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osho - coragem e prazer de viver perigosamente

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Não pense em términos <strong>de</strong> estar livre <strong>de</strong> algo; pensa sempre em términos <strong>de</strong> estar livre<br />

para algo. E há uma imensa diferença, uma enorme diferencia. Não pense em términos<br />

<strong>de</strong>, a não ser em términos para. Sei livre para Deus, sei livre para a verda<strong>de</strong>, mas não<br />

pense que quer te liberar da multidão, da Igreja, disto e aquilo. Possivelmente algum dia<br />

possa chegar muito longe, mas nunca será livre, nunca. É uma forma <strong>de</strong> repressão.<br />

por que tem tanto medo à multidão? Se te atrair, então seu medo só <strong>de</strong>monstra que te<br />

atrai, que há uma atração. Vá on<strong>de</strong> vá, seguirá dominado pela multidão.<br />

O que estou dizendo, note nisso, é que não é necessário que pense como a multidão.<br />

Pensa por ti mesmo. Po<strong>de</strong> fazê-lo agora. Enquanto siga lutando não será livre. Deixa <strong>de</strong><br />

lutar contra a multidão porque não tem nenhum sentido.<br />

O problema não é a multidão, o problema é você. A multidão não está atirando <strong>de</strong> ti mas<br />

sim você se sente atraído, e não por outras pessoas mas sim por seu condicionamento<br />

inconsciente. Recorda que não <strong>de</strong>ve jogar a culpa a outro lugar ou outra pessoa porque,<br />

se não, nunca te liberará. No fundo o responsável é você. por que temos que estar contra<br />

a multidão? Pobre multidão! por que terá que estar contra ela? por que tem essa ferida?<br />

A multidão não po<strong>de</strong> fazer nada a menos que você colabore. portanto, é questão <strong>de</strong> sua<br />

colaboração. Po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> colaborar agora mesmo, sem mais. Se fizer um esforço não<br />

o conseguirá. Faz-o instantaneamente. Sem pensá-lo, espontaneamente; po<strong>de</strong> te dar<br />

conta <strong>de</strong> que ao lutar, estará lutando uma batalha perdida. Com cada luta está reforçando<br />

a multidão.<br />

Isto é o que aconteceu a milhões <strong>de</strong> pessoas. Alguém quer fugir das mulheres..., na Índia<br />

o levam fazendo há séculos. Então cada vez lhes absorve mais este tema. Querem livrar<br />

do sexo mas sua mente se volta sexual; só pensam em sexo. Jejuam, não dormem;<br />

fazem este ou aquele pranayama*, ioga e mil e uma coisas... mas não tem sentido.<br />

quanto mais lutam contra o sexo mais o reforçam, mais se concentram nele. converte-se<br />

em um pouco <strong>de</strong>sproporcionalmente importante.<br />

Isto é o que aconteceu nos monastérios cristãos Havia muita repressão, tinham medo. Se<br />

tiver muito medo à multidão po<strong>de</strong> acontecer o mesmo. A multidão não po<strong>de</strong> fazer nada<br />

a menos que você colabore, portanto, trata-se <strong>de</strong> que esteja alerta. Não colabore!<br />

cheguei a esta conclusão: que você é o responsável por tudo o que te acontece. Ninguém<br />

te está fazendo nada. Queria que acontecesse, por isso aconteceu. Se alguém se<br />

aproveitar <strong>de</strong> ti é porque você queria que se aproveitasse. Se lhe meterem no cárcere é<br />

porque você queria que o fizessem. Deve havê-lo buscado <strong>de</strong> algum modo. Talvez o<br />

chamava segurança. Os nomes po<strong>de</strong>m trocar, as etiquetas po<strong>de</strong>m trocar, mas estava<br />

<strong>de</strong>sejando que lhe encarcerassem, porque em um cárcere está a salvo e não se sente<br />

inseguro.<br />

Não te pegue com as pare<strong>de</strong>s da prisão. Olhe em seu interior. Busca esse <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong><br />

segurança e como te po<strong>de</strong> manipular a multidão. Deve querer algo da multidão:<br />

reconhecimento, honra, respeito, respeitabilida<strong>de</strong>. Se o pe<strong>de</strong> terá que pagar. Então, a<br />

multidão diz: «De acordo, respeitaremo-lhe, mas nos dê em troca sua liberda<strong>de</strong>.» É um<br />

intercâmbio muito singelo. Mas a multidão nunca te tem feito nada, basicamente, é<br />

você. Não te interponha em seu próprio caminho!<br />

ENCONTRA SEU ROSTO ORIGINAL<br />

Sei quem é e não se preocupe do mundo. Sentirá uma enorme tranqüilida<strong>de</strong> e uma<br />

profunda paz em seu coração. Isto é o que a gente <strong>de</strong> zen chama «seu rosto original»,<br />

<strong>de</strong>pravado, sem tensões, <strong>de</strong>spretensioso, sem hipocrisias, sem as supostas normas <strong>de</strong><br />

como te <strong>de</strong>ve comportar.

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