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Novembro/2015 - Referência Industrial 169

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ENTREVISTA - Igor Brandão, coordenador de projetos setoriais da Apex, desmitifica exportações<br />

I N D U S T R I A L<br />

Na defesa do<br />

setor produtivo<br />

Abimci lidera avanços e amplia representatividade<br />

do segmento industrial madeireiro<br />

In defense of the<br />

Productive Sector<br />

Abimci leads advances and broadens<br />

representativeness in the industrial<br />

forest product segment<br />

Interatividade – Softwares otimizam produção e melhoram o controle dentro da indústria moveleira


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

SUMÁRIO<br />

SUMÁRIO<br />

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />

30<br />

Abimci 29<br />

Adeco Compensados 91<br />

Arch Química/Lonza 99<br />

Centerplac 43<br />

Cerumaq 15<br />

Compensados Confiança 93<br />

Compensados Uliana 95<br />

Contraco 83<br />

Dratec Tintas 73<br />

Engecass 77<br />

Frameport 95<br />

Fepam 98<br />

Fezer 49<br />

Fhaizer <strong>Industrial</strong> 55<br />

Gaidzinski 61<br />

Giacomelli Máquinas 13<br />

Grupo Ciprandi 45<br />

H. Bremer 07<br />

HB Máquinas 79<br />

Indumec 25<br />

Interact Comunicacão 47<br />

Linck 09<br />

Mill Indústrias 100<br />

Montana Química 02<br />

MSM Química 19<br />

Planeta <strong>Industrial</strong> 91<br />

Randa 21<br />

Rossin 71<br />

Siempelkamp 05<br />

Tecnoplac 93<br />

Tzuriel Trading 67<br />

Vantec 17<br />

50<br />

62<br />

04 Editorial<br />

06 Cartas<br />

08 Bastidores<br />

10 Notas<br />

16 Aplicação<br />

18 Alta e Baixa<br />

20 Frases<br />

22 Entrevista<br />

28 Coluna Abimci Paulo Pupo<br />

30 Principal Por uma indústria mais forte<br />

50 Construção Civil<br />

56 Marcenaria<br />

62 Especial Tecnologia de gestão<br />

68 Madeira Tratada<br />

74 Tecnologia<br />

80 Química na Madeira<br />

84 Prêmio REFERÊNCIA<br />

86 Artigo<br />

96 Agenda<br />

98 Espaço Aberto<br />

NOVEMBRO | 03


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

EDITORIAL<br />

Ano XVII - Edição n.º <strong>169</strong> - <strong>Novembro</strong> <strong>2015</strong><br />

Year XVII - Edition n.º <strong>169</strong> - November <strong>2015</strong><br />

Estampa a capa desta<br />

edição a Abimci (Associação<br />

Brasileira da Indústria<br />

de Madeira Processada<br />

Mecanicamente)<br />

REPRESENTATIVIDADE E<br />

LIDERANÇA<br />

Todos sabemos que atitudes valem mais do que palavras.<br />

Seguindo esta premissa, nossa reportagem de capa desta<br />

edição de novembro trata da Abimci (Associação da Indústria<br />

de Madeira Processada Mecanicamente), que há 43 anos unifica<br />

e representa empresas ligadas aos diversos segmentos e<br />

fases da cadeia produtiva da madeira. Ao longo do texto você<br />

poderá conferir as principais ações da entidade, bem como<br />

seus pleitos e percepções de mercado. Em outra reportagem<br />

muito especial confira como as empresas de software vêm<br />

se mantendo no mercado e como a ferramenta pode auxiliar<br />

no dia a dia da indústria moveleira. E ainda, os centros de<br />

usinagem e os principais destaques da edição <strong>2015</strong> da ForMar<br />

também recheiam esta edição, repleta de conteúdo para o<br />

setor e para o empresário.<br />

Boa leitura.<br />

REPRESENTATION AND<br />

LEADERSHIP<br />

We all know that actions speak louder than words. Following<br />

this premise, our cover story in the November issue is about<br />

Abimci (Brazilian Association of the Processed Mechanically<br />

Timber Industry), that for 43 years has unified and represented<br />

companies linked to various segments and stages of the productive<br />

chain. Throughout the story, you can see what the entity’s<br />

actions have already achieved, as well as its plans for the future<br />

and perceptions for the market. In another very special story,<br />

check out how software companies have been gaining space in<br />

the Furniture Sector market and how the tool can assist in the<br />

day to day of the industry. And even, machine centers and the<br />

main highlights of the ForMar <strong>2015</strong> are also included in this issue,<br />

packed with content for the whole Sector and entrepreneur.<br />

Pleasant reading!<br />

EXPEDIENTE<br />

JOTA COMUNICAÇÃO<br />

Diretor Comercial / Commercial Director<br />

Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor Executivo / Executive Director<br />

Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Diretora de Negócios / Business Director<br />

Joseane Knop<br />

joseane@jotacomunicacao.com.br<br />

ASSINATURAS<br />

0800 600 2038<br />

Veículo filiado a:<br />

JOTA EDITORA<br />

Diretor Comercial / Commercial Director<br />

Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor Executivo / Executive Director<br />

Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Redação / Writing<br />

Rafael Macedo - Editor<br />

editor@revistareferencia.com.br<br />

Larissa Angeli<br />

jornalismo@referenciaindustrial.com.br<br />

Colunista / Columnist<br />

Paulo Pupo<br />

Depto. de Criação / Graphic Design<br />

Fabiana Tokarski - Supervisão<br />

Fabiano Mendes<br />

Bruce Cantarim<br />

Fernanda Domingues<br />

criacao@revistareferencia.com.br<br />

Colaboradores / Colaborators<br />

Fotógrafos: Fabio Ortolan, Valterci Santos<br />

Depto. Comercial / Sales Departament<br />

Gerson Penkal, Viviane Kraft<br />

comercial@revistareferencia.com.br<br />

fone: +55 (41) 3333-1023<br />

Tradução / Translation<br />

John Wood Moore<br />

Depto. de Assinaturas / Subscription<br />

Monica Kirchner - Coordenação<br />

Elaine Cristina<br />

assinatura@revistareferencia.com.br<br />

A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente, dirigida<br />

aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira, instituições de<br />

pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais, ONG’s, entidades de<br />

classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente ligados ao segmento madeireiro.<br />

A Revista REFERÊNCIA do Setor <strong>Industrial</strong> Madeireiro não se responsabiliza por conceitos<br />

emitidos em matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes<br />

materiais de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />

armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos textos, fotos e<br />

outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são terminantemente proibidos<br />

sem autorização escrita dos titulares dos direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />

Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication directed at the<br />

producers and consumers of the good and services of the lumberz industry, research<br />

institutions, university students, governmental agencies, NGO’s, class and other entities<br />

directly and/or indirectly linked to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does<br />

not hold itself responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />

signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors, themselves. The<br />

use, reproduction, appropriation and databank storage under any form or means of<br />

the texts, photographs and other intellectual property in each publication of Revista<br />

REFERÊNCIA is expressly prohibited without the written authorization of the holders<br />

of the authorial rights.<br />

04 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

CARTAS<br />

Capa da Edição 168 da<br />

Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL,<br />

mês de outubro de <strong>2015</strong><br />

Bem informado<br />

Reconhecimento<br />

Por Lourival<br />

Valverde,<br />

Santo André (SP)<br />

A REFERÊNCIA<br />

INDUSTRIAL é o<br />

meio de comunicação<br />

mais seguro<br />

do setor madeireiro<br />

e moveleiro. Adoro<br />

as reportagens<br />

que nos mantêm<br />

sempre atualizados.<br />

Obrigado a todos<br />

que produzem a Revista.<br />

Foto: divulgação<br />

Por Ruth Salomon,<br />

São João Del Rei (MG)<br />

Adoro a Revista! As entrevistas<br />

são sempre muito<br />

interessantes, o Espaço<br />

Aberto é minha parte favorita.<br />

Parabéns à equipe.<br />

Errata<br />

Imagem: reprodução<br />

Exportações<br />

Por Igor Martins<br />

de Andrade,<br />

São Paulo (SP)<br />

Investimentos em<br />

exportação têm sido<br />

o foco de várias empresas<br />

e ficar sabendo<br />

se vale ou não o investimento<br />

no mercado<br />

externo é de suma importância.<br />

Parabéns<br />

pela entrevista com o presidente da AEB (Associação<br />

de Comércio Exterior do Brasil).<br />

Imagem: reprodução<br />

Na seção de notas da RE-<br />

FERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

168 erramos ao colocar o<br />

Sr. Humberto Tufolo Netto<br />

como um dos autores<br />

do livro: Atualização em<br />

Preservação de Madeiras;<br />

lançado recentemente<br />

pela Montana Química.<br />

Os autores são Enio Silva<br />

Lepage e Gian A. de Salis. Fica aqui o registro e nossas<br />

sinceras desculpas.<br />

Leitor, participe de nossas pesquisas online respondendo os<br />

e-mails enviados por nossa equipe de jornalismo.<br />

As melhores respostas serão publicadas em CARTAS. Sua opinião<br />

é fundamental para a Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL.<br />

revistareferencia@revistareferencia.com.br<br />

Iamagem: divulgação<br />

06 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br<br />

E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />

enviados para redação ou siga:


Gerando energia para o mundo.<br />

CALDEIRAS<br />

FLAMOTUBULARES<br />

• Capacidade: 1 a 40 ton/h vapor<br />

• Pressão de trabalho: 10 a 23 kgf/cm²<br />

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• Grelha rotativa ou fixa refrigerada a água<br />

• Vapor saturado ou superaquecido<br />

• Capacidade de 10 a 60 ton/h vapor<br />

• Pressão de trabalho de 15 a 68 kgf/cm²<br />

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Rua Lilly Bremer, 322 • Bairro Navegantes • Rio do Sul • Santa Catarina<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

BASTIDORES<br />

DIA DE CAMPO<br />

As demonstrações de equipamentos florestais são um show até mesmo para quem<br />

trabalha com o produto final. A equipe da REFERÊNCIA INDUSTRIAL participou do Dia de<br />

Campo da Timber Forest, em Lages (SC), que atraiu a atenção de empresários da cadeia<br />

industrial madeireira.<br />

Na foto, Frank<br />

Hummel e Gerson<br />

Wollinger (Schlindwein<br />

Indústria e Comércio<br />

de Portas), Eduardo<br />

Branco Schmaedecke<br />

(L. Schmaedecke),<br />

Joseane Knop (diretora<br />

de negócios do GRUPO<br />

JOTA), Rudimar Tavares<br />

(Tavares Emplementos)<br />

e Altamiro Schlindwein<br />

(diretor da Schlindwein<br />

Indústria e Comércio de<br />

Portas)<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

Na foto, o diretor<br />

administrativo da<br />

Bruno <strong>Industrial</strong>,<br />

Ângelo Ricardo Henz e<br />

a diretora de negócios<br />

do GRUPO JOTA,<br />

Joseane Knop<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

08 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


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Economia.<br />

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Foto: divulgação<br />

REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

NOTAS<br />

Treinamento com<br />

Lacca AD<br />

A Centro Alumínio, revendedora da Eucatex em Manaus<br />

no segmento de chapas e painéis, completou no<br />

mês de setembro 19 anos de mercado. Para comemorar o<br />

aniversário, a loja promoveu diversos treinamentos, entre<br />

eles uma palestra sobre a utilização dos painéis Lacca AD<br />

e o lançamento da linha BP Matt Plus, alinhada às novas<br />

tendências em MDF no mobiliário.<br />

O evento contou com a presença de marceneiros, moveleiros,<br />

arquitetos, designers, engenheiros, entre outros<br />

profissionais do setor que, a fim de atualizar seus conhecimentos,<br />

buscavam por aprimoramentos.<br />

Mais de 100 pessoas ocuparam a sala de treinamento<br />

para assistir a palestra e, em seguida, participar das aulas<br />

práticas no laboratório utilizando o Lacca AD sobre acabamento<br />

com a fita de bordo. Os profissionais aprenderam<br />

detalhes importantes durante o curso como: corte, colagem<br />

e refilo no topo utilizando as ferramentas corretas.<br />

Movergs prospecta<br />

parcerias<br />

A Movergs (Associação das Indústrias de Móveis do Estado<br />

do Rio Grande do Sul) mantém a articulação de alianças para a<br />

13ª edição da Fimma Brasil (Feira Internacional de Máquinas,<br />

Matérias-primas e Acessórios para a indústria moveleira), de<br />

28 a 31 de março de 2017. A agenda de compromissos ocorrerá<br />

com a participação da Movergs na Sicam <strong>2015</strong> – Exposição<br />

Internacional de Componentes e Acessórios para a Indústria<br />

de Móveis. O encontro, em Pordenone, na Itália, de 13 a 16 de<br />

outubro, congregará empresas especializadas na fabricação<br />

de complementos para móveis.<br />

Com estande próprio na feira italiana, a Movergs pretende<br />

estabelecer e reforçar vínculos com os fornecedores da indústria<br />

moveleira mundial, alinhavando novas parcerias para a<br />

edição de 2017 da Fimma Brasil.<br />

Foto: Gilmar Gomes<br />

Foto: divulgação<br />

Nova linha de móveis<br />

O Walmart.com acaba de lançar uma linha exclusiva de<br />

móveis desenhada e desenvolvida em parceria com a Casatema.<br />

A linha, chamada Moduler, é composta por módulos<br />

em MDF, que permitem mais de 50 combinações diferentes,<br />

tudo para facilitar o dia a dia: as peças podem ser usadas<br />

como rack, painel, criado-mudo, buffet, dependendo da<br />

combinação. A ideia, segundo o diretor da categoria home<br />

do Walmart.com, Mauro Correia, é aliar design acessível com<br />

modularidade e fácil montagem, no estilo faça você mesmo.<br />

Essa é a primeira vez que o Walmart.com se une a um parceiro<br />

comercial para desenvolver peças de mobiliário.<br />

10 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Profissional da<br />

Promob é premiado<br />

Foto: divulgação<br />

Escola<br />

moveleira recebe<br />

investimentos<br />

A Escola Moveleira de Chapecó (SC) recebeu, neste<br />

mês de novembro autoridades, lideranças municipais e<br />

empresários do setor de madeira e móveis um investimentos<br />

de R$ 268 mil. O montante foi utilizado para a compra<br />

de novas máquinas e equipamentos, com o intuito de implantar<br />

um novo centro de inovação e design a partir da<br />

educação profissional do setor moveleiro e madeireiro. A<br />

ação tem como parceiros o Senai, o Sebrae (SC), o Simovale<br />

(Sindicato da Indústria Madeireira e Moveleira do Vale<br />

do Uruguai) e a Amoesc (Associação dos Moveleiros do<br />

Oeste de Santa Catarina). Com a parceria e incentivo das<br />

entidades, o espaço propiciará novos projetos e oportunidades,<br />

estimulará o ensino e atrairá novos investimentos a<br />

partir da inovação e educação.<br />

Com o valor foram adquiridos 21 equipamentos, entre<br />

eles microcomputadores com processador, seccionadora<br />

com regulagem de batentes, coladeira de borda automática,<br />

furadeira múltipla e semiautomática, serra circular<br />

esquadrejadeira, plaina desengrossadeira e uma cabine de<br />

pintura.<br />

O arquiteto de soluções da Promob, Elemar Júnior<br />

(à esquerda na foto), foi um dos dez desenvolvedores<br />

brasileiros de sistemas especialmente convidados<br />

pela Microsoft para participar do Microsoft<br />

Global Summit <strong>2015</strong>, realizado no início de novembro<br />

nos EUA (Estados Unidos da América).<br />

Ele integra o programa MVP (Microsoft Most<br />

Valuable Professional), um prêmio anual concedido<br />

a profissionais reconhecidos como lideranças e referências<br />

técnicas em tecnologias Microsoft. Este é o<br />

quinto ano consecutivo que Elemar Júnior é convidado<br />

para o evento em função do prêmio MVP.<br />

Ele é reconhecido pela comunidade técnica da<br />

Microsoft como autoridade em linguagens de programação<br />

e tecnologias de desenvolvimento. Além<br />

disso, vem contribuindo com os times internacionais<br />

para evolução e disseminação das tecnologias da Microsoft.<br />

Destaque para seu envolvimento no projeto<br />

BabylonJS, uma biblioteca da Microsoft mantida por<br />

especialistas do mundo inteiro que permite o desenvolvimento<br />

de sistemas com 3D na internet.<br />

Foto: divulgação<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

Selo Clima Paraná<br />

No dia 6 de novembro foi realizada a cerimônia de outorga do selo Clima Paraná, que é<br />

