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Anais de Congresso Cientifico 2012 - Unirp

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ANÁLISE HISTOLÓGICA DO PROCESSO DE REPARO DE FRATURA<br />

ÓSSEA APÓS APLICAÇÃO DE ULTRASSOM CONTÍNUO<br />

CLAUTON MARANHÃO DOS SANTOS, MARLIZE BEATRIZ LEMES SOUZA<br />

Comitê <strong>de</strong> Ética: 033/2010CEUA<br />

Fratura óssea é <strong>de</strong>finida como interrupção completa ou parcial na continuida<strong>de</strong><br />

do osso, <strong>de</strong> diferentes etiologias. O osso é um tecido dinâmico que se remo<strong>de</strong>la<br />

em resposta a estímulo mecânico aplicado. O ultrassom (US) é um tipo <strong>de</strong> som,<br />

e todas as formas <strong>de</strong> som consistem em ondas que transmitem energia, por<br />

alternar compressão e rarefação no material por on<strong>de</strong> se propaga, com uma<br />

freqüência maior que 20.000 ciclos por segundo (hertz [Hz]), o que transforma a<br />

energia inicial elétrica em energia mecânica.Evidências mostram que os tecidos<br />

constituídos <strong>de</strong> colágeno, quando estimulados pelo US, <strong>de</strong>senvolvem proprieda<strong>de</strong>s<br />

piezoelétricas similares às dos materiais cristalinos e induzem a<br />

estimulação da síntese <strong>de</strong> proteínas, acelerando o processo <strong>de</strong> reparo tecidual<br />

em áreas <strong>de</strong> injúria. O propósito <strong>de</strong>ste trabalho foi o <strong>de</strong> avaliar e verificar, sobre<br />

análise histológica, o tempo médio e a qualida<strong>de</strong> do tecido <strong>de</strong> reparo ósseo após<br />

aplicação do US terapêutico <strong>de</strong> alta freqüência e <strong>de</strong> baixa intensida<strong>de</strong>, contínuo,<br />

no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> fratura óssea em tíbias <strong>de</strong> coelhos. Foram utilizados 4 coelhos<br />

machos raça nova Zelândia, brancos, com média <strong>de</strong> 100 dias e média <strong>de</strong> peso<br />

<strong>de</strong> 3 Kg, submetidos a fratura óssea na região anterior <strong>de</strong> tíbia direita e esquerda<br />

em todos os animais do grupo. Os resultados revelaram, no grupo estimulado,<br />

presença <strong>de</strong> maior número <strong>de</strong> capilares sanguíneos em região fibrinosa, área<br />

chamada <strong>de</strong> fibrino hemorrágica e presença <strong>de</strong> maior número <strong>de</strong> Rimas <strong>de</strong><br />

osteoblastos, maior número <strong>de</strong> osteoclastos e, conseqüentemente, melhor<br />

remo<strong>de</strong>lamento ósseo e presença <strong>de</strong> maior quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabéculas ósseas e<br />

<strong>de</strong> menor área <strong>de</strong> seqüestro ósseo, bem como maior área <strong>de</strong> proliferação <strong>de</strong><br />

tecido fibrinoso, composto por fibroblastos e células inflamatórias. Nas condições<br />

experimentais utilizadas e baseados nos resultados obtidos, concluímos que<br />

houve diminuição no tempo e melhora na qualida<strong>de</strong> do tecido <strong>de</strong> reparo ósseo<br />

após aplicação do US terapêutico, quando comparado com o grupo controle.<br />

Palavras-chave: Fisioterapia. Ultrassom <strong>de</strong> baixa intensida<strong>de</strong>. Regeneração<br />

óssea.<br />

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