Outubro/2016 - Referência Florestal 179
Visitantes - Grupo Jota Comunicação
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O parlamentar crê que a aprovação da lei poderá destravar<br />
investimentos da ordem de R$ 50 bilhões no país em áreas<br />
agrícolas e florestais.<br />
Apesar de aprovar a iniciativa, entidades e investidores<br />
discordam das restrições no projeto de lei. “Com certeza<br />
estes itens podem interferir no interesse e no volume do<br />
capital estrangeiro”, opina a presidente da Ibá. Ela acredita<br />
que transferir a responsabilidade da reforma agrária para as<br />
empresas produtoras apenas tornará os projetos de investimento<br />
e os produtos produzidos mais caros, resultando em<br />
perda de competitividade no mercado externo. “Se houver<br />
essas condições, muitos investidores deixarão de apostar<br />
no país, prejudicando produtores nacionais e estrangeiros.”<br />
Para a executiva, limitar o tamanho da compra é outro<br />
erro. “Isso é incompatível com os necessários ganhos de<br />
escala para a produção voltada para a exportação, como é<br />
o caso da indústria de base florestal.” Muitas empresas da<br />
associação estão há mais de 40 anos no Brasil e possuem<br />
muito mais de 100 mil ha de terras em seu portfólio. “Essas<br />
empresas ficariam limitadas para crescer e continuar investindo<br />
no Brasil”, completa.<br />
O advogado Aldo De Cresci Neto, especialista em florestas<br />
e secretário executivo da Frente Parlamentar de Silvicultura,<br />
garantiu que o Congresso busca um meio-termo sobre<br />
o tema. Segundo ele, outra possibilidade, que não foi des-<br />
LUIZ CORNACCHIONI,<br />
DIRETOR EXECUTIVO<br />
DA ABAG ACREDITA<br />
QUE PASSOU DA<br />
HORA DE APROVAR<br />
A LEI QUE ESTIPULA<br />
REGRAS CLARAS PARA<br />
COMPRA DE TERRAS POR<br />
ESTRANGEIROS<br />
Foto: Abag