um registro público, de adesão voluntária, para estimular inventários de emissões de gases<br />

de efeito estufa das empresas instaladas no Paraná. O selo tem classificação bronze, prata<br />

ou ouro. O diretor executivo da Apre (Associação Paranaense de Empresas Florestais), Carlos<br />

Mendes (na foto), esteve presente. Entre as primeiras empresas contempladas com o<br />

selo estão a Klabin S.A e a Index Ambiental, empresa do Grupo Index, ambas associadas da<br />

Apre.<br />

O evento contou com a presença do secretário de Estado de Meio Ambiente, Ricardo<br />

Soavinski; o presidente da Fiep, Edson Campagnolo; e o presidente do IAP (Instituto Ambiental<br />

do Paraná), Tarciso Mossato Pinto.<br />

NOVEMBRO | 11


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

NOTAS<br />

Destinação correta:<br />

MDP e MDF<br />

Realizada no mês de outubro, a reunião da Comissão de Estudos<br />

dos Resíduos do Mobiliário discutiu e buscou soluções para o<br />

resíduo das atividades relacionadas ao setor. Segundo informações<br />

divulgadas pela Fiemg (Federação das Indústrias do Estado<br />

de Minas Gerais), o objetivo do encontro foi reunir os agentes<br />

que compõem o setor produtivo moveleiro para a elaboração de<br />

propostas quanto à destinação correta do resíduo sólido proveniente<br />

do material de MDP e MDF. Um dos caminhos apontados<br />

foi a utilização do residual de madeira como combustível para<br />

caldeiras e fornos, desde que o resíduo não tenha sido tratado<br />

com produtos halogenados, antifúngicos, tintas, vernizes, adesivos<br />

e revestidos de plásticos ou PVC.<br />

Foto: Davi Thielmann Steigert<br />

Foto: divulgação<br />

Uso e consumo<br />

da madeira<br />

Com um déficit habitacional de 5,7 milhões, segundo dados<br />

do Ibge (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),<br />

o Brasil pode encontrar na floresta a saída para resolver boa<br />

parte dessa deficiência e, com isso, aumentar o consumo per<br />

capita de madeira no país. Foi essa a mensagem deixada aos<br />

participantes do 5º Congresso Florestal Paranaense, realizado<br />

em setembro, em Curitiba (PR), pelo superintendente da<br />

Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada<br />

Mecanicamente), Paulo Pupo.<br />

Na avaliação do superintendente, há potencial de crescimento<br />

do consumo no mercado interno para os principais<br />

produtos madeireiros. No entanto, é preciso que fabricantes<br />

e produtores entendam que a normalização de produtos é<br />

um caminho sem volta. Portas, pisos e compensados, por<br />

exemplo, já contam com normas específicas. Os próximos<br />

passos a partir de agora passam pela atualização e unificação<br />

das informações já existentes para a norma de madeira<br />

serrada, conteúdo esse que servirá de base para a estruturação<br />

da norma geral do sistema construtivo wood frame.<br />

Prêmio Salão<br />

Design 2016<br />

A comissão julgadora do Prêmio Salão Design 2016,<br />

terá a missão de avaliar 750 projetos nesta 20ª edição. Ao<br />

todo, foram inscritas peças de 13 países. O Prêmio, realizado<br />

desde 1988 pelo Sindmóveis Bento Gonçalves (RS),<br />

será julgado em duas etapas por Glaucia Binda, Ivens Fontoura,<br />

Gustavo Bertolini, Angela Carvalho e Paulo Biacchi.<br />

A divulgação dos finalistas será dia 16 de novembro. Já os<br />

vencedores serão conhecidos em fevereiro.<br />

Com patrocínio de Berneck, o prêmio irá distribuir R$<br />

205 mil em prêmios nas modalidades estudante, profissional<br />

e indústria, nas categorias móveis para dormitório,<br />

móveis para sala de estar e jantar, móveis para cozinha,<br />

área de serviço e banheiro, móveis para área externa;<br />

móveis para escritório e home-office (incluindo mobiliário<br />

para espaços comerciais e públicos), acessórios domésticos<br />

e iluminação.<br />

Diferentemente dos outros anos, os premiados participarão<br />

de duas mostras em 2016: em março, durante a<br />

20ª edição da feira Movelsul, em Bento Gonçalves, e em<br />

agosto, na feira High Design – Home & Office Expo, em<br />

São Paulo (SP).<br />

Imagem: divulgação<br />

12 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Fotos: divulgação<br />

35 anos de<br />

história<br />

A Madeireira Catarinense celebrou seus 35 anos de funcionamento.<br />

Na festa, realizada nos dias 29 de outubro a 1º<br />

de novembro, em que estiveram presentes representantes,<br />

funcionários, parceiros comerciais, amigos e familiares, um<br />

detalhe marcou as comemorações e diferenciou o evento<br />

de tantos outros de mesma natureza: um de seus principais<br />

representantes comerciais, responsável pelas praças do<br />

Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, Sr. Wadson Luiz<br />

Werly Correia, se envolveu na organização da comemoração.<br />

Para ele, não bastavam as etapas usuais que uma festa requer, mas tornar este evento um marco na consolidação de que<br />

a união entre parceiros do mesmo ramo comercial fortalece o trabalho desenvolvido pelo grupo. Sua proposta não era simples,<br />

mas muito interessante e incomum neste ramo comercial: unir o maior número de clientes da madeireira que ele representa para<br />

celebrar as conquistas alcançadas nesses 35 anos. Percebeu-se, então, que para atingir este objetivo deveria ser considerado que<br />

o maior custo para a comemoração seria a locomoção dos clientes até Cacoal (RN).<br />

Para vencer este empecilho, Wadson propôs dividir entre ele e outros seis fornecedores essa despesa, o que tornaria a viagem<br />

dos 13 clientes isenta de custos. À medida que os empresários se sentiam motivados a participar desta proposta foram percebendo<br />

na atitude do representante do ramo madeireiro que, ao celebrarem em conjunto as vitórias da Madeireira Catarinense,<br />

estariam se preparando para celebrar, cada um, o seu próprio sucesso, que será consolidado com o apoio e percepção dos que<br />

vislumbram que a união torna o grupo cada vez mais forte em detrimento do isolamento ou dos interesses pessoais.<br />

No período do evento, os convidados puderam visitar as madeireiras e conhecer de perto o funcionamento da serraria, alguns<br />

participaram do processo de extração da madeira feito totalmente através do plano de manejo, que envolve responsabilidade<br />

ambiental e social. Além desta experiência, visitaram a fábrica de argamassa que também pertence a um dos integrantes da<br />

família Bianchini. Na noite de 30 de outubro (sexta-feira), todos os presentes participaram de um delicioso rodízio de peixe,<br />

muito elogiado na cidade por turistas e moradores locais. A família Bianchini recebeu todos com muita alegria, dividindo com os<br />

presentes o prazer do sucesso alcançado: Nerio Bianchini, fundador e gestor hoteleiro; seus filhos Juscelino Bianchini, gestor da<br />

Madeireira Catarinense, e Jucemar Bianchini, administrador da fábrica de argamassa.<br />

Durante o sábado, houve o tradicional Costelão de fogo de chão para comemorar os 35 anos de funcionamento da empresa<br />

junto aos seus representantes, funcionários, parceiros de negócios da região, clientes, amigos e familiares. Esse encontro reuniu<br />

cerca de 100 pessoas e foi marcado pelos momentos de entrosamento entre os grupos e de muita alegria.<br />

Uma ideia simples toma corpo quando ela vem investida de sinceridade, parceria e transparência e ela provou que a união<br />

de todos viabilizou e engrandeceu a realização do evento. Ser parceiro é estreitar laços comerciais e de amizade e não ver o concorrente<br />

como seu inimigo, mas como alguém que pode dividir experiências positivas e negativas. Durante o evento, diversos<br />

clientes espontaneamente prestaram depoimento ressaltando a importância de eventos dessa natureza, cujo propósito, dentre<br />

outros, foi o de estreitar as relações pessoais e comerciais entre clientes e fornecedores. Ressaltaram, também, a iniciativa de<br />

Wadson que, pela credibilidade que possui dentro do ramo madeireiro, convenceu todos de que cada um seria uma peça insubstituível<br />

neste evento, não medindo esforços para congregar dezenas de pessoas em prol de um bem comum: a celebração da<br />

parceria e da amizade. São ações como essa que motivam e comprovam que é preciso união para vencer.<br />

NOVEMBRO | 13


Foto: divulgação<br />

REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

Plataformas<br />

digitais<br />

NOTAS<br />

A Duratex está ampliando os investimentos em plataformas<br />

digitais como estratégia da marca para se comunicar<br />

com os diferentes públicos. Uma das ações tem<br />

como resultado uma série de vídeos com viés prático,<br />

publicados em parceria com site Oficina de Casa. Em dois<br />

tutoriais, os produtos Duratex são utilizados em um projeto<br />

de criado mudo, destacando dois padrões da marca.<br />

Em um terceiro programa, a novidade é a execução de<br />

uma cabeceira de cama em MaDeFibra BP. Para acompanhar<br />

novos tutoriais com produtos Duratex no site Oficina<br />

de Casa, basta ficar de olho no canal no youtube, que<br />

destacará temas e projetos variados.<br />

Mãos à obra<br />

Da primeira madeira pregada até a colocação das telhas<br />

foram três meses de trabalho dos 16 alunos do curso de carpintaria,<br />

do Senai em Tubarão (SC). “Este curso alinha a parte<br />

teórica com a prática para que os alunos possam entender<br />

desde a parte de medições até a diferenciação de estruturas.<br />

Dessa forma, eles aprenderão a aplicar isso na construção de<br />

esquadrias, telhados e na carpintaria em geral”, explica o coordenador<br />

dos cursos de qualificação, Mário da Rosa João.<br />

As aulas práticas foram conduzidas pelo carpinteiro Valmor<br />

Barbosa, que tem mais de 15 anos de experiência e também<br />

é proprietário de uma indústria madeireira na região.<br />

“Foi uma oportunidade única ensinar estes jovens estudantes.<br />

Muitos nem tinham noção de como funciona a carpintaria”,<br />

conta Valmor. “Um bom carpinteiro tem boa remuneração e<br />

a profissão voltou a ser valorizada”, completa. A formação foi<br />

desenvolvida pelo Senai para atender demanda do Sindimad<br />

(Sindicato da Indústria da Madeira e do Mobiliário da Amurel).<br />

Foto: Fabiano Bordignon<br />

Foto: divulgação<br />

Schattdecor marca<br />

presença na Sicam<br />

Durante a edição <strong>2015</strong> da Sicam, que ocorreu de 13<br />

a 16 de outubro em Pordenone (Itália), a Schattdecor<br />

apresentou para o mercado tendências em três temas:<br />

Casual Black, Freestyle Clarity e Cultural Spirit. Para<br />

Michela Avancini, responsável pelo design na marca na<br />

Itália, tradição e valores ganham cada vez mais importância<br />

na Itália e o móvel individual volta a ser o foco.<br />

Entre os destaques da empresa está o 360° LAB, novo<br />

simulador da Schattdecor. A ferramenta de vendas<br />

permite que os compradores visualizem aplicações virtuais<br />

com uma variedade de materiais decorativos. “Com o nosso 360° LAB, oferecemos aos clientes um importante auxílio para a<br />

tomada de decisões”, explica Franco Lozza, chefe de vendas da marca na Itália. O simulador deverá ser utilizado até o final do ano<br />

por todo o grupo da Schattdecor.<br />

14 |<br />

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minuto.<br />

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tábuas por camada.<br />

• Permite diferentes configurações para<br />

comprimentos, larguras e espessuras<br />

OPCIONAIS:<br />

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• Controle de produção<br />

