edição de 4 de abril de 2016
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ça constante e estabelecendo<br />
vínculos com o consumidor”,<br />
diz Bellacosa.<br />
Outro dado divulgado pela<br />
pesquisa foi que o gerenciamento<br />
<strong>de</strong> estoques tem sido<br />
o principal responsável por<br />
indisponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produtos<br />
na área <strong>de</strong> vendas da loja,<br />
saindo <strong>de</strong> um patamar <strong>de</strong> 3,5%,<br />
em 2014, para 4,6%, em 2015.<br />
Além disso, <strong>de</strong> acordo com o<br />
estudo, a execução em loja é<br />
tão relevante quanto o investimento<br />
em mídia.<br />
“Não é suficiente construir<br />
um plano <strong>de</strong> mídia efetivo se<br />
a execução em loja não acompanhar,<br />
o que fica mais crítico<br />
num momento em que o consumidor<br />
está mais disposto<br />
a trocar <strong>de</strong> marca”, explica<br />
Bellacosa.<br />
PREÇo<br />
A análise mostrou também<br />
que acertar na execução das<br />
estratégias do preço se torna<br />
ainda mais crucial em períodos<br />
inflacionários. Tatiene Vale,<br />
analista <strong>de</strong> mercado da Nielsen,<br />
afirmou que, num momento<br />
como esse que a economia<br />
atravessa, aumenta a chance <strong>de</strong><br />
acontecer o que ela chama <strong>de</strong><br />
“não é<br />
suficiente<br />
construir<br />
um plano <strong>de</strong><br />
mídia efetivo<br />
se a execução<br />
em loja não<br />
acompanhar, o<br />
que fica mais<br />
crítico num<br />
momento em que<br />
o consumidor<br />
está disposto<br />
a trocar <strong>de</strong><br />
marca”<br />
“efeito pescoço”.<br />
“Se o preço da marca que<br />
o consumidor gosta não está<br />
como ele queria, ele vai olhar<br />
para o lado e, certamente, vai<br />
levar o produto do concorrente”,<br />
explica a especialista.<br />
O estudo também mostrou<br />
que, para não per<strong>de</strong>r os benefícios<br />
conquistados nos últimos<br />
anos, e tendo o preço no centro<br />
do planejamento, os consumidores<br />
começaram a adaptar as<br />
suas compras, migrando para o<br />
atacarejo.<br />
“O <strong>de</strong>staque vai para o atacarejo,<br />
que, no ano passado,<br />
cresceu 47% por meio da abertura<br />
<strong>de</strong> novas lojas no país.<br />
Essa pulverização foi importante<br />
para gerar acesso ao canal<br />
e também contribui para a<br />
formação <strong>de</strong> um novo perfil”,<br />
diz Tatiene. Hoje, 50% a 70%<br />
dos compradores já são pessoas<br />
físicas.<br />
Os Millennials também foram<br />
tema do estudo da Nielsen,<br />
que classificou essa geração<br />
como uma “força <strong>de</strong><br />
consumo”. “A população <strong>de</strong><br />
Millenials no Brasil já ultrapassa<br />
o total da população da<br />
Espanha, e <strong>de</strong>ve atingir um potencial<br />
<strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> mais <strong>de</strong><br />
R$ 75 bilhões até 2019”, <strong>de</strong>staca<br />
Lucas Bellacosa.<br />
De acordo com o levantamento,<br />
37% <strong>de</strong>ssa geração<br />
afirma que não preten<strong>de</strong> economizar,<br />
pois gosta <strong>de</strong> viver o<br />
momento e comprar por impulso.<br />
Eles também são 10%<br />
mais leais às marcas lí<strong>de</strong>res,<br />
por se engajarem com elas.<br />
E-coMMERcE<br />
De acordo com a análise, o<br />
comércio eletrônico vem ganhando<br />
aceitação no país e <strong>de</strong>verá<br />
crescer 43% nos próximos<br />
quatro anos. Os analistas da<br />
Nilsen acreditam que, embora<br />
o brasileiro já tenha cultura <strong>de</strong><br />
e-commerce, ela ainda é muito<br />
concentrada em categorias <strong>de</strong><br />
produtos eletrônicos, livros e<br />
DVDs.<br />
Por outro lado, o mercado <strong>de</strong><br />
bens <strong>de</strong> consumo ainda apresenta<br />
oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />
no Brasil, que hoje<br />
se <strong>de</strong>staca no meio online pela<br />
venda <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> higiene<br />
e beleza (83%). Nesse sentido,<br />
qualida<strong>de</strong> e frescor dos produtos,<br />
efetivida<strong>de</strong> da entrega<br />
e equação <strong>de</strong> economia são os<br />
principais fatores que <strong>de</strong>vem<br />
ser superados.<br />
jornal propmark - 4 <strong>de</strong> <strong>abril</strong> <strong>de</strong> <strong>2016</strong> 11