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Distribuição<br />

Usina nuclear na Europa:<br />

Alemanha teve caso de<br />

ataque que desativou<br />

empreendimento durante dias<br />

O ônus da modernidade<br />

Empresas de energia terão que investir em cybersegurança diante da<br />

inexorável digitalização das redes, o que pode atrair ameaças virtuais<br />

MARCO SARDENBERG<br />

O<br />

setor de energia elétrica<br />

no Brasil está se preparando<br />

para a modernidade,<br />

com a digitalização dos equipamentos,<br />

a adoção da internet das<br />

coisas e as redes inteligentes. Num<br />

país de dimensões continentais e<br />

energia universalizada, o segmento<br />

de distribuição é o elo entre os consumidores<br />

e a energia elétrica. São<br />

mais de 64 milhões de unidades<br />

consumidoras e centenas de milhões<br />

de quilômetros de redes que<br />

vão se tornar digitais.<br />

Isso significa que equipamentos<br />

como disjuntores e transformadores<br />

vão atuar como um computador<br />

ou um smartphone. Serão<br />

equipamentos que vão se conectar<br />

à internet, enviando milhares de<br />

dados e informações por segundo,<br />

permitindo mais eficiência na operação,<br />

com menos custos e maior<br />

qualidade.<br />

Mas esse crescente avanço da digitalização<br />

aumenta os pontos de entrada<br />

para possíveis ataques cibernéticos.<br />

Em outras palavras, as redes<br />

de distribuição passam a ser alvos de<br />

hackers (não os “do bem”, que invadem<br />

redes em busca de vulnerabilidades,<br />

para alertar a comunidade cibernética),<br />

daqueles que buscam tirar<br />

proveito financeiro das ações.<br />

26 Brasil Energia, nº 445, dezembro 2017

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