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APLICAÇÃO<br />

MÓVEL<br />

COMEMORATIVO<br />

Foto: Movelsul<br />

U<br />

m dos produtos escolhidos<br />

para encartar a publicidade da<br />

20ª edição da Movelsul Brasil<br />

foi a Estante Vigésima, que será a vitrine<br />

da feira. Produzida em pinus, possui nichos<br />

removíveis que compõem o número<br />

20 e acabamento baseado na escala<br />

de cores da marca Movelsul. Versatilidade<br />

e interação entre usuário e produto a<br />

tornam um símbolo da história passada,<br />

presente e futuro da feira de móveis referência<br />

da América Latina.<br />

Este e outros móveis selecionados<br />

serão usados para decorar um espaço<br />

comemorativo no hall do evento, que<br />

acontece de 14 a 18 de março de 2016,<br />

no Parque de Eventos de Bento Gonçalves<br />

(RS).<br />

FEITO<br />

À MÃO<br />

C<br />

om inspiração nos móveis clássicos<br />

e sofisticados dos anos 40,<br />

com acabamento predominantemente<br />

em madeira pau ferro, a poltrona Ciao<br />

assinada pelo designer Alessandro Bergamin,<br />

tem como característica os veios marcantes e<br />

aparentes. O produto faz parte de uma edição<br />

limitada de móveis assinados para a Madeira<br />

Bonita. As peças, que carregam shapes exclusivos,<br />

mesclam a produção fabril e as tecnologias<br />

de ponta com a minúcia dos acabamentos<br />

e técnicas artesanais, garantindo móveis com<br />

design limpo, emocional e criativo, revelando<br />

detalhes sofisticados como os da alfaiataria.<br />

Foto: Maria Bonita<br />

16 |<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ALTA E BAIXA<br />

18 |<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

FRASES<br />

A deterioração do mercado interno<br />

também impulsiona as exportações, que<br />

têm ganhado participação nos resultados<br />

da empresa. É uma mudança de<br />

mentalidade no sentido que esta receita<br />

no exterior seja uma diversificação, vai<br />

ajudar a ocupar nossas fábricas<br />

Foto: divulgação<br />

Antonio Joaquim de Oliveira, diretor-presidente da Duratex, sobre<br />

o trabalho da empresa para aumentar a receita com vendas no<br />

exterior<br />

Incerteza política, política econômica recessiva e o custo do capital<br />

incompatível inviabilizam a decisão de investimento no país<br />

José Antonio Basso, diretor regional da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e<br />

Equipamentos), sobre o registro de nova queda na indústria de máquinas<br />

A indústria moveleira de Bento Gonçalves chegou a um<br />

patamar de tecnologia e qualidade que coloca a logística<br />

como diferencial<br />

Thierry Rios, diretor comercial do Tecon (Terminal de Contêineres de Rio Grande), sobre custos<br />

logísticos e alternativas para o setor<br />

Seja como for, o Brasil não<br />

recuperará sua economia sem o<br />

ajuste fiscal e sem atacar problemas<br />

estruturais, que são essenciais para<br />

restaurar níveis de produtividade que<br />

elevem o potencial de crescimento<br />

Foto: divulgação<br />

Maílson da Nóbrega, ex-Ministro da Fazenda e economista,<br />

sobre os desafios enfrentados pela economia nacional<br />

20 |<br />

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INOVAÇÃO<br />

Nova linha de portas Randa:<br />

revestimentos inovadores de<br />

alta tecnologia, desenvolvidos<br />

na Alemanha para superar<br />

suas expectativas!<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ENTREVISTA<br />

IGOR BRANDÃO<br />

LOCAL DE NASCIMENTO<br />

PLACE OF BIRTH:<br />

18/06/80 em Feira de Santana (BA)<br />

June 18, 1980 in Feira de Santana (BA)<br />

FORMAÇÃO PROFISSIONAL<br />

EDUCATION:<br />

Graduado em Ciência da Computação e MBA em Estratégia de<br />

Negócios<br />

Degree in Computer Science and MBA in Business Strategy<br />

CARGO<br />

PROFESSION:<br />

Coordenador de Projetos Setoriais da Apex-Brasil (Agência<br />

Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos)<br />

Coordinator of Sector Projects for Apex-Brasil (Brazilian Agency<br />

for Export and Investment Promotion)<br />

Foto: Apex-Brasil<br />

Desenvolvimento da<br />

competitividade<br />

Competitive development<br />

P<br />

ara o coordenador de projetos setoriais da Apex-<br />

-Brasil, Igor Brandão, crises são bons momentos<br />

para reavaliações e melhorias em todos os aspectos<br />

dos negócios. Ele comenta que as empresas mais fortes<br />

ao final de tudo isso serão aquelas que aproveitarem para<br />

adotar melhores práticas, rever processos, criar novos canais,<br />

encontrar seus nichos de mercado e consolidar suas<br />

estratégias. A cultura do design também é ponto forte nessa<br />

estratégia e no que diz respeito às exportações.<br />

F<br />

or the Coordinator of Sector Projects for Apex-<br />

-Brasil, Igor Brandão, crises are the best times for<br />

revaluation and improvements in all aspects of a business.<br />

He says that the strongest companies, at the end of<br />

all this, will be those who take advantage of the situation to<br />

adopt improved practices, review processes, create new sales<br />

channels, find their market niches and consolidate their<br />

strategies. The design culture will also be strong point in this<br />

strategy and in respect to export.<br />

22 |<br />

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O design pode<br />

ser indutor de<br />

práticas associadas à<br />

qualidade, padronização,<br />

inovação e sustentabilidade,<br />

tão essenciais ao setores<br />

de máquinas, equipamentos<br />

e móveis<br />

NOVEMBRO | 23


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ENTREVISTA<br />

24 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Procuramos<br />

empresas que<br />

têm potencial para<br />

estabelecer fábricas no<br />

Brasil e produzir aqui bens<br />

que futuramente podem<br />

até ser exportados, gerando<br />

empregos e desenvolvimento<br />

de cadeias produtivas<br />

26 |<br />

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Partículas & Reciclagem<br />

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• Sistemas de alimentação<br />

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Tecnologia de Secagem<br />

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Tecnologia de Prensagem<br />

• Prensas para linha de revestimento<br />

• Prensas para linha de portas<br />

• Prensas para indústria de madeira<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

COLUNA ABIMCI<br />

Paulo Pupo<br />

Superintendente da Associação Brasileira da Indústria de<br />

Madeira Processada Mecanicamente<br />

Contato: abimci@abimci.com.br<br />

Foto: divulgação<br />

PARICÁ: SOLUÇÃO SUSTENTÁVEL E DE EXCELENTE APLICABILIDADE<br />

Através de um catálogo, o mercado consumidor poderá entender e melhor utilizar esse produto, como uma<br />

oportunidade de suprimento de compensado de madeira tropical reflorestada<br />

A<br />

Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira<br />

Processada Mecanicamente) está lançando<br />

no final de novembro, o Catálogo do Compensado<br />

de Paricá, a ser distribuído para todo o mercado consumidor<br />

e comprador do país, que conterá as principais informações,<br />

conceitos, características e uso dos produtos produzidos<br />

com essa espécie.<br />

A Abimci cumpre assim, mais uma vez, um de seus principais<br />

deveres institucionais que é o de informar e ofertar ao<br />

mercado consumidor soluções e novas oportunidades com<br />

os produtos madeireiros que representa. O documento tem<br />

como objetivo suprir o mercado com as informações sobre<br />

o produto, a sua sustentabilidade ambiental e econômica,<br />

as suas vantagens competitivas, a amplitude de seu uso<br />

e aplicabilidade, bem como seus detalhes técnicos, para<br />

um melhor entendimento e conhecimento do produto e o<br />

consequente aumento de seu uso.<br />

Como uma nova solução de suprimento de compensado<br />

de madeira tropical para o mercado, proveniente de floresta<br />

plantada, o compensado de Paricá é uma alternativa inovadora<br />

para vários usos e aplicações, e vem ao encontro de<br />

uma das principais demandas da sociedade: o consumo de<br />

produtos sustentáveis e ecologicamente corretos.<br />

A associação, ciente da importância e da necessidade<br />

de produtos padronizados junto ao mercado, cenário esse<br />

que gera um melhor entendimento de todos em relação à<br />

qualidade dos produtos, a origem legal da madeira, as suas<br />

possíveis formas de uso e a sua sustentabilidade, elaborou<br />

o catálogo - com a importante colaboração de suas empresas<br />

associadas da região Norte - mostrando a origem<br />

da espécie florestal, o lado sustentável do negócio, suas<br />

características, as regiões produtoras e, por fim, principais<br />

produtos, aplicabilidades e uso, vantagens competitivas,<br />

informações técnicas e os principais fornecedores.<br />

Com o conhecimento dessas referências, o mercado<br />

consumidor poderá entender e melhor utilizar esse produto,<br />

como uma oportunidade atual e futura de suprimento de<br />

compensado de madeira tropical reflorestada.<br />

O documento será oficialmente lançado em encontro<br />

que reunirá os principais fabricantes do produto no Brasil,<br />

na cidade de Rondon do Pará (PA), que juntamente com<br />

outros municípios da região, congrega várias ações interessantes<br />

em relação à espécie, como reflorestamentos, au-<br />

mento constante da área plantada e empresas fabricantes<br />

do produto. O município fica próximo a Dom Eliseu e um<br />

pouco mais distante de Paragominas, cidades que iniciaram<br />

com sucesso o plantio dessa espécie em escala industrial e<br />

até hoje protagonizam as ações dessa importante região<br />

do Estado do Pará relativas ao cultivo, desenvolvimento e<br />

produção do produto.<br />

As ações desenvolvidas com o Paricá ao longo da última<br />

década pelos silvicultores e fabricantes da região são admiráveis<br />

pelos resultados obtidos, pois mudaram o cenário<br />

de enormes dificuldades que até então eram vividas com<br />

as espécies nativas.<br />

Esta é a espécie florestal nativa mais cultivada no país,<br />

gerando emprego e renda através do seu plantio e atraindo<br />

também pequenos produtores, que conseguem um resultado<br />

econômico muitas vezes maior, se comparado às outras<br />

atividades agrícolas tradicionais.<br />

As melhores condições de crescimento e sobrevivência<br />

dos plantios de Paricá ocorrem em condições de clima<br />

quente e com alta umidade, como os típicos da região norte,<br />

com precipitação elevada e sem muitas variações de clima.<br />

O IMA (Incremento Médio Anual) do Paricá, quando bem<br />

conduzido, pode chegar a 25m³/ha/ano (metros cúbicos<br />

por hectare ao ano) com corte raso entre cinco e sete anos.<br />

A espécie apresenta bom fator de forma. A casca é cinza<br />

(tonalidade clara), podendo alcançar de 20 a 30 metros de<br />

altura e até um metro de diâmetro.<br />

As florestas plantadas com Paricá ocupam aproximadamente<br />

90 mil ha, distribuídos entre os Estados do Pará,<br />

Maranhão e Tocantins. A principal região de plantio e de<br />

produção de compensados de Paricá do Brasil se concentra<br />

no Pará e Maranhão, sendo os principais municípios produtores<br />

Paragominas, Dom Eliseu, Ulianópolis, Rondon do<br />

Pará e Abel Figueiredo. Já no sul do país, as empresas que<br />

recebem lâminas de Paricá e também produzem compensados<br />

ficam principalmente nas regiões paranaenses de<br />

Imbituva, União da Vitória, Bituruna, dentre outros.<br />

Mas, mais importantes que todas essas características<br />

acima citadas, é a mudança de conceito empresarial dessa<br />

importante região produtora de compensados do Brasil,<br />

com atitudes positivas, união de esforços, posicionamento<br />

no mercado, foco no futuro e na perenidade de seus<br />

negócios.<br />

28 |<br />

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REPRESENTATIVIDADE<br />

Há 40 anos unindo e<br />

representando o setor de base<br />

florestal brasileiro<br />

A ASSOCIAÇÃO<br />

Representamos o setor madeireiro em âmbito nacional e internacional, propiciando acesso a tecnologias,<br />

produtos e mercados em interação com a sociedade e suas demandas. A defesa de interesses nas<br />

esferas política e comercial também é uma prioridade em nossa pauta de ações<br />

SEJA UM ASSOCIADO<br />

Nosso quadro associativo atual é composto por<br />

empresas de todas as regiões do Brasil. Atuamos em<br />

vários eixos, promovendo os produtos das empresas<br />

associadas e fortalecendo, assim, a representatividade<br />

das companhias do setor florestal<br />

PROMOÇÃO<br />

DO SETOR<br />

REPRESENTAÇÃO<br />

REFERÊNCIA EM<br />

INFORMAÇÃO<br />

abimci@abimci.com.br<br />

www.abimci.com.br<br />

Tel.: (41) 3225-4358


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30 |<br />

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POR UMA<br />

INDÚSTRIA<br />

MAIS FORTE<br />

ABIMCI CONSOLIDA TRABALHO NA DEFESA DE<br />

INTERESSES DO SETOR DE MADEIRA PROCESSADA<br />

E ENCAMPA BANDEIRAS COMO AUMENTO DO<br />

CONSUMO NO MERCADO INTERNO, MELHORIA DA<br />

QUALIDADE E NORMALIZAÇÃO DOS PRODUTOS<br />

Fotos: divulgação<br />

NOVEMBRO | 31


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

FOR A<br />

STRONGER<br />

INDUSTRY<br />

ABIMCI CONSOLIDATES ITS WORK<br />

IN DEFENSE OF THE PROCESSED<br />

TIMBER SECTOR INTERESTS AND<br />

TAKES ON TASKS FOR INCREASING<br />

CONSUMPTION IN THE INTERNAL<br />

MARKET, IMPROVING QUALITY AND<br />

PRODUCT STANDARDS<br />

32 |<br />

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NOVEMBRO | 33


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

36 |<br />

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TRABALHO TÉCNICO<br />

Além da representação política e institucional de seus associados, a Abimci oferece uma série de serviços técnicos. Composta por<br />

três engenheiros madeireiros, a equipe técnica realiza atendimentos interno e externo das demandas das empresas participantes<br />

dos programas de certificação oferecidos pela entidade aos associados. Dentre as inúmeras atividades está a gestão diária em várias<br />

frentes: implantação do sistema de gestão da qualidade do Pnqm (Programa Nacional de Qualidade da Madeira), treinamento das<br />

equipes técnicas das empresas, assessoria técnica para os produtos de madeira, diagnósticos do processo de produção relativos à<br />

qualidade do produto, pré-auditorias, interface constante com entidades parceiras nacionais e internacionais na organização do<br />

processo de certificação, visitas às empresas, interpretação e esclarecimento de normas técnicas específicas ao produto e suporte<br />

constante na avaliação dos resultados e melhorias contínuas.<br />

Para reforço dessas atividades externas, como visitas técnicas, pré-auditorias e auditorias oficiais, a Abimci conta com o apoio<br />

de mais cinco auditores credenciados e treinados pela entidade e parceiros, especialistas em produtos de madeira, que fazem parte<br />

do quadro de professores da Ufpr (Universidade Federal do Paraná).<br />

NOVEMBRO | 37


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

CASAS DE<br />

MADEIRA NO<br />

BRASIL: UMA<br />

MUDANÇA<br />

CULTURAL<br />

WOOD<br />

HOUSING<br />

IN BRAZIL:<br />

A CULTURAL<br />

CHANGE<br />

AUMENTAR O CONSUMO<br />

PER CAPITA NO MERCADO<br />

INTERNO PROMETE SER O<br />

GRANDE DESAFIO DA INDÚSTRIA<br />

MADEIREIRA NAS PRÓXIMAS<br />

DÉCADAS. ATUAÇÃO DA ABIMCI<br />

COMO GESTORA DO COMITÊ<br />

QUE TRATA DAS NORMAS<br />

SOBRE MADEIRA NA ABNT<br />

SERÁ FUNDAMENTAL PARA O<br />

DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA<br />

CONSTRUTIVO WOOD FRAME<br />

INCREASING PER CAPITA<br />

CONSUMPTION IN THE DOMESTIC<br />

MARKET PROMISES TO BE THE<br />

BIGGEST CHALLENGE TO THE FOREST<br />

SECTOR IN THE COMING DECADES.<br />

ABIMCI AS CHAIR OF THE COMMITTEE<br />

DEALING WITH THE BRAZILIAN<br />

ASSOCIATION OF TECHNICAL<br />

STANDARDS AS TO THE USE OF<br />

TIMBER WILL BE INDISPENSABLE IN THE<br />

DEVELOPMENT OF THE WOOD FRAME<br />

CONSTRUCTION SYSTEM<br />

Fotos: divulgação<br />

38 |<br />

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NOVEMBRO | 39


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

40 |<br />

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VITRINE<br />

Uma das metas assumidas pela atual diretoria foi reposicionar a marca Abimci entre os diversos públicos. Para isso, foram<br />

criadas várias ações de comunicação. Como parte desse trabalho, no ano passado a entidade retomou a publicação de seu estudo<br />

setorial, que não era publicado há cinco anos. O documento compila as principais informações do setor madeireiro brasileiro com<br />

o objetivo de garantir ao mercado um panorama mais preciso da representatividade do setor para o país.<br />

