

assim. O resultado é que<br />

custou para reconhecerem<br />

a Nosso Senhor como Deus.<br />

Consideremos que n’Ele<br />

há duas naturezas — a humana<br />

e a divina —, unidas<br />

na Pessoa do Verbo. Portanto,<br />

não existem duas pessoas, mas uma única Pessoa<br />

divina. Há, pois, n’Ele uma verdadeira alma e um verdadeiro<br />

corpo ligados entre si como em todos os seres humanos,<br />

mas essa alma e esse corpo estão unidos hipostaticamente<br />

à Segunda Pessoa da Santíssima Trindade.<br />

Por isso, cada vez que Ele falava, era o Verbo de<br />

Deus Quem falava. Cada vez que Ele olhava, era o Verbo<br />

de Deus Quem olhava. Cada vez que Ele fazia qualquer<br />

gesto, era o reflexo mais perfeito que se possa imaginar<br />

da natureza divina na humana.<br />

Portanto, manifestava<br />

uma santidade, uma perfeição,<br />

uma superioridade, da<br />

qual nós não podemos ter<br />

uma ideia, nem sequer remota,<br />

se não nos ajudar a<br />

graça de Deus. Se fizéssemos<br />

uma ideia tão exata<br />

quanto podemos e devemos<br />

de como foi Ele, então teríamos<br />

começado a amá-Lo<br />

como precisamos amar.<br />

Fisionomia e ação<br />

de presença de<br />

Nosso Senhor<br />

A voz, os olhares, os<br />

gestos d’Ele… Que espe-<br />

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