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Distribuição
cibernético se concretize. “A principal
consequência de ter informação
roubada ou adulterada é a
indisponibilidade do serviço tanto
para distribuidora como para a
transmissora. Quando existe um
ataque, com essa informação, o invasor
passa a ter o controle sobre os
sistemas que controlam o grid elétrico
e passam a tomar para si autoridade
de fazer esse controle”, diz.
Nos últimos quatro anos foram
registrados sete casos de invasão cibernética
no setor elétrico nos Estados
Unidos, Israel, Austrália, Coréia
do Sul, Canadá. Em duas oportunidades,
dezembro de 2015 e dezembro
de 2016, os ataques foram
concentrados na Ucrânia, quando
diversas localidades, inclusive a capital
Kiev, sofreram com o apagão.
“O caso da Ucrânia é usado nos
principais fóruns energéticos como
exemplo de que o grid elétrico está
exposto a esse tipo de ataque. É
preciso que as políticas de cybersegurança
evoluam rápido para evitar
danos como os que ocorreram na
Ucrânia”, alerta Oliveira. Um outro
caso ocorreu na Alemanha, em
abril do ano passado, cujo incidente
ocorreu durante testes preparatórios
da operação. A RWE, operadora
da usina, não considerou como
ameaça um computador não
conectado à internet e avaliou que
o malware afetou apenas os sistemas
operacionais do computador,
não a ferramenta SCADA que interage
com os combustíveis nucleares.
A usina ficou fora de operação
por vários dias.
O diretor técnico da GTX Tecnologia,
Rafael Paz, salienta que
existem diferenças entre redes de
TI corporativas e redes de tecnologia
da automação (TA). Segundo
ele, TAs estão inseridas em cená-
Instalações da Iberdrola: empresa
sofreu reflexos do wannacry
28 Brasil Energia, nº 445, dezembro 2017