O Estudo Setorial, nas versões português e inglês, foi apresentado a diversas entidades internacionais ligadas ao setor como<br />

TTF (Timber Trade Federation), Ettf (European Timber Trade Federation), GTF (Global Timber Forum), Feic (European Federation<br />

of the Plywood Industry), bem como para os principais importadores dos produtos brasileiros. Internamente, o material foi distribuído<br />

para empresas produtoras, em várias esferas do governo federal, ministérios, autarquias e nos Estados paras federações<br />

das indústrias, associações locais, sindicatos patronais, associações comerciais, universidades, professores e estudantes de pós-<br />

-graduação, tornando-se assim o documento de referência de consulta sobre o setor de base florestal. Um novo Estudo já está<br />

sendo planejado para ser lançado no início de 2016.<br />

Somado a essa ação, a Abimci retomou o trabalho de relacionamento com a imprensa, voltando a ser fonte de informação para<br />

a mídia especializada e veículos de comunicação de massa.<br />

Outras iniciativas foram a reformulação da página na internet, a criação do boletim digital Abimci News, destinado exclusivamente<br />

aos associados, e o Abimci Informa, informativo impresso com distribuição ampla a diversas instituições públicas e privadas,<br />

parceiros e órgãos governamentais, além da elaboração de folders institucional e sobre o trabalho desempenhado dentro do CB-31<br />

da Abnt, do Guia Orientativo do uso de chapas do compensado plastificado e do Catálogo Promocional do Compensado de Paricá<br />

(leia mais na página 42).<br />

A entidade tem investido também no apoio e na participação dos principais eventos da cadeia de base florestal.<br />

NOVEMBRO | 41


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

42 |<br />

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sempre mantendo como princípio a conservação<br />

ambiental. Ao longo dos anos conquistamos<br />

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desenvolvimento do setor.<br />

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INSTITUCIONAIS<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

A ABIMCI<br />

A atual diretoria assumiu o triênio 2014 - 2017 com o desafio de consolidar o trabalho<br />

iniciado pela gestão anterior em frentes como representação política, ampliação da base de<br />

associados e promoção comercial dos produtos brasileiros de madeira processada. A instituição<br />

conta com nove comitês específicos: Compensado Plastificado, Desenvolvimento e<br />

Tecnologia, Laminados e Compensados de Pinus, Laminados e Compensado Tropical, Pisos<br />

e Madeira Tropical, Portas, Produtos de Maior Valor Agregado, Relações Internacionais e<br />

Relações Institucionais.<br />

Conheça a composição do Conselho Administrativo:<br />

DIRETORIA<br />

Presidente: José Carlos Januário – Indústria de Compensados Guararapes Ltda<br />

Tesoureiro: Odacir Antonelli – Repinho Reflorestadora de Madeiras e Compensados Ltda<br />

1º Vice-Presidente: Luiz Alberto Sudati – Indústria de Compensados Sudati Ltda<br />

2º Vice-Presidente: João Carlos Ribeiro Pedroso – Indústria de Compensados Guararapes Ltda<br />

VICE-PRESIDENTES<br />

Amauri Eduardo Kollross – Madeireira EK Ltda<br />

Caetano Balvedi Neto – Sincol S/A Indústria e Comércio<br />

Douglas Antonio Granemann de Souza – Triângulo Pisos e Painéis Ltda<br />

Fernando Carlotto Gnoatto – Berneck S.A. Painéis e Serrados<br />

Isac Chami Zugman – Compensados e Laminados Lavrasul S.A.<br />

Ivan Tomaselli – Stcp Engenharia e Projetos<br />

Juliano Vieira de Araújo – F.V de Araújo S.A.<br />

Luis Mello – Sólida Brasil Madeiras Ltda<br />

Paulo Cavalcanti Neto – Somapar Soc. Mad. Paranaense Ltda<br />

Roberto Cezar Wronski – Madeireira Rio Claro Ltda<br />

Thales Zugman – Compensados e Laminados Lavrasul S.A<br />

CONSELHO FISCAL TITULARES<br />

Ricardo Pedroso – Indústria de Compensados Guararapes Ltda<br />

Fábio Ayres Marchetti – Manoel Marchetti Indústria e Comércio Ltda<br />

CONSELHO FISCAL SUPLENTES<br />

Silvano D´Agnoluzzo – Rio Concrem <strong>Industrial</strong> Ltda<br />

José Roberto Pimentel Lopes – Pimentel Lopes Engenharia e Arquitetura Ltda<br />

DIRETOR REGIÃO NORTE<br />

Luis Fernando Honório Alves – E. Carli Representações Ltda<br />

48 |<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

Fotos: Maciej Krawczyk<br />

BOSQUE<br />

NORUEGUÊS<br />

50 |<br />

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COM UMA<br />

HOMENAGEM<br />

À MÚSICA<br />

DOS BEATLES<br />

NORWEGIAN WOOD,<br />

ENTREVISTAMOS O<br />

CRIADOR DA HUSØY<br />

ARENA, EXEMPLO DE<br />

CONSTRUÇÃO FEITA<br />

EM MADEIRA<br />

NO PAÍS<br />

ESCANDINAVO<br />

NOVEMBRO | 51


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

D<br />

urante o III Simpósio Madeira & Construção,<br />

quando ministrado o painel sobre gestão de<br />

resíduos, algumas construções foram apresentadas<br />

como cases inteligentes no uso da madeira.<br />

Uma delas foi a Husøy Arena, espaço desportivo que está<br />

localizada na ilha de Husøy a cerca de 120 km (quilômetros)<br />

ao sul de Oslo (Noruega). Com obra realizada pelo<br />

estúdio Fredrik Lund (nome este do arquiteto idealizador<br />

e professor de Arquitetura da Universidade Norueguesa<br />

de Ciência), entramos em contato com o outro lado do<br />

oceano para entender como a obra foi realizada.<br />

Sem um entusiasta dedicado nenhum projeto passa<br />

de uma boa ideia. Neste caso Jan Egil Levorsen, um<br />

amante do futebol levou sua ideia adiante e decidiu trazer<br />

sua visão para a realidade: novas e modernas instalações<br />

para o clube de futebol de Husøy & Foynland IF. O time<br />

é especialmente focado em crianças e jovens e existe<br />

desde os anos 30. “Ele tem uma longa tradição de sediar<br />

grandes torneios a cada ano com centenas de crianças<br />

brincando”, comenta Fredrik.<br />

O contato inicial de Jan e Fredrik aconteceu em fevereiro<br />

de 2012. Um mês depois começava a ser realizado<br />

o trabalho de design. “O primeiro de quatro edifícios<br />

a serem projetados foi a sede do clube, com cozinha e<br />

instalações comuns, em uma construção de madeira”,<br />

explica Fredrik. Hoje todos os edifícios estão finalizados:<br />

a sede, edifício que abriga os vestiários e guarda-roupa,<br />

um quiosque e um pequeno armazém.<br />

O arquiteto salienta que desde o início ficou claro que<br />

o edifício seria produzido em madeira com elementos de<br />

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armação e revestimento exterior em pinus. Cada parede<br />

longa foi dividida em quatro elementos, cada um com<br />

cerca de 7 m (metros) de comprimento, e as empenas<br />

em um elemento, com aproximadamente o mesmo<br />

comprimento. “Isso me deu uma sensação de estar livre<br />

na execução do projeto arquitetônico, mesmo sabendo<br />

que a produção seria muito racionalizada e rápida”,<br />

conta Fredrik.<br />

Os quadros de elementos foram feitos em abeto<br />

(espécie típica da Noruega) e o revestimento exterior<br />

em pinus. “Uma escolha tradicional, com propriedades<br />

excepcionais em nosso clima frio, com invernos muito<br />

longos”.<br />

CONSTRUÇÃO<br />

No dia 11 de outubro de 2013 todos os elementos foram<br />

transportados para o local da construção em grandes<br />

caminhões. Das 7h às 17h daquele dia, as peças da parede<br />

foram levantadas por um guindaste hidráulico para que<br />

todo o edifício fosse construído em um dia. “Colocamos<br />

todos os elementos da parede, com um comprimento<br />

total de mais de 28 m. Houve um intervalo de 2 mm (milímetros)<br />

na extremidade por elemento de empena. Isto<br />

foi considerado uma margem de erro aceitável, levando<br />

em conta o comprimento do edifício”, diz Fredrik.<br />

O realizador comenta entusiasmado que é absolutamente<br />

fascinante poder construir uma casa em um dia. “É<br />

NOVEMBRO | 53


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

preciso, no entanto, um planejamento muito cuidadoso,<br />

uma boa comunicação, com garantia de qualidade entre<br />

os designers e fornecedores”, pontua. Ao ser questionado<br />

sobre a qualidade arquitetônica em construções rápidas<br />

e econômicas, Fredrik é enfático em dizer que sim, existe<br />

muita qualidade. “Com novas tecnologias e formas de organizar<br />

o projeto e processo de produção, com a estreita<br />

colaboração entre a unidade de produção e o arquiteto,<br />

vontade e interesse em utilizar o potencial de um bom<br />

profissional, esse panorama agora foi alterado”, explica<br />

sobre a descrença em obras deste nível. Confira outras<br />

obras em madeira do arquiteto em: studiofredriklund.<br />

blogspot.com.<br />

IMPORTÂNCIA SOCIAL E ARQUITETÔNICA<br />

Em uma pequena sociedade, como na ilha de Husøy,<br />

um clube como este é o edifício mais social que se pode<br />

imaginar. “Pode ser considerada, inclusive, uma pequena<br />

casa cultural, não só usada para atividades desportivas,<br />

mas também para um ponto de encontro entre amigos,<br />

ou eventos especiais. Como a rota de passeios ao redor<br />

da ilha passa pela arena, ela também funciona como um<br />

café aos domingos”, conta o arquiteto.<br />

A expressão dos edifícios montados estão relacionados<br />

com a longa tradição da arquitetura escandinava,<br />

uma vez que as formas simples são grandes inspirações<br />

para Fredrik. “Acho que hoje a arquitetura está clamando<br />

54 |<br />

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alto para tentar ser interessante. Mas, acredito que o que<br />

realmente funciona é o contrário, ou seja, formas geométricas<br />

simples, com configuração livre de aberturas.<br />

No caso da arena, ela quase se torna parte da natureza.”<br />

USO DA MADEIRA<br />

Fredrik salienta os benefícios ecológicos do uso de<br />

um material natural, entre eles a mínima poluição e<br />

baixo consumo de energia durante o processo para a<br />

construção. “Trabalhava como aprendiz de carpinteiro<br />

antes de estudar arquitetura. Desde então me apaixonei<br />

pela madeira e sempre sugiro para meus clientes como<br />

primeira escolha. Em relação a isso, tenho a sorte de viver<br />

na Noruega, porque aqui o preço de uma casa de madeira<br />

é a metade do que de uma casa de concreto ou tijolo.”<br />

No interior da Arena todas as superfícies das paredes<br />

são feitas de painel de pinho norueguês. Caixilhos de<br />

janelas e portas estão embutidas nas paredes, dando a<br />

sensação de apenas buracos nas paredes, ressaltando<br />

a diferença entre o interior e o exterior. “Esse detalhamento<br />

dá a sensação de clareza e refinamento, deixando<br />

a geometria simples da arquitetura tornar-se o ponto<br />

principal”, finaliza.<br />

TRABALHAVA<br />

COMO APRENDIZ<br />

DE CARPINTEIRO<br />

ANTES DE ESTUDAR<br />

ARQUITETURA. DESDE ENTÃO<br />

ME APAIXONEI PELA MADEIRA E<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MARCENARIA<br />

