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em 10 meses no ACL<br />
Estação de tratamento da<br />
Embasa: economia de<br />
R$ 12 milhões em sete meses<br />
Boa parte das companhias estaduais<br />
de saneamento do país,<br />
responsáveis por mais de 70%<br />
dos serviços de água e esgoto no<br />
país, sofrem com problemas de<br />
gestão e eficiência. Prova disso é<br />
que 35 milhões de habitantes ainda<br />
não têm acesso à água tratada<br />
e 100 milhões estão excluídos<br />
dos serviços de coleta de esgoto,<br />
sendo que do volume coletado<br />
apenas 42% são tratados.<br />
Essa ineficiência externa, logicamente,<br />
se reflete na gestão interna<br />
operacional das companhias,<br />
que são muito pouco competitivas<br />
quando se analisam os custos<br />
principais de uma empresa do setor.<br />
Em sua maioria, elas gastam<br />
mal com mão de obra, com matéria-prima,<br />
equipamentos e sistemas<br />
para tratamento, captação e distribuição<br />
e, logicamente, com energia,<br />
que responde pelo menos pelo<br />
segundo ou mesmo pelo primeiro<br />
fator de custo operacional.<br />
Aos poucos, porém, algumas<br />
companhias começam a fazer<br />
a lição de casa para melhorar a<br />
gestão e, no caso da energia, vão<br />
atrás de medidas de eficiência<br />
energética e, em raros mas importantes<br />
exemplos, buscam soluções<br />
mais complexas para economizar<br />
com a conta. Isso nos<br />
Brasil Energia, nº 445, dezembro 2017 41