56 |<br />

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FORMAR<br />

<strong>2015</strong><br />

FEIRA VOLTADA PARA REVENDAS E MARCENEIROS<br />

DESTACOU NOVAS TECNOLOGIAS PARA O SETOR<br />

Fotos: Studio F - ForMar <strong>2015</strong><br />

NOVEMBRO | 57


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MARCENARIA<br />

E<br />

m outubro a capital paulista foi palco da ForMar<br />

(Feira da Revenda e da Marcenaria) e reuniu<br />

marcas de renome e profissionais especializados<br />

na área.<br />

O evento paralelo foi o grande destaque com as dicas<br />

e orientações aos profissionais da marcenaria.<br />

Apesar do otimismo da organização, ao conversamos<br />

com alguns dos principais expositores da feira, constatamos<br />

que a atual crise vivenciada no país afetou o número<br />

de visitantes, dividindo opiniões.<br />

Para Patrick Simon, diretor técnico-comercial da Felder<br />

Group do Brasil, o número de visitantes surpreendeu<br />

positivamente. “Sentimos dos visitantes que a maioria<br />

estava apenas se inteirando das novidades, conhecendo<br />

novas tecnologias e se preparando para o futuro. Para a<br />

Felder Group foi bom, pois a marca precisa se tornar ainda<br />

mais conhecida, de toda forma, sempre tem o público que<br />

decide comprar na feira ou logo após ela.”<br />

O gerente técnico da Jowat, Bernardino Damiani,<br />

salienta que a crise que vivenciamos hoje no Brasil,<br />

está exigindo atitudes de replanejamento das empresas<br />

para adequação dos negócios ao atual cenário. “A<br />

diminuição do número de expositores e do público de<br />

visitantes reflete esta crise, porém, ao mesmo tempo,<br />

58 |<br />

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a feira representou uma oportunidade de divulgação de<br />

nossos produtos e tornou possível a prospecção de novos<br />

clientes”, anima-se.<br />

Sérgio Amorim, diretor da Razi, classificou a feira<br />

como muito boa. “Creio que o movimento foi satisfatório<br />

pelo atual momento do país. Por ser uma feira pequena<br />

com poucos fornecedores e bem focada para os marceneiros,<br />

tivemos bons resultados de vendas, que valeu o<br />

investimento e o esforço de todos”, revela. Ele comenta<br />

ainda que durante os três dias foram fechados bons<br />

negócios entre máquinas industriais e convencionais.<br />

O tema também foi destacado por Mauro Ribeiro, da<br />

SCM Tecmatic. “O marceneiro é um público pulverizado<br />

e a feira concentra este público, isto nos viabilizou bastante<br />

contato. Realizamos negócios na feira e certamente<br />

haverá negócios futuros”, completa Mauro.<br />

Resultado positivo é apontado por Lucas de Zorzi,<br />

diretor da Mill Serras. “A feira foi muito boa, com muitos<br />

clientes interessados, pecou por alguns erros de<br />

organização, mas na parte de movimentação foi boa.” A<br />

empresa apresentou lâminas de serras para marcenaria<br />

e fez muitos contatos com visitantes que se mostraram<br />

muito interessados nos produtos.<br />

“Acreditávamos que seria uma feira de pouco retorno,<br />

NOVEMBRO | 59


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MARCENARIA<br />

na qual iríamos somente manter nossa imagem como um<br />

dos principais players do segmento, mas acabamos tendo<br />

um ótimo resultado na prospecção de revendas dos Estados<br />

de São Paulo e Minas Gerais, que garantiram retorno<br />

adequado ao investimento na Formar”, conta Leandro<br />

Bittencourt, sócio-gerente da Fepam Ferramentas.<br />

NOVIDADES<br />

A Fepam Ferramentas apresentou as vantagens em<br />

investir e trabalhar em uma revenda da marca, com os<br />

produtos da linha direcionados para marceneiros, como<br />

serras circulares, fresas, facas, brocas e acessórios. “O<br />

objetivo foi a apresentação da empresa e a construção<br />

de relações comerciais duradouras”, afirma Leandro.<br />

A Razi expôs a coladeira automática de borda Elegance<br />

II com tupia de entrada para melhor acabamento<br />

na colagem de peças retas, além da linha tradicional de<br />

coladeiras, coletores de pó e das esquadrejadeiras de precisão.<br />

“Na linha mais industrial apresentamos a Furadeira<br />

CNC - Ponto a Ponto da Masterwood, uma parceria da<br />

Razi com a fábrica Italiana, que possui todas as furações<br />

verticais e horizontais tradicionais, serra de canal para<br />

60 |<br />

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fundos e também eixo eletromandril para trabalhos de<br />

rebaixos”, explica Sérgio.<br />

A Felder veio com seu centro de usinagem quatro<br />

eixos, que faz parte da linha industrial da marca, que<br />

oferece a possibilidade de trabalhar com a tecnologia<br />

CNC desde um centro de furação até um centro de<br />

usinagem cinco eixos. A linha inclui coladeiras, tupias<br />

e seccionadora de pinça. Também foram apresentadas<br />

outras máquinas, desengrossadeira, coladeiras de bordas<br />

e esquadrejadeira.<br />

A Jowat trouxe adesivos à base de poliuretano expansivo,<br />

adesivos hot melt para marcenarias e produtos<br />

da marca Riepe para limpeza de peças, como alternativa<br />

para substituição ao thinner.<br />

EVENTOS PARALELOS<br />

Entre os destaques da feira está a Marcenaria Modelo,<br />

que trata-se de uma marcenaria real dentro da feira, na<br />

qual os visitantes puderam acompanhar a produção de<br />

móveis.<br />

No total foram realizadas nove apresentações conduzidas<br />

pela consultoria SV Martins.<br />

Os móveis produzidos durante as apresentações<br />

foram doados à Cajec (Casa José Eduardo Cavichio), instituição<br />

que cuida de crianças com câncer em São Paulo<br />

(SP). “Esses móveis irão nos ajudar muito, além disso a<br />

divulgação do trabalho da nossa instituição na feira foi<br />

fundamental. Foi uma excelente parceria com a ForMar”,<br />

comenta Diego Centelles, da Cajec.<br />

Já o Design Fórum Móveis contou durante os três<br />

dias de evento com 13 palestras e um debate. “Os marceneiros<br />

são muito curiosos e dispostos a aprender, por<br />

isso as palestras são tão concorridas. Além disso, todo o<br />

conteúdo apresentado é aplicativo, o marceneiro sai da<br />

palestra e pode por em prática o que aprendeu”, apontou<br />

Maurício Siqueira, organizador do fórum.


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

TECNOLOGIA<br />

DE GESTÃO<br />

Foto: divulgação<br />

62 |<br />

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SETOR MOVELEIRO PODE OTIMIZAR A PRODUÇÃO<br />

UTILIZANDO SOFTWARES QUE MELHORAM LOGÍSTICA<br />

DENTRO DA INDÚSTRIA E DA MARCENARIA<br />

NOVEMBRO | 63


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

Foto: divulgação<br />

A UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES É ESSENCIAL PARA AS<br />

INDÚSTRIAS MOVELEIRAS QUE VISAM UM AUMENTO<br />

EM SUA PRODUTIVIDADE E LUCRATIVIDADE<br />

64 |<br />

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A FERRAMENTA PEÇA A PEÇA, LANÇADA<br />

DURANTE A FORMAR (FEIRA DA REVENDA E<br />

DA MARCENARIA) FUNCIONA COM AJUDA DE<br />

UMA ANIMAÇÃO NA TELA DO COMPUTADOR,<br />

E PERMITE QUE UM OPERADOR DE MÁQUINA<br />

MANUAL TRABALHE QUASE COMO SE<br />

ESTIVESSE COM UMA CNC, COM CONTROLE DE<br />

CADA PEÇA CORTADA E EMISSÃO PARALELA DA<br />

RESPECTIVA ETIQUETA<br />

Foto: Studio F<br />

CONTRIBUIÇÕES DE EMPRESAS DE<br />

SOFTWARES AO MERCADO INCLUEM<br />

A INSERÇÃO DE MAIS QUALIDADE E<br />

AGILIDADE AOS PROCESSOS DE CRIAÇÃO,<br />

FABRICAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO<br />

Foto: Studio F<br />

NOVEMBRO | 65


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

LINHA DE PRODUÇÃO<br />

DA HÄFELE<br />

Foto: divulgação<br />

66 |<br />

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NA FÁBRICA OU MARCENARIA, OS<br />

SOFTWARES DA PROMOB AJUDAM A<br />

FAZER MAIS COM MENOS<br />

Foto: divulgação


“A FORMA MAIS FÁCIL PARA ENXERGAR O<br />

VALOR DO SOFTWARE ESTÁ NA ANÁLISE DOS<br />

RESULTADOS FINANCEIROS DA EMPRESA”<br />

EDSON WITT, CEO DA PROMOB SOFTWARE SOLUTIONS<br />

Foto: divulgação<br />

Filmes fenólicos Imprex®<br />

Revestimento<br />

Os filmes fenólicos Imprex® são destinados ao revestimento<br />

especialmente em superfícies como as chapas de compensado,<br />

para ampliar a reutilização dos painéis na indústria de<br />

construção civil – o compensado plastificado com filme Imprex®<br />

é altamente indicado nas formas para concretagem.<br />

Imprex® é um revestimento pronto, liso e fácil de limpar, com<br />

excelente resistência a umidade e produtos químicos, e que<br />

protege a chapa de compensado permitindo sua utilização<br />

dezenas de vezes. Proporciona um acabamento mais bem<br />

definido e bonito à obra, entre outras aplicações.<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MADEIRA TRATADA<br />

MOBILIDADE<br />

URBANA<br />

USO DA MADEIRA TRATADA EM<br />

PONTOS DE ÔNIBUS GANHA FORÇA<br />

EM MUNICÍPIOS PREOCUPADOS<br />

COM A SUSTENTABILIDADE<br />

Fotos: divulgação<br />

68 |<br />

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gases do efeito estufa. Além disso, na formação da madeira<br />

ocorre o sequestro de carbono. Com este projeto<br />

conseguimos aliar resistência, durabilidade, sustentabilidade,<br />

versatilidade e economia”, comenta.<br />

De olho no mercado, o engenheiro vê alguns desafios.<br />

“Ainda há certa resistência quanto à utilização<br />

da madeira de eucalipto imunizada e proveniente de<br />

reflorestamentos no setor de construção civil. O nosso<br />

papel é divulgar as vantagens do uso. Observamos que<br />

o setor que mais utiliza a madeira imunizada é o rural<br />

especialmente nos casos da fruticultura, confinamento,<br />

mourões e esticadores. Porém, por meio da divulgação,<br />

o setor de construção civil tende a crescer e é altamente<br />

promissor.”<br />

Para a empresa, pontos de ônibus de madeira tratada<br />

têm um papel importante, e diferenciado, na formação<br />

da consciência dos cidadãos locais. “É necessária a<br />

conscientização de todos quanto à utilização de produ-<br />

A<br />

madeira tratada possui diferenciais frente a<br />

outros materiais construtivos que começam<br />

a despertar o interesse de prefeituras pelo<br />

Brasil a fora. A durabilidade da matéria-prima, a propriedade<br />

de sequestrar carbono durante seu desenvolvimento,<br />

a beleza estética e o fator de ser obtida por<br />

plantio florestal, são os aspectos que mais se destacam.<br />

Pontos de ônibus em madeira tratada de eucalipto<br />

foram instalados nos municípios mineiros de Três Marias<br />

e São Gonçalo do Abaeté. A realização do projeto é<br />

da Raiz Florestal Madeiras. Segundo o engenheiro florestal<br />

da empresa, Reinaldo Frederico de Siqueira Montalvão,<br />

a opção pela madeira de eucalipto proveniente<br />

de reflorestamento deve-se às características consideradas<br />

únicas desse material.<br />

“Reduz as pressões exercidas sobre as florestas nativas<br />

e, em comparação com outros materiais como ferro,<br />

aço, cimento e cal, entre outros, reduz a emissão de<br />

NOVEMBRO | 69


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MADEIRA TRATADA<br />

“OBSERVAMOS QUE O SETOR QUE MAIS<br />

UTILIZA A MADEIRA IMUNIZADA É O<br />

RURAL ESPECIALMENTE NOS CASOS DA<br />

FRUTICULTURA, CONFINAMENTO, MOURÕES<br />

E ESTICADORES. PORÉM, POR MEIO DA<br />

DIVULGAÇÃO, O SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

TENDE A CRESCER E É ALTAMENTE PROMISSOR”<br />

ENGENHEIRO FLORESTAL - REINALDO FREDERICO<br />

DE SIQUEIRA MONTALVÃO<br />

tos renováveis, como no caso da madeira. Porém, não<br />

diz respeito apenas à questão ambiental, mas também<br />

à econômica e à social”, comenta Reinaldo.<br />

TRATAMENTO<br />

Elcio Lacerda Lana, supervisor técnico de vendas<br />

para América do Sul da Arch Proteção de Madeiras -<br />

Grupo Lonza, explica que o procedimento recomendado<br />

para uma construção como esta a beira mar é o<br />

tratamento industrial realizado pelo processo de vácuo-<br />

-pressão em autoclave, feito em UTM (Usinas de Tratamento<br />

de Madeiras). “Nesse caso os produtos preservativos<br />

disponíveis no Brasil e utilizados nesse tratamento<br />

são os a base de CCA (Arseniato de Cobre Cromatado) e<br />

CA-B (Cobre e Azoles)”.<br />

A madeira utilizada no projeto dos pontos de ônibus<br />

foi imunizada em autoclave através do processo<br />

denominado Bethell, também conhecido por processo<br />

de célula-cheia. O preservativo utilizado para imunização<br />

da madeira foi o CCA. O motivo apontado foi sua<br />

eficácia como inseticida e fungicida, com alto grau de<br />

fixação na madeira. A empresa, hoje, tem uma parceria<br />

com a Montana Química. “É um dos preservativos químicos<br />

mais efetivos e mais utilizados no mundo, com a<br />

melhor relação custo-benefício. A madeira é inodora e<br />

totalmente adaptável ao uso interior como em estruturas<br />

de telhados ou do tipo construtivo wood frame”, diz.<br />

O engenheiro explica ainda que a madeira tratada<br />

mantém suas propriedades mecânicas e textura, com<br />

desempenho comprovado por mais de 55 anos. “No<br />

projeto dos pontos de ônibus, além do CCA, também<br />

utilizamos o stain transparente”. Além da madeira roliça<br />

imunizada, e pensando no crescimento do setor<br />

da construção civil, a marca produz madeira serrada e<br />

imunizada para usos em telhados. Reinaldo explica a<br />

escolha do stain devido a uma série de fatores técnicos<br />

e comerciais.<br />

Como são locais que as pessoas muitas vezes sentam<br />

com roupas de banho molhada, Elcio explica os cuidados<br />

que se deve ter na manutenção destas paradas.<br />

“Apesar da madeira depois de tratada pelo processo e<br />

os produtos informados anteriormente, e de ter passado<br />

pelo período de secagem pós tratamento e fixação<br />

na madeira não oferecer riscos quando do contato com<br />

pessoas ou animais, nessa condição de uso é também<br />

recomendada a adoção de um acabamento protetor<br />

com produtos do tipo stains, que penetra nos veios da<br />

madeira, não forma película, possui filtro solar e tem<br />

ação hidrorreplente”, diz.<br />

“Em sua formulação o stain alia filtro solar a uma<br />

elevada transparência. Penetra nos veios da madeira<br />

e acompanha seus movimentos naturais, prevenindo o<br />

aparecimento de trincas superficiais. Sua degradação é<br />

lenta, por erosão. Por isso, não ocorrem bolhas ou des-<br />

70 |<br />

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Infraestrutura completa em<br />

produção, instalação e<br />

treinamento em autoclaves<br />

para madeira, borracha e<br />

placas de acrílico.<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MADEIRA TRATADA<br />

colamentos que exigiriam remoção total do acabamento.<br />

Na manutenção basta remover as partículas soltas<br />

na superfície e reaplicar. Contém fungicida moderno e<br />

de efeito prolongado, resinas que repelem água, é ambientalmente<br />

amigável e muito eficaz”, elucida Reinaldo.<br />

OUTRO EXEMPLO<br />

Conhecida mundialmente pela beleza de suas<br />

praias Maceió é considerada o Caribe brasileiro. Com<br />

uma população de aproximadamente um milhão de habitantes,<br />

o governo municipal de Maceió está com uma<br />

série de ações que visam melhorar o transporte público<br />

da cidade. Entre elas estão: o aumento da frota de ônibus,<br />

de 700 ônibus para 840 veículos; a implantação de<br />

sistemas mais seguros de bilhetagem e a implantação<br />

de novos abrigos de ônibus.<br />

Seguindo a tendência naturalmente bela da região,<br />

a Smtt (Superintendência Municipal de Transportes e<br />

Trânsito) de Maceió optou por escolher madeira de origem<br />

sustentável para construção de abrigos em cinco<br />

pontos de ônibus instalados na região. Eles estão ao<br />

longo da orla do bairro de Ponta Verde. O projeto é uma<br />

parceria com a empresa Plantar, que disponibilizou produtos<br />

florestais ecologicamente corretos.<br />

Segundo informações da Smtt, a implantação dos<br />

abrigos é uma proposta sustentável e mais adequada ao<br />

local, pois a madeira é mais resistente à maresia. “Os<br />

abrigos foram construídos com eucalipto tratado, uma<br />

madeira ecológica e que possui garantia de dez anos.<br />

Também utilizamos uma telha ecologicamente correta,<br />

mais leve e resistente”, explica o coordenador de Projetos<br />

de Transportes, Leônidas Calheiros.<br />

Ainda, segundo o coordenador, além de sustentáveis<br />

os novos abrigos são maiores que os anteriores<br />

com uma área de coberta de 10 m² (metros quadrados)<br />

e possuem assentos mais confortáveis, compostos por<br />

uma base lisa de madeira. “Não há dúvidas que a madeira<br />

é um material totalmente viável para este tipo de<br />

construção, assim como diversos outros, principalmente<br />

se estivermos falando de madeiras provenientes de<br />

florestas plantas como o eucaliptos e pinus, que é recurso<br />

natural renovável e de ciclo curto”, finaliza Elcio,<br />

da Arch.<br />

72 |<br />

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“OS ABRIGOS FORAM CONSTRUÍDOS<br />

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RESISTENTE”<br />

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Para cada tipo de aplicação, um produto específico que irá garantir melhor resultado.<br />

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NOVEMBRO | 73


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

TECNOLOGIA<br />

Foto: divulgação<br />

MARCENARIA<br />

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O DESENVOLVIMENTO DE LINHAS DE<br />

PRODUÇÃO ALTAMENTE AVANÇADAS E<br />

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74 |<br />

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N<br />

a ultima década, o mercado consumidor de móveis<br />

sofreu uma grande evolução. Os consumidores<br />

procuram, cada vez mais, produtos customizados,<br />

ou seja, personalizados pelos próprios clientes,<br />

designers e arquitetos.<br />

Esta exclusividade exige dos produtores maior agilidade<br />

do processo produtivo. Flexibilidade tornou-se palavra<br />

de ordem, pois a produção está muito orientada a pequenos<br />

lotes (muitas vezes únicos) e produtos que fogem das<br />

formas em série.<br />

Para atender esta necessidade os fabricantes de equipamentos<br />

investiram muito na concepção de centro de usinagens<br />

capazes de atender vários portes de produtores. O<br />

gerente comercial da SCM Tecmatic, Jaison Carlos Scheel,<br />

comenta que além de atender a necessidade de agilidade<br />

e flexibilidade, os centros de usinagem são essenciais para<br />

a segurança dos operadores, pois podem perfeitamente<br />

substituir equipamentos tradicionais que normalmente<br />

não atendem as normas de segurança.<br />

Dentro de uma marcenaria um centro de usinagem vai<br />

possibilitar que projetos alcancem um bom nível de precisão<br />

e reduza os processos que deveriam ser feitos nas máquinas<br />

convencionais de usinagem e furação. Como explica<br />

Nilson Carlos Stefani Violato, gerente do Instituto Senai de<br />

Tecnologia da Madeira e do Mobiliário em Arapongas (PR),<br />

na usinagem convencional os modelos necessitavam que<br />

o marceneiro desenvolvesse gabaritos para que se desse a<br />

forma proposta do projeto.<br />

NOVEMBRO | 75


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

TECNOLOGIA<br />

Foto: Homag<br />

“Com o centro de usinagem o projeto que é transferido<br />

para o desenho técnico poderá ser automaticamente<br />

levado ao equipamento que programará suas ferramentas<br />

e realizará todas operações de usinagem e furação<br />

previstas. Com a precisão adequada para a montagem do<br />

móvel”, elucida Nilson. Um centro de usinagem dentro de<br />

uma marcenaria pode ter várias funções. Com ele é possível<br />

executar trabalhos de fresagem, furação e ranhura, trabalhando<br />

chapas para a fabricação de móveis sob medida.<br />

Além das principais funções citadas anteriormente,<br />

Rogério P. Gualassi, gerente regional de vendas da Homag<br />

South America, comenta que podem-se encontrar centros<br />

que contenham um 5° eixo para trabalhar madeira maciça<br />

em formatos 3D, como por exemplo, um corrimão com perfil<br />

curvado. “Outro tipo de centro de usinagem adiciona a<br />

colagem de bordas. Este, além das principais funções, cola<br />

a borda em peças irregulares e dá acabamento na mesma,<br />

como refilar e raspar, tudo de forma automática”, diz.<br />

Segundo Rogério, ao investir em um centro de usinagem<br />

a empresa se torna mais flexível e mais capacitada.<br />

Ganha vantagens econômicas em processos e tempos de<br />

serviços, flexibilidade de trabalhos, possibilidade de obter<br />

designs complexos e repetir produtos com a mesma qualidade.<br />

São atributos que a tornam muito mais competitiva<br />

diante da concorrência baseada em máquinas manuais.<br />

Quando se adquire um equipamento como este, o<br />

cliente pode fazer recortes de peças irregulares, por exemplo,<br />

tampos redondos, pode executar fresagem de caixa de<br />

fechadura e rebaixo para dobradiças em portas, pode também<br />

fazer as furações como uma furadeira ponto a ponto,<br />

tanto as verticais, quanto as de topos, além de trabalhos de<br />

ranhuras em gavetas dentre outros.<br />

VANTAGENS<br />

Profissionalização do trabalho da marcenaria,<br />

pois valoriza o projeto técnico e a precisão<br />

Qualidade do<br />

desenvolvimento do projeto<br />

Substitui equipamentos<br />

tradicionais e obsoletos<br />

Facilita a operação no<br />

processo fabril<br />

76 |<br />

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Foto: Homag


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

TECNOLOGIA<br />

Foto: SCM Tecmatic<br />

Além de substituir diversas máquinas de mesa como<br />

as tupias, furadeiras e as as enormes quantidades de gabaritos<br />

e espaço para tal, o centro de usinagem garante a<br />

precisão nos trabalhos e também diminui drasticamente<br />

o tempo de produção, contribuindo ainda na redução do<br />

prazo de entrega do móvel.<br />

Outra vantagem é o software que acompanha a máquina,<br />

uma vez que o mundo está cada vez mais conectado, e<br />

os equipamentos industriais não fogem a esta tendência.<br />

“No caso da Homag, com o software woodWOP, o operador<br />

pode desenhar peças em pouco tempo de maneira<br />

simples e intuitiva tanto diretamente na máquina, quanto<br />

em um computador do escritório. Isto faz com que as horas<br />

de elaboração de uma peça por um marceneiro sejam<br />

transformadas em minutos”, revela Rogério.<br />

Na SCM Tecmati o sistema embarcado no centro de<br />

usinagem também é ponto importante a ser considerado.<br />

Ele deve permitir flexibilidade de conectividade externa,<br />

sendo fator determinante de sucesso. “Infelizmente é fácil<br />

encontrar equipamentos que possuem pouca ou nenhuma<br />

conectividade externa”, desabafa Jaison.<br />

A família de centro de usinagem Pratika, da SCM, possui<br />

alto nível de conectividade, pois dispõe do software<br />

embarcado Genio/Xilog, permitindo geração automática<br />

de programação para o centro de usinagem. “Esta interatividade<br />

entre o software embarcado e os de desenho irão<br />

determinar a velocidade de criação e customização do projeto”,<br />

diz Jaison.<br />

ESCOLHA CERTA<br />

O mercado já dispõe de centros de usinagens compactos<br />

que podem perfeitamente se adequar ao espaço e realidade<br />

produtiva das marcenarias. Sobre qual centro é o mais<br />

indicado para cada tamanho de marcenaria, Nilson Violato<br />

do Senai pontua que o equipamento deve ir de encontro<br />

ao modelo de negócio que a marcenaria tem. “Há centros<br />

de usinagem de vários modelos e desempenho. Todos irão<br />

atender um viés que está atrelado à engenharia do produto<br />

que fabricam”.<br />

Ele exemplifica. “Uma marcenaria que faz móveis sob<br />

medida em painéis e não utiliza grandes variações em seus<br />

projetos pode adquirir um modelo convencional de três eixos<br />

que irá trazer resultados significativos. Portanto quanto<br />

maior a complexidade de sua engenharia melhor estudar as<br />

opções viáveis”, explica.<br />

O correto a fazer na hora da escolha é realizar um bom<br />

estudo, levando em conta o melhor desempenho e o menor<br />

investimento. “A relação custo-benefício é a orientação fundamental”,<br />

pondera Nilson.<br />

Vale lembrar que o treinamento de quem vai operar o<br />

equipamento e de como as informações deverão chegar até<br />

ele são fundamentais.<br />

78 |<br />

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CUIDADOS NA HORA DA COMPRA E DE USO,<br />

POR ROGÉRIO P. GUALASSI, GERENTE REGIONAL DE<br />

VENDAS DA HOMAG SOUTH AMERICA:<br />

• Saber bem o que pretende fazer, quais são as peças maiores, as menores, complexidade, tipos de materiais e<br />

tipos de trabalhos;<br />

• Quanto mais informações melhor, com isto a escolha da máquina certa se torna mais confortável, tanto para o<br />

cliente quanto para quem a vende;<br />

• O campo de trabalho ou área útil do centro de usinagem deve ser observado com muita atenção,<br />

principalmente a medida em “Y”, pois esta medida pode limitar a largura de uma peça se ela for grande ou<br />

limitar em quantidade de peças (em sua largura) quanto se utiliza mais de um campo de trabalho;<br />

• Configuração dos cabeçotes da máquina, como o motor principal, por exemplo, existem trabalhos que<br />

necessitam um eixo C ou até mesmo um 5° eixo, já na furação a variedade é na quantidade de brocas verticais e<br />

horizontais. No equipamento com serra de ranhura observar se efetua trabalhos em “X” e em “Y”;<br />

• O pacote de software que acompanha a máquina também é de extrema importância, pois ele será o facilitador<br />

entre a integração homem-máquina.<br />

25<br />

ANOS<br />

QUALIDADE<br />

EM MÁQUINAS<br />

PARA<br />

LAMINADOS DE<br />

MADEIRA<br />

Linha de Fabricação:<br />

Picador de Madeiras, Torno Laminador,<br />

Guilhotinas Automática de Topo e Pacote,<br />

Talha Elétrica, Afiadeira, Correia Transportadora,<br />

Destopador de Toras, Centrador de Toras.<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

QUÍMICA NA MADEIRA<br />

O ANO<br />

INTERNACIONAL<br />

DO SOLO<br />

ONU (ORGANIZAÇÃO<br />

DAS NAÇÕES UNIDAS)<br />

DECLAROU <strong>2015</strong> COMO<br />

“ANO INTERNACIONAL<br />

DO SOLO”<br />

Fotos: divulgação<br />

80 | www.referenciaindustrial.com.br


NOVEMBRO | 81


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

QUÍMICA NA MADEIRA<br />

N<br />

o seu temário mensal, a ONU (Organizacão<br />

das Nações Unidas) dedicou o mês de novembro<br />

para a discussão de itens como o<br />

papel do solo no sequestro de carbono, redução e desprendimento<br />

dos chamados gases de efeito estufa, seca<br />

e desertificação. Especialmente sobre esta temática do<br />

mês em curso não seria possível deixar de solidarizar-se<br />

e fazer algumas considerações em torno dela.<br />

Pesquisas realizadas, principalmente pelo Ipcc (Intergovernmental<br />

Panel on Climate Change), demonstraram<br />

que este fato traz consequências danosas ao<br />

meio ambiente e ao homem, que dele faz parte. A mais<br />

notável delas é a mudança climática, cujos efeitos já se<br />

fazem sentir no momento, como, por exemplo, a estiagem<br />

na região sudeste do Brasil, onde grandes cidades<br />

já vêm enfrentando crise de abastecimento de água<br />

para suas populações.<br />

As soluções desse problema são extremamente<br />

complexas. Passam pela vontade política de governos<br />

que, muitas vezes, colocam suas agendas econômicas<br />

imediatas em primeiro plano, esquecendo que todos<br />

nós somos passageiros da mesma nave planetária e que<br />

nenhum povo estará isento das consequências que se<br />

manifestarão como uma reação em cadeia e que não<br />

deixarão, no devido tempo, nenhum ecossistema incólume.<br />

Uma das soluções mais importantes passa, sem dúvida,<br />

pelo correto manejo do ecossistema florestal, pois<br />

cerca de 65% do território brasileiro é recoberto por florestas.<br />

Isto equivale à adoção de práticas para uso de<br />

solos florestados e reflorestados no sentido de realizar<br />

as funções ecológicas, econômicas e sociais, que formam<br />

o tripé da sustentabilidade.<br />

Em relação ao reflorestamento, o Brasil detém<br />

cerca de 7,7 milhões de ha (hectares) plantados, principalmente<br />

com os gêneros Eucalyptus spp e Pinus spp.<br />

A prática de reflorestamento tem se mostrado exitosa<br />

não só por diminuir a pressão de demanda por madeiras<br />

da região amazônica, que têm um papel preponderante<br />

na regulação climática do mundo, mas também por<br />

aumentar a biomassa acima do solo, que proporciona<br />

maior fixação de carbono em seu interior.<br />

NOS ÚLTIMOS 50 ANOS<br />

FORAM LIBERADOS<br />

PARA A ATMOSFERA<br />

CERCA DE 400 GT<br />

(GIGATONELADAS)<br />

DE CARBONO, DOS<br />

QUAIS QUASE 70%<br />

ORIUNDOS DA QUEIMA<br />

DE COMBUSTÍVEIS<br />

FÓSSEIS COMO<br />

PETRÓLEO E CARVÃO<br />

82 |<br />

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Dessa atividade são notáveis os benefícios agrícolas<br />

e não agrícolas, como a melhoria da água e da qualidade<br />

do ar, além de, vale a pena repetir, proporcionar<br />

aumento sustentável de madeira legal. Como essa madeira,<br />

procedente de reflorestamento, é de ciclo curto<br />

e, portanto, de crescimento rápido, a estocagem de<br />

CO 2 (Gás Carbônico), um dos mais importantes gases<br />

do chamado efeito estufa, se processa com maior celeridade.<br />

O uso não é uma tarefa tão simples, pois há vários<br />

filtros intervenientes nesse processo: poder político,<br />

participação social, legislação (Código Florestal), potencialidades<br />

socioeconômicas e vulnerabilidades,<br />

variáveis que formam o chamado ZEE (Zoneamento<br />

Ecológico-Econômico). Esse mix de forças define um<br />

ordenamento territorial extremamente determinante<br />

para as futuras gerações.<br />

Vale lembrar que popularmente costuma-se designar<br />

uma pessoa dissociada dos problemas atuais como<br />

poeta. Não é o que parece ante a percepção de Carlos<br />

Drummond de Andrade ao dizer que: “Tentamos proteger<br />

a árvore, esquecidos de que é ela que nos protege.”<br />

QUALIDADE E EFICIÊNCIA<br />

Oferecemos soluções em aquecimento, ventilação,<br />

secagem e transporte pneumático.<br />

Atendendo diretamente a necessidade específica de<br />

cada cliente.<br />

Modelos especiais sob medida, estáticos ou contínuos<br />

FORNOS E ESTUFAS<br />

UMA DAS SOLUÇÕES<br />

MAIS IMPORTANTES<br />

PASSA, SEM<br />

DÚVIDA, PELO<br />

CORRETO MANEJO<br />

DO ECOSSISTEMA<br />

FLORESTAL<br />

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ENNIO LEPAGE<br />

Pesquisador e consultor técnico da<br />

Montana Química S.A. - Divisão Osmose<br />

Taió - Santa Catarina<br />

Rua Rui Barbosa, 260, centro<br />

(47) 3562-0016<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL PRÊMIO REFERÊNCIA<br />

REFERÊNCIAS<br />

DE<strong>2015</strong><br />

PREMIAÇÃO REALIZADA PELO GRUPO JOTA<br />

HOMENAGEIA OS 10 DESTAQUES DO ANO<br />

O<br />

ano de <strong>2015</strong> está quase terminando e convenhamos<br />

que não foi nada fácil. Apesar<br />

das adversidades, empresas, profissionais<br />

e entidades continuaram a investir, trabalhar e criar.<br />

Para homenagear esse grupo de pessoas que não se<br />

intimida por crises e permanece contribuindo para o<br />

avanço do segmento florestal, industrial madeireiro,<br />

produtos acabados, biomassa, papel e celulose, o<br />

GRUPO JOTA criou o Prêmio REFERÊNCIA, que chega<br />

este ano à 13ª edição. No dia 23 de novembro, em<br />

Curitiba (PR), será realizada a cerimônia de entrega<br />

das placas aos 10 destaques de <strong>2015</strong>.<br />

A indústria de base florestal tem números impressionantes.<br />

São 7,74 milhões de ha (hectares) de<br />

plantios florestais comerciais, responsáveis por 91%<br />

de toda a madeira produzida para fins industriais no<br />

Brasil. Os outros 9% vêm de florestas nativas manejadas<br />

de forma sustentável. São mais de 4,5 milhões<br />

de empregos diretos, indiretos, e resultantes do efeito<br />

renda. Além dos benefícios econômicos e sociais,<br />

também são gerados ganhos ambientais. As árvores<br />

plantadas absorvem 1,67 bilhão de toneladas de gás<br />

carbônico da atmosfera. Cerca de 60% dos plantios<br />

são certificados.<br />

Este é um pequeno resumo dos benefícios da atividade,<br />

que acima de tudo é movida por pessoas aficionadas<br />

pelo que fazem. Essa paixão explica tamanho<br />

empenho pelo crescimento do setor e pelas iniciativas<br />

que fazem toda a diferença. Em meio a tantos exemplos<br />

positivos, existem alguns que se destacam. Todos<br />

os anos eles são exaltados pelo Prêmio REFERÊNCIA,<br />

84 | www.referenciaindustrial.com.br


que surgiu com a missão de divulgar ações que contribuíram<br />

para a evolução da atividade e que sirvam<br />

de inspiração multiplicadora para outras pessoas.<br />

“Tratamos o Prêmio REFERÊNCIA como uma<br />

corrente do bem. Além de homenagearmos as pessoas<br />

por trás das atitudes, mostramos para todos<br />

os leitores das nossas principais publicações porque<br />

aqueles 10 nomes obtiveram êxito durante o ano”,<br />

declara Fábio Alexandre Machado, diretor comercial<br />

do GRUPO JOTA. Para a escolha dos vencedores foram<br />

observadas as iniciativas e marcas alcançadas<br />

ao longo de <strong>2015</strong>. Além da participação do mercado<br />

que envia sugestões de ações que merecem reconhecimento.<br />

Empresas, personalidades e entidades<br />

que são notícia nas publicações da Editora – Revistas<br />

REFERÊNCIA FLORESTAL E REFERÊNCIA IN-<br />

DUSTRIAL, PRODUTOS DE MADEIRA, BIOMAIS e<br />

CELULOSE E PAPEL – são premiadas baseadas nos<br />

conceitos de sustentabilidade, investimentos econômicos<br />

e em tecnologia, gestão, projetos sociais,<br />

marcas históricas, produção científica e ações de<br />

apoio ao setor. Nesta edição do Prêmio os 10 vencedores<br />

são exemplo de sucesso na área em que atuam<br />

e mereceram a justa homenagem pelos feitos alcançados<br />

durante o ano de <strong>2015</strong>. A próxima edição da<br />

REFERÊNCIA INDUSTRIAL, que circula em dezembro,<br />

trará a cobertura completa da festa, com depoimentos<br />

dos ganhadores e suas realizações.<br />

VENCEDORES<br />

DE<br />

<strong>2015</strong><br />

Abipel (Associação Brasileira das Indústrias de Pellets)<br />

ACR (Associação Catarinense de Empresas Florestais)<br />

Acimderj (Associação do Comércio e Indústria de Madeiras e<br />

Derivados do Estado do Rio de Janeiro)<br />

Araupel<br />

Fiep - Conselho Setorial da Madeira<br />

Grupo Arboris<br />

Plantar<br />

Randa Ind. Com. Portas e Compensados Ltda<br />

Schattdecor<br />

Terra Sol Madeiras Ecológicas<br />

NOVEMBRO | 85


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ARTIGO<br />

RESÍDUOS DE MADEIRA<br />

NA CONSTRUÇÃO:<br />

OPORTUNIDADE OU<br />

PERIGO?<br />

RAFAELA MIYUKI HAMAYA<br />

Estudante de Engenharia de Produção Civil da Utfpr<br />

(Universidade Tecnológica Federal do Paraná)<br />

rafaela_hamaya@yahoo.com.br<br />

PIERA MARINHO PEREIRA<br />

Estudante de Engenharia de Produção Civil da Utfpr<br />

pierampb@yahoo.com.br<br />

FERNANDA POLONIO LOPES<br />

Estudante de Engenharia de Produção Civil (Utfpr)<br />

fer_low@hotmail.com<br />

ANDRÉ NAGALLI<br />

Professor-doutor do Departamento Acadêmico de<br />

Construção Civil da Utfpr<br />

nagalli@utfpr.edu.br<br />

Foto: divulgação<br />

86 |<br />

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NOVEMBRO | 87


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ARTIGO<br />

E<br />

m um país em desenvolvimento como o Brasil<br />

é natural o crescimento da demanda por<br />

obras de construção civil, tanto para fins habitacionais<br />

como de infraestrutura. Planos como o PAC<br />

(Plano de Aceleração do Crescimento), do governo<br />

federal, linhas de crédito para compra da casa própria<br />

e obras para grandes eventos esportivos foram fundamentais<br />

para o atual panorama da construção civil no<br />

país.<br />

Juntamente com o crescimento do mercado da<br />

construção civil, surge o agravamento dos problemas<br />

ambientais associados, principalmente no que diz respeito<br />

à geração e gerenciamento de RCD (resíduos de<br />

construção e demolição).<br />

De acordo com a Abrelpe (2011), estima-se que no<br />

Brasil só no ano de 2011, os municípios coletaram mais<br />

de 33 milhões de t (toneladas) de RCD, o que representa<br />

cerca de 60% de todo o resíduo sólido urbano<br />

coletado naquele ano.<br />

O emprego da madeira na construção civil, feito<br />

na forma de elementos temporários como formas,<br />

escoramentos e andaimes, ou na forma de elementos<br />

definitivos como estruturas de coberturas, forros,<br />

pisos, esquadrias e acabamentos, gera grande quantidade<br />

de resíduos, principalmente considerando que<br />

todos esses elementos temporários serão posteriormente<br />

descartados.<br />

De acordo com Miranda et al. (2009), os resíduos<br />

de madeira representam cerca de 31% de todo o volume<br />

de resíduo de construção gerado em uma obra<br />

de um edifício residencial. Se considerado somente a<br />

fase de execução estrutural, podem chegar a representar<br />

42% dos resíduos gerados durante o processo<br />

em questão.<br />

Apesar de existirem diversas opções para destinação<br />

destes resíduos de madeira, muitas vezes a destinação<br />

mais adequada não é realizada por ser inviável<br />

financeiramente, por problemas de logística ou até<br />

por falta de tecnologia para tornar a ideia de destinação<br />

viável, resultando em uma grande quantidade de<br />

resíduos descartada sem tratamento adequado, ou<br />

sem nenhum tratamento.<br />

Atualmente, com o aumento das demandas ambientais<br />

e ações fiscalizatórias, é bastante comum que<br />

as construtoras destinem os resíduos de madeira de<br />

suas obras como fonte de energia, por exemplo, para<br />

queima em olarias. Há casos em tais resíduos são destinados<br />

para queima em pizzarias, restaurantes ou fábricas<br />

de alimentos.<br />

Na construção civil muitos resíduos de madeira<br />

NA CONSTRUÇÃO CIVIL MUITOS RESÍDUOS DE MADEIRA GERADOS<br />

ESTÃO CONTAMINADOS POR OUTROS MATERIAIS, COMO TINTAS,<br />

GRAXAS, PREGOS, PARAFUSOS E PLÁSTICOS. DE FORMA QUE, A<br />

COMPLEXIDADE EM QUALIFICAR OS CONTAMINANTES PRESENTES<br />

NO MATERIAL, DIFICULTA O PROCESSO DE BENEFICIAMENTO,<br />

REUTILIZAÇÃO OU RECICLAGEM<br />

Foto: divulgação<br />

88 |<br />

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Foto: Jppi<br />

gerados estão contaminados por outros materiais,<br />

como tintas, graxas, pregos, parafusos e plásticos. De<br />

forma que, a complexidade em qualificar os contaminantes<br />

presentes no material, dificulta o processo<br />

de beneficiamento, reutilização ou reciclagem. Para<br />

amenizar o problema que estes resíduos representam<br />

ao meio ambiente, é necessário propor maneiras eficientes<br />

de gerenciamento e reaproveitamento destes.<br />

Diante dessa realidade, este trabalho busca contribuir<br />

com a caracterização do problema de contaminação<br />

de resíduos de madeira associados à construção<br />

civil, ao se analisar amostras provenientes de<br />

canteiros de obras na cidade de Curitiba (PR) por meio<br />

de levantamentos in loco da madeira a ser descartada.<br />

MÉTODO<br />

No intuito de caracterizar os resíduos de madeira<br />

de obras de construção civil, foi elaborado um plano<br />

de coleta e análise de dados, buscando representatividade<br />

das amostras nos canteiros de Curitiba.<br />

Foram analisadas 246 amostras de resíduos de<br />

madeira em seis canteiros de obras de edifícios verticais<br />

em diferentes fases executivas. As obras analisadas<br />

possuem área total construída variando entre<br />

18.000 a 81.500 m² (metros quadrados), duração da<br />

obra variando entre 2 a 5 anos, número médio de funcionários<br />

de 200 a 350, com ou sem certificações ISO<br />

9001 e Pbqp-H.<br />

As amostras foram caracterizadas quanto a suas<br />

dimensões e a presença de contaminantes. Classificaram-se<br />

ainda as peças em simples e compostas,<br />

considerando-se compostas aquelas amostras que<br />

apresentam mais de uma peça, unidas por cola, pinos<br />

metálicos, etc.<br />

Foram também analisados os locais para armazenamento<br />

temporário dos resíduos na obra, as destinações<br />

finais voltadas aos resíduos de madeira, tipos de<br />

desmoldantes utilizados e levantados os responsáveis<br />

NOVEMBRO | 89


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ARTIGO<br />

Tabela 1<br />

AMOSTRAS DE RESÍDUOS CLASSIFICADAS DE ACORDO COM SUA UNIÃO A OUTRAS PEÇAS<br />

TIPO<br />

GERAL<br />

OBRA A<br />

OBRA B<br />

OBRA C<br />

OBRA D<br />

OBRA E<br />

OBRA F<br />

SIMPLES<br />

77,6%<br />

56,4%<br />

85,7%<br />

79,3%<br />

78,0%<br />

86,5%<br />

80,6%<br />

COMPOSTO<br />

22,4%<br />

43,6%<br />

14,3%<br />

20,7%<br />

22,0%<br />

13,5%<br />

19,4%<br />

Figura 1<br />

DISTRIBUIÇÃO DE AMOSTRAS TIPO SIMPLES SEGUNDO SUA FORMA ORIGINAL<br />

8%<br />

3%<br />

17% 16%<br />

3%<br />

40%<br />

40%<br />

35%<br />

22%<br />

41%<br />

38%<br />

OUTROS<br />

PAINEL<br />

COMPENSADO<br />

82%<br />

3%<br />

3%<br />

7%<br />

RIPA<br />

6%<br />

25%<br />

5%<br />

12%<br />

5%<br />

5%<br />

14%<br />

20%<br />

10%<br />

23%<br />

15%<br />

15%<br />

7%<br />

11%<br />

28%<br />

22%<br />

13%<br />

44%<br />

9%<br />

3%<br />

34%<br />

7%<br />

10%<br />

SARRAFO<br />

TÁBUA<br />

CAIBRO<br />

VIGOTA<br />

GERAL OBRA A OBRA B OBRA C OBRA D OBRA E OBRA F<br />

90 |<br />

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Compensado Moveleiro<br />

Compensado Resinado<br />

Compensado Naval<br />

Lâminas para Capa<br />

LANÇAMENTO<br />

Compensado<br />

Plastificado<br />

O mais resistente entre os painéis resinados.<br />

É utilizado na produção de formas para concreto e seu<br />

revestimento, com filme fenólico, proporciona alto índice<br />

de durabilidade e reutilizações.<br />

Foto: divulgação<br />

Rod. BR 010 – KM 16,5 – Dom Eliseu – Pará<br />

Tel.: +55 (94) 3335-1216 e 3335-2161<br />

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pelo sistema de gerenciamento de resíduos. Os detalhes<br />

do método de pesquisa estão descritos em Lopes<br />

et al. (2013).<br />

“Deus cuida de nós”<br />

PLANETA INDUSTRIAL<br />

DE MADEIRAS LTDA.<br />

RESULTADOS<br />

Na página ao lado, estão apresentadas as análises<br />

e interpretações dos resultados encontrados nas<br />

amostragens. Na Tabela 1 são apresentados os percentuais<br />

encontrados nos levantamentos de campo,<br />

segundo a classificação proposta. Geral, corresponde<br />

à média relativa a todas as amostras.<br />

Depreende-se da análise da Tabela 1 que a maior<br />

parte dos resíduos de madeira (cerca de 80%) nas<br />

obras analisadas refere-se a peças simples, isto é, não<br />

estão unidas a outras peças por meio de pinos metálicos,<br />

cola, etc. Esta informação sugere que há desagregação<br />

das estruturas de madeira, utilizadas como<br />

formas, escoras, etc. na própria obra, antes de seu<br />

armazenamento, o que pode contribuir para uma destinação<br />

mais correta.<br />

Do ponto de vista de tipo de peça descartada,<br />

pode-se verificar na Figura 1 que os painéis compensados<br />

representam cerca de 40% do total de resíduos<br />

considerados simples analisados. Este fator pode ser<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ARTIGO<br />

Figura 2<br />

DISTRIBUIÇÃO DA QUANTIDADE DE CONTAMINANTES POR AMOSTRA<br />

DOIS CONTAMINANTES<br />

15%<br />

TRÊS OU MAIS<br />

CONTAMINANTES<br />

19%<br />

NENHUM 7%<br />

UM CONTAMINANTES<br />

29%<br />

Figura 3<br />

INCIDÊNCIA DOS CONTAMINANTES NAS AMOSTRAS<br />

TERRA<br />

13%<br />

DESMOLDANTE<br />

13%<br />

GESSO<br />

13%<br />

OUTROS<br />

13%<br />

UMIDADE<br />

(AGENTES<br />

BIOLÓGICOS)<br />

13%<br />

PINOS METÁLICOS<br />

30%<br />

TINTA<br />

13%<br />

ARGAMASSA<br />

29%<br />

92 |<br />

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MADEIRADE<br />

REFLORESTAMENTO<br />

PRESERVANDO O MEIO AMBIENTE<br />

Foto: divulgação<br />

relacionado com a abrangência de utilizações dentro<br />

de uma obra para o material citado, como em bandejas<br />

de proteção, formas e instalações provisórias.<br />

Especificamente na obra A, a quantidade de painéis<br />

compensados representou uma porcentagem bem<br />

superior à geral devido à coleta ter sido feita um dia<br />

após a desmontagem da bandeja de proteção.<br />

Estão apresentados na Figura 2 resultados sobre a<br />

quantidade de contaminantes por amostra. Ressalta-<br />

-se a informação de que apenas 7% das amostras não<br />

possuíam contaminantes, o que mostra a necessidade<br />

de estudos sobre a criação de novos métodos de<br />

destino e a necessidade de se estimulá-los, principalmente<br />

após ficar evidente que a destinação comum,<br />

a queima, não poderia ser utilizada em grande parte<br />

dos resíduos.<br />

Na Figura 3 estão apresentadas as incidências de<br />

cada contaminante analisado para os dados coletados.<br />

Para esta porcentagem foram consideradas apenas<br />

amostras com pelo menos um contaminante, excluindo-se<br />

então a opção de nenhuma contaminação.<br />

Vale lembrar que um mesmo resíduo pode ter incidência<br />

de mais de um contaminante e a porcentagem<br />

individual é em relação ao número de contaminações<br />

encontradas, sendo que o total de contaminações registradas<br />

foi de 456, nas 246 amostras.<br />

Nota-se que argamassa e pinos metálicos juntos<br />

são responsáveis por mais da metade das contaminações.<br />

Seria ideal a remoção desses contaminantes<br />

antes da destinação final. Mesmo em olarias, destinação<br />

usual, os pinos metálicos se apresentam como<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ARTIGO<br />

um empecilho, pois previamente à queima, a madeira<br />

passa muitas vezes por um processo de trituração e os<br />

pinos metálicos podem eventualmente danificar os<br />

equipamentos.<br />

Outro ponto que se soma à questão é que 18% dos<br />

resíduos analisados apresentou desmoldantes, vernizes<br />

ou tintas. Alguns destes produtos encontrados no<br />

mercado apresentam substâncias tóxicas à inalação<br />

(respaldadas por suas Fispq’s), o que deveria trazer<br />

maiores preocupações quanto à destinação destes,<br />

especialmente no que concerne à sua queima. Estas<br />

informações reforçam a tese de que o controle para<br />

descarte dos resíduos contaminados com desmoldantes<br />

deveria ser mais rígido.<br />

Um fato relacionado às olarias que deve ser ressaltado<br />

é que algumas destas ainda não possuem tratamento<br />

ou filtros para controle da poluição do ar ou<br />

riscos ocupacionais associados, o que pode acarretar<br />

em danos ao meio ambiente e ao trabalhador. Regulamentos<br />

e normas deveriam ser estabelecidos no sentido<br />

de disciplinar a matéria.<br />

Outro problema que deveria ser corrigido é em relação<br />

à reutilização de pallets. Entre as seis obras pesquisadas,<br />

apenas uma afirmou a devolução de pallets<br />

em bom estado de conservação para posterior reutilização.<br />

As demais os descartavam.<br />

Outro fator verificado foi que em 4 das 6 obras visitadas<br />

não havia um engenheiro responsável ou um<br />

profissional qualificado para atuar no gerenciamento<br />

de resíduos, sendo esta responsabilidade repassada<br />

ao estagiário de engenharia, entre suas diversas funções.<br />

Fica evidente o descaso das empresas quanto<br />

ao manejo dos resíduos gerados em seus empreendimentos.<br />

Após análise de todos os fatores envolvidos,<br />

conclui-se que há urgência na criação de regulamentações<br />

mais rígidas para descartes de resíduos de madeira<br />

em obras.<br />

CONCLUSÃO<br />

O cenário encontrado nas obras utilizadas para a<br />

análise foi similar. Os contaminantes mais encontrados<br />

nos resíduos foram argamassa e pinos metálicos,<br />

somando 59% das amostras analisadas. Substâncias<br />

que podem ser tóxicas ou prejudiciais se inaladas<br />

como tintas e desmoldantes foram encontradas em<br />

18% das amostras, o que representa um valor significativo.<br />

Em cinco das seis obras não há a reutilização<br />

de pallets e em quatro delas não havia profissional<br />

qualificado responsável pelo gerenciamento de resíduos.<br />

Aos resíduos de madeira não é dada a importância<br />

devida e na maioria dos casos até o descarte inicial na<br />

obra é feito de maneira dispersa e sem cuidados. Em<br />

100% das obras analisadas a destinação final utilizada<br />

para madeira é a olaria, que se revelou inadequada ao<br />

meio ambiente e à saúde do trabalhador.<br />

Os órgãos de fiscalização precisam estar atentos<br />

a esta questão, buscando verificar a suficiência e eficiência<br />

dos equipamentos de controle de poluição de<br />

Foto: divulgação<br />

94 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


áreas de recebem resíduos de madeira, especialmente<br />

aqueles que utilizam tais resíduos para queima.<br />

Para melhoria do quadro seria necessária mudança<br />

de atitude por parte das construtoras e agentes de<br />

fiscalização, na adoção de formas diversas de descarte<br />

desses resíduos. A verificação periódica do sistema<br />

de gerenciamento de resíduos por técnico habilitado<br />

mostra-se também urgente. Seriam necessários esforços<br />

adicionais na segregação dos resíduos de madeira<br />

nos canteiros, com a subclassificação destes<br />

segundo seus potenciais destinos finais. Contudo, isto<br />

possivelmente oneraria, em um primeiro momento,<br />

as construtoras, mas certamente acarretaria em benefícios<br />

ambientais.<br />

REFERÊNCIAS<br />

Análise da Contaminação em Resíduos de Madeira<br />

na Construção Civil. Lopes, F. P.; Pereira, P. M.;<br />

Hamaya, R. M. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso<br />

de Engenharia da Produção Civil. Universidade Tecnológica<br />

Federal do Paraná - Utfpr. Curitiba, 2013. 85p.<br />

A reciclagem de resíduos de construção e demolição<br />

no Brasil: 1986-2008. Miranda, L. F. R.; Ângulo,<br />

S. C.; Careli, E. D. Ambiente Construído, Porto Alegre,<br />

2009. p.57-71.<br />

Panorama dos resíduos sólidos no Brasil. Abrelpe.<br />

Associação Brasileira De Empresas De Limpeza Pública<br />

E Resíduos Especiais. São Paulo, 2011. Disponível<br />

em: Acesso<br />

em: 16 abr. 2012.<br />

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AGENDA<br />

NOVEMBRO <strong>2015</strong><br />

FEVEREIRO 2016<br />

Furniture Fair<br />

10 a 15<br />

Belgrado (Sérvia)<br />

www.beogradskisajamnamestaja.rs<br />

Wood Machinery<br />

26 a 28<br />

Riga (Letônia)<br />

www.woodworking.lv<br />

ZOW<br />

16 a 19<br />

Bad Salzuflen (Alemanha)<br />

www.zow.de<br />

XVII Fimai – Feira Internacional<br />

de Meio Ambiente<br />

<strong>Industrial</strong> e Sustentabilidade<br />

11 a 13<br />

São Paulo (São Paulo)<br />

www.fimai.com.br/pt_BR/<br />

Woodex<br />

24 a 27<br />

Moscou (Rússia)<br />

www.woodexpo.ru<br />

JANEIRO 2016<br />

Magna Expomueblera<br />

20 a 23<br />

Cidade do México (México)<br />

www.magnaexpomueblera.<br />

mx<br />

Femur (Feira de Móveis de<br />

Minas Gerais)<br />

9 a 13<br />

Ubá (Minas Gerais)<br />

www.femur.com.br<br />

Xylexpo<br />

24 a 28<br />

Milão (Itália)<br />

www.xylexpo.com<br />

MAIO 2016<br />

DESTAQUE<br />

XVII FIMAI – FEIRA INTERNACIONAL DE MEIO AMBIENTE INDUSTRIAL<br />

E SUSTENTABILIDADE<br />

11 a 13 de novembro<br />

São Paulo (São Paulo)<br />

www.fimai.com.br<br />

Em <strong>2015</strong>, a Fimai-Ecomondo Brasil será realizada nos dias 11 a 13 de novembro,<br />

no Pavilhão Branco do Expo Center Norte, em São Paulo (SP). Em paralelo acontecem o XVII Simai – Seminário Internacional<br />

de Meio Ambiente <strong>Industrial</strong> e Sustentabilidade, a 2ª Oil Spill Brazil e 2º Seminário Brasil e Termelétricas. A feira amplia sua<br />

oferta no mercado internacional com a mostra das inovações, tendências, equipamentos, políticas de incentivo, economia<br />

verde e tecnologias que contribuem para o desenvolvimento da sustentabilidade nas mais diversas esferas do mercado global.<br />

Imagem: reprodução<br />

96 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPAÇO ABERTO<br />

O FUTURO<br />

DO MÓVEL<br />

N<br />

os primeiros anos deste século vimos aparecer a comunicação<br />

instantânea e a internet. Mudaram os hábitos alimentares, as<br />

relações humanas e surgiu a casa híbrida. Nunca estivemos<br />

tão perto de realizar a fantasia de uma Era Jetsons, mas a indústria moveleira<br />

continua criando produtos projetados para casas do século 19.<br />

Entre as previsões dos especialistas ligados ao Fórum Econômico<br />

Mundial, as maiores tendências globais para os próximos anos são:<br />

aprofundamento da desigualdade de renda, aumento da concorrência<br />

geoestratégica, aumento da poluição no mundo em desenvolvimento,<br />

intensificação do nacionalismo, aumento da escassez de água e crescimento<br />

da importância da saúde para a economia.<br />

A economia compartilhada é outra realidade com impacto direto<br />

sobre a indústria moveleira. Seja pela redução no consumo de recursos<br />

e proteção ao meio ambiente, seja pelo apelo de vivenciar novas experiências,<br />

o fato é que os produtores de bens duráveis devem preparar-se<br />

para ver seus produtos compartilhados por grupos de indivíduos. E ao<br />

contrário do que parece, esta perspectiva oferece muitas oportunidades.<br />

Uma nova visão do luxo, o consumo indulgente, a pechincha chique<br />

e as trocas com desconto são outras tendências que devem mudar a<br />

dinâmica da indústria moveleira mundial e local.<br />

A crescente globalização do consumo não implica em oferecer os<br />

mesmos produtos e serviços para todo mundo. Muito pelo contrário:<br />

são cada vez mais valorizados os itens de origem, que mostram suas<br />

raízes. Captar o espírito de uma região, saber utilizar a internet como<br />

aliada para ampliar o alcance da publicidade e ter estrutura para atuar<br />

em escala global são os desafios do varejo.<br />

A escassez de água e energia será um fator decisivo na produção de<br />

bens. Neste cenário cresce a demanda por logística reversa e por novas<br />

matérias-primas, mais inteligentes e eficazes. A desmaterialização do<br />

móvel, impulsionada por novas formas de morar, passa a ser um fator<br />

de sustentabilidade e uma estratégia de desenvolvimento de novos<br />

produtos. Além disso, a facilitação da limpeza da casa e dos móveis é<br />

uma expectativa dos consumidores mais jovens.<br />

Foto: divulgação<br />

Por Silvia Grilli<br />

Designer de produto e sócia-diretora do portal TrendMóvel


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